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Está aberta a 3.ª edição do projeto “Todos Somos Diferentes”

Destinado a toda a comunidade escolar da rede pública do concelho de Lisboa, o concurso escolar “Todos Somos Diferentes” pretende distinguir trabalhos escolares que venham sensibilizar e mobilizar para a importância de uma escola integradora e inclusiva das pessoas com deficiência, baseada nos princípios da solidariedade e da diversidade com vista à construção de uma sociedade futura mais coesa e mais justa.

Além de formar os mais novos sobre a importância do tema, este concurso terá também o objetivo de fazer uma diferença efetiva nas escolas vencedoras. É que os vários prémios pecuniários a ele associados, que vão desde 1.000 a 4.000 euros, serão aplicados nas necessidades das escolas, de acordo com os regulamentos.

Podem ser apresentados um Relatório de Projeto por turma e mais do que um Relatório de Projeto por ciclo de ensino e por escola. Todos os trabalhos devem respeitar os princípios consagrados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Os trabalhos deverão ter a participação, em todas as fases de desenvolvimento, de alunos com deficiência.

O concurso destina-se a crianças e jovens do Jardim de Infância, 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário (ou equivalente) distribuídos por cinco escalões, de acordo com os níveis de desenvolvimento escolar: a) 1º Escalão – Jardim de Infância; b) 2º Escalão – 1º ciclo do ensino básico; c) 3º Escalão – 2º ciclo do ensino básico; d) 4º Escalão – 3º ciclo do ensino básico; e) 5º Escalão – ensino secundário (ou equivalente).

Pode ser apresentado um trabalho por turma e mais do que um trabalho por ciclo de ensino e por escola. Até final de fevereiro, deverá ser enviado pelos Agrupamentos Escolares (ou pela Escola) um e-mail para o endereço eletrónico todos.somos.diferentes@scml.pt a expressar vontade em participar, com os dados referentes à escola e turma. Até ao dia 13 de maio, terão de ser enviados os Relatórios dos Projetos de boas práticas a replicar, elaborado pelos alunos e professores. Em junho, será a divulgação dos vencedores e dia 29 do mesmo mês, a entrega dos prémios.

Na última edição do programa, oito estabelecimentos de ensino da rede pública do concelho de Lisboa foram distinguidos. Ao todo, participaram na segunda edição 264 alunos, 29 professores de nove escolas básicas de oito agrupamentos escolares diferentes da cidade.

Consulte o Regulamento para ficar a par de todas as necessidades e regras a que estão sujeitos todos os participantes.

Diversidade e inclusão. “O que é para todos, começa em nós”

Esta é uma campanha que reflete a estratégia da Santa Casa no que respeita à sua política de diversidade e inclusão, e que surge após a aprovação do primeiro Plano para a Diversidade e Inclusão e a consequente elaboração da Política da Diversidade e Inclusão da Misericórdia de Lisboa, na qual se reconhece a importância de promover estes valores entre todos na instituição.

A Misericórdia de Lisboa fecha o Mês Europeu da Diversidade (maio) com a divulgação desta que começou por ser uma campanha direcionada a todos os colaboradores, envolvendo os próprios como protagonistas, mas que é divulgada agora, também, ao público em geral.

Paulo Silva, Lino Gomes, Catarina Almeida, Neli Costa, Leandro Culita, Eduarda Gomes, Alexandre Freitas e Irene Vieira são os protagonistas do filme institucional que alerta para a importância da diversidade e da inclusão na sociedade. E como os exemplos devem começar internamente, foi com a “prata da casa” que esta campanha se materializou. Oito colaboradores, com nacionalidades e experiências de vida distintas, a comprovarem que aquilo que distingue cada um de nós deve ser respeitado e naturalmente aceite, para que o mundo se torne cada vez mais inclusivo.

A representar os valores de diversidade de inclusão, inerentes à Misericórdia de Lisboa, cada um dos participantes nesta iniciativa transmite um pouco de si, relembrando que na instituição todos são iguais, independentemente de possuírem características ou representarem escolhas distintas.

Os rostos da campanha

Foi no final do verão de 2021 que a Misericórdia de Lisboa anunciou, internamente, que procurava quem representasse a diversidade existente na instituição: pessoas com diferentes identidades de género, orientação sexual, etnias, religião, território de origem, cultura, línguas, nacionalidades diferentes, entre outros fatores.

Ao apelo responderam dezenas de colaboradores que, um mês depois, participaram num casting. Os escolhidos foram, em novembro, mostrar o seu à-vontade frente às câmaras de filmar e fotografar, num dia de gravações repleto de animação e nervosismo, com recordações que ficarão na memória de todos.

Sob o lema “O que é para todos, começa em nós”, Paulo, Lino, Catarina, Neli, Leandro, Eduarda, Alexandre e Irene vestiram, com orgulho, a camisola da instituição, dando rosto à primeira campanha institucional da Misericórdia de Lisboa dedicada à diversidade, à não discriminação e à inclusão.

Assista ao vídeo da campanha, em baixo.

Diversidade e Inclusão na Santa Casa

Em maio, o mês Europeu da Diversidade na União Europeia,  mostramos um retrato da diversidade e da inclusão presentes na Misericórdia de Lisboa. A temática é facilmente relacionada com a própria instituição, já que a sua missão é realizar a melhoria do bem-estar da pessoa no seu todo, prioritariamente dos mais desprotegidos. Nesta Casa, todos são respeitados, incluídos e valorizados, independentemente do género, idade, origem, orientação sexual, religião, contexto social, cultura ou incapacidade.

Um retrato de diversidade e inclusão no universo interno da instituição

Pelas diversas respostas da Santa Casa, numa manhã ouve-se português de Portugal, do Brasil, de Angola, de Moçambique, da Guiné, de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe. Já pela tarde, ouve-se espanhol de Espanha, de Cuba ou da Venezuela. Continuando o roteiro, na Misericórdia de Lisboa também se fala ucraniano, italiano, francês, polaco, moldavo, romeno e inglês. É uma instituição do mundo, onde cachupa de Cabo Verde, cozido à portuguesa, paella de Espanha, borscht da Ucrânia, feijoada à brasileira, calulu de Angola ou kotlet schabowy da Polónia fazem parte do menu. Um olá, pode ser oi, um hello, um holla, um ciao ou salut, entre tantas outras versões linguísticas que no universo da instituição se fazem ouvir.

Diariamente, a instituição promove locais de trabalho inclusivos, onde todos se sentem seguros, respeitados e valorizados. É uma organização de “porta aberta” a todos, onde se privilegia a ética, a heterogeneidade, a diversidade, a não discriminação e a liberdade de crenças religiosas e pessoais. É uma casa onde trabalham pessoas do mundo inteiro – com diversos atributos físicos, emocionais, intelectuais, materiais – para dar “um mundo” a quem não o tem.

Trabalham na Misericórdia de Lisboa 6210 pessoas. 4738 são mulheres e 1466 são homens. Cerca de 160 têm mais de 60% de incapacidade. São oriundos de 17 países e de quatro continentes. Têm várias profissões e interesses. 369 têm até 29 anos. 1373 estão na faixa etária dos 30-39 anos, 1929 dos 40-49 e 1685 dos 50-59. 659 pessoas têm entre 60 e 69 anos. Já na faixa etária dos “mais de 65 anos” registam-se 193 colaboradores.

Formar equipas diversas e criar ambientes acolhedores é uma preocupação constante na Santa Casa. Numa sociedade cada vez mais globalizada, o respeito pelas diferenças tem sido a regra dentro e fora das organizações. Por isso, diversidade e inclusão fazem parte do ambiente da instituição.

 

 

Mas o que é a diversidade nas organizações?

Cada um de nós é um universo. A frase pode explicar o conceito de diversidade. As pessoas não são iguais, elas têm particularidades que as fazem grandiosas e únicas.

A diversidade é um conjunto de diferenças e semelhanças de género, crença, habilidades intelectuais e físicas, etnia, ideologias, idade, orientação sexual, deficiências, limitações, estatuto socioeconómico, nacionalidade e opiniões.
No caso das organizações, a diversidade está ligada à compreensão e aceitação de diferentes perfis. Devemos ser capazes de conviver harmoniosamente com a diversidade cultural, principalmente em grupo, estabelecendo relacionamentos pautados na inclusão, na dignidade, na equidade e na liberdade.

E a inclusão?

Inclusão tem que ver com o ato de criar um ambiente no qual as pessoas possam pertencer e prosperar. No mercado de trabalho, ser inclusivo significa criar estratégias para acolher as diversidades e garantir que os profissionais diversos tenham oportunidades iguais de crescimento e um ambiente seguro dentro da empresa.

Qual é a diferença entre diversidade e inclusão na prática?

Enquanto a diversidade está relacionada com a representatividade, a inclusão está ligada à instauração de uma mudança de cultura e comportamento em relação às pessoas diversas. Ou seja, é possível observar que a diferença entre diversidade e inclusão também reflete a diferença entre ambientes diversos e ambientes inclusivos — e a importância e necessidade de combiná-los.

Planeta terra

Cinco respostas sociais e projetos de inclusão da Santa Casa

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem várias respostas e projetos que espelham o seu comprometimento no desenvolvimento de práticas de promoção de igualdade de oportunidades, em combater a discriminação e em criar um ambiente de inclusão. Na impossibilidade de mencionar todos, destaque para a Valor T, a agência de empregabilidade dedicada a pessoas com deficiência. A Valor T – o “T” traduz-se em talento e transformação – nasceu a 1 de maio de 2021 com o objetivo de ajudar, apoiar e suportar pessoas com deficiência na construção de carreiras profissionais estáveis e adequadas às capacidades de cada um, contribuindo para a transformação da vida destas pessoas através da empregabilidade.

A Obra Social do Pousal é outro exemplo. Esta resposta é uma Estrutura Residencial para Pessoas com Perturbações do Neurodesenvolvimento. Com um modelo de intervenção centrado na pessoa e nas atividades ocupacionais, neste espaço, o utente deve sentir-se útil com o seu trabalho. O objetivo é que esta situação tenha impacto na sua autoestima e autoconfiança, além de promover outras competências sociais e comportamentais.

Com mais de 50 anos de história, o Centro de Reabilitação Nossa Senhora dos Anjos é um estabelecimento integrado na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que tem como missão promover a reabilitação de pessoas com cegueira adquirida ou baixa visão, visando a sua autonomia e inclusão.

Já o projeto da Orquestra Geração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem como objetivo constituir uma orquestra juvenil na instituição. A essência do projeto é o trabalho social. A Orquestra Geração não é um conservatório, não é uma escola de música, é um trabalho social que acontece através da música, da prática de orquestra de conjunto. A música é utilizada como veículo de integração social, fazendo chegar a educação e a cultura a grupos sociais que não têm acesso ou têm acesso limitado.

Sob gestão da Misericórdia de Lisboa, o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian presta cuidados a bebés, crianças, adolescentes e adultos com paralisia cerebral e condições neuromotoras limitadas, de modo a tornar a vida do paciente mais confortável, independente e inclusiva. O Centro garante, também, o acesso a serviços e a programas inovadores e de qualidade, graças a uma equipa multidisciplinar.

Misericórdia de Lisboa adere à Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tornou-se associada, no passado mês de julho, da Associação Portuguesa para Diversidade e Inclusão (APPDI), entidade que gere e monitoriza, a nível nacional, a implementação da Carta Portuguesa para a Diversidade, instrumento que a instituição assinou em 2018.

No âmbito desta ligação, a Misericórdia de Lisboa participa no novo projeto da APPDI, Divers@s e Ativ@s: Promoção da Diversidade e Não Discriminação no Âmbito Profissional, que nasce através do Programa Cidadãos Ativ@s, da Fundação Calouste Gulbenkian.

A Santa Casa passa a ter acesso a uma rede de boas práticas sobre diversidade e inclusão e apoio para o desenho e implementação de medidas, bem como, à possibilidade de participar ou coordenar grupos de trabalho sobre temas específicos, como os relacionados com legislação, educação, empregabilidade e desenvolvimento organizacional.

Sobre o projeto Divers@s e Ativ@s

O projeto Divers@s e Ativ@s: Promoção da Diversidade e Não Discriminação no Âmbito Profissional visa desenvolver um conjunto de ferramentas transformadoras e instrumentos para a promoção da diversidade e tolerância e, ainda, o combate à discriminação no âmbito das relações de trabalho.

A iniciativa terá a duração de 24 meses, e estará dividida em quatro fases: fase 1, estudo inicial, inquérito e focus group; fase 2, desenho e teste dos guias; fase 3, formação; fase 4, campanha de sensibilização.

As duas primeiras fases são restritas a um conjunto de 20 entidades que são selecionadas pela sua dimensão, setor de atividade e práticas de diversidade e inclusão.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi uma das organizações selecionadas para integrar o projeto desde o início, em todas as etapas. Desta forma, a instituição servirá como estudo de caso e participará ativamente na elaboração das ferramentas que serão a base da formação e da sensibilização alargada, as últimas fases do projeto.

 

Conheça a Política de Diversidade e Inclusão da Santa Casa

Diversidade e Inclusão são conceitos inerentes aos princípios da Misericórdia de Lisboa, desde sempre. Nesse sentido, e com o objetivo de reforçar o compromisso com os princípios e as práticas da Diversidade e Inclusão, a instituição tornou-se, em 2018, signatária da Carta Portuguesa para a Diversidade, uma iniciativa que tem como objetivo ajudar as organizações a adotar voluntariamente um conjunto de medidas promotoras da diversidade e da igualdade de oportunidades nos locais de trabalho.

Seguindo as recomendações desta Carta e as boas práticas nesta matéria, em setembro de 2020, a administração da Santa Casa aprovou o primeiro Plano para a Diversidade e Inclusão, para o período 2020-2021, elaborado com base num inquérito realizado aos colaboradores em 2019.

A primeira medida do Plano a ser concretizada foi a aprovação da Política da Diversidade e Inclusão da Santa Casa, agora divulgada.

Nesta Política, a instituição assume o compromisso de incorporar, no seu modelo operacional, práticas que garantam: direitos igualitários para todos os candidatos e colaboradores da Santa Casa, no que a oportunidades de emprego, de formação, de carreira; bem como direitos igualitários para todas as partes interessadas e externas à instituição, no que respeita ao acesso aos serviços, à informação e no relacionamento com a organização.

O primeiro plano especificamente dedicado à Diversidade e Inclusão privilegia as áreas da informação, sensibilização, formação e consolidação da cultura organizacional da Santa Casa e das práticas já existentes nesta matéria. A concretização do plano é um processo longo que carece de permanente dedicação, atualização e prática, e que implica um trabalho de todos os que integram a Misericórdia de Lisboa.

A Política para a Diversidade e Inclusão está em linha com legislação e referenciais normativos, internacionais e nacionais, bem como com um conjunto de documentos internos à instituição que visam assegurar a conformidade e atualidade dos referenciais de Boas Práticas e Conduta da Santa Casa e dos seus colaboradores.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas