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“A comunidade cigana precisa desta luz”. Um protocolo que permite “criar sonhos”

Permitir que a comunidade cigana do Bairro das Murtas, em Alvalade, crie expetativas e sonhos. É com esse intuito que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estabeleceu, esta quarta-feira, uma parceria com o Centro Social Paroquial do Campo Grande, a Junta de Freguesia de Alvalade, a GEBALIS e a Associação para o Desenvolvimento das Mulheres Ciganas Portuguesas (AMUCIP). A proposta de parceria e intervenção que une estas cinco entidades prevê uma atuação orientada para a comunidade cigana do Bairro das Murtas, permitindo introduzir estratégias que melhorem o trabalho desenvolvido naquele bairro.

Após reunião entre as partes foi identificada a necessidade de inclusão de novos parceiros nas Murtas, que facilitem a criação de sinergias e dinâmicas. O trabalho junto da comunidade cigana do bairro ficará, em grande parte, a cargo da AMUCIP, que contará com o apoio de equipas da Santa Casa e da Junta de Freguesia de Alvalade.

“O nosso papel aqui é de liderança e de união. Temos de ter a liderança, mas garantir que as novas organizações têm capacidade para chegar ao território e que as pessoas estão de braços abertos para as receber. A AMUCIP ao vir para aqui possibilitará quebrar algumas barreiras existentes”, refere o administrador da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra.

A trabalhar nas Murtas há dezenas de anos, Misericórdia de Lisboa e autarquia de Alvalade sentem que é preciso “dar um salto” e ir mais além. É esse impulso que a AMUCIP pretende dar. Fundada em 2000 por um grupo de mulheres, a associação tem vindo a realizar, sobretudo no Seixal, um trabalho de formação e sensibilização para a desconstrução de estereótipos culturais relacionados com a comunidade cigana. Este contributo tem sido fundamental, por exemplo, ao nível da educação, com propostas socioeducativas orientadas para as mulheres ciganas, com impacto nas crianças.

“O objetivo é desenvolvermos um trabalho mais próximo da comunidade e que a própria comunidade possa ter um papel ativo e participativo no bairro. Queremos que estas pessoas possam ter uma visão mais alargada. A comunidade cigana precisa desta luz que proporcionamos, para que possam criar expetativas e sonhos. No fundo, iremos trabalhar a mentalidade das famílias e das crianças”, explica a presidente da AMUCIP, Sónia Matos.

Ao longo de 12 meses, através da realização de diversas atividades, a associação irá promover iniciativas naquele bairro, que estimulem uma maior coesão de grupo, com foco no ativismo e associativismo cigano. Este projeto foi estruturado com base em diagnósticos participados e realizados pelas entidades que intervêm no Bairro das Murtas, em conjunto com a população residente.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

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Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

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Ensino superior e formação profissional

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Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

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Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

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