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Santa Casa apoia mais 29 misericórdias

O Fundo Rainha D. Leonor formalizou a assinatura de contratos de financiamento com mais 29 misericórdias. Um investimento que ronda cinco milhões de euros.

“É de facto uma magnífica ideia, e só temos que estar muito orgulhosos por sermos parte deste processo, e por, poder dar continuidade a esta magnifica obra”. Foi desta forma que Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), se referiu ao Fundo Rainha D. Leonor (FRDL) esta segunda-feira, 15 de janeiro, na sala do Brasão, na cerimónia que assinalou os contratos de financiamento com mais 29 misericórdias.

A Misericórdia de Lisboa, através do Fundo Rainha Dona Leonor, vai apoiar 29 misericórdias de todo o país, em projetos na área social e de recuperação do património. Ao todo, trata-se de um investimento de 4.996.696,28 euros, beneficiando centenas de pessoas.

De assinalar a presença de todos os membros da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e do Conselho de Gestão do Fundo Rainha D. Leonor.

Os contratos de financiamento, em projetos para a área social, foram celebrados com as misericórdias de Angra do Heroísmo, Baião, Castelo de Paiva, Cinfães, Cuba, Ferreira do Zêzere, Horta, Mangualde, Marco de Canaveses, Mêda, Mogadouro, Montijo, Mora, Oleiros, Oliveira do Bairro, Penamacor, Peniche, Ribeira Grande, Vimieiro e Vimioso. Em projetos na área da recuperação do património foram assinados contratos com as misericórdias de Abrantes, Alenquer, Buarcos, Coruche, Ericeira, Lourinhã, Melgaço, Montemor-o-Novo e Tomar.

“É de facto uma magnífica ideia, e só temos que estar muito orgulhosos por sermos parte deste processo, e por, poder dar continuidade a esta magnifica obra “, começou por dizer Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. E continuou: “O Fundo Rainha Dona Leonor é uma iniciativa exemplar pela partilha entre instituições, pela responsabilidade social e pela introdução de inovação nestes projetos”.

Edmundo Martinho expressou a sua vontade em aprofundar este relacionamento estabelecido entre a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a Santa Casa. “Queremos ir tão longe quanto possível, queremos aprofundar este modelo, e ir ao encontro das necessidades das pessoas”.

O provedor da SCML agradeceu, ainda, à UMP a forma como tem, em conjunto com a SCML, interpretado o espírito da Rainha Dona Leonor”.

“Mas que bom início de ano para estas 29 misericórdias que se viram, desta forma, apoiadas pelo Fundo!”, sublinhou Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas no início da sua intervenção. “Desta vez, demos um salto qualitativo ao enveredar, também, pelo apoio à salvaguarda do património das misericórdias.

Manuel Lemos agradeceu a decisão de Edmundo Martinho, provedor da SCML, em continuar o trabalho do Fundo Rainha Dona Leonor, iniciado pelo anterior provedor, Pedro Santana Lopes, lembrando que “aquilo que une as misericórdias à Misericórdia de Lisboa é muito mais do que palavras”.

“Os tempos mudaram, hoje, os mecenas são cada vez menos”, sublinhou António Dias Margarido, provedor da Misericórdia de Abrantes, em representação das congéneres, acrescentando que “foi em boa hora que o Fundo Rainha Dona Leonor foi criado”.

“Apesar da grande vontade das misericórdias em recuperar o seu património, sem o apoio deste Fundo, as misericórdias, per si, não teriam a possibilidade de o realizar de uma forma sustentada”, concluiu.

Já José Manuel Carvalho, provedor da Misericórdia de Baião, lembrou as dificuldades com que as misericórdias se debatem todos os dia, elogiando “quem em boa hora, lançou este Fundo”.

Criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela União das Misericórdias Portuguesas, o Fundo Rainha D. Leonor nasceu da convicção da SCML de que as boas causas devem sair das fronteiras da capital.

O objetivo é ajudar as misericórdias portuguesas no seu trabalho em causas sociais prioritárias, dando o seu contributo para a coesão social e territorial do país.

Desde 2015, e a contar com estes 29 projetos, o Fundo Rainha Dona Leonor já apoiou 81 misericórdias em todo o país (inclusive nas ilhas), com um valor total de 13.495.806,21.

Sorrisos e esperança nas Janeiras da Santa Casa

Esta sexta-feira, 5 de janeiro, véspera de Dia de Reis, crianças, utentes e colaboradores juntaram-se na Sala de Extrações para cantar as Janeiras.

Organizada pela Irmandade da Misericórdia de São Roque de Lisboa, a iniciativa abriu com o discurso de boas-vindas do irmão vice-provedor da Irmandade, Mário Pinto Coelho, que agradeceu a presença de todos.

Os grupos corais da Aldeia de Santa Isabel, da Fundação Júlia Moreira e da Unidade de Acompanhamento Terapêutico cumpriram a tradição de cantar as Janeiras aos colaboradores e à administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), na Sala de Extrações, dando assim as boas vindas ao novo ano.

“Anjo da guarda, minha doce companhia, guardai os meus sonhos de noite e de dia…”. Foi assim que, em coro, um grupo de 19 crianças da Fundação Júlia Moreira, equipamento da SCML, cantou esta música, lembrando a tradicional oração, e assinalando o Dia de Reis.

Com coroas de papel na cabeça, os meninos de quatro e cinco cantaram e encantaram a plateia.

“Vimos cantar as Janeiras, as Janeiras vimos cantar, para dar as boas festas e um bom ano desejar”, cantou o grupo coral da Aldeia de Santa Isabel entre outras músicas tradicionais.

“Vamos cantar as Janeiras, vamos cantar as Janeiras… Por esses quintais adentro, vamos, às raparigas solteiras”, cantaram os elementos da Unidade de Acompanhamento Terapêutico.

A música encheu a Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que foi pequena para acolher tanto público, entre o qual, se encontrava o vice-provedor, João Pedro Correia, e os restantes vogais da Mesa da SCML.

O vice-provedor aplaudiu e desejou um bom ano novo, aproveitando para agradecer à Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa pela organização de mais um festejo que pronuncia um bom ano novo.

As Janeiras são cantigas populares de boas-festas entoadas por ocasião do ano novo por grupos de pessoas que se deslocam de casa em casa, por várias localidades, pedindo as sobras das Festas Natalícias.

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