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E quando o desporto acaba, o que fazer?

São 25 jovens, antigos atletas olímpicos e paralímpicos, que em muitos destes casos ganharam várias medalhas olímpicas e diversos títulos de prestígio no desporto de alta competição. Eles são os recém formados do curso de Empreendedorismo e Desenvolvimento de Negócio, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), que terminou esta terça-feira, 29 de novembro, com a entrega dos respetivos diplomas de conclusão do curso.

A formação, que resulta de uma parceria entre o ISEG e a Associação dos Atletas Olímpicos de Portugal (AAOP), com o apoio dos Jogos Santa Casa e da Fundação AGEAS, contou com vários ex-atletas entre os alunos da primeira edição. Um deles é Tiago Venâncio, antigo atleta de alto rendimento de natação tendo representado o país em três olimpíadas (Londres 2012, Pequim 2008 e Atenas 2004), que viu neste curso a oportunidade “de aprofundar e explorar algumas ideias de negócio”.

“Estou a pensar lançar uma empresa de gestão de carreira de atletas de modalidades e durante o curso tive a oportunidade de questionar algumas das dúvidas que tinha, entre as quais a mais importante, de perceber como é que uma ideia pode ser um negócio e, de preferência, rentável”, frisou o antigo atleta.

O curso, que teve a duração de três meses, começou no final de setembro. Explorou algumas das ideias de negócio dos formandos e capacitou estes antigos atletas para o mundo atual da gestão de negócios, explorando não só o mercado nacional, mas incluindo nos módulos de formação alguns exemplos de sucesso de empresas internacionais.

“Aqui tivemos contacto com pessoas que já abriram empresas, umas que cresceram outras que ficaram pelo caminho, mas que nos deram um feedback tremendo e que permite-nos ultrapassar algumas das etapas, até porque aprendemos e crescemos muito mais com os insucessos, do que com os sucessos”, comenta o filho da antiga glória do futebol do Sporting, Pedro Venâncio.

Outra das atletas que frequentou este curso foi Yahima Ramirez, antiga bolseira do agora designado programa IMPULSO Jogos Santa Casa, que disse sentir-se “orgulhosa” por concluir esta primeira edição do curso.

“Este curso foi muito importante, porque até agora eu só me via como atleta, não tinha a mínima noção do que poderia fazer daqui para a frente, e este curso deu-me outra perspetiva para o meu futuro e uma descarga de novas ideias na minha mente”, afirmou a judoca luso-cubana.

Yahmina, que está na transição do pós competição, alerta ainda para a importância de os atletas que estão no ativo a começarem a pensar desde já “numa alternativa profissional para quando o desporto de alta competição terminar”.

Luís Alves Monteiro, presidente da Associação de Atletas Olímpicos de Portugal (AAOP), que propôs esta parceria, admitiu que este projeto “é um casamento perfeito entre a associação e todos os nossos parceiros”.

“O curso acontece no seguimento da nossa estratégia de trabalharmos para os atletas, pelos atletas e para a sociedade. Nós queremos quebrar o paradigma e fazer com que estes atletas tenham um papel interventivo na sociedade”, salienta o presidente do AAOP, considerando ainda que “os atletas de alta competição são pessoas com bastante capacidade e dedicam-se aos estudos com a mesma dedicação e comprometimento que se dedicaram ao desporto”.

Torneio de efootball celebra jogo de Portugal frente ao Uruguai

O evento do passado dia 28 de novembro que juntou os participantes no torneio “Portugal Challenge by Jogos Santa Casa”, atletas de seleções nacionais de outras modalidades, algumas caras mais conhecidas do grande público e ainda de jovens de casas de autonomia da Misericórdia de Lisboa, ficou marcado por dois momentos distintos: um primeiro de entretenimento e competição saudável, que culminou com a atribuição de um troféu à dupla vencedora do torneio, e um segundo que juntou o grupo para assistir ao jogo de Portugal no Mundial, numa iniciativa de apoio à Seleção Nacional.

Os Jogos Santa Casa estão associados à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) desde 2012, uma parceria assente no apoio às Seleções e às competições das modalidades desenvolvidas pela FPF. O efootball é mais um projeto da Federação, que tem associado a si uma das grandes propriedades do futebol, a Seleção Nacional de Futebol Virtual, por si só um ativo de enorme foco para o público em geral e que, nesta modalidade, foi distinguida recentemente com o 1ª lugar no ranking da FIFA.

Torneio efootballFotografia: Federação Portuguesa de Futebol

“No âmbito do patrocínio à FPF, chegou agora a vez de potenciar esta parceria numa área ainda não muito conhecida. Esta foi a razão pela qual decidimos juntar, na Cidade do Futebol, atletas das várias seleções patrocinadas pelos Jogos Santa Casa e atletas profissionais de efootball para disputarem um torneio de futebol virtual. Paralelamente, convidámos também os jovens de várias casas de autonomia da nossa instituição para um primeiro contacto com o jogo virtual e para, de seguida, assistirem à partida entre Portugal e Uruguai, num ambiente festivo, de inclusão e de partilha. Porque tudo isto é futebol e tudo isto são Boas Causas”, destacou Maria João Matos, diretora da Direção de Comunicação e Marcas da Santa Casa.

Fundo Rainha D. Leonor apoia reabilitação do lar de São José da Misericórdia de Montargil

O projeto de requalificação, agora concluído, contemplou a adaptação dos quartos, em formato de camarata, para quartos triplos no r/chão do equipamento e no primeiro andar da Estrutura Residencial Para Idosos (ERPI) foram adaptados os espaços para quartos duplos.

No rés do chão foram criados quatro quartos triplos, para 11 utentes. No andar superior foram intervencionados onze quartos, que vão apoiar 22 pessoas. As acomodações contam agora com casas de banho adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida.

Nesta intervenção foi também introduzida uma rede de segurança contra incêndios, em cada um dos pisos.

Além de proporcionar uma significativa melhoria da qualidade de vida dos utentes, a obra possibilitou igualmente incrementar a qualidade dos serviços prestados, oferecendo melhores condições de conforto e bem-estar a estes idosos.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o país, no princípio da autonomia cooperante.

Desafios do processo tutelar nas crianças em debate

Organizado pela Misericórdia de Lisboa, através da Unidade de Supervisão e Qualificação de Assessoria ao Tribunal (USQAT), o seminário: “A Criança no Processo Tutelar Cível”, contou com a participação de diversas individualidades e especialistas da área, que partilharam com o público as suas experiências, conhecimentos e visões sobre esta temática.

A abertura do evento foi conduzida pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Edmundo Martinho deu nota de que “este seminário resulta de um processo de aprendizagem da instituição, por força do protocolo assumido com a Segurança Social neste âmbito. Temos vindo a assumir responsabilidades crescentes na grande Lisboa. Tem sido um processo progressivo de instalação de equipas especializadas, de adequação de competências, mas considero que temos respondido às expetativas depositadas em nós”, realçou ainda o responsável da instituição.

Edmundo Martinho relembrou que “todos os intervenientes neste processo devem ter sempre em mente o superior interesse da criança”, considerando que “a responsabilidade principal da Santa Casa é a de contribuir, de uma forma correta e responsável, para uma decisão nos tribunais que respeite os direitos dos pais e crianças”.

Este seminário dá continuidade ao trabalho efetuado pela Misericórdia de Lisboa, que assumiu, em 2019, na sequência de um protocolo de cooperação celebrado com o Instituto de Segurança Social, a intervenção em matéria de infância e juventude, nomeadamente a assessoria técnica aos tribunais no território da Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos III (NUT III), que agrega os concelhos da Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira.

Para Teresa Cadavez, diretora desta unidade orgânica da Santa Casa e moderadora da mesa redonda “Caminhos possíveis para as situações complexas”, realizada no âmbito do seminário, esta iniciativa representa uma oportunidade “única” de “reflexão profunda no processo de audição judicial das crianças e ainda sobre as possíveis respostas às situações mais complexas de rutura familiar”. “É nesta reflexão conjunta, entre pessoas de diferentes saberes e com intervenção também diversificada no âmbito de processos tutelares cíveis, que conseguimos encontrar novas e melhores formas de intervir e de responder às necessidades das crianças”, destaca a especialista.

Na mesa redonda participaram, ainda, Lídia Gamboa, Juíza de Direito, Rui Alves Pereira, advogado, Francisco Gonçalves Ferreira, psicoterapeuta e terapeuta familiar, Pedro Morais Martins, mediador familiar, e Telma Marques, psicóloga.

O seminário contou, também, com as intervenções de Rui Godinho, diretor de Infância, Juventude e Família da Santa Casa, Maria Oliveira Mendes, Procuradora da República e docente do Centro de Estudos Judiciários, Rita Severino, técnica da USQAT, Ana Trindade, Procuradora da República do Juízo de Família e Menores de Lisboa, Pedro Raposo Figueiredo, magistrado de Direito e docente do Centro de Estudos Judiciários, e Dora Pereira, professora da Faculdade de Artes e Humanidades, da Universidade da Madeira.

De realçar que, em três anos de funcionamento da USQAT, esta equipa recebeu 2476 solicitações judiciais, acompanhou 841 crianças em audição judicial, realizou 366 audições técnicas especializadas e acompanhou 26 supervisões de convívio e 68 execuções de regime estabelecidos.

 

Sobre o processo tutelar cível

As providências tutelares cíveis são os processos judiciais em que se discutem e resolvem questões relativas à criança, com exceção das emergentes, das situações de perigo para a criança (processos de promoção e proteção) e das resultantes da prática pela criança/jovem de facto qualificado como crime (processo tutelar educativo).

De entre as providências tutelares cíveis que se encontram definidas e reguladas pelo Regime Geral do Processo Tutelar Cível, a equipa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apenas intervém na regulação do exercício das responsabilidades parentais, na fixação de alimentos devidos à criança e ao filho maior, na entrega judicial da criança, na inibição (total ou parcial) e no estabelecimento de limitações ao exercício das responsabilidades parentais, na instauração da tutela e da administração de bens, bem como na regulação dos convívios da criança com os irmãos e ascendentes.

Administrador da Santa Casa distinguido pela PSP

Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi homenageado pela PSP, pelo “seu percurso profissional e a sua dádiva à causa da segurança pública”. A distinção aconteceu na passada quarta-feira, 16 de novembro, durante as comemorações do aniversário do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS), no Cineteatro Dom João V, na Amadora.

Neste contexto, entendeu o COMETLIS enaltecer a postura do administrador da instituição ao longo dos últimos anos, reconhecendo “como fundamental e distinta”, destacando em particular o trabalho que a área da ação social da Santa Casa tem vindo a realizar na “aproximação à sociedade civil mais desfavorecida”.

Um dos exemplos frisados pelo COMETLIS é o projeto RADAR, do qual a PSP é parceira e onde assume um papel preponderante na identificação e acompanhamento da população +65, na cidade de Lisboa.

Distinção

Fotografia: Núcleo de Imprensa e Relações Públicas da Polícia de Segurança Pública

PSP e Santa Casa. Uma relação de parceria em prol do bem-estar da população 65+

A Polícia de Segurança Pública é parceira do projeto RADAR desde a sua criação, em 2019.

De recordar que, em dezembro de 2021, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Polícia de Segurança Pública renovaram um protocolo que reforça o compromisso das duas instituições no apoio, identificação e acompanhamento da população com mais de 65 anos, na cidade de Lisboa.

Uma parceria que, no entender de Sérgio Cintra, é “essencial para o sucesso do RADAR”, na medida em que “as pessoas que necessitam de apoio sentem-se mais confortáveis quando este é dado pelos ‘anjos’ vestidos de azul”.

O RADAR é um projeto pioneiro em Lisboa, liderado pela Santa Casa, que tem como objetivo identificar a população com mais de 65 anos, em situação de isolamento na cidade. Conta com o apoio da PSP, da Câmara Municipal de Lisboa e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, entre outros, e está integrado no programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”.

“O Sopro do Diabo”: estreia em Portugal pela mão da Casa do Impacto

No documentário o “Sopro do Diabo”, realizado por Orlando von Einsiede e produzido por Leonardo DiCaprio, as vítimas do desastre que assolou Pedrógão Grande, em 2017, são os atores principais. Ao longo do documentário ouvem-se relatos de quem ainda vive atormentado pela tragédia. Agora, em Pedrógão, trabalha-se diariamente para a região recuperar das cinzas. É também essa mensagem de fé, sobretudo graças ao trabalho de reflorestação que está a ser feito na região, que o documentário transmite.

A Portugal o filme chegou em outubro, num ciclo de estreias espalhadas pelo país (Lisboa, Braga, Coimbra, Algarve, Viseu, Aveiro, Porto e Madeira) promovidas pela Casa do Impacto e pelo Cinemas NOS. Antes da exibição do documentário, o Cinema NOS Amoreiras acolheu um painel sobre as alterações climáticas, que contou com a presença de Catarina Fernandes Martins, co-produtora do filme, Sofia Carmo, responsável pelo programa de reflorestação de Pedrógão Grande, e Miguel Costa Matos, deputado à Assembleia da República pelo Partido Socialista. O lançamento de “O Sopro do Diabo” juntou a comunidade num espaço de cultura para celebrar a inovação como a forma mais eficiente para a redução dos problemas ambientais, cujo agravamento leva à deterioração profunda dos problemas sociais.

A parceria entre a Casa do Impacto e o Cinemas NOS prevê que o montante da bilhética seja dividido em 70% para o hub da Santa Casa. Esse valor será doado a uma startup incubada na Casa do Impacto, que irá proceder à reflorestação de uma área afetada pelos incêndios.

Núcleo de Infância e Juventude da Santa Casa chega a Oeiras para proteger crianças e jovens

A Santa Casa procedeu à constituição de mais um Núcleo de Infância e Juventude (NIJ). Depois de em abril de 2021 ter criado os NIJ de Vila Franca de Xira e Amadora, em 2022 a instituição abriu já o NIJ Mafra e, agora, o NIJ Oeiras. A inauguração aconteceu no passado dia 18 de novembro, numa sessão que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino de Morais, da vice-presidente do Instituto de Segurança Social, Catarina Marcelino, e do administrador da Ação-Social da Santa Casa, Sérgio Cintra.

A criação destes espaços está prevista no protocolo de cooperação entre o Instituto da Segurança Social, IP e a Misericórdia de Lisboa, onde a Santa Casa assume responsabilidades em matérias de infância e juventude no território da Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos III (NUT III), que agrega os concelhos da Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira.

O NIJ Oeiras quer promover uma estratégia de intervenção única em matéria de infância e juventude, em cada território da NUT III, tornando-se um agente ativo na promoção dos direitos e proteção das crianças e jovens do concelho. Para isso será feita uma aposta na preservação das crianças em meio natural de vida e, quando não for possível, na concretização da medida de acolhimento familiar, nomeadamente, para crianças com menos de seis anos.

Carla Lima explica que o NIJ Oeiras conta com uma equipa formada por nove profissionais prontos para assumir responsabilidades nas assessorias ao tribunal, onde serão “acompanhados todos os processos no âmbito de promoção e proteção, de processos tutelares cíveis que decorram na zona de Oeiras”. A diretora do Núcleo de Infância e Juventude de Oeiras considera essencial que este processo seja feito “em articulação com entidades do concelho como a CM de Oeiras, as escolas e as associações desportivas”.

“Além de darmos resposta aos pedidos do tribunal, vamos também estabelecer uma relação de proximidade com essas entidades de primeira linha na área da infância e juventude. É importante que a comunidade saiba da nossa existência e da nossa missão”, considera Carla Lima.

Rui Godinho, diretor da Direção de Infância e Juventude da Santa Casa, realça que a Misericórdia de Lisboa “está a fazer um processo gradual de assumir essas responsabilidades”. Depois de Vila Franca de Xira, Amadora, Mafra e Oeiras, o próximo concelho a receber um NIJ será Sintra. “Na prática estamos a alargar a nossa resposta, uma vez que já fazíamos isso no concelho de Lisboa e, agora, vamos fazê-lo nos concelhos vizinhos”, revela Rui Godinho.

 

 

Santa Casa apoia a Semana da Responsabilidade Social 2022

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, associa-se à 17.ª Edição da Semana da Responsabilidade Social, que decorrerá entre 22 e 25 de novembro, no Auditório – Grupo Águas de Portugal, em Lisboa, este ano subordinada à temática “Engenho Humano & Energia”. Esta é a quarta vez que a Misericórdia de Lisboa se associa a este evento.

Durante quatro dias serão apresentados vários painéis de discussão, como palestras, depoimentos, debates e mesas redondas, com vista a promover a partilha de conhecimento, ao mais alto nível, entre os participantes. O evento regressa este ano ao formato presencial, mas poderá também ser acompanhado online, sem necessidade de inscrição prévia, passo apenas obrigatório para assistir às sessões presenciais.

Organizada pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial (APEE) em parceria com a Global Compact Network Portugal, entidade da qual a Santa Casa faz parte desde 2018, os objetivos da Semana da Responsabilidade Social passam por potenciar o diálogo entre vários stakeholders e sensibilizar para a necessidade de evidenciar compromissos com os valores da Ética, Sustentabilidade e da Responsabilidade Social, nomeadamente no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas.

Para consultar o programa na íntegra aceda à página oficial da APEE, aqui.

De recordar, ainda, que no início de 2020, a Santa Casa reforçou o seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, através da assinatura da carta de compromisso da Lisboa Capital Verde Europeia 2020 – Ação Climática Lisboa 2030. A iniciativa, que uniu mais de 200 entidades em torno do mesmo objetivo, pretende reduzir a pegada ecológica na cidade para o próximo decénio.

Santa Casa e Meritis atribuem bolsas de apoio a jovens talentos das artes e do desporto

Diogo Ribeiro, nadador, Duarte Soares, bailarino, e Madalena Gaspar Lopes, música, são os grandes vencedores da edição de 2022 das Bolsas Santa Casa/Meritis. Estes três jovens talentos, apoiados no âmbito do acordo entre a Meritis e a Misericórdia de Lisboa, terão acesso a três bolsas de incentivo às suas carreiras no valor de 5 mil euros.

O protocolo entre a Santa Casa e a Meritis, que arrancou em 2020, prevê a concretização de três bolsas de mérito anuais nas áreas do desporto e das artes. O principal objetivo passa por ajudar a alavancar as carreiras  de jovens, cujo talento é evidente e onde o apoio financeiro e logístico pode ser determinante na continuação das suas carreiras.

Para Maria da Cunha, subdiretora de Comunicação e Marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a parceria com a Meritis, estabelecida em “plena pandemia, num contexto de grande fragilidade”, é um sucesso, uma vez que já permitiu “apoiar sete jovens talentos”.

“Nesta terceira edição, a Santa Casa dá continuidade a este projeto, apoiando mais três jovens talentos, novamente num contexto socioeconómico que se avizinha ainda mais difícil este ano, mas é nestes momentos que os apoios da Misericórdia de Lisboa se tornam ainda mais relevantes, em prol da melhoria do bem-estar das pessoas, prioritariamente dos mais desprotegidos. O mérito é destes jovens e nós temos orgulho em proporcionar-lhes condições para a realização dos seus sonhos”, refere Maria da Cunha.

Já Pedro Couceiro, sócio fundador da Meritis, confessa estar muito feliz com a renovação deste apoio da Santa Casa, uma vez que irá “possibilitar elevar o patamar de sucesso destes três jovens” bolseiros.

“Existem muitos jovens de mérito para quem uma ajuda significa poderem progredir fortemente nas suas carreiras. Acreditamos e tentamos passar aos nossos jovens a mensagem que de que o céu é o limite. Estas bolsas da Misericórdia de Lisboa irão dar-lhes ainda mais asas”, destaca.

 

Os vencedores das Bolsas Santa Casa/Meritis 2022

Diogo Ribeiro (18 anos)

É recordista mundial júnior no longo curso de 50 metros de borboleta. Este recorde foi batido pelo atleta no Campeonato Mundial de Natação Júnior FINA 2022, realizado em Lima, no Peru, onde também conquistou o recorde português de 22,96 segundos. O talento de Diogo Ribeiro também foi premiado com a medalha de ouro na categoria de borboleta de 100 metros, com um tempo de 52,03 segundos, e a medalha de ouro no estilo livre de 50 metros, com um tempo de 21,92 segundo.

Duarte Soares (17 anos)

Iniciou a prática de dança em 2019, com 13 anos de idade, na Ent’Artes- Escola de Dança. Em setembro de 2020 começa o ensino secundário na Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional no curso profissional especializado. O objetivo, a curto prazo, passa por acabar o secundário. A médio prazo, deseja começar a ganhar alguma visibilidade na área.

“O meu sonho é simplesmente ser capaz de ter sucesso na dança, ser capaz de manter a carreira até à reforma, e sentir-me alegre e pleno enquanto o faço”, confessa.

Madalena Gaspar Lopes (19 anos)

Tem como sonho chegar ao máximo de pessoas através da música. Iniciou os seus estudos musicais com cinco anos de idade, na Casa do Povo de Corroios. Aos nove anos começou a ter aulas de flauta transversal na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional (Polo do Seixal). Um ano mais tarde, deu continuidade aos seus estudos, em Lisboa, onde terminou o curso secundário em Música (flauta transversal) com a classificação máxima de 20 valores na sua prova de aptidão artística.

Em fevereiro de 2022, obteve o 1º prémio na competição Jovem.COM na categoria D, que fez com que tivesse a oportunidade de tocar, mais tarde, a solo com a orquestra OJ.COM, na Madeira. Em junho de 2022, obteve o 1º Prémio no 5º Concurso Nacional de Interpretação Musical – Cultivarte Jovem na categoria A.

Atualmente integra a Escuela Superior de Música Reina Sofía. Madalena Gaspar Lopes tem como principais objetivos terminar a licenciatura de flauta em Madrid, fazer um mestrado, “talvez na Alemanha”, estudar numa academia de orquestra, concorrer e investir em competições internacionais de flauta e integrar várias orquestras pela Europa.

“Palavras para um lugar”: o podcast que dá voz às histórias de jovens-adultos apoiados pela Santa Casa

“Um espaço de conversa informal que dá voz às vivências de jovens-adultos que se encontram a trilhar os caminhos da autonomia de vida”. Todos os episódios do podcast “Palavras para um lugar” começam assim. Miguel Lamas, técnico na área da educação social da Santa Casa e ideólogo do podcast, decidiu avançar com este projeto depois de anos a escutar histórias e a ter conversas com os jovens que acompanha.

Quando Miguel Lamas apresentou a proposta à Rádio Voz Online na Cossoul fê-lo com o objetivo de criar um espaço onde todos tivessem a oportunidade de escutar, na primeira pessoa, as experiências de autonomia de vida dos jovens que usufruem da intervenção da Equipa de Integração Comunitária da Misericórdia de Lisboa (EIC). Todas as conversas têm como mote a convicção de que vale a pena prosseguir o ideal expresso na Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento que orienta o trabalho da EIC.

Mas o “Palavras para um lugar” é muito mais do que isso. Ao longo de dez episódios fica evidente a importância que a ação social reveste, como área fundamental de investimento nas pessoas que vivem em Portugal. É um trabalho diário com o objetivo de criar uma cidadania plena que respeite as idiossincrasias de cada jovem.

No primeiro episódio, que foi para o ar esta quarta-feira, dia 16 de novembro, às 21h, o diretor da EIC da Santa Casa, João Bicho, explica o trabalho realizado ao longo dos anos pela Misericórdia de Lisboa nesta área. A EIC é uma equipa multidisciplinar integrada na Unidade de Apoio à Autonomização, da Direção de Infância, Juventude e Família, que se destina a apoiar a transição para a vida adulta de jovens em risco ou em perigo, em meio natural de vida, nomeadamente assegurando os atos materiais de execução da medida de apoio para a autonomia de vida.

A 30 de novembro, o podcast será dedicado à história de Carolina Marques. 22 anos, natural de Lisboa, estudante. Maior sonho? “Alcançar a minha autonomia e ser feliz”. O passado, o presente e o futuro de Carolina estão resumidos em pouco mais de 30 minutos de áudio, onde ainda há tempo para a jovem explicar aos ouvintes o que é a EIC: “basicamente são pessoas disponíveis para nos ajudar em tudo aquilo que nós precisamos”.

Tal como a jovem, também as histórias do Kenny ou do Murilo ganharam espaço de antena. O podcast “Palavras para Um Lugar” está programado na grelha da Rádio Voz Online na Cossoul para quartas-feiras às 21h, com periodicidade quinzenal. Está também disponível no Spotify e no Mixcloud.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

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