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Volta a Portugal em bicicleta já roda nas estradas nacionais

A emoção da 85.ª edição da Volta a Portugal está de regresso às estradas nacionais. São 11 dias de emoções, onde mais de uma centena de ciclistas, de 17 equipas, vão pedalar até ao próximo dia 4 de agosto.

Reforçando o seu compromisso com o desporto nacional e o talento jovem, os Jogos Santa Casa apoiam mais uma edição da prova, este ano com um estreante. O Placard marca também presença no pelotão como patrocinador da icónica Camisola da Juventude que, etapa após etapa, será vestida pelo atleta da categoria sub-23 mais bem classificado.

Esta ligação a um dos desportos mais acarinhados pelos portugueses e a uma prova que, de ano para ano, tem sido capaz de se reinventar, nasce de uma forma natural, uma vez que o Placard agora oferece apostas na modalidade, destacando o ciclismo como nunca.

Assim, a Camisola da Juventude deste ano combina o branco clássico com o preto e vermelho da marca, destacando-se visualmente no pelotão. Esta iniciativa reflete o compromisso contínuo do Placard com o desporto e a promoção de jovens talentos. Paralelamente, os Jogos Santa Casa continuam, à semelhança de edições anteriores da prova, a premiar o melhor ciclista português.

Camisola amarela Jogos Santa Casa entregue a Valeria Valgonen

Terminou ontem, em Gondomar, a 3.ª Volta a Portugal Feminina, com a atleta russa Valeria Valgonen a sagrar-se vencedora da prova e também da quarta e última etapa, de 84,4 quilómetros, que ligaram Murtosa a Gondomar, com as pedaladas a serem feitas quase sempre debaixo de chuva ao longo da maior parte do percurso.

Já entre as equipas portuguesas, a sorte não esteve com a campeã nacional de fundo, Cristiana Valente, forçada a abandonar a prova depois de sofrer uma queda. Ana Caramelo destacou-se pela positiva, acabando por ser a melhor nacional, no sexto posto, a 1,12 minutos da vencedora.

A camisola branca foi a única que não mudou ao longo de toda a competição. Logo no início da Volta, a ribatejana Marta Carvalho assumiu o primeiro lugar entre as juniores e não o largou até Gondomar, última etapa, terminando no 14.º lugar. “Esta camisola é muito importante para mim, porque mostra que estou no bom caminho e o trabalho está a dar resultados”, a atleta, de apenas 17 anos.

O pelotão da 3.ª Volta a Portugal Feminina Cofidis contou com cerca de 100 ciclistas e 15 equipas, dez portuguesas e cinco espanholas. Foi a maior edição já realizada, com cinco dias, numa aposta da Federação Portuguesa de Ciclismo em aumentar a dimensão territorial da prova, com passagem por municípios ligados à história da competição e da modalidade, que começou em Lisboa, no dia 13, e terminou no domingo (17), em Gondomar.

Pelo terceiro ano consecutivo, a prova contou novamente com o apoio dos Jogos Santa Casa, que voltaram a dar nome à camisola mais importante deste desporto – a amarela.

Para Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, este é um apoio que “enaltece o grande trabalho realizado pela Federação Portuguesa de Ciclismo, pela aposta que deve ser o caminho de todos os desportos e modalidades na igualdade de género no desporto e, neste caso, na aposta na vertente feminina do ciclismo. À semelhança do que os Jogos Santa Casa fazem neste apoio ao desporto, e aqui a vestirem a camisola amarela desta Volta a Portugal Feminina, seria importante haver mais patrocinadores que ajudem a elevar para patamares superiores este desporto e esta Volta, porque merecem. E estas atletas merecem”.

Fotografia: Federação Portuguesa de Ciclismo.

Ciclismo feminino volta às estradas nacionais com o apoio dos Jogos Santa Casa

É oficial. Depois de alguns contratempos, com o adiamento da prova, devido à Jornada Mundial da Juventude, a Volta a Portugal Feminina volta às estradas portuguesas, com um pelotão de 15 equipas oriundas de Portugal e Espanha, sendo que este ano a prova terá a duração de cinco dias. No ano passado durou apenas quatro, com a sueca Nathalie Eklund a sair vencedora

À semelhança das edições anteriores, a prova conta novamente com o apoio dos Jogos Santa Casa, que voltam a dar nome à camisola mais importante deste desporto, a amarela.

Para Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, este é um apoio que “enaltece o grande trabalho realizado pela Federação Portuguesa de Ciclismo, pela aposta que deve ser o caminho de todos os desportos e modalidades na igualdade de género no desporto e, neste caso, na aposta na vertente feminina do ciclismo”.

A responsável salientou ainda o trabalho que tem sido efetuado pelos Jogos Santa Casa “no apoio ao desporto no feminino, no desporto adaptado, no desenvolvimento de modalidades e no crescimento de federações”.

Apresentação VOlta a Portugal Feminina

A prova que tem o seu início com o prólogo em Lisboa, no dia 13, segue para a sua segunda etapa, num percurso que vai unir o concelho de Loures ao de Vila Franca de Xira. 

Já no dia 15, o pelotão começa a rumar a norte para uma etapa que vai juntar duas cidades míticas do ciclismo nacional – Torres Vedras, terra natal de um dos maiores nomes do ciclismo português, Joaquim Agostinho, e Caldas da Rainha, casa do Museu do Ciclismo.

Na penúltima etapa da prova, as ciclistas rumam ao litoral para uma estirada que vai ligar Aveiro e Águeda. A prova termina em festa no distrito do Porto, na cidade de Gondomar, numa etapa com partida de Murtosa. 

31º Grande Prémio JN. António Carvalho conquista Camisola Verde Jogos Santa Casa

O 31º Grande Prémio de Ciclismo Jornal de Notícias terminou este domingo, 4 de setembro, depois de sete dias a percorrer o norte do país. A prova arrancou na Figueira da Foz com um pelotão composto por 122 corredores de 18 equipas (15 nacionais e três espanholas).

António Carvalho foi o grande vencedor da Camisola dos Pontos Jogos Santa Casa no Grande Prémio JN. O ciclista da Glassdrive/Q8/Anicolor vestiu a camisola verde na segunda etapa e conseguiu mantê-la até à última, num percurso que, este domingo ligou a Maia a Vila Nova de Gaia.

O ciclista, natural de Santa Maria da Feira, que já conta com duas vitórias no Grande Prémio JN, também esteve perto de conquistar a Camisola Amarela, mas “viu a vitória fugir” para um colega de equipa. Mauricio Moreira vestiu o amarelo desde o início da competição, quando foi o mais rápido do contrarrelógio da Figueira da Foz. O corredor uruguaio da Glassdrive/Q8/Anicolor coroou a época de sonho com um domínio total nesta corrida.

O Grande Prémio JN tem vindo a assumir, nos últimos anos, um importante papel na dinamização do ciclismo nacional, sendo já a segunda prova mais importante do calendário velocipédico nacional.

Percorra a galeria para ver alguns momentos do 31º Grande Prémio JN

Fotografias: Igor Martins (Global Imagens)

Mauricio Moreira vence Volta a Portugal e Jokin Murguialdayé conquista a Camisola Branca Jogos Santa Casa

A Volta a Portugal chegou ao fim. Depois de muitos quilómetros pelas estradas nacionais e uma incursão pelo país de “nuestros hermanos”, a amarela manteve-se na posse da equipa Glassdrive-Q8-Anicolor, com o ciclista uruguaio a carimbar o triunfo, enquanto que o espanhol, da equipa Caja Rural, Murguialdayé, confirmou o favoritismo e venceu a Camisola Branca Jogos Santa Casa.

No ano em que os Jogos Santa Casa voltaram a fazer-se à estrada com a Volta a Portugal, reforçando o seu apoio ao ciclismo e ao desporto nacional, houve um português que se destacou entre os demais.

Frederico Figueiredo, de 31 anos, confirmou o bom momento de forma em que se encontra e, no final da prova rainha do ciclismo nacional, foi distinguido como o Melhor Português em competição, galardão que a cada etapa premiou o melhor ciclista nacional. Frederico Figueiredo venceu a quinta etapa da Volta, que ligou Mealhada a Miranda do Corvo, e ficou em segundo lugar na mítica subida à Senhora da Graça, em Mondim de Basto.

Pela terceira vez na história do evento, Gaia acolheu a final da prova, num contrarrelógio frenético de 18,6 quilómetros, que teve início na cidade invicta. Depois de ter sido segundo em 2021, Moreira garantiu a primeira vitória na Volta a Portugal, ao ultrapassar o companheiro de equipa Frederico Figueiredo, que terminou em segundo, a 1.09 minutos. A fechar o pódio ficou o português António Carvalho, também da equipa Glassdrive-Q8-Anicolor, a 2.35 minutos do vencedor.

A edição deste ano da Volta a Portugal ficou ainda marcada pela internacionalização da prova, que na segunda etapa ligou a cidade-irmã de Elvas, Badajoz (Espanha) a Castelo Branco, num percurso de 181,5 quilómetros.

 

Na 83ª Volta a Portugal, os Jogos Santa Casa reforçam a aposta na juventude e no talento nacional

A 83ª edição da Volta a Portugal, que vai ligar Lisboa a Gaia num total de 1559,7 quilómetros, está quase a sair à rua. Esta sexta-feira, a sala de arquivo da Câmara Municipal de Lisboa foi o palco escolhido para a apresentação de mais uma edição da prova, que arranca com o prólogo, no dia 4 de agosto, em Lisboa.

A Volta a Portugal é já parte do imaginário dos portugueses. Desde 1927 que Portugal habituou-se a ver a Volta passar e a festejar nas estradas do nosso país a principal prova do ciclismo nacional. Tradição é também o apoio dos Jogos Santa Casa à prova rainha do ciclismo. Em 2022, os Jogos Santa Casa voltam a dar nome à Camisola da Juventude que, etapa após etapa, será vestida pelo atleta da categoria sub-23 melhor classificado. Os Jogos Santa Casa encaram este apoio como uma fonte de motivação para os jovens talentos, como um estímulo direto ao seu desenvolvimento, esforço e dedicação.

Para além desta camisola, os Jogos Santa Casa voltam a premiar o “Melhor Português”, através da atribuição de um prémio diário no valor de 1500 euros ao melhor atleta português na geral individual.

O apoio dos Jogos Santa Casa à Volta a Portugal é “uma aposta na juventude e na promoção do talento jovem”, reforça a diretora de comunicação e marcas da Santa Casa. Maria João Matos lembra ainda que o facto de a Volta ser uma prova acarinhada por todos os portugueses faz com que a competição seja “uma oportunidade importante de promoção do desporto em território nacional e de hábitos de vida saudável”.

A associação da Misericórdia de Lisboa à Volta a Portugal ganha ainda mais força com o Prémio Melhor Português, “uma aposta completamente focada naquilo que é a nossa missão de promoção do talento nacional desportivo. Somos orgulhosamente os patrocinadores da Camisola da Juventude”, realça Maria João Matos.

O apoio à Volta a Portugal decorre da estratégia de patrocínios dos Jogos Santa Casa de impulsinonar o desporto e o talento nacional, que está a ser desenvolvida, desde 2013, através do apoio aos Comités Olímpico e Paralímpico, federações desportivas e atletas nacionais.

Por onde vai andar a Camisola da Juventude?

A 83ª edição da Volta a Portugal traz consigo uma grande novidade: a internacionalização da prova. A segunda etapa vai ligar Badajoz (Espanha) a Castelo Branco, num percurso total de 181,5 quilómetros. Mas as novidades não ficam por aqui. Após o dia de descanso, que este ano acontecerá em Viseu, os ciclistas partem para a quinta etapa, que arranca na Mealhada e termina no inédito Observatório do Parque Eólico de Vila Nova, em Miranda do Corvo.

Pela terceira vez na história do evento, Gaia recebe a final da prova rainha do ciclismo nacional. É aqui, no norte de Portugal, que o país ficará a conhecer o vencedor do Prémio Juventude, galardão conquistado em 2021 por Abner González, da equipa Movistar.

As etapas da 83ª Volta a Portugal:

– 04/08. Prólogo: Lisboa (5,4km)

– 05/08. 1ª Etapa: Vila Franca de Xira – Elvas (193,5km)

– 06/08. 2ª Etapa: Badajoz – Castelo Branco (181,5km)

– 07/08. 3ª Etapa: Sertã – Covilhã (Torre) (159km)

– 08/08. 4ª Etapa: Guarda – Viseu (169,1km)

– 09/08. Dia de Descanso – Viseu

– 10/08. 5ª Etapa: Mealhada – Miranda do Corvo, Observatório de Vila Nova (165,7km)

– 11/08. 6ª Etapa: Águeda – Maia (159,9km)

– 12/08. 7ª Etapa: Santo Tirso – Braga (150,1km)

– 13/08. 8ª Etapa: Viana do Castelo – Fafe (182,4km)

– 14/08. 9ª Etapa: Paredes – Mondim de Basto, Sr.ª da Graça (174,5km)

– 15/08. 10ª Etapa (Contrarrelógio individual): Porto – Vila Nova de Gaia (18,6km)

World Bike Tour. Um pelotão de companheirismo e de inclusão

Quem na manhã de domingo, 3 de junho, passou pela baixa pombalina, foi certamente impactado com a “onda” verde composta por milhares de cicloturistas, em família, entre amigos ou sozinhos, envergando a camisola com as cores de um dos principais patrocionadores do WBT, os Jogos Santa Casa.

Um percurso de cerca de dezanove quilómetros, com partida na Praça do Comércio e chegada junto à Praia da Torre, em Oeiras.

Quem também não faltou à festa foram os jovens de várias casas de autonomia da Santa Casa, os utentes do Centro de Medicina e Reabilitação do Alcoitão (CMRA) e da Associação Salvador, a convite dos Jogos Santa Casa.

Pedro Fernandes é um desses jovens. Já veterano nestas andanças, o jovem de 19 anos assume que “sempre que perguntam se quero ir a estas atividades, a minha resposta é positiva”.

“Este é o meu terceiro ano consecutivo no WBT. É uma iniciativa que adoro e que permite conhecer mais jovens como eu, e desenvolver amizades para lá do passeio”, frisa.

Habituado a deslocar-se por Lisboa em duas rodas, desta vez o jovem quer apenas desfrutar do passeio e acredita que o melhor do WBT “é o sentimento de amizade que se respira no ar”.

Na edição do ano passado, tudo correu bem. Chegou a Oeiras disposto para percorrer mais vinte quilómetros, se fosse necessário. Este ano, admite que as “pernas já não são o mesmo”, mas que “com vontade”, volta novamente para Lisboa de bicicleta.

Opinião partilhada por Leonardo Jesus, também ele acompanhado pela Misericórdia de Lisboa, e um estreante no passeio. “Vim com o meu colega de casa. Sei que isto não é uma corrida, mas já temos uma aposta feita”, revela.

WBT

Já na linha de partida, os 16 jovens que representaram a direção de Infância e Juventude (DIIJ) da Santa Casa, foram para as respetivas bicicletas e, entre sorrisos e alguma expetativa, a rivalidade saudável entre eles foi aumentando.

“O último a chegar a Oeiras tem de lavar a loiça durante uma semana”, exclamava Leonardo para os colegas de casa, enquanto ajeitava o capacete e sentia pela primeira vez o pulso da sua bicicleta. Mas, como bom desafio que foi, a resposta veio logo a seguir e com a aposta a aumentar: “Quem ganhar para além da loiça, tem de fazer o jantar, durante um mês”, retorquiu Miguel, enquanto dava os últimos retoques à sua bike tour.

Já perto das 12h, o sinal de partida foi dado pela organização do evento. Os dois jovens foram os primeiros a sair do espaço e rapidamente fizeram-se à estrada. Entre vários despiques e paragens para hidratar, os dois amigos foram os primeiros, dos 16 jovens da Santa Casa, a cortar a meta.

No final a opinião de ambos é que não houve nem vencidos, nem vencedores. “Ganhámos os dois. Foi giro e caso queiram novamente um ciclista experiente como eu para vencer a prova, podem contar comigo”, disse Leonardo.

Para Mário Martins, técnico da DIIJ, eventos como o WBT são “uma forma de fomentar não só a prática desportiva aos nossos jovens, mas também de passar-lhes alguns valores inerentes a qualquer desporto, como o companheirismo e o respeito”, concluindo ainda que “é sempre bom quando existe a oportunidade de eles participarem neste tipo de atividades”.

WBT

“A minha maior motivação é a minha filha”

Um dos aspetos deste evento, para além da promoção da prática desportiva, é o fator da inclusão. À semelhança das edições anteriores, vários utentes do CMRA e da Associação Salvador, integraram o “pelotão pela inclusão” do World Bike Tour.

Alinhado na linha de partida, Igor Raevski, antigo utente do CMRA e mentor de acessibilidades, na Associação Salvador, está radiante. Acompanhado por outros colegas do CMRA e da associação, Igor relembra que o desporto “é uma parte fundamental da minha vida”.

Aos 33 anos, Igor, nascido na Moldávia e morador em Portugal desde 2004, faz questão de salientar que a sua maior motivação é a filha. “Só paro quando estou com a minha filha. A minha maior motivação é a minha filha. Ela é a minha maior alegria”, conta visivelmente emocionado.

“Esta prova não vai ser fácil. Tenho noção de que vai exigir esforço. Vou tentar fazer o percurso todo, não sei se consigo porque o acidente deixou-me com o diafragma bastante afetado, mas quero terminar”, realça Igor.

WBT

Desporto no feminino. Nathalie Eklund vence Volta a Portugal feminina

Depois da edição inaugural em 2021, cerca de 100 mulheres participaram na segunda Volta a Portugal feminina em bicicleta. O pelotão cresceu e a ambição também. Com o apoio dos Jogos Santa Casa, o sonho tornou-se realidade para estas ciclistas, mas também para centenas de jovens praticantes da modalidade que veem a segunda edição como o passo decisivo na afirmação do ciclismo feminino em Portugal.

A ciclista sueca Nathalie Eklund (Massi Tactic) confirmou, este domingo, o triunfo na Volta a Portugal feminina, na qual venceu todas as etapas, com a portuguesa Vera Vilaça (Velo Performance/JS Campinense) a assumir a terceira posição.

Após os triunfos no prólogo e nas duas primeiras etapas, Nathalie Eklund voltou a ser a mais forte, erguendo a camisola amarela Jogos Santa Casa. Em segundo lugar, terminou a companheira de equipa Mireia Benito, que gastou mais 18 segundos, mas venceu as camisolas vermelha Cofidis, dos pontos, e azul IPDJ, da montanha.

Entre as portuguesas, Vera Vilaça esteve com as melhores todos os dias e conseguiu chegar ao pódio. Foi a terceira classificada da geral, a 32 segundos da vencedora. Ana Caramelo foi a décima classificada, a 2m 07s.

Pódio Volta a Portugal Feminina 2022

Nuno Pires, responsável pela Unidade de Patrocínios da Direção de Comunicação e Marcas da Santa Casa, sublinha que “quase 100 anos depois da Volta inaugural masculina em bicicleta, os Jogos Santa Casa patrocinaram, em 2021, a primeira edição da Volta a Portugal feminina. Este ano, voltamos a estar presentes, aumentando o nosso investimento e colocando a marca Jogos Santa Casa na mais prestigiada das camisolas [camisola amarela]”.

“Sabíamos que o nosso apoio seria fundamental para a continuidade desta competição, tão importante para o desporto feminino nacional. Mais do que um patrocínio é uma iniciativa de responsabilidade social. O nosso objetivo é ajudar as 18 federações apoiadas pelos Jogos Santa Casa a desenvolverem e potenciarem o desporto feminino. Em 2023, queremos continuar a estar associados a esta prova, esperando ver um pelotão feminino cada vez maior”, finalizou.

Volta a Portugal Feminina

Era uma pretensão do ciclismo feminino há muito tempo. A Volta inaugural chegou em 2021, quase um século depois da primeira edição masculina ajudar a cimentar a popularidade de uma das modalidades mais acarinhadas no país. O pelotão teve cerca de uma centena de corredoras com 17 equipas presentes na partida, dez nacionais e sete estrangeiras – quatro espanholas, entre elas a seleção da Catalunha, duas britânicas e uma francesa.

A Volta a Portugal feminina abriu portas e o pelotão cresceu em quantidade e qualidade. A segunda edição da Volta a Portugal feminina regressou (de 16 a 19 de junho). A prova foi constituída por um com um prólogo seguido de três etapas, ligando Loures a Anadia ao longo de 273,4 quilómetros.

Esta prova, que ajuda a lançar atletas para o estrangeiro, trouxe renovada dedicação ao ciclismo a outras e conduziu a uma subida de nível do pelotão. Após a edição inaugural, esta foi uma Volta mais diversa geograficamente, deixando a zona da Grande Lisboa para se ‘esticar’ até ao Centro e até Anadia, um dos centros agregadores do ciclismo nacional.

 

“Mostrar a todos que é possível”. A inclusão saiu à rua no World Bike Tour

À chegada à Avenida da Liberdade, Felisbina Gomes está radiante. Rápido faz a passagem da cadeira de rodas para a handbike, para cedo ajustar o veículo às suas necessidades. Aos 57 anos, é muitas vezes o desporto que a faz sair da cama, que lhe dá vontade de seguir em frente. Entra com o espírito competitivo que a caracteriza para todos os desportos que pratica: ciclismo adaptado, vela adaptada ou, até mesmo, uma simples aula de ginásio. Hoje, na partida para mais uma edição do World Bike Tour (WBT), deixou a competitividade de lado. Paira no ar uma alegria, que se sente em cada palavra pronunciada pelos oito utentes do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), que marcaram presença no evento apoiado pelos Jogos Santa Casa.

Na edição do ano passado, tudo correu bem. Chegou ao Parque das Nações disposta para percorrer mais dez quilómetros se fosse necessário. Este ano, existem duas subidas no percurso entre Lisboa e Oeiras que a preocupam. Teme que só com a força dos braços não consiga ultrapassar esses obstáculos.

“Esta prova não vai ser fácil. Tenho noção de que vai exigir esforço, mas estamos cá para nos ajudarmos uns aos outros. Estamos cá para nos divertirmos um bocadinho. Isto é desporto, diversão e convívio, que são coisas muito importantes”, realça.

Tudo isto só é possível graças às handbikes cedidas pela Misericórdia de Lisboa e que tantas alegrias têm proporcionado aos utentes do CMRA. As primeiras handbikes chegaram ao CMRA em 2017. Felisbina foi das primeiras a experimentar o “novo brinquedo”. Tem a certeza que sem elas “jamais seria possível praticar ciclismo”, até porque é “um material caro e que nem todos têm capacidade para adquirir”. “Agradeço muito à Santa Casa por esta oportunidade que nos dá de, através das handbikes, podermos ter uma vida um pouco mais normal”, refere.

GALERIA

Mulheres de grande pedalada. Primeira Volta a Portugal feminina já está na estrada

Era uma pretensão do ciclismo feminino há muito tempo. A Volta inaugural chegou em 2021, com um percurso total de 259,3 quilómetros, divididos por quatro etapas, quase um século depois da primeira edição masculina ajudar a cimentar a popularidade de uma das modalidades mais acarinhadas no país.

Depois de anos e anos a pedalar, 85 mulheres fazem história com a realização da primeira Volta a Portugal feminina em bicicleta. É um sonho que se torna realidade para estas ciclistas, mas também para centenas de jovens praticantes da modalidade que veem este dia como um estímulo e passo fundamental na afirmação do ciclismo feminino em Portugal.

A Volta, que arrancou esta quinta-feira e termina no domingo, 5 de setembro, é composta por um pelotão de 14 equipas, entre formações portuguesas, espanholas e britânicas. Ao todo, são 85 atletas, de nove nacionalidades, com o primeiro dorsal a pertencer à veterana Celina Carpinteiro.

 

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