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Misericórdia de Lisboa estende o seu apoio a mais 43 misericórdias do país

Na cerimónia de assinatura dos contratos para apoio a mais 43 misericórdias do país, que decorreu, na Sala de Extrações da instituição, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), manifestou “profunda convicção em relação à importância do Fundo Rainha D. Leonor ir mais além”.

O provedor expressou, uma vez mais, a sua vontade em aprofundar o relacionamento existente entre a Santa Casa e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), salientando ainda que aprofundar este trabalho entre o conjunto das misericórdias e a Santa Casa “é acrescentar valor à vida das pessoas que apoiamos. Este é nosso papel e a nossa responsabilidade”.

No âmbito do Fundo Rainha Dona Leonor (FRDL), a Santa Casa, desde 2015, já apoiou 132 misericórdias, um investimento total de 20.752.176,55 euros.

“Esta parceria [Fundo Rainha D. Leonor], que em boa hora a Santa Casa começou, primeiro em nome da última pedra e depois no apoio às Santas Casas, tem sido exemplo de uma parceria virtuosa”, sublinhou Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas na sua intervenção.

“Apoiar estes projetos é cumprir a missão de apoio aos mais carenciados. O Fundo é um excelente exemplo de um mecanismo eficaz, de coesão social e territorial”, sublinhou Jorge Gaspar, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Fundão, em representação das suas congéneres para a área social.

Já João José Sousa, provedor da Misericórdia de Salvaterra de Magos, e em representação das misericórdias para a área do património, agradeceu e elogiou a criação do Fundo Rainha D. Leonor, lembrando que este “é um ato solene, pleno de significado, pois ainda estamos na época de São Martinho, onde quem tem mais reparte com quem tem menos”.

Os contratos de financiamento, em projetos para a área social, foram celebrados com as misericórdias de Divino Espírito Santo, Marvão, São João da Pesqueira, Chamusca, Santiago do Cacém, Vieira do Minho, Aguiar da Beira, Mirandela, Sintra, Fafe, São João da Madeira, Entroncamento, Felgueiras, Macedo de Cavaleiros, Semide, Arez, Fundão, Vinhais, Cabeceiras de Basto, Sines, Portel, Amieira do Tejo, Galizes, Sardoal e Condeixa-a-Nova.

Em projetos na área da recuperação do património foram assinados contratos com as misericórdias de Alhos Vedros, Miranda do Douro, Monção, Tentúgal, Montemor-o-Velho, Santarém, Vila de Pereira, Constância, Óbidos, Palmela, Cano, Salvaterra de Magos, Alcochete, Celorico da Beira, Guimarães, Soalheira, Cabeção e Lousã.

Na sua criação, em 2015, operava apenas na área dos equipamentos sociais, mas, a partir de 2017, o FRDL passou a destacar 25% da verba também para a área da conservação do património.

Nascido de um acordo de parceria entre a Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas, assinado a 23 de abril de 2014, o Fundo Rainha Dona Leonor vem dar apoio a causas sociais prioritárias das misericórdias de todo o país, cumprindo, deste modo, a vontade da instituição em intervir além das fronteiras da capital.

Fundo Rainha Dona Leonor apoia a Misericórdia de Cuba

O Fundo Rainha D. Leonor apoiou financeiramente a ‘última pedra’ da ampliação do lar que permite dar qualidade de vida a 22 idosos que, até agora, viviam no convento vizinho sem condições de climatização, de mobilidade e de proteção contra incêndios, entre outras precariedades.

A obra introduz elementos inovadores como a abertura de um polo de fisioterapia e ginásio abertos à comunidade, o que contribui para a sustentabilidade da instituição.

O projeto é importante para o concelho porque responde às necessidades sociais mais urgentes da população. Esta avaliação tem por base os dados oficiais do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, disponibilizados pelo seu Gabinete de Estratégia e Planeamento na Carta Social.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

Saiba mais sobre o Fundo Rainha D. Leonor aqui.

Em Lisboa, a beleza não se mede pela idade

Em Lisboa, a beleza não se mede pela idadeo

 

O projeto da Santa Casa quer percorrer o país para elevar a auto-estima dos seniores, promover a sua autonomia e o bem estar social.

Misericórdia da Ericeira | Uma igreja que resplandece

No passado dia 31 de outubro, a Misericórdia da Ericeira inaugurou a sua igreja após obras de restauro e limpeza, intervenção que foi apoiada pelo Fundo Rainha D. Leonor (FRDL) no valor de 237.105,00 euros.

A cerimónia de inauguração foi presidida pelo Cardeal Patriarca, D. Manuel Clemente, que, na sua intervenção, sublinhou que “este apoio permitiu que esta igreja resplandecesse”.

Todo o património integrado da igreja precisava de obras de limpeza e de intervenção, verificando-se várias camadas de pintura mural. A intervenção possibilitou conservar a invulgar representação das obras da Misericórdia nos caixotões do teto da igreja.

Além dos trabalhos de recuperação dos espaços emblemáticos, destaca-se a desinfestação biológica de todas as estruturas interiores, a remoção de vernizes inadequados, a substituição de argamassas de cimento nas paredes norte e poente, a conclusão da pintura mural da escada para o Coro Alto, a recolocação dos ornamentos em madeira e a recuperação pictórica mural.

De referir, igualmente, a relocalização do Senhor dos Passos que veio introduzir uma entrada para pessoas com mobilidade reduzida.

João Gil, provedor da Misericórdia da Ericeira, referiu estar “muito satisfeito por ter tido saúde e ajuda para ter feito esta obra. Era um sonho muito grande que todos tínhamos e que, graças ao fundo Rainha D. Leonor, conseguimos”.

“Teria sido impossível sem a ajuda do Fundo”, lembra o provedor, elogiando a criação e o préstimo do Fundo Rainha D. Leonor às misericórdias portuguesas.

“É uma honra uma obra do Fundo Rainha Dona Leonor ter a presença do senhor Cardeal Patriarca”, começou por dizer Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do FRDL. “É uma obra muito cuidada, viemos cá muitas vezes acompanhar cada detalhe e tivemos a sorte de encontrar no senhor provedor e na sua equipa uma sintonia total com aquilo que seria o restauro”. E continuou: “foram conservados os materiais – na sua pureza – preservando o que esta igreja era antes do tempo tomar conta dela pela suidade e degradação”.

Trata-se de uma igreja com traçado do século XVII que salvaguardou a riqueza do património, como os lambrins de azulejos, as pinturas murais e de cavalete, retábulos dos altares e, ainda, os tetos de caixotão com as referidas obras de Misericórdia. Em conjunto com a Sacristia e a Sala do Despacho, forma um bom exemplo de património bem conservado na vila da Ericeira.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

Centros de dia abraçam todas as gerações

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O projeto InterAge visa requalificar 20 centros de dia transformando-os em espaços abertos à comunidade.

Comunidades alertam para seniores em risco

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O objectivo é identificar situações de carência, isolamento social e solidão não desejada da população com mais de 65 anos da cidade de Lisboa.

Recuperar o sentimento de entreajuda

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Terceira fase do Projeto Radar já arrancou, cobrindo as freguesias que ainda não foram objeto da iniciativa da Santa Casa de Lisboa

Projeto RADAR arranca para a terceira fase

Só na cidade de Lisboa são cerca de 80 mil pessoas, a população com mais de 65 anos, que vivem em situação de isolamento ou com alguém da mesma idade. Falar, escutar e cuidar esta faixa da população da cidade é a base do Projeto Radar, uma iniciativa que é uma vertente do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” e junta a autarquia de cidade, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o Instituto da Segurança Social, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a PSP, as juntas de freguesia, a Rede Social de Lisboa.

Depois de uma fase piloto, que identificou pouco mais de 4500 idosos nas freguesias dos Olivais, Areeiro e Ajuda, o Radar estendeu-se a mais nove freguesias da cidade, Santa Clara, Marvila, Alcântara, Arroios, Alvalade, São Domingos de Benfica, São Vicente, Beato e Parque das Nações.

Na segunda fase, que decorreu de junho a outubro, foram identificados mais de 11 mil idosos (11.361) que vivem sozinhos, ou acompanhados por alguém da mesma faixa etária, sendo que só duas pessoas se encontravam no nível 1 de carência, o mais gravoso e cerca de 92% encontram-se no nível 5 o menos crítico.

Edmundo Martinho frisou que “o Radar deve ser um momento de mudança e de paradigma na nossa atuação enquanto instituição social”, considerando que “este projeto significa uma alavanca para que possamos em conjunto com as instituições da cidade dar continuidade a todas as iniciativas do programa: Lisboa, cidade de todas as idades”.

Para o provedor da Misericórdia de Lisboa, a atuação das instituições que operam neste setor da solidariedade social deve “ir ao encontro das pessoas” para que “possamos atuar de uma maneira mais célere e eficaz focando-nos nas respostas corretas”.

No final do seu discurso, Edmundo Martinho deixou ainda uma palavra de agradecimento a todos os parceiros que integram o projeto considerando que “sem o empenho de todos não seria possível chegarmos ao ponto onde chegamos e isso é o sinal claro que o que estamos a fazer estamos a fazer bem”.

Já Fernando Medina dirigiu um agradecimento muito especial à Santa Casa e a todos os parceiros envolvidos, pelo trabalho apresentado, referindo que “temos de momento uma radiografia social neste conjunto de freguesias sabemos quem são onde estão e que carências e necessidades tem”, argumentando que o Radar é um “guia essencial para a atuação de todos os parceiros”.

“Este trabalho vai-nos permitir, por um lado, fazermos de uma forma mais eficaz mais com as respostas que temos e, por outro, lançar de forma mais determinada as novas respostas que nós precisamos de ter”, conclui o autarca.

A terceira fase do Radar arranca esta quinta-feira, chegando a mais 14.274 pessoas, que vivem nas freguesias das Avenidas Novas, Belém, Benfica, Campo de Ourique, Campolide, Carnide, Estrela, Lumiar, Misericórdia, Penha de França, Santa Maria
Maior e Santo António. Ou seja, quando da sua conclusão, estima-se que o Radar identifique mais de 30 mil pessoas isoladas na capital.

Como funciona o projeto Radar

Identificação: É efetuada pelas equipas de rua, como por um conjunto de voluntários, devidamente formados pelo Serviço de Voluntariado da SCML e da CML.

Avaliação e Encaminhamento: Após a identificação pelas equipas e inserção dos dados na “Plataforma Digital Projeto RADAR” é feito o encaminhamento para avaliação. Posteriormente é realizada uma visita ao domicílio do participante, no sentido de avaliar o eventual encaminhamento para os parceiros do Radar.

Acompanhamento: É feito pelas Equipas de Apoio a Idosos (EAI’s), das Unidades de Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade (UDIP’s) e de outras entidades parceiras do Radar.

Monitorização: O processo de identificação e de acompanhamento será da responsabilidade da Unidade de Missão da Santa Casa, que assumirá o acompanhamento das EAI’s, das UDIP’s e dos parceiros.

Conheça mais sobre o Projecto Radar em mais.scml.pt/lisboacidadetodasidades.

Lojas podem ajudar a identificar idosos em solidão

Lojas podem ajudar a identificar idosos em solidão

 

No bairro da Encarnação, em Lisboa, a loja de Luís Martins funciona à “moda antiga”. Quando sente a falta de algum idoso, dá logo o alerta.

“Estamos a contribuir para que não vivam sós”

“Estamos a contribuir para que não vivam sós”

 

O trabalho dos técnicos do projeto Radar passa por andar rua a rua, porta a porta.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas