Foi inaugurado esta quarta-feira, 25 de setembro, a Residência Raquel Ribeiro, situada na antiga fábrica da Nestlé, em Monsanto. Esta nova unidade da Santa Casa irá providenciar uma resposta inovadora e transversal nas áreas da ação social e saúde, destinada ao acolhimento temporário de pessoas com mobilidade condicionada, que necessitem de cuidados de reabilitação e estabilização do estado geral de saúde.
A Residência Raquel Ribeiro é um projeto inovador, conciliando num só equipamento todas as valências que a Santa Casa detém nas suas inúmeras respostas de excelência e o know how acumulado, assim como os recursos provenientes da Escola de Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA), do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), e de outros equipamentos dotados de profissionais e técnicos com capacidade de intervenção nas atividades terapêuticas que se vão prestar.
A cerimónia de inauguração contou com a participação da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, do Provedor da instituição, Paulo Sousa, Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Gonçalo Granado, diretor de comunicação da Nestlé Portugal.
O Provedor no seu discurso comentou que este espaço é “uma resposta inovadora, mas também, um equipamento que conjuga o social, com as necessidades de saúde de uma população cada vez mais fragilizada”.
Paulo Sousa acrescentou: “As diferentes valências que a Residência Raquel Ribeiro vai acolher é um sinal do trabalho que temos desenvolvido na Santa Casa.” Referiu ainda que “com esta resposta, a Misericórdia de Lisboa tem a capacidade de receber utentes com mais de 18 anos, que necessitem de cuidados de saúde, ou de reabilitação de forma permanente ou temporária”. Sublinhou também que este novo equipamento da Santa Casa complementará a resposta do Serviço Nacional de Saúde.
A concluir, o Provedor louvou ainda doação que a Nestlé fez à Misericórdia de Lisboa, frisando que “a Santa Casa tem uma longa de história de benemerências e que estas doações tem sido fundamentais para a continuação das atividades de apoio à comunidade para o apoio e auxílio de idosos, crianças, doentes e pessoas em situação de fragilidade”.
Já Maria do Rosário Palma Ramalho destacou o “aspeto multivalente” desta reposta que “responde a vários desafios diferentes, como o aspeto da reabilitação pós-cirúrgica ou de convalescença, sem esquecer o desafio do apoio domiciliário e cuidadores”.
Num quadro financeiro de enorme exigência, este projeto foi desenvolvido a pensar na sua sustentabilidade económica, permitindo à Santa Casa reforçar e alargar a sua missão em Lisboa e pôr em prática um novo modelo de gestão, que se espera que seja referência para novas respostas sociais que a instituição venha a desenvolver nos próximos anos.
“Foi necessário pensar a Santa Casa de uma maneira diferente, não só no apoio aos que mais necessitam, mas também na perspetiva de sustentabilidade económica, sem o qual nenhuma instituição consegue sobreviver”, concluiu a ministra.