logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Santa Casa mantém a sua ação no terreno em tempos difíceis

Marcando presença no espaço noticioso da Edição da Noite, da SIC Notícias, esta terça-feira, dia 24 de março, Sérgio Cintra falou sobre o impacto do novo coronavírus na ação da Misericórdia de Lisboa, nomeadamente no apoio à população mais desfavorecida e vulnerável da cidade.

Na sua intervenção, o administrador aproveitou também o momento para congratular o empenho de todos os profissionais da instituição que, diariamente, se mantêm no terreno, reconhecendo que “são fundamentais para mitigar algumas situações e não permitir que ganhem uma escala que provoque o pânico”.

Relembrou ainda que, no decorrer de 2019, a Santa Casa, através do projeto RADAR, fez um levantamento exaustivo das pessoas com mais de 65 anos que vivem sós ou acompanhadas com outras da mesma faixa etária, na cidade de Lisboa. Os dados recolhidos mostraram-se essenciais para a instituição, que agora tem vindo a realizar contactos telefónicos, diários, de maneira a ajudar e serenar a população sénior lisboeta. Neste âmbito, “temos, em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa e as Juntas de Freguesia, prestado apoio na higiene, na alimentação e em algumas compras necessárias para o dia-a-dia, de maneira a evitar que estas pessoas venham para a rua”, frisou o administrador.

Sérgio Cintra adiantou ainda que o Hospital de Sant’Ana, propriedade da Misericórdia de Lisboa, já se mostrou totalmente disponível para receber doentes oriundos do Hospital São Francisco Xavier que necessitam de intervenção no campo do trauma ortopédico. Salientando que o apoio da instituição “obviamente que não tem outro fim que não seja ajudar e sermos complementares ao SNS”, o administrador terminou com importante mensagem de que “todos somos poucos para apostar na prevenção”.

COVID-19 | Novos horários de funcionamento Ação Social

EM ATUALIZAÇÃO

Decorrente da atual circunstância de pandemia provocada pelo novo coronavírus, Covid-19, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa adotou medidas de prevenção e de atuação em vários equipamentos, adaptando os horários de funcionamento ao novo cenário epidemiológico nacional, nomeadamente:

  • Na área de atuação em criança e jovens a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa mantêm em funcionamento, ainda com algumas adaptações as Casas de Acolhimento, o Centro de Capacitação D. Carlos I, os Apartamentos de Autonomia, as Residências Autónomas e a Unidade de Supervisão e Qualificação de Assessoria ao Tribunal. A exceção são as Creches, as Creches Familiares e os Jardins de Infância, que se encontram encerradas, até ao dia 9 de abril.
  • No apoio à franja mais vulnerável da nossa sociedade, os idosos, encontra-se em pleno funcionamento o Serviço de Apoio Domiciliário.
  • Todos os lares (Estruturas Residências para Idosos – ERPI) estão em funcionamento, mas sem visitas autorizadas.
  • Todos os Centros de Dia estão encerrados temporariamente até o dia 9 de abril, no entanto, está a ser fornecida a alimentação a quem necessita deste apoio.
  • Apoio Comunitário às Famílias está a funcionar apenas no âmbito da alimentação.
  • A distribuição de alimentos mantém-se num número mais limitado de polos de distribuição, mas abrangendo os beneficiários de todas as freguesias.
  • Unidade de Emergência encontra-se em funcionamento com algumas adaptações.
  • Encontra-se encerrado ou temporariamente suspenso a Unidade de Promoção do Voluntariado, os Centros de Atividades Ocupacionais, o Centro de Educação, Formação e Certificação (CEFC), O Núcleo de Gestão e Produtos de Apoio e a Aldeia de Santa Isabel (ASI) (com exceção da Casa de Acolhimento e do Lar da aldeia).

 

As medidas agora adotadas vão ao encontro do solicitado pelo Governo Português e seguindo as indicações da Direção Geral de Saúde, sendo igualmente relevante apelar a toda a população para limitar as suas saídas de casa ao estritamente essencial, imprescindível e inadiável.

PERGUNTAS FREQUENTES (FAQs)

  • Quais as entidades com quem estamos a trabalhar em permanência?

Câmara Municipal de Lisboa, Juntas de Freguesia da cidade, parceiros da Rede Social de Lisboa, Instituições Particulares Solidariedade Social (IPSS), Associações de Proximidade, Polícia de Segurança Pública, Cruz Vermelha Portuguesa e todas as entidades que são prestadoras de serviços na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nomeadamente na área da alimentação, limpeza e segurança.

  • Há colaboradores no terreno e em teletrabalho?

Sim. As situações são analisadas tendo em atenção a possibilidade dos colaboradores fazerem teletrabalho (quando aplicável), terem de prestar apoio a filhos menores de 12 anos, bem como situações de doenças crónicas. Há uma articulação permanente para garantir que o apoio é assegurado em todas as áreas.

  • Alguma referência sobre colaboradores no terreno, por exemplo por função?

Há várias áreas em permanência no terreno, nomeadamente o Atendimento Social, Serviço de Apoio Domiciliário, Apoio a Idosos, Unidade de Emergência, ERPI – Lares, Casas de Acolhimento, Lares Residenciais.

Além dos Colaboradores que estão na linha da frente (AGAC, Técnicos Administrativos, Técnicos Superiores) salientamos, igualmente, os Colaboradores que, em Teletrabalho, (Técnicos Administrativos e Técnicos Superiores) continuam a garantir as suas inestimáveis funções.

Adicionalmente, é realizado apoio telefónico diário a todos os utentes de Centro de Dia, SAD e Equipa de Apoio a Idosos. Há um conhecimento aprofundado dos utentes da Misericórdia de Lisboa, sabendo-se exatamente, e diariamente, aqueles que mais necessitam do nosso apoio, pois numa situação como esta, a vulnerabilidade pode agravar-se de um dia para o outro (daí os contactos diários).

Conheça também os horários de funcionamento das Unidades de Saúde.|EM ATUALIZAÇÃO

Decorrente da atual circunstância de pandemia provocada pelo novo coronavírus, Covid-19, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa adotou medidas de prevenção e de atuação em vários equipamentos, adaptando os horários de funcionamento ao novo cenário epidemiológico nacional, nomeadamente:

  • Na área de atuação em criança e jovens a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa mantêm em funcionamento, ainda com algumas adaptações as Casas de Acolhimento, o Centro de Capacitação D. Carlos I, os Apartamentos de Autonomia, as Residências Autónomas e a Unidade de Supervisão e Qualificação de Assessoria ao Tribunal. A exceção são as Creches, as Creches Familiares e os Jardins de Infância, que se encontram encerradas, até ao dia 9 de abril.
  • No apoio à franja mais vulnerável da nossa sociedade, os idosos, encontra-se em pleno funcionamento o Serviço de Apoio Domiciliário.
  • Todos os lares (Estruturas Residências para Idosos – ERPI) estão em funcionamento, mas sem visitas autorizadas.
  • Todos os Centros de Dia estão encerrados temporariamente até o dia 9 de abril, no entanto, está a ser fornecida a alimentação a quem necessita deste apoio.
  • Apoio Comunitário às Famílias está a funcionar apenas no âmbito da alimentação.
  • A distribuição de alimentos mantém-se num número mais limitado de polos de distribuição, mas abrangendo os beneficiários de todas as freguesias.
  • Unidade de Emergência encontra-se em funcionamento com algumas adaptações.
  • Encontra-se encerrado ou temporariamente suspenso a Unidade de Promoção do Voluntariado, os Centros de Atividades Ocupacionais, o Centro de Educação, Formação e Certificação (CEFC), O Núcleo de Gestão e Produtos de Apoio e a Aldeia de Santa Isabel (ASI) (com exceção da Casa de Acolhimento e do Lar da aldeia).

 

As medidas agora adotadas vão ao encontro do solicitado pelo Governo Português e seguindo as indicações da Direção Geral de Saúde, sendo igualmente relevante apelar a toda a população para limitar as suas saídas de casa ao estritamente essencial, imprescindível e inadiável.

PERGUNTAS FREQUENTES (FAQs)

  • Quais as entidades com quem estamos a trabalhar em permanência?

Câmara Municipal de Lisboa, Juntas de Freguesia da cidade, parceiros da Rede Social de Lisboa, Instituições Particulares Solidariedade Social (IPSS), Associações de Proximidade, Polícia de Segurança Pública, Cruz Vermelha Portuguesa e todas as entidades que são prestadoras de serviços na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nomeadamente na área da alimentação, limpeza e segurança.

  • Há colaboradores no terreno e em teletrabalho?

Sim. As situações são analisadas tendo em atenção a possibilidade dos colaboradores fazerem teletrabalho (quando aplicável), terem de prestar apoio a filhos menores de 12 anos, bem como situações de doenças crónicas. Há uma articulação permanente para garantir que o apoio é assegurado em todas as áreas.

  • Alguma referência sobre colaboradores no terreno, por exemplo por função?

Há várias áreas em permanência no terreno, nomeadamente o Atendimento Social, Serviço de Apoio Domiciliário, Apoio a Idosos, Unidade de Emergência, ERPI – Lares, Casas de Acolhimento, Lares Residenciais.

Além dos Colaboradores que estão na linha da frente (AGAC, Técnicos Administrativos, Técnicos Superiores) salientamos, igualmente, os Colaboradores que, em Teletrabalho, (Técnicos Administrativos e Técnicos Superiores) continuam a garantir as suas inestimáveis funções.

Adicionalmente, é realizado apoio telefónico diário a todos os utentes de Centro de Dia, SAD e Equipa de Apoio a Idosos. Há um conhecimento aprofundado dos utentes da Misericórdia de Lisboa, sabendo-se exatamente, e diariamente, aqueles que mais necessitam do nosso apoio, pois numa situação como esta, a vulnerabilidade pode agravar-se de um dia para o outro (daí os contactos diários).

Conheça também os horários de funcionamento das Unidades de Saúde.

Um presente de Natal inesperado

À semelhança do que sucedeu em anos anteriores, o mercado de Natal da capital – Wonderland Lisboa – voltou a acolher, em dezembro passado, a campanha solidária “Um presente a Mais para quem tem Menos”. Esta é uma ação dinamizada pela TVI em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Câmara Municipal de Lisboa, que visa proporcionar ainda mais sorrisos às nossas crianças.

A campanha, que terminou no dia 5 de janeiro, convidava os portugueses a oferecerem um brinquedo ou roupa, novo(a) ou em bom estado, a crianças de diversos equipamentos da Misericórdia de Lisboa e, mais uma vez, os portugueses provaram que são generosos e solidários.

António (11 anos), Frederico (14), Nuno (12) e Pedro (14) são algumas das crianças que esperam ansiosamente pela chegada da equipa da TVI. Estão aos pulos de alegria. Vão receber um presente de Natal “tardio”.

À porta do Centro de Acolhimento, em cima das bicicletas de montanha, sem sinal de frio, os miúdos pedalam de um lado para outro. Não escondem algum nervosismo e curiosidade. Perguntam aqui, questionam ali, querem saber o que está nos presentes que haveriam de abrir mais tarde.

Na sala, enquanto esperam, os miúdos vão contando um pouco sobre si. Um pouco nervoso, António diz que, quando visitaram a Wonderland, ficaram a saber que iriam receber um presente de Natal “tardio”. Já o Nuno diz que os presentes inesperados são os melhores. O Frederico e o Pedro preferem contar sobre as notas que tiveram. Alice, de 7 anos, não larga o Bolt, um cão, que é a companhia e a mascote daquela casa. Outra das meninas, a mais velha, fala do seu interesse pela fotografia.

É bastante visível o entusiasmo das crianças com a entrega dos presentes por parte da equipa da TVI e da Santa Casa. Desde jogos de peças a jogos didáticos e livros, as prendas foram muitas.

As crianças da Casa do Acolhimento Agostinho da Motta foram as primeiras a receber as ofertas no âmbito da campanha “Um Presente a Mais para quem tem Menos”. No total, foram angariados 628 presentes que serão distribuídos pelas crianças dos vários equipamentos de apoio à infância da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, defende que “este tipo de ações é muito importante para as crianças e dá-nos um sentimento de dever cumprido. É um regalo ver estes miúdos abrir os presentes”.

Maria da Cunha, subdiretora da Direção de Comunicação e Marcas, sublinha que esta iniciativa, que acontece desde o primeiro ano da Wonderland, tem sido um sucesso cada vez maior, porque temos cada vez mais brinquedos e roupa para distribuir pelas nossas crianças. É uma alegria poder dar um bocadinho de Natal a estas crianças todos os anos”.

Santa Casa e FPF recolhem fundos para apoiar sem-abrigo

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vão promover uma angariação de fundos para os sem-abrigo na 15.ª jornada do Campeonato de Portugal.

A situação da comunidade de pessoas em situação de sem-abrigo deve ser um compromisso social de todos, pelo que, por cada espetador que assista a um dos 36 jogos que compõem esta ronda do terceiro escalão, marcados para sábado e domingo (20 e 21 de dezembro), a Santa Casa e a FPF vão doar um euro a instituições de auxílio às pessoas em situação de sem-abrigo: Comunidade Vida e Paz, Associação Médicos do Mundo e CASA – Centro de Apoio aos Sem-Abrigo.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a FPF contam com o entusiasmo de todos – associações, clubes, adeptos e órgãos de comunicação social – para ajudar a encher os 36 estádios que vão receber os jogos do Campeonato de Portugal na ronda de Natal.

Carlos Vinícius e Nuno Tavares levam sorrisos às crianças da Santa Casa

Foi um dia diferente e com muita emoção para 28 crianças da Misericórdia de Lisboa que receberam a visita de Carlos Vinícius e Nuno Tavares, jogadores do plantel sénior do clube encarnado.

No âmbito de um protocolo entre a Fundação Benfica e a Misericórdia de Lisboa, os jogadores do clube da luz visitaram esta quinta-feira, 12 de dezembro, a casa de acolhimento residencial Casa dos Plátanos, para fazerem de Pai Natal, alegrando os miúdos que ali vivem. A estes miúdos juntaram-se ainda crianças de outras quatro casas de acolhimento residencial da instituição: Girassóis; Nossa Casa; Novo Rumo e Menino Jesus.

Muito antes da chegada dos jogadores já se ouvia pela sala de estar: “Mas quando é que eles chegam?”, “O Jonas também vem?”, “Sabes quais são os presentes?”, “Eu sou do Benfica!”. A algazarra era enorme, os miúdos estavam alegres e excitados com a visita e, ao mesmo tempo, curiosos com os presentes que haveriam de abrir mais tarde.

Miguel (9 anos), Martim (5), Carolina (6) e Rogério (8) são algumas das crianças que esperam ansiosamente pela dupla encarnada. Estão aos pulos de alegria. Não é todos dos dias que os futebolistas profissionais do Sport Lisboa e Benfica visitam aquela casa. Um pouco nervoso, o Miguel diz que quer ser como o Cristiano Ronaldo. Já o Martim está mais interessado em dar abraços e falar com os jornalistas. A Carolina ficou interessada pelas objetivas das várias câmaras.

À chegada dos dois jogadores, não faltaram os gritos de “Benfica, Benfica, Benfica”, sendo bastante visível a entusiasmo das crianças com a entrega das presentes por parte da dupla. Desde legos, dinossauros, jogos, bonecas, trotinetes aos inevitáveis equipamentos e bolas do Benfica, as prendas foram muitas.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, defende que este género de ações é muito importante para as crianças e vem no seguimento de várias atividades que a instituição faz com a Fundação Benfica. “Mais do que uma ação, o que temos com a Fundação Benfica é um projeto. É uma delícia ver estes miúdos abrir os presentes”, afirmou o responsável.

Já Nuno Costa, secretário executivo da Fundação Benfica, reconhece a Santa Casa como um parceiro muito forte na intervenção da Fundação Benfica, temos muitos objetivos e valores comuns e, por isso, faz todo o sentido fazer este tipo de ações. Esta ação visa pôr em contacto os jogadores do Benfica com as crianças da Misericórdia de Lisboa e, ao mesmo, tempo, oferecer um presente personalizado. “É muito gratificante ver os sorrisos destas crianças”, finalizou.

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Esta terça-feira, 3 de dezembro, assinalou-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) não quis deixar passar a data em claro. Este tema faz parte do trabalho diário da instituição.

Desde centros de acolhimento residencial, à prestação de cuidados de saúde, psicossociais e de reabilitação, passando pela dinamização de atividades ocupacionais direcionadas, são várias as respostas disponibilizadas pela Misericórdia de Lisboa que visam apoiar crianças, jovens e adultos portadores de deficiência ou multideficiência, inclusive com deficiência profunda.

Neste dia importa recordar as dificuldades por que passam as pessoas com deficiência e o longo caminho que deve ser feito para a inclusão, nomeadamente a eliminação de barreiras físicas e a luta para a integração destas pessoas na vida social, laboral e política.

Um dia assinalado com várias atividades

Um pouco antes das nove horas, já José Carvalho, mais conhecido por OZEARV, trabalhava num mural alusivo ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, na Calçada da Glória.

Habituado a criar murais e a dinamizar workshops com crianças e jovens, OZEARV diz que nesta pintura tentou trazer alegria, vida, capacidade e igualdade ao conceito que temos da deficiência.

Esta iniciativa contou ainda com a participação especial de cerca de 20 utentes da Santa Casa, com deficiência, que tiveram oportunidade de aprender e pôr em prática, técnicas de arte urbana com a ajuda do próprio OZEARV.

Enquanto esperavam pela sua vez, discutiam as cores que iriam utilizar, e todos quiseram contribuir para o mural. “Agora, a pintura está completa”, afirmou um dos participantes, ao findar o seu contributo.

Esta pintura pretende divulgar a capacidade, a perseverança e a obra destes utentes da Misericórdia de Lisboa. O objetivo é promover uma maior compreensão dos assuntos relacionados com a deficiência, demonstrando os benefícios resultantes da integração das pessoas com deficiência na sociedade.

Também o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian da Misericórdia de Lisboa, decidiu assinalar esta data através da participação na ação “De forma Segura pela Cidade”, do Programa de Educação Rodoviária, desenvolvido pela Equipa das Escolas de Trânsito do Departamento de Educação.

Pelos Direitos das crianças

Realizado esta quarta-feira, dia 20 de novembro, este certame não podia deixar de contar com a participação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, já que a nossa instituição trabalha, desde a sua fundação, para que, todos os dias, os direitos universais das crianças sejam mais do que um objetivo, para que se tornem efetivamente numa realidade.

A Misericórdia de Lisboa foi mesmo uma das instigadoras da atividade, como nos explica Sofia Antunes, assistente social e um dos membros da nossa instituição presente nesta iniciativa. “A CPCJ Lisboa Oriental decidiu promover uma ação onde pudéssemos fomentar a memória e explicar melhor o que é a Convenção dos Direitos das Crianças. E, para isso, desenvolvemos esta atividade, onde a Santa Casa foi uma parte bastante ativa, através da participação dos técnicos que a representam na comissão Lisboa Oriental”.

Atividade! Foi algo que não faltou durante esta iniciativa que juntou, no mesmo local, cerca de 250 crianças, provindas de várias escolas de 1º e 2º ciclo. Durante toda a tarde, os mais pequenos foram brincando, escrevendo e desenhando em várias tarefas distintas, mas sempre com o mesmo propósito: aprender quais são, enquanto crianças, os seus direitos inalienáveis. Para além disso, os mais pequenos puderam ainda “sob a forma de brincadeira, conhecer e interagir com vários serviços que existem na nossa comunidade”, como nos explica Sofia Antunes.

Estes serviços foram representados por cinco instituições – PSP, Liga Portuguesa Contra o Cancro, Núcleo Sol, Movimento Defesa da Vida e Instituto de Apoio à Criança (IAC) – que, em contacto direto com os petizes e através de jogos distintos, deram a conhecer os mais novos os seus direitos em cinco eixos fundamentais: Direito à Família, Direito à Educação, Direito à Segurança, Direito à Saúde e Direito ao Lazer.

Nesta data tão relevante, relembramos também a mais recente campanha da Misericórdia de Lisboa, relacionada com a infância, intitulada LX Acolhe.

Políticas e práticas de coprodução na europa em debate

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, foi um dos convidados para a sessão de abertura deste que é um evento de referência na área dos serviços sociais a nível europeu. Presidida pelo presidente do conselho diretivo do Instituto de Segurança Social, Rui Fiolhais, esta sessão contou também com a presença do presidente da European Social Network (ESN), Christian Fillet.

Para Edmundo Martinho “todos devem fazer um esforço para incluir a coprodução no seu trabalho”, concluindo que o fórum da ESN deve ser um local de excelência para a “partilha de boas práticas” de maneira a que “o trabalho desenvolvido diariamente atenda às expectativas das pessoas”.

Subordinado, este ano, ao tema “Coprodução e Cuidados Comunitários” – “coprodução” aqui entendida como a participação igualitária das pessoas e profissionais em todas as fases do planeamento, prestação e avaliação dos serviços sociais -, este fórum foi palco de vários debates e workshops em torno de três pilares principais: a coprodução na Europa e os seus desafios, a melhoria da qualidade dos serviços sociais e o desenvolvimento de um guia de coprodução europeia.

No painel dedicado às Práticas Inovadoras – que contou com Maria da Luz Cabral, diretora da Unidade de Missão da Santa Casa – foi, ainda, apresentado o programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades“, que visa promover políticas integradas para a longevidade, assentes em 3 grandes eixos estratégicos – Vida Ativa, Vida Autónoma e Vida Apoiada.

A European Social Network é uma rede de mais de 125 membros de 33 países composta por associações nacionais, departamentos públicos de ação social, regiões, condados e municípios, agências de financiamento e regulação, universidades e outras organizações de pesquisa e desenvolvimento social.

Unidos pelo combate às desigualdades

Pensar o futuro de uma maneira sustentável, e a forma como as políticas públicas podem convergir com o trabalho das instituições do terceiro sector, foram alguns dos temas em debate.

A edição deste ano, que teve como tema “Há Só Uma Terra”, contemplou no seu programa painéis de discussão, mesas redondas e espaços de discussões entre palestrantes e público.

Houve também lugar para um dia dedicado à Santa Casa – quinta-feira, dia 7 – que decorreu sob o lema “As Boas Causas para o bem social”, e no qual foram discutidas algumas das ideias chave do trabalho desenvolvido pela instituição no que diz respeito ao combate às desigualdades e na promoção da qualidade de vida do indivíduo.

Na sessão de abertura do evento, o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, salientou a particular importância deste tema para todas as instituições que operam no terceiro setor, “por sermos um país cada vez mais desigual entre os mais ricos e os mais pobres”. Admitiu ainda que são vários os desafios que se colocam neste âmbito, e ressalvou que “só com políticas públicas robustas é que as desigualdades existentes podem diminuir”.

Edmundo Martinho acrescentou ainda que “deve existir uma convergência de esforços entre todos os agentes”, para ser possível caminhar para uma sociedade mais justa e equilibrada.

Outra das preocupações apresentadas pelo provedor foi também o rápido avanço do mundo digital que se verifica nos dias de hoje. Para Edmundo Martinho, é necessário “uma reflexão profunda” sobre o desenvolvimento tecnológico, e se “esta era não poderá contribuir para uma desigualdade no acesso ao conhecimento”.

Após a intervenção do provedor da Misericórdia de Lisboa, usou da palavra Sérgio Cintra, administrador de ação social da SCML, bem como outros oradores convidados – Diogo Simões Pereira, diretor-geral dos Empresários pela Inclusão Social, Katiuska Cruz, da Agência Nacional de Inovação e Miguel Ribeirinho em representação da Delta Cafés -, numa mesa redonda com o tema “Contributos para a redução das desigualdades em Portugal”, moderada pela jornalista da SIC, Miriam Alves.

O administrador da SCML aproveitou para sublinhar que “a governação integrada e a lógica de partilha de problemas e soluções é essencial para a implementação e incorporação de medidas de combate às desigualdades”.

Sérgio Cintra afirmou ainda que “a lógica de intervenção da Santa casa deve ser feita dentro da área metropolitana de Lisboa, e não apenas na cidade”, dando como exemplo o projeto que a Misericórdia de Lisboa inaugurou este verão – SOL – Saúde Oral de Lisboa, que permite que crianças e jovens que residem ou estudam em Lisboa possam dispor de cuidados de saúde oral de uma forma gratuita.

Este evento coincidiu com a reunião mundial da United Nations Global Compact, onde mais de 120 delegados, oriundos de 70 países, participaram nas conferências da Semana da Responsabilidade Social.

Santa Casa reforça a importância do acolhimento familiar

“Acolher uma criança é devolver-lhe a infância”. É este o claim da mais recente campanha da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que conta com o apoio da Segurança Social e do Instituto da Segurança Social.

Para poder dar resposta aos direitos das crianças de crescerem num ambiente familiar e mais acolhedor, esta iniciativa da Misericórdia de Lisboa quer contrariar a tendência – verificada a nível nacional – de redução de famílias de acolhimento e criar condições para que todas as crianças que precisam de ser acolhidas o sejam, com particular enfoque no distrito de Lisboa, onde as mesmas são inexistentes.

Apesar de ser a medida mais recomendada pela atual legislação em vigor, a realidade é bem oposta à verificada a nível europeu, onde o acolhimento familiar é assumido como uma forma de acolhimento por excelência. Para contrariar este facto a nova campanha recorda que “Lisboa precisa de Famílias de Acolhimento”.

Informe-se sobre o Programa de Acolhimento Familiar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, aqui.

A campanha “LX Acolhe” vai estar no ar entre os próximos dias 8 e 25 de novembro e será divulgada em TV, imprensa, outdoors e online.

Lisboa precisa de famílias de acolhimento. Junte-se a nós e faça a diferença.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas