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SOL – Saúde Oral em Lisboa. O balanço do primeiro ano

A 20 de agosto de 2019, o primeiro serviço odontopediátrico de Lisboa abria as suas portas ao público. Um ano depois, cerca de 5600 pessoas solicitaram os cuidados do SOL – Saúde Oral em Lisboa, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Cerca de 16 mil consultas foram concluídas pelos dez médicos dentistas e três higienistas orais do SOL, nos últimos 12 meses, sendo que a consulta de Medicina Dentária Preventiva foi a especialidade mais requisitada.

A pandemia travou o aumento destes números, que podiam ser superiores, uma vez que o SOL esteve encerrado cerca de três meses, atendendo apenas situações comprovadamente urgentes.

Este serviço odontopediátrico, gratuito, destinado a todas crianças e jovens até aos 18 anos, que residam ou frequentem um estabelecimento de ensino no concelho de Lisboa, assume-se, cada vez mais, como um complemento ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

 

O que dizem os números sobre o primeiro ano de atividade do SOL?

De Alcoitão para o resto do país, há uma equipa que reabilita à distância

 

 

De Alcoitão para o resto do país, há uma equipa que reabilita à distância

 

A pandemia foi o propulsor de um projeto do CMRA que aposta num programa de telerreabilitação e que é desenhado à medida de cada paciente.

 

Da teleconsulta à telereabilitação, Santa Casa quer facilitar acesso à saúde

Ir ao médico sem sair de casa, permitindo que todos tenham acesso simples e rápido a cuidados de saúde. Este é o objetivo de um projeto que está a ser desenvolvido pelo Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que propõe a introdução de teleconsultas e programas de telereabilitação naquele centro.

As consultas online – com duração aproximada de 20 minutos – serão realizadas por videochamada, sendo apenas necessário que o utente tenha na sua posse um computador ou tablet com webcam e acesso à Internet.

Cerca de 50 profissionais da área clínica vão dar resposta às necessidades de prestação de cuidados e promoção da saúde, permitindo um acompanhamento próximo dos utentes, facilitando a partilha de informação e a articulação de cuidados.

A telemedicina como alternativa ao sistema convencional

Segundo Isabel Amorim, uma das médicas responsáveis pelo desenvolvimento do projeto de transformação digital deste centro, a abordagem apresentada pelo CMRA tem “inúmeros aspetos relevantes na gestão a longo prazo da doença ou deficiência crónica”. A médica destaca ainda que o acesso online a consultas assume-se como um possível “complemento ou alternativa ao programa de reabilitação convencional, para casos selecionados”, e que pode servir de ferramenta para promover a aproximação entre médico e utente.

“O recurso à telemedicina não é uma novidade. Não obstante, perante o aparecimento do novo coronavírus, as novas tecnologias assumiram um papel de destaque na gestão e resposta à pandemia de Covid-19. Os objetivos do projeto focam-se no desenvolvimento de novas estratégias eficazes para assegurar o teleacompanhamento após a alta do internamento de Medicina Física e de Reabilitação”, explica Isabel Amorim.

Na opinião da profissional, o atual contexto de pandemia “veio criar uma janela de oportunidade” para a implementação deste projeto. O programa está a ser preparado desde 2019, mas ganha maior relevância em 2020, devido à “necessidade de continuar a acompanhar doentes que viram suspensos os programas de reabilitação de ambulatório”, pela contingência de covid-19.

O Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão pretende, em breve, vir a realizar sessões online de acompanhamento em fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala e enfermagem de reabilitação. O CMRA tem ainda planeada a criação de uma plataforma interativa digital de reabilitação neurológica e musculoesquelética, com recurso a biofeedback, que será desenvolvida em parceria com profissionais da área da engenharia biomédica.

Casa do Impacto promoveu mais de duas mil videoconsultas de apoio psicológico

Casa do Impacto promoveu mais de duas mil videoconsultas de apoio psicológico

O projeto Acalma, uma plataforma de apoio psicológico gratuito criada pela Casa do Impacto, surgiu durante o confinamento e contou com 100 psicólogos voluntários.

“Se não fossemos lá, não haveria mais ninguém”

“Se não fossemos lá, não haveria mais ninguém”

O trabalho de Cláudio Carvalho, enfermeiro da Unidade de Saúde de Vale de Alcântara, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, não parou durante a pandemia.

Campanha Mergulho Seguro 2020

Com o lema “Mede as consequências. Mergulha em Segurança”, a campanha “Mergulho Seguro” tem como objetivo alertar e sensibilizar os mais jovens para a prevenção de lesões vertebro-medulares provocadas por acidentes relacionados com mergulhos imponderados (em piscinas, praias ou outras zonas balneares, costeiras ou fluviais), e que constituem uma das maiores causas de situações graves de paraplegia e tetraplegia.

Lançada, em 2013, pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), sete anos depois o alerta mantém-se, porque “mais vale prevenir do que remediar”.

Totalmente produzida, realizada e editada pela equipa da Direção de Comunicação e Marcas da Santa Casa, a campanha “Mergulho Seguro”, de 2020, será veiculada em vários meios.

Vai (mesmo) mergulhar? Informe-se sobre as medidas de precaução

Antes de mergulhar, avalie primeiramente o espaço, perceba onde há mais profundidade bem como se há rochas envolventes e/ou correntes de água. Evite locais desconhecidos, não vigiados e sem as devidas condições de segurança indicadas para mergulhar. Informe-se, fale com frequentadores do local e com as equipas de nadadores salvadores. Garanta que existe água debaixo de água, para não bater no fundo. Mergulhe em segurança.

Caso presencie um acidente ou suspeite de um caso de eventual lesão da coluna, contacte de imediato o número de emergência médica (112). Não mexa na vítima, pois qualquer movimento pode causar danos maiores e permanentes.

“Temos vindo a apoiar as pessoas e essa é a nossa obrigação”

Em entrevista ao programa “Conversa Capital”, da Antena 1 e Jornal de Negócios, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acredita que é capital, neste momento, assegurar que a pandemia não se transforme num “pesadelo tremendo para muitas pessoas e muitas famílias”. Ao longo da sua intervenção, Edmundo Martinho foi dando nota do “muito preocupante” impacto social que a pandemia está a provocar. Reflexo disso mesmo é o aumento substancial do número de pessoas apoiadas pela Santa Casa.

“Temos necessariamente mais pessoas a recorrerem aos nossos serviços para pedirem apoio em várias dimensões: alimentar, financeiro e alojamento. Temos vindo a apoiar essas pessoas e essa é a nossa obrigação”, considera o provedor.

O apoio acontece também ao nível da saúde como, por exemplo, o protocolo estabelecido com a Universidade Nova para a realização de testes: “Fizemos testes aos colaboradores e utentes que apresentavam sintomas. Mas esse protocolo teve uma amplitude muito mais alargada. Foi um trabalho feito em todos os lares da cidade de Lisboa, fossem eles da Santa Casa ou não. Foram mais de 6 mil testes, quer a funcionários, quer a utentes”.

Do ponto de vista económico, a pandemia teve um “impacto brutal” nas contas da Santa Casa. A redução das receitas, mas ao mesmo tempo um aumento brutal das despesas, resultado do aumento do número de pedidos de apoio, que obrigaram a Santa Casa a aumentar capacidade de resposta, levou a um crescimento da despesa entre 20 a 30%. Já a receita reduziu em 25%. Em 2020, a Santa Casa prevê um prejuízo que pode chegar aos 40 milhões de euros.

Apesar disso, Edmundo Martinho garante que a pandemia não comprometeu os investimentos em curso, como é o caso do Hospital da Cruz Vermelha. “Nós queremos assumir 100% da sociedade. Significa assumir, naturalmente, de forma faseada e dependendo das circunstâncias que viemos a encontrar e que fomos capazes de determinar”. Mas os investimentos na área da saúde não ficam por aqui: “Vamos abrir uma grande unidade de cuidados continuados, em Lisboa, onde era o antigo Hospital da Estrela, que há de abrir em setembro ou outubro deste ano; vamos abrir uma outra unidade mais vocacionada para as demências, em Monsanto”.

Em curso está um plano estratégico para recuperação das contas da Santa Casa. A estratégia passa pela internacionalização dos Jogos Santa Casa, em países como Angola, Brasil e Peru. A nível nacional, Edmundo Martinho relembra que as apostas hípicas arrancam em outubro e que a rede de mediadores será reforçada, com uma perspetiva de mais 1500 novos espaços em meados do próximo ano. “Trabalhámos com a Universidade Nova no sentido de olhar para o território nacional e perceber como podíamos melhorar a cobertura dos jogos sociais do estado”, revela o provedor.

Apesar do acentuado impacto da pandemia nas contas da Santa Casa, o representante máximo da instituição considera que “o ano é perdido do ponto de vista das contas”, mas que é um “ano em que fizemos muitas coisas boas e bonitas. É isso que queremos continuar a fazer”, reforça.

Assista à entrevista integral, aqui.

Os sorrisos estão de volta ao SOL

Esta reabertura decorre de forma condicionada nos horários, nos tempos de consulta, nos tratamentos e sempre de acordo com as orientações técnicas da Direção-Geral da Saúde (DGS) e recomendações da Ordem dos Médicos Dentistas. A funcionar no número 219 da Avenida Almirante Reis, a clínica reabriu no passado dia 15, e promete tratar dos sorrisos das crianças e jovens de Lisboa.

É preciso marcação prévia e será feita triagem por telefone ou e-mail antes da consulta presencial. A temperatura é medida à entrada, é obrigatório o uso de máscara e proteções de calçado. Os profissionais usam equipamento de proteção que inclui bata, fato, máscara, óculos ou viseira, luvas, touca e proteções de calçado.

Um regresso muito aguardado

Joana Monteiro, 50 anos, empregada de limpeza, aguarda no corredor pelo filho de sete anos. É repetente, já veio ao SOL cinco vezes. Já havia algum tempo que aguardava a reabertura. Os dentes do pequeno Leonardo estavam a precisar de cuidados especializados com alguma urgência. Esta quarta-feira, foram recebidos no SOL, para a alegria de mãe e filho.

“Estava numa aflição pelo meu filho”, confessa Joana. “Esta é uma obra muito importante e faz bem a muita gente, porque a saúde não espera, os dentes não esperam”, lembra, elogiando o profissionalismo e o atendimento da equipa do SOL – Saúde Oral em Lisboa.

Os sorrisos estão de volta ao SOL

No corredor, Vítor Santiago, de seis anos, não desvia os olhos do Canal Panda. Veio arrancar um dente. Não teve medo, não chorou e, por isso, recebeu um diploma pela sua valentia. “Agora, vou pôr o dente debaixo da almofada para receber uma moeda”, conta Vítor, sorridente.

Além do dente retirado, Vítor aprendeu que deve ter melhores cuidados de higiene. “Lavo os dentes mais depressa do que devia e também tenho de lavar mais vezes”, admite. “Os médicos são muito fixes”, elogia no final da consulta.

Os sorrisos estão de volta ao SOL

André Brandão de Almeida, coordenador e diretor clínico do SOL, destaca que “garantir a segurança de todos foi a grande preocupação na reabertura do Serviço Odontopediátrico de Lisboa”. No entanto, este regresso “é muito condicionado, porque tem que obedecer a um conjunto de regras e orientações da Direção Geral da Saúde e da Ordem dos Médicos Dentistas”. Normas essas que definem como é que os consultórios e clínicas de Medicina Dentária podem abrir e começar a prestar cuidados de saúde.

O responsável pelo SOL lembra, igualmente, que, além do trabalho de investigação e de formação continua, os colaboradores fizeram uma formação específica – via plataforma Teams – para aprenderem todas as novas instruções e normas necessárias com o objetivo de garantir a segurança de utentes e colaboradores. Cada equipa e cada profissional faz apenas quatro consultas por dia, no máximo, não existindo cruzamentos de equipas. Os gabinetes não são usados duas vezes consecutivamente e as instalações beneficiaram de obras de adaptação do sistema de ventilação, para não haver recirculação de ar.

Para André Brandão de Almeida “o SOL é uma resposta sem paralelo em Portugal, porque permite a universalidade de acesso aos cuidados de saúde, para todas as crianças e jovens até aos 18 anos, que residam ou estudem no concelho de Lisboa, carenciados ou não, oferecendo serviços de grande qualidade”.

Regresso das visitas aos lares: “Que saudades que eu tinha, mãe”

Quando Judite desceu no elevador já a filha Ana a aguardava no rés-do-chão na Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) de Santa Joana Princesa, da Santa Casa. “Que saudades que eu tinha, mãe. Saudades suas vou ter sempre”, desabafa Ana, ao mesmo tempo que leva as mãos ao peito. A última vez que se viram foi no início de março, antes do decreto do estado de emergência.

Gerir a distância nem sempre foi fácil. Durante mais de dois meses, os abraços foram dados por videochamada. Por Whatsapp, as auxiliares do lar foram estabelecendo contacto e enviando mensagens aos familiares para garantir que tudo estava bem com os utentes.

“Custou-me muito passar estes dois meses sem estar com a minha mãe. Receber mensagens e vê-la por um ecrã, não chega”, conta Ana.

“Hoje, vem cá alguém?”. Judite faz esta pergunta com uma frequência quase diária. Aos 90 anos, apresenta alguns problemas de ordem cognitiva, que comprometem a memória. As complicações de saúde não parecem colocar em causa os sentimentos. Certo dia, agarrou na mão da diretora da residência, Dina Ramos, e disse-lhe: “tenho saudades”. Dina demorou a perceber que razão levara Judite a proferir uma frase tão diferente do habitual. O contacto com o familiar foi estabelecido logo de seguida. Do outro lado estava a filha, Ana, emocionada, no dia em que completava 66 anos.

Nessa altura, já o país estava em confinamento. Não fosse a pandemia e Judite estaria presente para festejar o aniversário da filha. Na impossibilidade de ir, uma videochamada atenuou a dor da ausência numa data tão especial. A mensagem inesperada de parabéns aconteceu.

“A dona Judite, embora tenha dificuldades em se localizar no tempo e no espaço, teve ali um clique. Sem ninguém lhe dizer nada, ela deu nota de que lhe faltava alguma coisa, de que não estava bem. Era o aniversário da filha e ela sentiu isso”, refere Dina, ao mesmo tempo que aponta para o braço: “arrepio-me sempre que conto este episódio”.

Ainda que sem beijos e abraços, Judite e Ana podem voltar a estar juntas, uma vez por semana, durante um tempo de visita nunca superior a 90 minutos. À entrada para a área de visitas é necessário vestir uma bata cirúrgica descartável, calçar uma proteção para calçado e desinfetar as mãos. Na parede estão orientações da Direção Geral de Saúde (DGS), que têm de ser cumpridas.

Ana contou os dias até poder, finalmente, voltar a ver a mãe. A conversa estende-se pela manhã. O momento é pautado por silêncios, em que o diálogo prossegue apenas com troca de olhares. Ana aproveita para falar da família, dos netos que não puderam vir, da vaidade de Judite e dos “bons cuidados” prestados pelo equipamento. “Durante todo este período, foram incansáveis. Ligavam-me constantemente para dar novidades sobre a minha mãe.

Sempre que saio daqui faço-o com a certeza de que a minha mãe fica bem entregue”, revela.

“Uma vontade muito grande de continuar”

Quando a 11 de maio a DGS anunciou a retoma das visitas nos lares, a diretora da ERPI de Santa Joana Princesa começou por falar com cada um dos residentes e familiares para explicar quais os procedimentos a tomar no momento da visita. Durante todo este período foi percebendo que os utentes sentiam falta de abraços, de afetos dos familiares, ainda que tenham conseguido “dar resposta a todas as necessidades dos utentes”.

Residentes e familiares perceberam que era necessário abandonar rotinas e parar com algumas atividades diárias organizadas pela ERPI. “Deixamos de ter convidados, pessoas que vinham cá fazer atividades conosco. Para incutir alguma normalidade, com as devidas precauções, continuámos a assinalar o aniversário dos utentes, a Páscoa, o Dia do Pai e o Dia da Mãe. Fomos tentando responder àquilo que eles queriam e sentiam necessidade”, revela a responsável.

A diretora orgulha-se de a ERPI ter conseguido, “de um dia para o outro”, dar resposta aos desafios da Covid-19. Foi graças ao esforço de toda a equipa que conseguiram concluir com sucesso a difícil tarefa de explicar aos utentes que, até indicação contrária, “não é permitido sair à rua nem receber visitas”.

“Inicialmente elaborámos o plano de contingência, com apoio de toda a equipa. Depois, claro, tivemos de reajustar rotinas e assegurar que todos os cuidados eram prestados da melhor maneira. Senti uma enorme força de toda a equipa. Estávamos todos juntos pelo objetivo de proteger a nossa residência e os nossos utentes. Isto dá uma vontade muito grande continuar a nossa missão”, realça Dina.

Desde o dia 18 de maio que as Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI’s) da Santa Casa voltaram a abrir as portas aos familiares e amigos dos seus 500 residentes. Algumas já dispõem de novas soluções que transpõem, de forma segura, a distância a que o momento obriga. Na ERPI da Quinta Alegre, uma cortina de plástico com mangas permite abraços.

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