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Primeiro prémio do Euromilhões que saiu em Portugal ajuda nas contas da economia nacional

No início deste verão, um apostador do Porto ganhou um Jackpot de cerca de 214 milhões de euros ao escolher os números “14, 16, 37, 45, 49 + 5, 7”.  A aposta na chave foi certeira e provocou a entrada de milhões de euros na conta bancária deste português, fazendo “nascer” um “Euromilionário”. O que poucos sabem é que o prémio teve também influência nas contas da economia portuguesa, como comprovam as estatísticas oficiais que o Banco de Portugal (BdP) divulgou esta semana sobre a “balança de pagamentos e posição de investimento internacional” relativas a junho de 2024.

De acordo com o BdP, o excedente da balança do rendimento secundário — onde se contabilizam as transferências correntes realizadas entre residentes em Portugal e não residentes no país — passou de 384 milhões de euros em junho passado, para 670 milhões em junho deste ano. Um aumento substancial, na ordem dos 286 milhões, que é justificado “em grande parte”, e segundo o banco central português, pelo “maior prémio de sempre do Euromilhões em Portugal”.

O impacto deste prémio milionário nas contas externas portuguesas foi tão significativo, que contribuiu para o aumento do excedente externo total do primeiro semestre de 2024, que atingiu 4.113 milhões de euros, em comparação com os 2.115 milhões registados no mesmo período de 2023. Números que refletem que o Euromilhões pode ter um impacto positivo e significativo nas finanças do país, ajudando a melhorar o saldo das contas externas e, por consequência, a estabilidade económica de Portugal.

Recorde-se que menos de um mês depois deste primeiro prémio ter saído em Portugal, outro português voltou a acertar na chave do Euromilhões, desta vez com um prémio de 53 milhões de euros.

RADAR promove ação de rua nas freguesias de São Vicente e Lumiar

O projeto RADAR realizou na terça-feira (20) na freguesia de São Vicente, em Lisboa, uma ação de rua com o apoio da PSP, que contou com a presença de Ângela Guerra, administradora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com o pelouro da Unidade de Missão “Programa Lisboa, Cidade Com Vida Para Todas as Idades”, e de Mário Rui André, coordenador desta Unidade, que acompanharam a equipa da SCML no seu trabalho porta-a-porta junto dos residentes deste bairro, para averiguar das suas necessidades diárias e condições sociais e de saúde.

Este tipo de ações, que chegam todas as semanas até aos maiores de 65 anos da cidade de Lisboa, têm como objetivo dar a conhecer o projeto às pessoas mais idosas destas freguesias (bem como os meios à sua disposição), e chamar à atenção da comunidade local para a problemática do isolamento desta camada da população, sensibilizando os moradores a estarem atentos à dinâmica diária das pessoas com mais idade que conhecem ou vivem perto de si e, caso detetem alguma alteração no seu dia-a-dia, comportamento, aparência ou a sua ausência, entrem em contacto com os Radares Comunitários já identificados (voluntários, vizinhos e comércio local).

Depois de São Vicente seguiu-se a visita à freguesia do Lumiar, mais concretamente à zona da Universidade da Terceira Idade do Lumiar (UTIL), onde se encontrava uma Unidade Móvel do RADAR que, em parceria colaborativa com a farmácia Holon, estava a realizar rastreios de saúde à população idosa.

O projeto RADAR é uma das dimensões da operacionalização do “Programa Lisboa, Cidade Com Vida Para Todas as Idades”, baseado num conceito pioneiro em Portugal, que tem como prioridade a promoção de bairros mais solidários, comunicativos e atentos à população 65+ em situação de risco de isolamento e de solidão não desejada.

Identificando a população da cidade de Lisboa com mais de 65 anos, este projeto conta com diversos parceiros institucionais e estende-se por centenas de radares comunitários, seja através do comércio local (farmácias, cafés, papelarias, etc), seja através da própria comunidade, que atua de forma integrada para contribuir para o bem-estar e melhoria da qualidade de vida da população sénior.

SOL assinala cinco anos a cuidar dos sorrisos dos mais novos

Cinco anos a cuidar dos sorrisos dos mais novos. O SOL, Serviço Odontopediátrico de Lisboa, assinala esta terça-feira o seu 5.º aniversário, prosseguindo, dia após dia, a nobre missão de prestar cuidados de saúde oral gratuitos a todas as crianças e jovens que residam ou estudem no concelho de Lisboa.

Foi em 2019 que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lançou este equipamento pioneiro e, ainda hoje, único no país. Numa resposta complementar ao próprio Serviço Nacional de Saúde, o SOL atingiu rapidamente o seu público-alvo e tornou-se numa referência na área da saúde oral, traduzida nos impressionantes números que alcançou em pouco tempo.

Esta valência da Santa Casa conta hoje com quase 20 mil utentes, num registo inclusivo que engloba um total de 71 nacionalidades diferentes e que não para de crescer. Foram realizadas até agora cerca de 141 mil consultas, rondando as 200 por dia e das quais resultou, por exemplo, a colocação de mais de 2.400 aparelhos ortodônticos.

André Brandão de Almeida, atual administrador da Santa Casa com o pelouro da Direção de Saúde, foi fundador e coordenador do SOL até 2024 e faz o balanço destes cinco anos de atividade.

“A Santa Casa criou, com o SOL, uma verdadeira resposta de serviço público, complementar ao SNS, numa área que ainda está longe de ter uma resposta efetiva e assumiu a missão de garantir cuidados de saúde oral a todas as crianças da cidade Lisboa, independentemente de qualquer condição económica ou social. Dotado de uma equipa fantástica, conseguimos ainda produzir vários artigos e apresentações científicas bem como dezenas de folhetos informativos e protocolos clínicos”, lembra.

É este incansável trabalho de uma vasta e experiente equipa de profissionais que tem contribuído para melhorar os índices de saúde oral de bebés, crianças e adolescentes em Lisboa, através do acompanhamento nas áreas de Ortodontia, Endodontia, Cirurgia Oral, Dentisteria e Higiene Oral.

Paralelamente, o SOL tem desenvolvido uma componente de investigação, produzindo novos conhecimentos e abordagens científicas no âmbito da saúde oral. Até ao momento, trabalhou em cerca 40 projetos de investigação.

Já este ano, o Serviço Odontopediátrico de Lisboa foi distinguido pela Direção-Geral da Saúde na 1.ª edição da iniciativa Boas Práticas em Saúde Oral, “pelos relevantes serviços prestados à comunidade e pelo seu comprometimento e dedicação em contribuir para a saúde da população”.

“O objetivo é ajudar a mudar o paradigma do acesso à saúde oral. O investimento foi e ainda é muito grande, mas imensamente mais pequeno comparado ao que nos custará a todos se não passarmos do atual modelo reabilitador para o modelo preventivo. Se ao custo dos tratamentos adicionarmos os custos inerentes ao absentismo escolar e laboral, à subprodução no trabalho, à redução na capacidade de aprendizagem, à desregulação de outras doenças, ao adiamento de cirurgias programadas por infeções orais agudas, aos problemas de socialização, à má nutrição pela dificuldade na mastigação ou ingestão de certos alimentos, entre outros, facilmente percebemos que o custo de deixar a doença seguir o seu trajeto será terrivelmente maior. Maior para a pessoa, para a família, para os empregadores, para o estado, para a sociedade em geral”, refere André Brandão de Almeida.

O fundador do SOL diz ser “aqui que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa faz a diferença”.

“Investe agora, para que o futuro de todos seja melhor”, conclui o administrador com o pelouro da Direção de Saúde.

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Da escuridão à luz: histórias inspiradoras no Centro de Reabilitação Nossa Senhora dos Anjos

Atualmente, o CRNSA dispõe de duas grandes respostas: uma, centrada no programa de realização para pessoas maiores de 16 anos, vindas de qualquer ponto do país, PALOP e ilhas; e outra, que consiste num programa de estimulação sensorial na primeira infância para crianças dos 0 aos 6 anos que, por circunstâncias diversas, têm alguma limitação visual.

Nas últimas décadas, o Centro tem também desempenhado um papel fundamental na promoção de uma sociedade mais inclusiva, através de diversas ações de sensibilização e informação, tanto internas como externas, visando sensibilizar a comunidade, incluindo o meio académico e empresarial, para a realidade vivida pelas pessoas com deficiência visual.

Relembre aqui a reportagem sobre esta valência da Misericórdia de Lisboa.

Melhor participação de sempre de Portugal nos Jogos Olímpicos contou com 27 bolseiros dos Jogos Santa Casa

Os 27 bolseiros que participaram nos Jogos Paris 2024 já se encontram em solo nacional, depois de duas semanas a integrar a equipa portuguesa (com um total de 73 atletas) e a lutar para a obtenção dos melhores resultados. O objetivo foi conseguido, com os desportistas lusos a trazerem para casa quatro medalhas olímpicas: ouro para Rui Oliveira e Iúri Leitão, com este último a conquistar uma segunda medalha de prata, Pedro Pichardo com prata e Patrícia Sampaio a obter bronze.

Desde 2013 que os Jogos Santa Casa são Parceiros Oficiais para a área da Educação do Comité Olímpico de Portugal (COP) sendo, desde 2014, os Principais Patrocinadores do Comité Paralímpico de Portugal (CPP). Ambas as parcerias têm como objetivo apoiar os atletas dos Programas de Preparação Olímpica, Paralímpica e Surdolímpica, permitindo conciliar a prática desportiva com a educação, através da atribuição anual de Bolsas de Educação.

O Programa Impulso Bolsas de Educação Jogos Santa Casa, designação das bolsas que são atribuídas, permite aos atletas iniciar ou prosseguir as suas carreiras duais, evitando o afastamento prematuro do desporto de alto rendimento ou o abandono precoce dos estudos.

Nas 11 edições do programa foram já atribuídas 470 bolsas a 231 atletas de 26 modalidades, num total de mais de 1,3 milhões de euros.

A despedida de José Manuel Constantino

A prestação portuguesa na mais emblemática competição desportiva foi ensombrada pela morte de José Manuel Constantino, Presidente do Comité Olímpico de Portugal, precisamente no dia em que encerraram os Jogos Olímpicos de 2024, a 11 de julho.

A perda foi lamentada publicamente pela Misericórdia de Lisboa que, através do Departamento de Jogos, tinha desenvolvido ao longo dos últimos anos uma relação de forte proximidade com o responsável do COP, devido à preocupação comum de se zelar pelos atletas e pelo projeto Olímpico.

“Os resultados alcançados em Tóquio e, agora, em Paris, são um bonito e justo legado de José Manuel Constantino, o qual deve ser preservado e continuado”, pode-se ler no comunicado então divulgado pela Santa Casa, numa referência à melhor pontuação de sempre obtida por

Portugal em Jogos Olímpicos: o 50.º lugar no “medalheiro”, o que representa um “salto” relativamente à prestação nacional em Tóquio 2020, altura em que Portugal alcançou o 56º lugar.

*Fotografia cedida pelo COP e registada antes da partida da equipa portuguesa para Paris

Unidade de Saúde da Liberdade: um espaço ao serviço de quem menos tem

Inserido na freguesia de Campolide, o Bairro da Liberdade é um território que vive sobre si próprio. Paredes meias com o Bairro da Serafina, este sim, mais conhecido dos lisboetas, a Liberdade, como é apelidado entre os moradores do bairro, é um conjunto de casas, muitas delas a fazer lembrar os bairros mais carenciados de Lisboa, no final do século passado, onde velhos e novos vivem diariamente “apinhados” em aglomerados de betão, madeiras, passadiços estreitos e becos.

Todo este cenário contrasta com a vista que o bairro tem. Do outro lado da colina, um verdadeiro postal da cidade se abre ao olhar, tendo as Torres das Amoreiras como pano de fundo. Como vizinho, um dos mais emblemáticos monumentos da cidade, o Aqueduto das Águas Livres. Do outro lado, o Parque Natural do Monsanto. 

Neste emaranhado de contrastes vivem mais de sete mil pessoas, divididas pelos dois bairros, na sua maioria imigrantes, grande parte deles indocumentados, além de muitas famílias carenciadas.

Foi por isso que a Misericórdia de Lisboa inaugurou há 10 anos, neste bairro, a Unidade de Saúde Santa Casa da Liberdade (USSC Liberdade). O espaço contíguo ao Centro Social Paroquial de São Vicente Paulo, engloba várias valências, no qual os moradores de ambos os bairros, podem receber cuidados de saúde a título gratuito, mediante comprovativo de residência. 

André Brandão de Almeida, administrador da Santa Casa e que fez parte da primeira equipa de sáude da unidade como médico dentista, recorda que esta Unidade de Saúde “tem particularidades que a diferencia das restantes, uma vez que toda a população tem acesso a cuidados, sem necessidade de ter o Cartão de Saúde Santa Casa. É por isso, desde o seu início, uma unidade de acesso universal, tendo em conta a população do bairro”.

Uma das grandes diferenças entre a USSC Liberdade e as restantes unidades que a Misericórdia de Lisboa detém na cidade, prende-se com a valência da Medicina Dentária. Entre as várias Unidades de Saúde Santa Casa (Oriental Dr. José Domingos Barreiro, Ocidental, Telheiras – Extensão Bairro Padre Cruz), esta é a única que tem o serviço de estomatologia totalmente gratuito.

Inclusive, a aposta nesta especialidade foi também “um projeto piloto para outras respostas”, como refere o antigo médico dentista da unidade, frisando que “foi da experiência adquirida neste bairro que surgiram projetos, como o SOL – Saúde Oral em Lisboa”,  serviço destinado a todas as crianças e jovens, dos 0 aos 18 anos, residentes ou estudantes em Lisboa, onde todos os cuidados prestados são isentos de pagamento, independentemente da condição social ou económica dos utentes.

Para além do serviço de estomatologia, a USSC Liberdade disponibiliza cuidados em Planeamento Familiar, Saúde Materna, infantil e juvenil, do adolescente, do adulto e do idoso, bem como serviços de fisioterapia assegurados pelo Centro Paroquial de São Vicente de Paulo.

André Brandão de Almeida

André Brandão de Almeida, atualmente administrador da Santa Casa, foi um dos profissionais de saúde que inauguraram a unidade, em 2014.

10 anos de Liberdade, um balanço positivo

Em 10 anos muito mudou. A equipa alterou-se, as metodologias também. Houve uma pandemia pelo meio que parou o mundo, mas no bairro, o tempo parece que parou. Os problemas são os mesmos e as especificidades dos utentes também. 

Ao longo desta década, milhares de pessoas, de várias nacionalidades, encontraram nesta unidade de saúde uma resposta. Só no último ano, foram realizadas 3.396 consultas de Medicina Geral e Familiar e quase 6.000 atos de enfermagem. Já na área da Medicina Dentária foram realizadas 1.272 consultas de Saúde Oral e 693 de Higiene Oral.

António Simões, médico da unidade desde a sua inauguração comenta que na Liberdade “ninguém fica para trás”, lembrando que a ideia de ter este espaço no bairro, foi fundamental para que “muitas destas pessoas conseguisse ter algum tipo de acompanhamento médico”.

“Este é um território esquecido pelos decisores. Em boa hora, a Santa Casa apostou em colocar aqui esta unidade. Para muitas das pessoas que aqui moram, se não houvesse aqui esta resposta, muito dificilmente tinham cuidados de saúde primários”, destaca o médico de Medicina Geral e Familiar.

Na opinião de António Simões, o balanço “é positivo” e explica que “este bairro pode ser comparado como algumas aldeias de Portugal, onde todos se conhecem. Notamos que os moradores têm confiança em todos os profissionais que aqui trabalham e sentimos um carinho muito grande por parte da comunidade”.

Já Eunice Vidasinha, enfermeira-chefe da unidade não tem dúvida que “a proximidade e a acessibilidade é a melhor forma para cuidar de alguém”. 

Duas vezes por semana, terças e quintas-feiras, a unidade de saúde acolhe também um serviço de apoio social, feito por assistentes sociais da Misericórdia de Lisboa. Para a enfermeira-chefe “esta é uma valência que auxilia e muito o trabalho diário, porque dá um retrato de situações de saúde causadas por uma emergência social”.

Como exemplo Eunice Vidasinha recorda o caso de uma senhora russa que procurou na unidade abrigo, devido a um quadro de violência doméstica. “Foi um caso complicado, porque a senhora estava com receio de dizer ser russa devido ao conflito na Ucrânia, e só dizia que, fora o episódio de violência doméstica, era constantemente mordida pelos ratos. Entretanto foi encaminhada para o Hospital de Santa Maria e mais tarde fui contactada e informaram-me que a senhora estava com uma quebra no número de plaquetas devido às condições insalubres da habitação”, lembra.

No entanto, Eunice Vidasinha tem a convicção que “o trabalho desenvolvido pela unidade tem um grande impacto na qualidade de vida da população”, ainda assim, garante sorridente que “temos espaço para fazer mais e melhor”.

Atual equipa da USSC da Liberdade

SCML vai reforçar Rede de Cuidados Continuados com apoio do PRR

A SCML deu mais um passo importante no reforço da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, com a assinatura, por parte da administradora Ângela Guerra, de dois contratos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), nas instalações da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), no passado dia 10 de julho.

Num dos contratos de financiamento assinados estão previstas obras de remodelação no interior do segundo piso do edifício da UCCI Rainha Dona Leonor, com vista à instalação de uma Unidade de Dia e Promoção de Autonomia dirigida à população adulta da região de Lisboa e Vale do Tejo, com capacidade para 25 utentes. O segundo contrato, por sua vez, prevê obras de intervenção total num edifício devoluto localizado no Complexo da Estrela, para a instalação de uma Unidade de Dia e Promoção de Autonomia Pediátrica, com capacidade para 14 utentes com menos de 18 anos. Ambas as respostas serão em regime de não internamento.

Com estes dois projetos, que deverão estar concluídos no final do próximo ano, a Santa Casa vai reforçar a sua intervenção na área dos Cuidados Continuados Integrados, ao criar respostas ambulatórias que promovem a autonomia de crianças, jovens e adultos com diferentes níveis de dependência.

O acesso a estes dois equipamentos abrangerá toda a população da região de Lisboa e Vale do Tejo, permitindo a prestação de cuidados integrados de suporte, de promoção de autonomia e de apoio social.

A UCCI Rainha Dona Leonor tem atualmente capacidade para 91 adultos em regime de internamento (13 em Unidade de Convalescença, 39 em Unidade de Média Duração, 39 em Reabilitação e Unidade e Longa Duração e Manutenção).

Jogos Santa Casa reforçaram na Volta a Portugal a aposta na juventude e no talento nacional

A festa da Volta a Portugal terminou este domingo em Viseu, coroando Artem Nych, da Sabgal-Anicolor, como o grande vencedor da edição deste ano. Os Jogos Santa Casa voltaram a estar associados a este importante evento desportivo nacional, através da camisola branca da juventude e do prémio do melhor português em prova.

O corredor russo, de 29 anos, assegurou o triunfo final com 01:23 segundos de vantagem sobre Stüssi, segundo na classificação geral, e 2:38 segundos sobre o porto-riquenho Abner González da “armada” da Efapel, que foi terceiro.

Jaume Guardeño, da equipa Caja Rural-Seguros RGA, conquistou a camisola branca Placard, como melhor atleta na categoria sub-23. Já Gonçalo Leaça, da equipa Credibom-LA Alumínios-MarcosCar, terminou no 4.º lugar, tendo sido distinguido como melhor português na classificação geral.

David Lopes, administrador dos Jogos Santa Casa, teve o privilégio de atribuir os prémios aos dois ciclistas, numa cerimónia que reconheceu o mérito e o esforço destes atletas ao longo das 10 etapas da 85.ª Volta a Portugal.

Para David Lopes, “estes prémios reforçam também o compromisso dos Jogos Santa Casa no apoio ao talento jovem”, destacando ainda a histórica associação dos JSC à Volta, uma prova que vai das grandes cidades às pequenas aldeias, recebida sempre de forma tão acarinhada pelas pessoas.

“Tal como a Volta, a proximidade com as pessoas e localidades é também a matriz da atividade dos Jogos Santa Casa, que assenta numa rede de 5 mil mediadores em todo o país, muitos deles negócios familiares, e que, direta ou indiretamente, envolvem cerca de 18 mil postos de trabalho”, destacou David Lopes.

Misericórdia de Fafe inaugura creche e jardim de infância reabilitados com apoio do FRDL

Foi inaugurada, nesta quarta-feira, a reabilitação do edifício da creche e jardim de infância da Santa Casa da Misericórdia de Fafe, uma obra que contou com o apoio do FRDL, naquela que é a sua missão de contribuir para a inovação em projetos sociais e para a recuperação do património histórico das Misericórdias do país.

A remodelação integral e adaptação do equipamento social permitirá um aumento da capacidade da creche, que passará das atuais 57 para 90 vagas para bebés, e também da valência do pré-escolar, que proporcionará um aumento de 67 para 75 vagas para crianças.

A presidir a ocasião esteve a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, onde afirmou que as boas causas não têm fronteiras, destacando o contributo do FRDL. Por sua vez, David Lopes, administrador da SCML, sublinhou o orgulho do Fundo em associar-se a esta obra, pela sua importância e dimensão.

Estiveram presentes ainda a secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, o provedor da SCM de Fafe, António Peixoto, o presidente da Câmara de Fafe, Antero Barbosa, o bispo auxiliar de Braga, Delfim Gomes, o vogal da União das Misericórdia, Nuno Reis, e Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do FRDL,  entre outros convidados institucionais.

A intervenção no edifício centrou-se, pela sua urgência, nas questões de eficiência energética e modernização dos espaços. Para o efeito, foi instalado um novo sistema contra incêndios e efetuadas alterações fundamentais num edifício que terá capacidade para vir a acolher, na sua capacidade máxima, 165 bebés e crianças. Foram também intervencionadas todas as benfeitorias associadas à reabilitação do edifício e reformulada a platibanda da fachada do edifício, que assim retoma a traça original.

Criado em 2014, o Fundo Rainha D. Leonor já apoiou 142 misericórdias, incluindo o financiamento de obras em 114 equipamentos sociais, como lares, centros de dia ou creches, e em 28 projetos de recuperação de património histórico e cultural, como igrejas ou museus, num valor que ascende a 23 milhões de euros.

Descubra a Magia dos Tronos de Santo António no Espaço Santa Casa

Em parceria com o Museu de Santo António – EGEAC e a Unidade de Animação Socioeducativa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), esta exposição promete deslumbrar visitantes de todas as idades.

De 19 de julho a 16 de agosto, das 9h30 às 17h30, o Espaço Santa Casa tem as portas abertas para apresentar os maravilhosos Tronos de Santo António. Este ano, 41 equipamentos da SCML participaram entusiasticamente neste desafio anual, mostrando um trabalho de criatividade e devoção.

Os visitantes poderão admirar tronos elaborados e adornados com uma mistura de inovação e tradição, refletindo a rica herança cultural de Lisboa. A exposição não só mantém viva a tradição dos tronos, mas também celebra a criatividade e o espírito comunitário de todos os participantes.

Não perca a oportunidade de vivenciar a devoção e a arte dos Tronos de Santo António. Visite a exposição e deixe-se envolver pela magia e pela história que cada trono conta. 

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas