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Lar da Misericórdia de Oleiros recebe apoio do Fundo Rainha Dona Leonor

Inaugurado no passado dia 12 de março, o edifício do lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros foi alvo de obras de requalificação. Estas obras foram financiadas pelo Fundo Rainha D. Leonor, no valor de 283 mil euros.

O projeto de requalificação contempla não só o próprio edifício, mas também o espaço exterior envolvente, pertencente também à Santa Casa da Misericórdia de Oleiros. O aproveitamento de um espaço devoluto permitiu a criação de onze novos quartos, no primeiro andar, para vinte utentes e a criação de espaços e serviços para apoio do lar no rés-do-chão.

Além de uma zona de convívio, ajardinada, onde jovens, idosos e população em geral poderão conviver, existirão também pistas de minigolfe, bowling e jogo de damas a uma escala urbana, com o intuito de cativar os jovens a interagirem com o público mais idoso.

Obtém-se assim, naturalmente, o desejado exercício físico (promovendo o envelhecimento ativo), o convívio intergeracional e a construção de um polo de atração para reforçar o número de visitas de familiares de várias gerações.

As obras de requalificação resolveram, também, o problema da definição dos espaços de circulação e estacionamento, onde se inclui uma zona para paragem de autocarros e a criação de estacionamentos que apoiam a Escola Secundária Padre António de Andrade e a estrutura residencial para idosos.

Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

PSP ajudou a desbloquear o medo de abrir a porta a estranhos

PSP ajudou a desbloquear o medo de abrir a porta a estranhos

 

Para levar a bom porto o Projeto Radar foi necessária a intervenção de vários parceiros. Entre eles, a PSP deu um precioso contributo.

Uma cidade melhor para todos

Uma cidade melhor para todos

 

Edmundo Martinho assumiu a responsabilidade de dar continuidade a um projeto Radar.

Novas realidades exigem novas soluções para os seniores em Lisboa

Novas realidades exigem novas soluções para os seniores em Lisboa

 

Na cidade de Lisboa vivem, pelo menos, 400 pessoas sozinhas com mais de 100 anos de idade.

Projeto Radar: mais responsabilidade e capacidade de transformação

O Radar iniciou a sua missão em janeiro de 2019, com a georreferenciação da população com 65 ou mais anos, residente nas 24 freguesias da cidade de Lisboa, com o objetivo de perceber em que condições o fazem, que necessidades têm e que respostas precisam para que tenham uma vida autónoma e confortável.

Os resultados finais da fase de levantamento deste projeto foram apresentados esta sexta-feira, na Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Edmundo Martinho, provedor da instituição, começou por elogiar o trabalho de todos os parceiros envolvidos. “Nada disto teria sido possível sem esta parceria entre todas as organizações. Hoje, conhecemos melhor esta realidade e estamos melhor preparados para a enfrentar”, afirmou.

Para Edmundo Martinho, “o Radar foi um passo, mas que não nos permite parar de caminhar”. “É preciso traduzir este trabalho em respostas para esta população”, lembrando que “a nossa responsabilidade e a nossa capacidade de transformação aumentou com o projeto Radar. Temos de honrar o compromisso que celebramos com a cidade e com cada uma destas pessoas. O nosso centro tem de ser cada uma destas pessoas e cada uma destas vidas”, concluiu.

Os responsáveis pelas entidades parceiras foram unânimes: o projeto Radar é bom exemplo de trabalho de equipa, apresentou resultados no tempo previsto e vai ao encontro das necessidades das pessoas.

Dos mais de 100 mil idosos que moram em Lisboa, a maioria vive só ou acompanhada por pessoas da mesma idade. Para se conhecerem as condições em que vivem, andaram na rua, desde 7 de janeiro de 2019, milhares de “radares” para falar com cerca de 30 mil destes lisboetas. Do total da amostra, dois terços (66%) são mulheres. Em termos de faixas etárias, o maior número de pessoas inquiridas, concretamente 43%, situa-se entre os 75 e os 84 anos.

Durante cerca de um ano, foram identificados mais de 30 mil idosos (30145) que vivem sozinhos, ou acompanhados por alguém da mesma faixa etária, sendo que só três pessoas se encontravam no nível 1 de carência, o mais gravoso, e cerca de 92% encontram-se no nível 5, o menos crítico, como tal em situação não urgente.

 

Projeto Radar combate solidão e vulnerabilidade emocional

 

De acordo com os dados do Radar, 88% dos participantes confirmam ter médico de família e os restantes 12% desconhecem ou efetivamente não têm. Por outro lado, os idosos indicam ter dificuldades na higiene da casa (19%), nos cuidados de saúde (12%) e nas tarefas diárias (11%).

“Carência económica” e “sinais de isolamento” foram outras das condições manifestadas, ambas com 9%. Não obstante serem alvo de maior preocupação, as questões de “carência alimentar”, “maus tratos” e “nível de orientação” são as que apresentam valores mais reduzidos, todas com 1%. E concluiu que, desta amostra, perto de 92%, ou seja, 27 mil, não têm acompanhamento de instituições sociais.

O projeto Radar é uma vertente do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” e junta a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), a Câmara Municipal de Lisboa, o Instituto da Segurança Social, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Polícia de Segurança Pública e as juntas de freguesia e a Rede Social de Lisboa.

População sénior tem ao seu dispor um mundo de atividades

População sénior tem ao seu dispor um mundo de atividades

 

Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa têm como missão integrar a população com mais de 65 anos, através de ações de cidadania participativa para aumentar a autonomia e independência.

O “poder” da colaboração em debate

Na sessão de encerramento do evento, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, considerou que a “colaboração entre organizações deve ser uma realidade constante no trabalho diário de todas as instituições”.

“As instituições devem sair de si próprias e adotar medidas de integração e partilha. O esforço colaborativo não significa que todos devem fazer o mesmo, mas aproveitar o melhor de cada uma, de maneira a que as políticas tenham sempre como fim último, a pessoa”, defendeu o provedor.

A colaboração “apenas faz sentido quando as políticas estão alinhadas com aquilo que é o interesse da pessoa”, lembrou Edmundo Martinho acerca da política pública sobre os Cuidados Continuados Integrados. “A integração nos cuidados é ainda vista como uma relação entre as instituições, quando a integração deve ter como referencial o interesse do cidadão que necessita dos cuidados”, concluiu.

Também no último dia do encontro, este fórum contou com a presença do administrador de ação social da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra, como orador convidado do painel “A colaboração nas questões do envelhecimento ativo”, onde foram discutidas questões como a alteração do padrão demográfico da cidade e a reconfiguração das respostas sociais destinadas à população mais velha.

“A Santa Casa deve atuar numa vertente de governação integrada com as instituições que operam no mesmo espaço da Misericórdia”, destacou o administrador, evidenciando o projeto pioneiro “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” que a Santa Casa, juntamente com outros parceiros, tem vindo a realizar no âmbito da qualidade de vida das pessoas com mais de 65 anos, na cidade de Lisboa.

Para Sérgio Cintra, o objetivo é que as respostas que hoje existem sejam “adequadas às várias realidades da cidade”, salientando que “cada bairro na cidade de Lisboa é diferente e como tal é essencial ouvirmos e trabalharmos em conjunto com as várias instituições e associações que operam nos diferentes territórios da cidade”.

Ao longo dos dois dias de evento, que coincidiu com a sessão de encerramento do Ano Nacional da Colaboração, um vasto painel de oradores internacionais, dirigentes de outras instituições e representantes da Santa Casa discutiram as vantagens e desafios da colaboração integrada.

Fórum para a Governação Integrada (GovInt) é uma rede colaborativa informal de instituições públicas e privadas que estabeleceram modelos de cooperação entre si, para a reflexão e a ação no âmbito da resolução de problemas sociais complexos através de modelos de governação integrada, que permitam maior eficácia e eficiência, contribuindo para uma gestão mais eficaz e eficiente de problemas sociais complexos através de modelos de governação integrada.

Como promover e facilitar o envelhecimento ativo?

Como promover e facilitar o envelhecimento ativo?

 

A criação e a manutenção de contextos facilitadores do aumento da longevidade torna-se indispensável à promoção do bem-estar na população 65+.

Cantar espanta males da terceira idade

Cantar espanta males da terceira idade

 

Aumentar o bem-estar dos mais idosos através do canto e da expressão vocal foi a ideia que esteve na base da criação do ‘Grupo de Canto para Seniores’.

Plataforma 55+ já criou histórias felizes

Plataforma 55+ já criou histórias felizes

 

A plataforma que ocupa pessoas com mais de 55 anos em várias áreas encontrou tecto na Casa do Impacto, o ‘hub’ da Santa Casa para empresas que promovem soluções inovadoras do ponto de vista social.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas