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Loja da Cultura Santa Casa ganha Menção Honrosa

A Loja da Cultura Santa Casa foi distinguida com uma Menção Honrosa na 9ª edição do CTT e-Commerce Day 2024, realizada esta quinta-feira ao final da tarde, na Quinta da Pimenteira, em Lisboa. A Santa Casa concorreu na categoria dos melhores negócios digitais da Administração Pública, com a sua loja online da Cultura da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (lojadacultura.scml.pt).

O concurso CTT e-commerce awards distingue as melhores práticas de comércio eletrónico a nível ibérico, bem como os modelos de negócios digitais que estão a fazer a diferença, em diferentes categorias, como Site/APP e-Commerce, Iniciativa e-Commerce PME, Iniciativa e-Commerce Green, Iniciativa Comércio Local, Inovação em Marketing Digital no e-Commerce, Inovação em Logistics, Delivery and Returns no e-Commerce, Inovação em Segurança e Serviços Financeiros no e-Commerce.

O tema central em debate nesta edição foi “Shape the Future of E-Commerce with AI”, contando com especialistas convidados que dissertaram sobre a influência da inteligência artificial no e-commerce.

Este ano concorreram 250 empresas, nacionais (60%) e espanholas (40%), um número que reflete um forte crescimento face às 130 empresas que participaram na edição do ano anterior.

Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro distinguiu oito personalidades

Foram entregues ontem, dia 1 de outubro, as distinções da 13.ª edição do Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro, numa iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, da Associação Portuguesa de Psicogerontologia (APP) e da Fundação Montepio. No total foram oito os premiados, todos com 80 ou mais anos de idade, em seis categorias, que mantêm ainda atividades de relevo na sociedade.

A cerimónia decorreu no auditório da Associação Mutualista Montepio e contou com a presença de Rita Prates, Vice-Provedora da Santa Casa, acompanhada pelo administrador Luís Rego. Além da Vice-Provedora da Instituição, estiveram em palco Maria João Quintela, presidente da APP, Virgílio Boavista Lima, presidente da Fundação Montepio, Sofia Athayde, vereadora da Câmara Municipal de Lisboa, e D. Nuno Isidro Cordeiro, bispo auxiliar de Lisboa.

Maria João Quintela foi a primeira a usar da palavra e destacou o apoio da Santa Casa, lembrando que “é parceira do prémio desde o início, em 2012”, visando ainda os premiados deste ano, “estrelas que nos guiam” pelo seu exemplo de envelhecimento ativo.

Seguiu-se a intervenção de Rita Prates, na qual a Vice-Provedora da Misericórdia de Lisboa fez a ligação entre o significado deste prémio e a missão da Santa Casa.

“O reconhecimento do mérito de quem se mantém ativo está totalmente alinhado com a visão que temos para o envelhecimento. Queremos valorizar a interação entre gerações e ter cada vez mais pessoas ativas até mais tarde”, frisou Rita Prates, acrescentando que “a idade não pode ser um limite”.

A Vice-Provedora deixou ainda “uma referência especial a Maria Raquel Ribeiro”, lembrando a “intensa e longa carreira na área social”, num autêntico “exemplo de atividade e longevidade”, razões que levaram a Santa Casa a dar o seu nome à nova residência inaugurada recentemente em Monsanto.

Na cerimónia foram também projetadas mensagens de vídeo de Luís Marques Mendes e de Maria do Rosário Palma Ramalho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, na qual a governante felicitou a iniciativa da APP e lembrou que Maria Raquel Ribeiro, “com a sua vida de entrega ao próximo, deu um exemplo de um envelhecimento ativo, o que corresponde justamente ao espírito deste prémio”.

Foi a 1 de outubro de 2012, Dia Internacional do Idoso, que a Santa Casa, a Associação Portuguesa de Psicogerontologia e a Fundação Montepio celebraram um protocolo para a criação do Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro, perpetuando assim o nome de alguém que dedicou grande parte da sua vida às boas causas.

Lista de premiados:

Intervenção Social: Cinelândia Cogumbeiro e Sousa

Arte e Espetáculo: António Victorino Goulartt de Medeiros e Almeida

Ciência e Investigação: Maria Emília Brederode Rodrigues dos Santos

Política e Cidadania: Maria Manuela Aguiar Dias Moreira

Ética e Saúde: José Germano Rego de Sousa e Manuel Francisco Oliveira Carrageta

Família e Comunidade: Mariano Garcia Inácio e Sílvio Esteves Fernandes

“Sem a Santa Casa isto não tinha sido possível”

Uma investigação científica cujas bases foram premiadas em 2017 e 2021 pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa deu mais um importante passo na luta contra a doença de Alzheimer. A equipa de cientistas, liderada pela neurofarmacologista Maria José Diógenes, confirmou o potencial terapêutico de um novo composto químico contra a doença, através de experiências em ratos.

“Percebemos que os ratinhos que têm a doença de Alzheimer mimetizada, que receberam este medicamento, comportam-se de uma forma praticamente igual aos ratinhos sem doença nenhuma. E ainda tivemos algumas surpresas interessantes”, frisou a neurofarmacologista em conversa com a Santa Casa, acrescentando que este processo não teve, até ao momento, efeitos secundários significativos, “o que é excelente”.

Maria José Diógenes detalhou que os passos seguintes passam por aprimorar a forma de administração, nomeadamente consegui-la por via oral, bem como melhorar a personalização da dosagem de acordo com o doente.

A cientista agradeceu ainda à Misericórdia de Lisboa pelo apoio que possibilitou estes resultados: “Sem a Santa Casa isto não tinha sido possível. Foi a Santa Casa que financiou a grande maioria deste projeto”.

Maria José Diógenes foi distinguida em 2017 e 2021 pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com o Prémio Mantero Belard, cujo objetivo é reconhecer e dinamizar a investigação científica ou clínica desenvolvida no âmbito das doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento, possibilitando o surgimento de novas estratégias no tratamento e restabelecimento das funções neurológicas.

Já são conhecidos os vencedores dos Prémios Nunes Correa Verdades de Faria 2023

Em cumprimento de disposição testamentária do seu benemérito, Enrique Mantero Belard, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa atribui, anualmente, os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, destinados a galardoar os indivíduos de qualquer nacionalidade que, em Portugal, mais tenham contribuído pelo seu esforço, trabalho ou estudos, nas áreas do “Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos”, do “Progresso da Medicina na sua Aplicação às Pessoas Idosas” e do “Progresso no Tratamento das Doenças do Coração”.

Na edição de 2023, o júri deliberou a atribuição de dois prémios e de duas menções honrosas.

Um dos prémios foi para Maria Carolina Sirgado Pisco dos Santos, na área do “Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos”. Licenciada em Serviço Social pela Universidade Católica, desenvolve há 15 anos projetos na área social, no sentido de apoiar a população idosa e os cuidadores informais.

O outro prémio, na área do “Progresso da Medicina na sua Aplicação às Pessoas Idosas”, recaiu sobre Paulo Ricardo de Sousa Almeida, Mestre em Medicina Interna e com o curso de especialização em Geriatria pela Faculdade de Medicina do Porto, pelo desenvolvimento de um projeto inovador e pioneiro no Centro Hospitalar Universitário de São João.

Foram ainda atribuídas duas menções honrosas às mesmas áreas: a primeira à APTAS – Associação Portuguesa dos Técnicos Auxiliares de Saúde, com um projeto de voluntariado profissional centrado na promoção de momentos de descanso para cuidadores informais; e a segunda a Lídia Cristina Sousa de Oliveira, licenciada e Mestre em Serviço Social, que tem vindo a desenvolver um papel decisivo na estabilização da AUR – Apoio ao Utente Reformado.

Criados em 1987, os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria cumprem a vontade expressa em testamento por Mantero Belard. Os prémios são entregues a pessoas de qualquer nacionalidade que, em Portugal, tenham contribuído, pelo seu esforço, trabalho ou estudos, nos três âmbitos definidos pelo benemérito.

As candidaturas para a edição de 2024 dos Prémios continuam a decorrer, até 15 de março.

Candidaturas para os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria já estão abertas

Os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria foram instituídos por um dos últimos grandes beneméritos portugueses, Enrique Mantero Belard, que deixou à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa uma parte significativa dos seus bens com a obrigação de, anualmente, atribuir três galardões destinados a distinguir os indivíduos que, em Portugal, mais tenham contribuído pelo seu esforço, trabalho ou estudos, para cada uma das seguintes áreas:

  • O cuidado e carinho dispensado aos idosos desprotegidos;
  • O progresso da medicina na sua aplicação às pessoas idosas;
  • O progresso do tratamento das doenças do coração.

O valor de cada prémio é de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros) e o prazo para concorrer termina a 15 de março de 2024.

As candidaturas serão apreciadas por um júri composto por personalidades de reconhecido mérito no âmbito da área social e da saúde, presidido pela Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O Regulamento dos Prémios poderá ser consultado aqui.

Outras informações necessárias à apresentação da candidatura deverão ser solicitadas à Secretaria Geral da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através do endereço de e-mail: secretaria-geral@scml.pt

Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro reconheceu mais dez personalidades

Foram conhecidos os vencedores da 12.ª edição do Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro, numa iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, da Associação Portuguesa de Psicogerontologia e da Fundação Montepio. Assim, foram galardoadas 10 pessoas com 80 ou mais anos de idade, que mantêm atividades de relevo na sociedade.

A cerimónia, que decorreu na Sala de Extrações da Santa Casa, destacou os vencedores distribuídos por seis categorias: Intervenção Social, Arte e Espetáculo, Ciência e Investigação, Política e Cidadania, Ética e Saúde e Família e Comunidade.

Antes da entrega dos prémios, Ana Jorge, provedora da Misericórdia de Lisboa, apelidou esta iniciativa de uma “causa nobre”, afirmando que “a Santa Casa está desde o início empenhada neste prémio”.

“Gostaríamos muito que isto servisse de estímulo para os mais novos. Os jovens de hoje têm muito mais probabilidade de ter um envelhecimento ativo e saudável do que nós tivemos. A vivência de muitos de vós, mais velhos, foi um tempo de vida sem as condições de vida no global, saúde, social, economia, do país que tínhamos há muitos anos, sem Serviço Nacional de Saúde. O nosso problema é ter saúde para além dos 65 anos. Vivemos mais, mas nem sempre é uma vida capaz de ser como a vossa, capaz de dar à sociedade em várias áreas”, referiu.

Ana Jorge continuou os elogios aos premiados, salientando a vontade inacabável de fazerem mais.

“Fazer diferente e não ter medo da mudança é também uma característica das pessoas que estão aqui com mais de 80 anos. Terem a curiosidade, fazer novo, de outra forma”, concluiu.

provedora ana jorge discursa

Por seu lado, Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão, que também discursou à plateia, frisou a importância deste tipo de iniciativas.

“São poucas todas as iniciativas que possamos desenvolver para reconhecer o mérito e a excelência associados ao fenómeno da idade. Temos, cada vez mais, mais pessoas que fazem da sua vida dedicação a diferentes áreas: investigação, trabalho, política… E que o continuam a fazer em idades que vão muito para além daquilo que em regra entendemos como ‘idades ativas’. Mas ‘idades ativas’ já não existem nos dias de hoje”, resumiu.

Por fim, Maria João Quintela, presidente da Associação Portuguesa de Psicogerontologia, deixou o seu obrigado a todos os homenageados.

“Temos de agradecer-lhes duplamente, porque somos uma associação pequena, sem recursos para grandes receções, a não ser utilizando os nossos parceiros, mas temos de contar sobretudo com a enorme matéria-prima que são os nossos galardoados”, afirmou.

Recorde-se que a 1 de outubro de 2012, Dia Internacional do Idoso, a Santa Casa, a Associação Portuguesa de Psicogerontologia e a Fundação Montepio celebraram um protocolo para a criação do Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro. Este prémio é também uma forma de perpetuar o nome de Maria Raquel Ribeiro (1915-2022), mulher que dedicou grande parte da sua vida às boas causas.

Maria Raquel Ribeiro exerceu uma intensa e longa carreira na área social, iniciada logo em 1949, no Instituto de Assistência à Família. Entre 1951 e 1971 executou funções na Santa Casa, onde dirigiu o Serviço Social. Em 1990, tornou-se Associada Fundadora da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, sendo posteriormente, e durante 10 anos, dirigente do Sindicato Nacional dos Profissionais de Serviço Social e uma das principais promotoras da Comissão do Portuguesa do Conselho Internacional do Serviço Social, a que presidiu em 1969.

LISTA DE VENCEDORES

Intervenção Social

Juiz Conselheiro Álvaro José Brilhante Laborinho Lúcio

“Devo dizer que gosto mais de ser velho do que idoso. Não há nada melhor do que pessoas. Revolta-me dizer que uma criança é um adulto em formação. Porque assim um velho é um adulto em deformação. Deve haver respeito por cada um.”

Arte e Espetáculo

Escritora Dra. Alice de Jesus Vieira Vassalo Pereira da Fonseca

“A pessoa só envelhece se quiser. Sou uma pessoa muito ativa. Disseram-me que só tinha mais dois anos de vida. Isto foi há 36 anos.”

Radialista Aurélio Carlos Alpoim Pereira Moreira

“Por vezes pergunto-me como consegui fazer isto tudo. A rádio tem sido uma paixão e vou procurar continuar e tenho a certeza de que vou apresentar ideias novas. Criar é a mais alta forma de viver. Contem comigo mais uns anos.”

Escritor e Jornalista Mário Joaquim Marvão Gordilho Zambujal

“Não sei se mereço ver-me incluído num grupo de tantas personalidades distintas, mas agradeço na convicção de que não me dão esta lembrança só por ser velho, mas por ter tido um percurso com algum mérito. Embora não me seja recomendado, hoje vou beber um copo.”

Ciência e Investigação 

Professor Doutor Arsélio Pato de Carvalho

“Esta homenagem é também um alerta para a sociedade de que não há cidadãos dispensáveis. Não obstante termos 80 anos ou mais, felizmente ainda podemos dar mais à sociedade. Com a nossa experiência temos uma grande contribuição a dar.”

Política e Cidadania

Professor Doutor Jorge Manuel Moura Loureiro de Miranda

“Seria muito importante haver mais associações de pessoas idosas. Há muito a fazer no nosso país no restabelecimento de igualdade e solidariedade relativamente aos idosos. Muitíssimo a fazer.”

Professor Doutor António Miguel de Morais Barreto

“Agradeço esta distinção, sobretudo pelo grupo de quem passei hoje a ser colega. Permitam-me uma homenagem rapidíssima: recordar Vitorino Nemésio. Há 60 anos esse senhor ensinou-me que um dos maiores horrores das sociedades é a existência de uma categoria chamada limite de idade.”

Ética e Saúde

Dr. Jorge Manuel Medeiros Correia Gonçalves

“Vivo numa pequena ilha atlântica onde o envelhecimento é dos mais agravados do país e a esperança média de vida está abaixo da média nacional. Tenho a noção de que a caminhada é descendente, mas penso que devemos prosseguir utilizando a capacidade que nos for restando.”

Família e Comunidade

Engenheiro Celso Hernâni Gastalho Madeira

“Isto é o resultado de uma candidatura improvável que teve um desfecho improvável. Estou satisfeitíssimo e muito honrado. Temos um capital de experiências, um acumular de informação que é válida. Já que os melhores estão a ir embora, aproveitem os velhos que estão cá.”

Escritora Dra. Maria Luísa Teixeira Beltrão

“O medo e o amor fazem milagres. Foi sempre com medo e por causa do medo que fiz coisas. Sendo o isolamento a grande pandemia do Séc. XXI, o mais importante a salvaguardar são as relações entre as pessoas. O diálogo geracional é muito importante, porque temos muita coisa a ensinar.”

Santa Casa e Renascença distinguem jovens jornalistas

Quatro jornalistas, com menos de 35 anos, foram esta quarta-feira, 18 de janeiro, distinguidos com a primeira edição do Prémio Jornalismo Jovem. A cerimónia, que foi conduzida pelo diretor de informação da Renascença, Arsénio Reis, teve lugar no auditório da Rádio renascença.

A jornalista Joana Ascensão, do semanário Expresso, venceu o Grande Prémio Jornalismo Jovem, com a reportagem “Filhos Únicos da Terra”. A peça, que aborda a questão da desertificação do país, arrecadou igualmente o Prémio Multimédia.

Para a autora, este trabalho agora premiado só foi “possível com uma grande dose de empenho e graças a uma equipa dedicada e motivada”, fazendo referência aos coautores da reportagem, os jornalistas, José Cedovim Pinto e Rui Duarte Silva, igualmente do Expresso.

“Focámos nos dois problemas demográficos: o abandono do interior, e o inverno demográfico na voz de três crianças que são as únicas que vivem numa aldeia”, contou Joana Ascensão, que se mostrou “feliz por estes problemas demográficos” poderem ser falados.

Na categoria Rádio, a vencedora foi Cláudia Silva com a reportagem “Ponto de Interseção: O que une os jovens e a política”, emitida na Rádio Voz de Alenquer. A vencedora frisou no seu discurso que “é impossível ser jovem em Portugal”, mas é ainda mais “impossível ser jovem jornalista”, comentando ainda que o facto de trabalhar numa rádio local “é um motivo de orgulho e uma escola de excelência”.

Já o Prémio Renascença, galardão destinado apenas a profissionais do Grupo Renascença Multimédia, foi entregue à jornalista Daniela Espírito Santo com a reportagem “Nos bastidores do TikTok – O trabalho traumático dos moderadores”. No palco, a repórter visivelmente emocionada, referiu-se a si própria como uma “menininha pobre de Campanhã que jamais sonhou ir para a faculdade, quanto mais ser jornalista numa grande casa como é a Renascença”, deixando o pedido de continuar a haver estes incentivos ao trabalho de jovens jornalistas.

Ainda nesta categoria, foi distinguido Tomás Anjinhos Chagas, com uma Menção Honrosa para a reportagem “Prisão: uma mancha que não sai do currículo”. O jovem jornalista na sua intervenção fez questão de salientar que “os jornalistas, não são pilotos de Fórmula”, comentando que mais do que o “imediatismo” dos trabalhos jornalísticos, o “importante é escolher bem, e não rápido”.

Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas da Santa Casa, falou da importância do “apoio ao talento jovem e emergente” e referiu que a instituição tem esse “foco estratégico em toda a sua estratégia de apoios, seja no desporto, na cultura ou agora nesta área do jornalismo”.

“Através de prémios como este, alcançam um apoio para prosseguirem o trabalho”, indicou Maria João Matos, para quem este prémio “é um empurrar para a frente de jornalismo que pode ser de grande qualidade”.

Já o administrador do Grupo Renascença Multimédia, José Luís Ramos Pinheiro, afirmou que “o jornalismo nunca foi tão ameaçado, mas talvez nunca tenha sido tão indispensável à vida das pessoas e das sociedades”, considerando que “não se pode aceitar acriticamente o que se está a passar. É necessário ter discernimento”, referiu, defendendo que os trabalhos premiados são “excelentes exemplos”.

O Prémio Jornalismo Jovem foi lançado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela Renascença em maio de 2022. Teve como objetivo trazer à reflexão da sociedade as dificuldades e as perspetivas de futuro que se colocam às gerações mais novas. O concurso destinou-se a jornalistas com idades até aos 35 anos.

Sofia Miguel Castro vence concurso “New Talent”

Sofia Castro, 22 anos, de Penafiel, é a grande vencedora desta edição do “New Talent”, após decisão do público. Eram dez os finalistas que foram a votações, mas só uma saiu vencedora no concurso. A atriz, que dedicou os últimos anos da sua vida à paixão pela sétima arte, com o prémio de dez mil euros pretende consciencializar os jovens para a reflorestação de serras despidas pelo fogo.

“Tenho esta paixão pela natureza desde pequena, provavelmente porque cresci e vivi num meio mais pequeno que Lisboa e de facto há muito que tinha esta ideia de unir estes dois mundos, o teatro com o ambiente, e surgiu esta ideia de montar um espetáculo teatral interativo, que potenciasse a plantação de árvores pelo público durante o próprio espetáculo”, conta a vencedora.

Sofia ficou surpresa e, em simultâneo, feliz quando percebeu que tinha ganho. “Foi uma notícia avassaladora e ainda não estou bem em mim. Tinha algumas expetativas, como é óbvio, mas não estava assim tão confiante”, assumiu Sofia, na cerimónia de entrega do prémio, que decorreu na Sala das Extrações da Santa Casa. “Se ganhasse, seria perfeito. Mas se perdesse, na verdade não perdia nada, porque consegui ser ouvida e dar a conhecer o meu trabalho”.

Para Maria da Cunha, subdiretora de comunicação e marcas da Santa Casa, esta distinção “reforça o cumprimento de uma missão da instituição que é o de apoiar a cultura, o talento jovem e permitir que jovens como a Sofia possam continuar a apostar nos seus sonhos”.

“Sentimos que há cada vez mais jovens a destacarem-se em várias áreas. Os projetos são cada vez melhores, mais ambiciosos. É um sinal que este concurso está a correr bem e nota-se a evolução todos os anos”, conclui Maria da Cunha.

Representantes da Nit e da Santa Casa com a vencedora do Prémio New Talent

Créditos das Fotografias: NiT

Prémios Nunes Correa Verdades de Faria estão de volta

Quem será o próximo vencedor do Prémio New Talent?

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a revista New in Town (NiT) e a TVI juntam-se, pelo quarto ano consecutivo, para promover a iniciativa que pretende premiar o próximo jovem talento de Portugal, com uma bolsa de 10 mil euros. O vencedor poderá desenvolver um projeto profissional ao longo do próximo ano.

Depois de uma pré-seleção, realizada pela NiT, de 27 jovens talentos, com menos de 27 anos, que mais se têm destacado nas áreas da cultura e do lifestyle em Portugal, é chegada a hora de o público votar e decidir quem merece vencer a edição de 2022 do concurso New Talent.

Para escolher o finalista favorito basta aceder ao site do projeto New Talent, selecionar o nome do candidato, fazer o login e votar. Cada leitor pode votar uma única vez. A votação online arrancou na passada sexta-feira, 2 de dezembro, e termina no dia 16 deste mês. O vencedor será revelado no dia 17 de dezembro.

Os dez finalistas foram selecionados por um painel composto por três jurados: um representante da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, um representante da MadMen e um representante da Media Capital.

Os finalistas da edição de 2022

Conheça os trabalhos dos dez finalistas da 4ª edição do Prémio New Talent e vote no seu favorito.

Also, 22 e 26 anos, Lisboa | Músicos

Sofia Miguel Castro, 22 anos, Oliveira de Azeméis | Atriz

Luís Gala, 25 anos, Lisboa | Fotógrafo

Rita Comedida, 25 anos, Lisboa | Revisora de conteúdos

João Lima, 27 anos, Lisboa | Ator

Marianne Harlé , 24 anos, Lisboa | Realizadora e Artista visual

Artur Castro, 20 anos, Bragança | Estudante

Molly 98, 24 anos, Caldas da Rainha | Designer de moda e estilista

FK, 24 anos, Lisboa | Designer de multimédia

Ana Magalhães, 26 anos, Porto | Chef de cozinha

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas