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Santa Casa e Meritis renovam bolsas anuais de apoio a jovens talentos nas artes e desporto

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Meritis – Associação de Apoio a Jovens juntaram-se em 2020, no âmbito de um programa de atribuição de bolsas de mérito anuais nas áreas do desporto e das artes. Esta parceria foi renovada, mantendo-se objetivo principal deste programa a possibilitação da continuidade do percurso de jovens promessas, através de apoio financeiro e logístico.

Mafalda Preto, aluna de bailado na Ballet Júnior da Antuérpia, na Bélgica, e vencedora do prémio Banco Santander, pelo seu prestígio escolar, no ano letivo de 2019-2020; Jasmim Mandillo, violoncelista do quarteto de cordas Rococo Quartet e aluna do Conservatório Nacional de Música; Afonso Pinto, considerado como um dos mais promissores surfistas nacionais; e Nuno Pinheiro, tenista representante da Seleção Regional de Lisboa, que já conta no seu currículo com vários títulos nacionais, na vertente individual e em pares, são os grandes vencedores da edição de 2021 das Bolsas SCML/Meritis 2021.

Bolsas SCML/Meritis

Maria João Matos, diretora de comunicação e marcas da Santa Casa, referiu que este apoio é “uma das linhas estratégicas da SCML, que se traduz no apoio à cultura nacional e na formação dos jovens no que respeita ao seu desenvolvimento humano”, enaltecendo o “mérito destes jovens” e afirmando que “a SCML tem orgulho em proporcionar-lhes condições para a realização dos seus sonhos”.

Já Pedro Couceiro, mentor da Meritis, considera que a continuidade desta parceria com a Santa Casa permite “ajudar a construir, alavancar e melhorar a carreira dos jovens a quem estas bolsas serão destinadas”, concluindo que “existem muitos jovens de mérito para quem uma ajuda, como a que a Mafalda, a Jasmim, o Afonso ou o Nuno terão agora ao seu dispor, significa o poderem progredir imensamente nas suas carreiras”.

Jogos Paralímpicos. A força de Carina Paim é o retrato da ambição portuguesa em Tóquio

Nos últimos dias, a vida de Carina Paim resume-se a um objetivo: representar bem Portugal nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. É assim há três semanas. Têm sido dias duros, com treinos intensivos e pesquisa de estratégias que permitam minimizar o impacto do fuso horário do Japão no desempenho da atleta. Aos 22 anos, a especialista nos 400 metros corre para os Jogos Paralímpicos com objetivos repartidos por etapas: chegar à final, melhorar a marca pessoal e depois, quem sabe, conquistar uma medalha.

Tudo parece alcançável quando se fala de uma atleta campeã europeia em Berlim, bronze nos mundiais do Dubai, presença nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro e, agora, Tóquio. Não há segredo para isto. As conquistas de Carina fazem-se de trabalho diário, dedicação, sofrimento, de uma boa relação com o treinador, descanso e boa alimentação. Tudo faz parte, tudo é segredo.

Mas na preparação para Tóquio, a pandemia alterou muita coisa. Carina não parou de treinar, mas os treinos no exterior foram trocados pelos de interior, que é como quem diz, a pista de tartan foi substituída pela passadeira. Tudo diferente durante uma época atípica, mas o mais próximo possível da normalidade. “Foi uma época muito difícil. Não sei o que posso atingir, mas objetivos tenho sempre, claro”, realça.

Renata Pinto: a nadadora que encontrou na Bolsa Jogos Santa Casa uma motivação para ter uma carreira dual

Renata Pinto nasceu na Maia, participou em várias competições nacionais e internacionais e é uma das melhores atletas portuguesas em natação adaptada. Esta é a parte desportiva e mediática que é de conhecimento geral. Mas há outra Renata Pinto, a que ainda tem sonhos por cumprir na natação e na psicologia, que o mundo não conhece. Enquanto que para alguns nadadores representar o seu país é um objetivo distante, outros já o fazem ao mais alto nível. Os 100 metros bruços têm permitido a Renata Pinto representar Portugal em várias competições, desde as camadas jovens aos seniores. O rótulo de “esperança” ficou lá atrás. Hoje, todos olham para Renata como um valor seguro da natação nacional.

A nadadora de 21 anos – quase a completar 22 –, que representa o ADADA, deu as primeiras braçadas numa piscina aos dois anos de idade, por recomendação médica. A necessidade aguçou o engenho e Renata juntou o útil ao agradável. A competição começou cinco anos depois, aos sete, quando a “convidaram para experimentar um clube que tinha competição”. Começou por nadar com “os ditos atletas normais”. Mais tarde viria a integrar a natação adaptada, por força de uma malformação congénita no antebraço direito.

Renata precisa de tempo para lembrar todas as piscinas em que já competiu. Algumas competições são mais fáceis de recordar devido à transformação que causaram na vida da atleta. Na memória estão os Jogos Europeus da Juventude do Comité Paralímpico Europeu, em Varazdin, na Croácia. Foi em 2015, neste país da Europa Oriental, que fez a estreia em provas de natação adaptada. Aqui, “independentemente de tudo que possa vir a acontecer”, viveu momentos que jamais esquecerá. “Era tudo novo para mim. Nunca tinha estado perto de tantos atletas com deficiências parecidas à minha. Foi tudo especial. Apesar de não ser as competições absolutas como um europeu ou um mundial, esta prova foi a que me marcou mais”, explica.

Os Jogos Europeus da Juventude foram apenas o início de um percurso ainda curto. Passado um ano conseguiu fazer tempos para integrar a seleção paralímpica nacional para o Campeonato da Europa, que se realizou no Funchal. Em 2019, depois de “várias tempestades”, a bonança chegou ao conseguir marcar presença no Campeonato do Mundo, em Londres, algo com que sempre ambicionou. A concretização do sonho acontece depois de uma época “particularmente difícil” com muitas provas internas e com algumas frustrações pelo meio. Estar no Campeonato do Mundo foi, mais do que tudo, uma conquista pessoal. “Não consegui atingir os tempos que pretendia por centésimas. Eu já achava que não ia conseguir. Depois, conseguir estar no Campeonato do Mundo foi realmente especial”, refere.

Em maio de 2021, no Campeonato da Europa, no Funchal, arrecadou a medalha de bronze, mas não conseguiu atingir os mínimos para os Jogos Paralímpicos de Tóquio. As con-secutivas melhorias do tempo na prova dos 100 metros bruços (a sua prova de eleição) podem ser um presságio para atingir o próximo grande objetivo, que “é já daqui a três anos”: os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. “Penso que irei conseguir estar em Paris. É um dos meus grandes objetivos, é um sonho. Estou a apostar tudo para 2024 já a partir deste ano”, confessa.

 

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