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20 anos | 20 voluntários

Hoje, vinte anos depois, são mais de 400 aqueles que, anualmente, auxiliam a instituição na prossecução da sua missão nas mais variadas áreas, desde a Ação Social à Cultura, doando um pouco do seu tempo, conhecimento e amor em favor de uma sociedade mais igualitária.

Estar ao serviço de uma causa de forma desinteressada, sem esperar nada em troca, é um ato de amor genuíno que marca positiva e significativamente a vida de quem menos tem. Cada passo que dão, cada mão que estendem, cada sorriso que soltam, é um bálsamo para o espírito de quem mais precisa.

O compromisso com o voluntariado é um dos primeiros passos para uma vivência plena da cidadania e confirma o princípio de que sozinhos não somos nada, somos pequenos grãos de areia, mas que juntos somos uma praia que se estende com o único objetivo de fazer alguém mais feliz.

Saiba mais sobre o Voluntariado da Santa Casa e como pode deixar a sua marca na vida de alguém aqui.

Cuidar e proteger as crianças é uma prioridade

“As famílias de acolhimento, hoje, não são um capricho, não são um sonho. É uma obrigação mudar o paradigma da intervenção.” Foram as palavras de Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa, no primeiro encontro “Lisboa Protege”, que decorreu na passada sexta-feira, 20 de abril, no Teatro Aberto, em Lisboa.

Organizado pela Câmara Municipal de Lisboa, o primeiro encontro “Lisboa Protege” visou debater a proteção das crianças no concelho de Lisboa e promover a partilha de experiências. Técnicos, especialistas e profissionais da área debateram a realidade da cidade, bem como que respostas existem e como podem ser melhoradas.

Na sessão de encerramento, Sérgio Cintra, administrador da Ação Social, defendeu que o compromisso da Misericórdia de Lisboa é cuidar e proteger os jovens e as crianças com um modelo ajustado às suas necessidades e das suas famílias.

“Entendemos todos que a via da institucionalização não é a mais adequada, entendemos todos que há novos processos, e que não devemos ter medo de os pôr em prática”, concluiu o administrador da Ação Social.

Por seu turno, Rui Godinho, diretor da Infância, Juventude e Família da SCML, destacou que a Misericórdia de Lisboa mudou o paradigma da intervenção no acolhimento, adaptando-se às necessidades reais das crianças e dos jovens com o projeto “CARE: Capacitar, Autonomizar, Reconfigurar e Especializar”.

“O foco deve ser o acolhimento familiar”, insistiu Rui Godinho, explicando que deve-se transferir os recursos da instituição para a família e para a comunidade.

O diretor de Infância, Juventude e Família da SCML, explicou que o objetivo deste programa é, a longo prazo, desinstitucionalizar o acolhimento e apostar na prevenção. “No atual contexto, não é aceitável pensar-se que se pode intervir com crianças sem intervir, em simultâneo, com as suas famílias”.

“A estratégia integrada de intervenção passa, por exemplo, pela criação de uma rede de Famílias de Acolhimento (em alternativa ao acolhimento residencial), salientou Rui Godinho.

Já antes, António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, no painel “Criança/Jovem Assume Comportamentos que Afetam o seu Bem-Estar e Desenvolvimento”, reforçou que para criar uma relação com os jovens é preciso tempo de qualidade e disponibilidade.

António Santinha sublinhou, ainda, que devemos pensar ao contrário: “primeiro naquilo que é necessário, nos jovens que temos, e só depois na intervenção que é possível planear”, acrescentando que “a aprendizagem das crianças e dos jovens faz-se com o que nós [técnicos]  somos e não com o que sabemos”.

Santa Casa apoia obra em Castro Marim

A obra de ampliação do Centro de Fisioterapia da Misericórdia de Castro Marim foi inaugurada no dia 14 de abril. A intervenção contou com o apoio do Fundo Rainha Dona Leonor (FRDL), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Na inauguração esteve presente a vice-presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Filomena Sintra, o presidente da Assembleia Municipal, José Luís Domingos, e o presidente da Junta de Freguesia de Castro Marim, Vítor Esteves.

O provedor da Santa Casa local agradeceu o apoio do Fundo Rainha Dona Leonor, explicando que esta obra “duplica a oferta da fisioterapia e representa uma ajuda na sustentabilidade financeira da instituição”. A ampliação do centro duplicou a capacidade de cerca de 300 utentes para mais de 700, passando a integrar a rede local de saúde.

Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do FRDL, considera que se trata “uma obra de grande alcance, que permite tratar a população idosa isolada na Serra algarvia e, assim, combater o despovoamento. É uma obra que democratiza as condições de qualidade de vida numa população que estava entregue à sua sorte”, conclui.

Apartamentos de Autonomização. Um ensaio para a vida.

A primeira história que a iniciativa Pessoas e Causas apresenta é de Elton Afonso, um jovem que chegou à Santa Casa aos 12 anos e que dá aqui o seu testemunho de força e empenho.

“Chegou à Santa Casa aos 12 anos. Viveu num lar da instituição. Aos 18 mudou-se para um apartamento. Fez o curso de cozinheiro e pasteleiro, trabalha e mantêm-se ligado à sua grande paixão: o râguebi”.

Começa assim o texto do Diário de Notícias sobre a história de Elton Afonso. Atualmente Elton vive num apartamento de Autonomização da Santa Casa. Conheça aqui este “caso de sucesso”.

Apartamentos de Autonomização

Os Apartamentos de Autonomização enquanto resposta social destinam-se a apoiar a transição para a vida adulta de jovens, dos 15 aos 21 anos de idade, com Medida de Promoção e Proteção ajustada à sua realidade vivencial, que demonstrem competências pessoais específicas, através da dinamização de serviços que articulem e potenciem recursos existentes na comunidade local. Pode ser solicitada a admissão de jovens que se encontrem em acolhimento residencial ou em meio natural de vida.

O contexto de Apartamento de Autonomização é visto como um ambiente estável que estimula o desenvolvimento e a aquisição de aprendizagens relacionadas com a vida em grupo, bem como para o desenvolvimento de valores sociais. É igualmente um contexto que encoraja os jovens a serem responsáveis pelos seus atos e por si próprios, permitindo que gradualmente desenvolvam competências pessoais e sociais necessárias à vida independente.

Neste sentido, os apartamentos de autonomização estão inseridos na comunidade, não tendo qualquer identificação institucional, procurando-se, desta forma, que haja uma aproximação à realidade e aos contextos futuros que estes jovens irão encontrar aquando da sua saída e consequente passagem para a vida independente.

A inserção em apartamento de autonomização é benéfica para jovens em processo de transição para a vida independente.
Presentemente, a SCML gere nove apartamentos de autonomização, cinco que foram criados pela instituição e quatro que foram integrados aquando da passagem de algumas respostas do Instituto da Segurança Social para a SCML. Destes apartamentos, cinco dão respostas a jovens do sexo masculino e quatro a jovens do sexo feminino. São casas de tipologia T2,T3 e T4, com uma organização dos espaços idêntica à de uma casa normal e com capacidade para três ou quatro jovens. Na totalidade, os apartamentos têm capacidade para 29 jovens.

Procura-se que os jovens desenvolvam:
Competências de vida diária incluindo: manutenção de uma residência; gestão doméstica; gestão financeira; utilização de serviços comunitários; utilização de tempo livre; cuidado, higiene e segurança pessoais.
Tomada de decisão e necessidades educativas.
Avaliação de necessidades educativas.
Planeamento de carreira profissional.
Assegurar e manter um emprego.
Assegurar uma residência.
Planeamento de necessidades de saúde
Construir autoimagem e autoestima positivas.
O acompanhamento aos jovens é feito através de reuniões de apartamento, de reuniões individuais, de reuniões/contactos com entidades externas (instituições de ensino, saúde e outras), contactos com as famílias dos jovens, e acompanhamento dos jovens nas diligências que se considere pertinente. Os jovens são apoiados na gestão do seu quotidiano e na mobilização de recursos em diversas esferas da sua vida (educação, saúde, família, lazer e tempos livres, etc.)

São objetivos gerais da intervenção realizada nos Apartamentos de Autonomização:
Apoiar a transição para a vida adulta de jovens e a sua inserção na sociedade através de uma metodologia de intervenção específica com vista à sua responsabilização e autonomização;
Proporcionar aos jovens a aquisição/desenvolvimento de competências pessoais, sociais, escolares/formativas e profissionais;
Mediar processos de autonomia e participação ativa na vida em sociedade potenciando os fatores de inserção social;
Proporcionar as condições necessárias ao bem-estar físico, psíquico e social dos jovens acolhidos nos Apartamentos;
Desenvolver processos individuais de acompanhamento e de apoio a nível psicossocial, material, informativo e de inserção sócio laboral.

São objetivos específicos dos apartamentos de autonomização:
Desenvolver atitudes de autoestima, confiança e respeito mútuo;
Capacitar os jovens para a tomada de decisões de forma autónoma;
Desenvolver competências de coresponsabilização;
Fortalecer a confiança e a relação entre os elementos do grupo;
Fomentar a responsabilização pelas esferas escolar e laboral;
Desenvolver competências de vida diária (gestão doméstica e gestão económica).
Acompanha semanalmente a iniciativa Pessoas e Causas à sexta-feira na TSF, ao domingo no Diário de Notícias e sempre que quiser em https://www.dn.pt/tag/pessoas-e-causas.html

Lisboa é de todas as Idades

A Misericórdia de Lisboa e o Município de Lisboa promovem um programa de atividades que sensibiliza a população com mais de 55 anos para a importância do exercício físico na saúde.

Aulas de aeróbica e zumba, rastreios de saúde, workshops sobre alimentação saudável e um conjunto de jogos tradicionais fizeram parte da iniciativa que se realizou, esta sexta-feira, 6 de abril, no Complexo Desportivo Municipal do Casal Vistoso, ao Areeiro.

Assente em dois conceitos, o da atividade física e o da saúde, o programa piloto “Lisboa + 55” promove a adoção de um estilo de vida saudável, para pessoas com mais de 55 anos, através da atividade física, de uma alimentação estruturada e da prevenção de doenças próprias da idade.

No Dia Mundial da Atividade Física, a iniciativa assinala, igualmente, o fim da fase do projeto piloto e início do alargamento às freguesias do programa “Lisboa +55”, desenvolvido pela Câmara Municipal de Lisboa e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Este programa é umas das medidas que faz parte do projeto intergeracional para a cidade, designado “Lisboa – Cidade de Todas as Idades”, lançado a 2 de fevereiro, e pretende incentivar estilos de vida mais ativos, promover a interação entre gerações e combater o isolamento social.

Para Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Misericórdia de Lisboa, o grande propósito deste programa “é conseguir proporcionar uma melhoria substancial na qualidade de vida da população mais idosa”.

Já Ricardo Robles, vereador do Município de Lisboa, destacou que “a Câmara Municipal de Lisboa está muito empenhada em ter um programa que revolucionasse a forma como a cidade olha para a sua população sénior”.

Surf Adaptado arranca na Meia Praia

A primeira sessão de surf adaptado em 2018 promovida pela Associação Portuguesa de Surf Adaptado é no próximo sábado, no Algarve. A Santa Casa é um dos parceiros deste evento.

A primeira sessão de surf adaptado deste ano realiza-se no próximo sábado, 7 de abril, na Meia Praia, no Algarve. A iniciativa resulta de uma parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a SURFaddict e pretende promover hábitos de vida saudáveis e a superação de objetivos.

Os participantes serão acompanhados por voluntários de água e de terra e por treinadores de surf certificados.
Proporcionar a prática do surf a pessoas com deficiência e promover momentos desportivos agradáveis, um pouco por todo o país, são as razões que levam a Santa Casa a continuar a aposta nesta parceria.

Para além desta sessão, estão marcadas outras 5. A 19 de maio, na Praia do Pópulo em Ponta Delgada; 16 de junho na Praia da Areia Branca, Lourinhã; 21 de Julho na Praia D’El Rey, Óbidos; 25 de agosto na Praia de S. Salvador, Matosinhos; 15 de setembro na Praia de Carcavelos, Cascais.

Acompanhamento da População 65+

O Projeto “RADAR” é uma medida de operacionalização do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, cujo objetivo é sinalizar a população com mais de 65 anos de idade, identificando-a e registando as suas necessidades básicas para, em rede, melhor responder aos desafios do envelhecimento. Uma iniciativa inspirada no programa com o mesmo nome da cidade de Barcelona.

O RADAR é um projeto comunitário que surge da experiência de trabalho local com enfoque na população idosa isolada e em situação de risco, conforme estabelecido no Plano de Desenvolvimento Social de Lisboa 2017/2020.

A questão central do Radar é a sinalização e acompanhamento da população idosa da capital, pretendendo-se criar condições para ter uma cidade amiga de todas as idades onde não haja barreiras em função do envelhecimento ou juventude.

Contexto e operacionalização:

A premência deste projeto surge de alguns dados recolhidos que mostram que 24% da população tem 65 ou mais anos (cerca de 131 mil pessoas), 85 mil pessoas vivem sós ou acompanhadas por pessoas da mesma idade e 15% das habitações são ocupadas por idosos que vivem sós (cerca de 35 mil pessoas). Num levantamento junto das freguesias, percebeu-se que a população idosa e respetivo envelhecimento é a principal problemática identificada pelas Comissões Sociais de Freguesia, em particular o isolamento social e solidão.

O objetivo principal do RADAR é organizar a parceria comunitária e identificar e caracterizar 30 mil pessoas. Essa sinalização vai permitir identificar necessidades de forma abrangente e equitativa a nível territorial.

Como objetivos gerais, o RADAR permitirá: criar condições para a promoção do prolongamento da vida autónoma e da população idosa; criar comunidades de vizinhança solidárias e inergeracionais; sinalizar a população 65+, identificando necessidades de forma abrangente e equitativa a nível territorial; estabelecer um registo base estimado em 30 mil pessoas.

Saiba mais sobre o Lisboa – Cidade de Todas as Idades aqui e sobre outro projeto relacionado (Espaços Interage) aqui.

Serviço Social: Campos de Atuação e Identidades Profissionais

A próxima conferência do Ciclo de Conferências do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão é já no próximo dia 20.

O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) promove em 2017/18, o Ciclo de Conferências “Avanços na Reabilitação – Por Boas Causas em Boas Mãos”, uma iniciativa que se destina a partilhar a atividade clínica e científica dos seus profissionais, bem como a de convidados de elevado mérito científico, através de comunicações, apresentações e tertúlias. Neste sentido o Centro, em ambiente de equipa multidisciplinar, abre um espaço privilegiado de discussões e de partilha sobre aquilo que de melhor se faz a nível nacional e internacional na área da Reabilitação.

No dia 20 de março, a partir das 14h30, a conferência é dedicada ao tema: Serviço Social: Campos de Atuação e Identidade Profissionais e fica a cargo de Maria Irene Carvalho e Carla Pinto.

PROGRAMA

14h30 às 15h00 – “Campos de Atuação e Identidades Profissionais” – Esta comunicação destaca os campos de atuação e as identidades profissionais percebidas e construídas pelos Assistentes Sociais em Portugal. Pretende-se debater de que modo os processos de mudança social e política (questões sociais, complexidades, austeridade e nova gestão pública) influenciam a intervenção dos assistentes sociais e reconfiguram a profissão. Nesta abordagem consideramos o sector da saúde como um campo onde o Serviço Social emergiu e se consolidou destacando os desafios para a profissão neste contexto.

15h00 às 15h15 – Debate

Local: Sala Multiusos 1 do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão

Oradores:

Maria Irene Carvalho – Professora Auxiliar convidada no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas ISCSP -Universidade de Lisboa – Investigadora Integrada no Centro de Administração e Políticas Públicas – CAPP e Coordenadora do Núcleo de Investigação em Serviço Social.

Carla Pinto – Professora Auxiliar no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas ISCSP – Universidade de Lisboa -Investigadora Integrada no Centro de Administração e Políticas Públicas – CAPP e Coordenadora do Núcleo de Investigação em Serviço Social.

Encontro promove estratégia para pessoas sem-abrigo

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa coordena o eixo da intervenção do Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo na capital. É a primeira vez que os núcleos de todo o país se encontram.

Lisboa recebeu a 27 de fevereiro, o 1º encontro nacional dos Núcleos de Planeamento e Intervenção Sem Abrigo (NPISA). O objetivo deste encontro foi a apresentação da Estratégia para a Integração de Pessoas em Situação Sem Abrigo 2017-2023, e promover a sua efetiva implementação no território a partir dos contributos de todas as entidades envolvidas na integração das pessoas em situação de sem-abrigo.

A ENIPSSA 2017-2023 compreende três eixos de intervenção, que visam a promoção do conhecimento do fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo, informação, sensibilização e educação, o reforço de uma intervenção promotora da integração das pessoas em situação de sem-abrigo, bem como a coordenação, monitorização e avaliação da Estratégia.
A implementação da ENIPSSA 2017-2023 realiza-se através de Planos de Ação bienais, que incluem os eixos, objetivos estratégicos e ações executadas através de atividades, metas, indicadores, orçamento (direto e indireto), calendário e entidades (responsáveis e parceiras).

O Plano de Ação 2017-2018 prevê 104 atividades distribuídas pelas ações, objetivos estratégicos e eixos de intervenção. Entre os objetivos estratégicos do plano encontram-se, entre outros, a utilização de um conceito único a nível nacional de “pessoa em situação de sem-abrigo”, o reforço de uma intervenção promotora da integração das pessoas em situação de sem-abrigo, assegurar que ninguém tenha de permanecer na rua por mais de 24 horas. Conheça o documento completo aqui.

NPISA Lisboa

Em Lisboa, o NPISA existe desde 2015 no Cais do Gás, com coordenação tripartida da Rede Social de Lisboa (Câmara Municipal, Santa Casa e Instituto da Segurança Social) e várias instituições que trabalham com esta população.

Neste local funciona a Unidade de Atendimento para a Pessoa Sem-Abrigo – UAPSA que permite um atendimento de emergência centralizado à população sem-abrigo e/ou com domicílio instável. A UAPSA funciona todos os dias úteis das 9h00 às 18h30, sendo que fora deste horário e ao fim-de-semana e feriados o Centro de Alojamento Temporário Mãe de Água (CATMA) assegura a resposta de emergência às sinalizações realizadas.

O espaço, cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, é gerido pela SCML, permitindo uma intervenção integrada que agrega todos os serviços e instituições da Rede Social de Lisboa que trabalham com as pessoas sem-abrigo ou em situação de emergência social.

O equipamento social da cidade de Lisboa assegura o acompanhamento dos sem-abrigo, proporcionando um atendimento mais completo e centralizado, evitando que tenham de bater a sucessivas portas e, também, que as instituições dupliquem apoios e estratégias.

O espaço, dividido em dois pisos, foi equipado com uma receção, salas de espera e de enfermagem, balneário, um banco de roupas e seis salas de atendimento, uma das quais com um espaço para crianças. No piso de cima, foram instalados os gabinetes para os técnicos das diferentes instituições.

Santa Casa requalifica 21 centros de dia

A iniciativa representa um investimento de 12 milhões de euros e pretende que estes centros de dia promovam convívio entre gerações.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) apresentou, esta sexta-feira, 2 de março, o Projeto InterAge, que tem como objetivo requalificar 21 centros de dia da Misericórdia de Lisboa, transformando-os em espaços intergeracionais e abertos à comunidade.

A recuperação dos equipamentos deve estar concluída até 2026. A Misericórdia de Lisboa pretende que os centros promovam convívio entre gerações, combinando centros para idosos e creches.

Na cerimónia, que decorreu no Centro Social de São Boaventura, estiveram o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, o vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Ricardo Robles e o administrador da Ação Social da SCML, Sérgio Cintra.

Recuperação de espaços e intergeracionalidade

O projeto InterAge, assim se chama este programa, vai beneficiar mais de 1600 utentes e representa um investimento de 12 milhões de euros. O projeto apresentado enquadra-se no Programa “Lisboa. Cidade de Todas as Idades”, lançado no início de fevereiro, que pretende diminuir o isolamento social dos idosos que vivem em Lisboa, através do maior e mais ambicioso programa de investimento na rede de cuidados, apoio domiciliário e requalificação do espaço público.

É um projeto conjunto da Câmara Municipal de Lisboa e da Santa Casa e assenta em três eixos: vida ativa, vida apoiada e vida autónoma, onde se integra o InterAge. Neste eixo – o da vida autónoma -, mais três medidas são da responsabilidade da Santa Casa. Os serviços de teleassistência, de apoio ao cuidador informal e apoio domiciliário.

Os 21 centros da Misericórdia de Lisboa correspondem a cerca de 1/3 da resposta que existe em Lisboa. A requalificação dos centros será realizada, por fases, até 2026, tendo-se iniciado a sua implementação em cinco centros de dia.

Público-alvo:

Uma resposta para todos: abertura à comunidade, a todas as gerações e a diferentes estratos sociais.

Modelo de funcionamento:

Conjuga várias respostas sociais, dinamiza serviços e produtos em função das necessidades da população. Trabalha em rede com as entidades locais, numa lógica de cogovernação, flexível e ajustada a cada território e aos interesses de cada um. Promove o exercício de cidadania e de participação das pessoas num projeto comum. Estimula a solidariedade social.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas