logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Misericórdia de Lisboa distinguida pelo Comité Paralímpico Português

A III Gala do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) realizou-se esta quinta-feira, 14 de outubro, no espaço “O Clube – Monsanto Secret Spot”, em Lisboa. O evento visou atribuir prémios e galardões referentes a 2021, 2020 e último trimestre de 2019 a atletas que conquistaram medalhas em Jogos Paralímpicos, campeonatos mundiais e europeus, e a várias entidades e personalidades.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi distinguida com a Ordem Paralímpica do CPP, pelo trabalho realizado como promotor de políticas que estimulam as carreiras duais, as quais afirmam a importância do desporto e da educação, como fator de grande relevância para o desenvolvimento da nossa sociedade.

Para Edmundo Martinho o prémio atribuído “é um estímulo para continuar o trabalho desenvolvido e um reconhecimento do que o que estamos a fazer está a ser bem feito”.

Misericórdia de Lisboa distinguida pelo Comité Paralímpico Português

Os atletas medalhados em campeonatos da Europa e campeonatos do Mundo neste período foram distinguidos com a Medalha de Mérito, enquanto Miguel Monteiro e Norberto Mourão, terceiros classificados nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020, receberam a Medalha Paralímpica.

Foi, ainda, atribuído o Prémio Jornalismo Desportivo ao melhor trabalho jornalístico sobre a dimensão paralímpica e para o reconhecimento de várias personalidades e instituições pelo seu contributo decisivo para a promoção e desenvolvimento do desporto para pessoas com deficiência através do Prémio Inclusão Pelo Desporto, do Troféu Paralímpico, da Insígnia Paralímpica e da Ordem Paralímpica.

O apoio ao Desporto

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através dos Jogos Santa Casa, assume-se como o principal patrocinador e impulsionador do desporto em Portugal. Os números ajudam a perceber o motivo. Os apoios chegam a 17 federações, 100 seleções nacionais, 12 seleções nacionais de desporto adaptado e 86 campeonatos universitários.

Este ano, em parceria com o Comité Olímpico e o Comité Paralímpico de Portugal, os Jogos Santa Casa distribuíram uma verba total de 147 mil euros pelos atletas em preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Esperanças Olímpicas, Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 e Jogos Surdolímpicos Caxias do Sul 2021.

Desde 2013, os Jogos Santa Casa atribuíram 325 bolsas de educação num valor superior a 920 mil euros a 181 atletas, para uma melhor conciliação entre a prática de desporto e os estudos. Estas bolsas têm também como objetivo evitar o abandono escolar precoce dos atletas de alta competição, muitas vezes confrontados com dificuldades para a viver o melhor de dois mundos: o desporto e a educação.

 

SupERa: a plataforma digital que vai dar suporte às ERPI e lares residenciais

Lançada esta segunda-feira, 5 de julho, na Quinta Alegre, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a plataforma SupERa (também disponível em aplicação para telemóveis) nasce com o objetivo de facilitar o registo e a monitorização de informações clínicas dos residentes das ERPI e lares. Trata-se de uma ferramenta que pretende apoiar no acesso e na gestão da informação de forma mais eficaz.

No âmbito deste programa serão entregues 2400 oxímetros a Estruturas Residenciais para Idosos que tenham acordo com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A cerimónia de lançamento contou com as presenças de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Nuno Marques, presidente do Algarve Biomedical Center, e Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa. Estiveram ainda presentes Sérgio Cintra, Maria João Mendes e Ana Vitória Azevedo, administradores da Santa Casa.

Na sua intervenção, Ana Mendes Godinho destacou “a capacidade de trabalho e de reinvenção, a união entre diferentes organismos e a aprendizagem adquirida” nos últimos meses da pandemia. “É preciso não baixar a guarda, estamos quase no fim da corrida e temos que apostar em novas soluções para proteger as pessoas”.

“A nova plataforma e os oxímetros podem ter um papel importante. É o digital a ajudar. Temos que inovar para responder melhor às necessidades das pessoas e das instituições”, concluiu.

Por sua vez, Edmundo Martinho começou por lembrar que o local escolhido para o lançamento da plataforma é um “recurso emblemático” da Misericórdia de Lisboa, e que foi “reabilitado com muito cuidado e galardoado com o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana”.

A iniciativa “representa um passo significativo na prevenção e na proteção” dos residentes no que diz respeito a sintomas associados à Covid-19, bem como de outras patologias do foro respiratório, considerou. “Esperemos que supere as nossas expectativas”, finalizou.

Por outro lado, Nuno Marques fez uma apresentação global da Plataforma SupERa, sublinhando que esta ferramenta, além de mudar mentalidades, pode dar um importante contributo na facilidade e na gestão da informação sobre os dados clínicos dos residentes dos lares.

Em que consiste e como funciona a plataforma?

A plataforma SupERa irá facilitar o registo e monitorização dos níveis de saturação de oxigénio, temperatura e frequência respiratória dos residentes em Estruturas Residenciais para Idosos e lares residenciais, bem como de outras informações clínicas relevantes. Estes registos ficam disponíveis numa área reservada dedicada a cada residente, permitindo analisar a evolução das medições.

Sempre que sejam registadas medições, a SupERa emitirá um alerta com base num sistema de três cores (vermelho, amarelo e verde) que permite apoiar a tomada de decisão das estruturas residenciais na vigilância ativa de sintomatologia associada à Covid-19, bem como de outras patologias do foro respiratório. O uso da SupERa é também um contributo para a digitalização do registo deste tipo de medições, evitando-se o registo em papel.

Em que contexto surge a plataforma?

A plataforma SupERa tem enquadramento num conjunto mais alargado de soluções que visam apoiar as Estruturas Residenciais no combate à Covid-19. Desde outubro de 2020 que está em funcionamento a Linha COVID Lares (707 20 70 70), disponível 24 horas, sete dias por semana, para esclarecimento de dúvidas no âmbito da pandemia e agilizar processos de comunicação com as entidades competentes (por exemplo, Saúde Pública ou Segurança Social).

A Linha COVID Lares apoia também as ERPI no reporte ao Instituto da Segurança Social na Plataforma Integrada Monitorização Covid-19 sobre informação relativa à gestão da pandemia. Através da Linha COVID Lares é também possível identificar a necessidade de formação de profissionais em ERPI sobre controlo de surtos e a importância do correto uso de equipamentos de proteção individual.

A formação que pode ser desenvolvida nas Estruturas Residenciais tem como objetivo capacitar os profissionais com competências técnicas para desempenho das suas funções em contexto de pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2, incluindo a interação com residentes (potencialmente) infetados pelo novo coronavírus.

Saiba mais, aqui.

Quais são as respostas sociais para a crise?

Organizada pela Renascença em parceria com a Câmara Municipal de Gaia, a conferência online realizou-se na manhã desta quinta-feira, 27 de maio, e debateu o papel das instituições sociais e do poder local nas respostas mais urgentes aos grandes desafios sociais que a Covid-19 trouxe. Realizada a partir do Auditório da Bienal Internacional de Arte de Gaia, a conferência foi transmitida no site, Youtube e Facebook da rádio, bem como no site da autarquia.

Em tempo de pandemia, a Europa enfrenta novos desafios sociais. Questões com impacto direto na vida quotidiana de todos: no emprego, nas condições de trabalho justas, na igualdade de oportunidades, nos cuidados de saúde ou na proteção social. Torna-se urgente debater as respostas possíveis a estes desafios em Portugal, e é neste contexto que surge este debate.

Um quinto dos portugueses está em situação de pobreza, e desses, mais de metade tem emprego. Para muitos a pobreza é uma herança familiar, e mais de 20% da população pobre é constituída por crianças e jovens.

Na qualidade de coordenador da Comissão da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, começou por dizer que o tema da pobreza e o seu cruzamento com as questões da pandemia não pode fazer perder de vista os principais eixos do trabalho da Estratégia de Combate à Pobreza. “A pandemia acabou, inevitavelmente, por intervir nos trabalhos” desta comissão. Mas procurámos, sobretudo, pensar naquilo que estruturalmente podia ser o desenvolvimento de linhas de trabalho no combate à pobreza em Portugal”.

Ainda no que diz respeito ao combate à pandemia, o responsável destacou “a importância e a responsabilidade das respostas de caráter público, o Serviço Nacional de Saúde e a Segurança Social”, explicando que “o caminho é o reforço progressivo e mais intenso da capacidade das respostas públicas nestes domínios, numa lógica de sustentabilidade das soluções e na solidez das mesmas”.

conferência “Pandemia: Respostas à Crise"

Edmundo Martinho defendeu que “é preciso quebrar os ciclos de reprodução geracional da pobreza, propondo um objetivo: “nenhuma família com crianças abaixo do limiar da pobreza até 2030”. Para o responsável “uma criança que nasce pobre não tem que ter necessariamente o seu destino traçado no momento em que nasce, e vir a morrer pobre. E isso é algo que nós temos condições para poder transformar com a proposta da estratégia do combate contra a pobreza”.

O coordenador considerou ainda que este combate tem que ser uma responsabilidade partilhada pelo Estado, os organismos públicos e os cidadãos. Finalmente, Edmundo Martinho sublinhou que esta proposta pretende dar passos significativos de mudança, através da qualificação, da proteção e promoção de emprego, do suporte e apoio às crianças, observando as questões da longevidade e as alterações demográficas, e promovendo uma melhor articulação e conjugação de esforços entre organismos públicos”.

Desafios e reinvenção

Já antes, na sessão de abertura da conferência, Rita da Cunha Mendes, secretária de Estado da Ação Social, considerou que a pandemia “acrescentou desafios” no combate à pobreza. “Deparamo-nos com um conjunto de fragilidades: a perda significativa de rendimentos que contribuíram para o aumento da pobreza e das desigualdades socais, a redução e a paralisação da atividade económica e o desemprego”, recorda.

No entanto, frisou também que o Estado, as organizações e as comunidades organizaram-se e reinventaram-se. Neste contexto, a intervenção social ganhou uma importância vital, ao responder às necessidades dos mais frágeis e vulneráveis afetados pela pandemia. Alertando para os grandes desafios – as alterações demográficas, mudanças climáticas, a longevidade e o envelhecimento – Rita da cunha Mendes afirmou que “o objetivo é continuar a proteger as famílias, os trabalhadores e as empresas”.

Os painéis

A conferência contou com a participação de vários responsáveis de organizações sociais e presidentes de câmara, e foi dividida em dois painéis. O primeiro abordou o tema da “Pandemia: o papel das Instituições Sociais”, com a presença de Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, de Lino Maia, responsável pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, Rita Valadas, presidente da Cáritas Portuguesa, e Francisco Assis, presidente do Conselho Económico e Social. Neste painel, discutiram-se questões relacionadas com a longevidade, apoios sociais e responsabilidade do Estado e das instituições.

Já o segundo painel foi dedicado ao tema “As respostas das autarquias à crise, e contou com as presenças de Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara de Gaia, Hernâni Dias, presidente da Câmara de Bragança, e Bernardino Soares, presidente da Câmara de Loures.

 

InterAções: construir novos modelos para um envelhecimento ativo e saudável

Organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no âmbito do programa “Lisboa Cidade de Todas as Idades”, a 3ª edição do simpósio InterAções contou com 86 oradores – entre académicos, investigadores, decisores, empreendedores e outros especialistas na área da longevidade e do envelhecimento – que, ao longo de cinco meses, debateram os desafios que se colocam à promoção de uma sociedade para todas as idades.

As 18 sessões temáticas realizadas online permitiram que os participantes defendessem diferentes pontos de vista e apresentassem soluções (algumas sujeitas a abordagens intersectoriais, multidisciplinares e integradas) adaptadas à realidade dos territórios.

No total das sessões, a 3ª edição do InterAções chegou a mais de 1600 pessoas (incluindo participantes ativos e espetadores), provenientes de norte a sul do país, do Brasil e de vários países europeus.

Na última sessão do simpósio, que decorreu esta quarta-feira, 19 de maio, o debate centrou-se no Livro Verde Para o Envelhecimento e no impulso que este pretende dar ao aprofundamento da reflexão e discussão, tendo em conta a especificidade de cada Estado-membro da União Europeia.

A sessão contou com a participação de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Petra Goran, da Secretaria Geral da Comissão Europeia, Alfonso Montero, European Social Network, Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa, e Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da instituição.

Na sessão de encerramento da terceira edição do Simpósio InterAções, Ana Mendes Godinho começou por elogiar a iniciativa da Santa Casa, defendendo que “o envelhecimento não é mais do que a nossa vida! E, por isso, é importante o envolvimento de todos na construção de uma estratégia de intervenção para a promoção da nossa vida, do envelhecimento ativo e saudável para todos nós”.

Já Edmundo Martinho destacou o debate e o envolvimento de todos como um instrumento valioso na procura de soluções para as questões do envelhecimento e da longevidade na sociedade. “Precisamos de refletir, mas precisamos, sobretudo, que as nossas práticas acompanhem as exigências destes tempos novos, assegurando que os processos do envelhecimento e da longevidade dos cidadãos se desenvolvem em harmonia com o respeito pleno e integral dos direitos humanos”.

Por outro lado, Sérgio Cintra fez um “balanço extremamente positivo” da iniciativa, sublinhando “o amplo debate, a aproximação e envolvimento de parceiros, com vista à melhoria das políticas, a alteração de modelos e das práticas que se têm revelado cada vez mais esgotadas e que pouco ou nada estão adequadas àquilo que as pessoas querem viver na sua velhice”.

3ª edição do InterAções: o balanço

Em entrevista, Mário Rui André, diretor da Unidade de Missão do programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, salienta os desafios que a longevidade coloca à sociedade atual, destaca a importância de reflexão sobre novos modelos de assistência na terceira idade e faz, ainda, um balanço “muito positivo” da iniciativa.

Quais são os grandes desafios de uma sociedade para todas as idades e que temas foram abordados na 3ª edição do InterAções?

Sob o grande chapéu do envelhecimento e longevidade, foram abordados vários temas ao longo das sessões, os quais evidenciaram a complexidade e o enorme potencial de atuação que toda a sociedade tem em mãos para fazer face a este fenómeno global. Desde os aspetos relacionados com as representações sociais da velhice e dos estereótipos idadistas, aos processos de transição para a reforma e necessária adequação das organizações a novos modelos de trabalho, passando pelos desafios associados ao envelhecimento na comunidade (aging in place) na era do digital, até à relação entre o social e a saúde.

A habitação e o espaço público são componentes fundamentais para a inclusão social e devem constituir-se, cada vez mais, como uma alavanca de dinâmicas facilitadoras da permanência da pessoa no seu meio natural de vida, bem como da transição do hospital para a comunidade, com impacto nas políticas relativas à continuidade dos cuidados.

De facto, a pandemia de Covid-19 veio evidenciar que a grande maioria das casas não estão adaptadas ao ciclo de vida. Urge, assim, olhar a habitação como o local onde as pessoas querem viver o maior tempo possível das suas vidas, nas diversas circunstâncias existenciais, onde possam manter laços de interação com o espaço público, os seus direitos de participação e cidadania e receber cuidados de qualidade.

A continuidade dos cuidados ajustados ao paradigma do envelhecimento na comunidade constitui-se como um outro grande desafio. E só é possível com uma gestão eficiente de recursos, tendo por base sistemas de informação integrados, organizações locais resilientes e capazes de realizar mudanças adaptadas às novas exigências, com profissionais qualificados e com uma maior integração e coordenação intersetorial dos níveis de prestação de cuidados sociais e de saúde.

Também o papel dos cuidadores informais na prestação e no planeamento de cuidados de qualidade em contexto domiciliário se revela fundamental, já que na Europa asseguram cerca de 60% dos cuidados prestados aos mais velhos em casa e contribuem, de forma muito significativa, para o controlo de custos dos sistemas de saúde.

A aproximação cada vez maior das pessoas ao contexto sociocomunitário onde vivem, um dos desígnios do aging in place, será tanto mais efetiva quanto maior for a capacidade de inovar, investir e adequar as respostas sociais de proximidade, para que estas se constituam como verdadeiros dinamizadores das relações intergeracionais, da participação e cidadania. Este é mais um desafio para a concretização de uma sociedade para todas as idades.

Que balanço faz desta 3ª edição?

O balanço final deste evento é muito positivo, já que permitiu não só identificar os principais desafios decorrentes do fenómeno da longevidade com que nos deparamos, como também trazer à discussão estratégias, opções e oportunidades de atuação.

O programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” contribuiu, assim, para abrir um amplo debate, envolver e aproximar parceiros e impulsionar o aprofundamento da reflexão e discussão neste domínio, com vista à melhoria das políticas e da alteração dos modelos e práticas que se têm revelado cada vez mais esgotados e pouco ou nada adequados ao que as pessoas querem para viver a sua velhice.

É de salientar que do total de participantes no simpósio, 16% são colaboradores da Santa Casa, o que permitiu enriquecer os seus conhecimentos na área e potenciar as suas práticas profissionais. Assim, e a um nível interno, o debate que resultou destas sessões vem contribuir para a sustentação daquilo em que a instituição tem vindo a apostar, reforçando a necessidade de continuar a refletir e a adequar a intervenção às reais necessidades e expetativas das pessoas.

As sessões da 3ª edição do InterAções encontram-se disponíveis, para visualização, na página dedicada ao simpósio, aqui.

Há um novo centro intergeracional em Lisboa

O novo equipamento foi inaugurado na tarde desta sexta-feira, 14 de maio, na rua Ferreira Borges n.º 122, por Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa. Na cerimónia estiveram, igualmente, presentes Sérgio Cintra e Maria João Mendes, administradores da instituição.

Situado em pleno coração de Campo de Ourique, em Lisboa, o Centro Intergeracional Ferreira Borges abriu portas para todas as gerações, experiências e origens.

Este novo equipamento social da Santa Casa vai promover atividades para crianças e jovens, fomentar ações de cidadania e estimular a solidariedade entre gerações distintas, procurando ir ao encontro das expetativas e necessidades da comunidade.

As respostas sociais disponibilizadas por este novo equipamento da Misericórdia de Lisboa serão várias: centro de dia, residência assistida (reinstalação da Residência Carlos da Maia, com perspetivas futuras de resposta a necessidades de residentes em Lisboa), atividades sócios educativas direcionadas a crianças e jovens, espaço de inclusão digital e apoio alimentar à comunidade.

O Centro Intergeracional Ferreira Borges funcionará em rede com todas as entidades locais e estará aberto a utentes de todas as idades e condições socioeconómicas, apostando numa resposta de proximidade e dinâmica.

Na sua intervenção, Ana Mendes Godinho sublinhou que “este é um dia especial, um dia de um enorme orgulho, porque cria respostas para o envelhecimento. É um espaço de vida, de integração geracional e inclusão que promove o envelhecimento saudável e ativo”.

Já Fernando Medina defendeu que o novo centro “é uma infraestrutura da maior importância, porque serve e dá resposta a uma necessidade central da moderna cidade, a necessidade de cuidar melhor dos idosos, assegurando as suas necessidades fundamentais e de o fazer numa filosofia moderna: a partilha de um espaço aberto, dinâmico e com vida”.

Para o provedor da instituição, Edmundo Martinho, “o Centro Intergeracional Ferreira Borges é um primeiro passo no domínio da reconfiguração deste tipo de respostas”, acrescentando que a Misericórdia de Lisboa pretende “que esta casa [o Centro] seja um organismo vivo na cidade, na freguesia, e que as pessoas que aqui vivem a sintam como sua”.

Centro Intergeracional Ferreira Borges

Reformular as respostas da cidade para dar apoio a todas as idades

O Centro Intergeracional Ferreira Borges é um espaço requalificado, moderno e inovador, em que a participação de todos será a base do sucesso. Neste momento, estão a residir seis idosos no centro, oriundos da Residência Carlos da Maia. As restantes valências vão abrir de forma gradual e de acordo com a possibilidade do espaço.

O novo paradigma da longevidade

A Santa Casa tem seguido o princípio da promoção de um envelhecimento ativo, saudável e inclusivo e tem desenvolvido um trabalho essencial na cidade de Lisboa no apoio às pessoas mais velhas.

O Centro Intergeracional Ferreira Borges integra um dos dez centros de dia já em intervenção no âmbito do InterAge. Projeto que tem como objetivo requalificar 20 centros de dia da Misericórdia de Lisboa, transformando-os em espaços de convívio entre gerações e abertos à comunidade. A recuperação dos equipamentos deve estar concluída até 2026.

O InterAge vai beneficiar mais de 1600 utentes e representa um investimento de 12 milhões de euros. O projeto insere-se no programa “Lisboa. Cidade de Todas as Idades”, uma parceria da Santa Casa e da Câmara Municipal de Lisboa que assenta em três eixos: vida ativa, vida apoiada e vida autónoma.

 

“É assim que se deve funcionar: a Saúde ligada ao acolhimento e ao Apoio Social”

Por ironia, no Dia Mundial da Saúde, um dos desafios foram as Escadinhas da Saúde, que ligam a Praça do Martim Moniz à Rua Marquês Ponte de Lima, na Mouraria, uma subida com 32 metros e um desnível de 13. Era o caminho mais curto desde a Unidade de Saúde Familiar (USF) da Baixa até ao Centro Social Polivalente de São Cristóvão e São Lourenço da Santa Casa, mas também o mais exigente. Para o Presidente, foi um passeio que uniu Saúde e Apoio Social.

Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado pelo provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho, visitou o Centro Social Polivalente de São Cristóvão

Sentou-se à distância recomendada e lá foi perguntando a cada uma das senhoras: “Como está? Quantos anos tem? E a família? E o que fazia? Já foram vacinadas?” Como são tratadas?”. E as senhoras, com 80 e mais anos, foram respondendo a um Presidente interessado e conversador.

Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado pelo provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho, visitou o Centro Social Polivalente de São Cristóvão

“Obra da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, novamente!”

Para resolver muitos dos problemas sociais, a USF da Baixa conta com o suporte do Centro Social Polivalente de São Cristóvão e São Lourenço. Fruto do “relacionamento muito íntimo com esta instituição que agora visitei”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, durante a visita. “Como sabem, esta semana, abriram os centros de dia – só podem abrir alguns, os que têm condições de segurança sanitária. Essas condições passam pela independência. É o caso deste centro”, salientou.

“Aqui, três das utentes habituais, já estavam vacinadas – portanto em condições de segurança – que a independência deste centro permite. Obra da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, novamente! E com uma ligação muito grande com a USF da Baixa, do outro lado do Martim Moniz, e é assim que se deve funcionar: a Saúde ligada ao acolhimento e ao Apoio Social”, finalizou o Presidente da República.

 

 

 

Ministério da Justiça e Santa Casa criam Casa de Autonomia para jovens em reinserção

O acordo de cooperação foi assinado esta quarta-feira, 24 de março, na Sala de Extrações da Santa Casa, e prevê uma resposta de acolhimento (Casa de Autonomia) dirigida a jovens provenientes de centros educativos com medidas de supervisão intensiva.

A Casa de Autonomia entrará em funcionamento já em abril com o plano de formação específico da equipa técnica e receberá os primeiros jovens em maio, em estreita cooperação com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), entidade que articulará diretamente com a Misericórdia de Lisboa a gestão desta nova resposta social na cidade.

Trata-se de um projeto inovador que visa dar uma resposta social e pessoal, através da criação de condições de acolhimento numa casa de autonomia, dotada de um ambiente seguro e tranquilo, e acompanhada por técnicos especializados da Santa Casa. O objetivo desta casa é permitir proporcionar uma transição progressiva e sólida para a próxima etapa do plano de vida de jovens que procuram a reinserção na sociedade.

“As casas de autonomia podem ser uma peça profundamente transformadora na arquitetura da nossa instituição juvenil. […] A assinatura deste protocolo representa um avanço muito significativo na concretização do objetivo de uma transição gradual e um ajustamento destas jovens e destes jovens ao espaço comunitário em que posteriormente se vão inserir”, sublinhou a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem.

Também o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, destacou a importância do projeto: “Para a Santa Casa este é um território novo, mas que dá continuidade àquilo que tem vindo a ser o nosso trabalho e a nossa preocupação na dimensão da proteção de crianças e jovens. […] Deixemos de aceitar que estes jovens fiquem entregues à sua sorte ou à sorte da vida e encontrem a estabilidade que lhes permita crescer. É esse o nosso compromisso principal e a nossa ambição.“

O objetivo desta parceria “é encontrar soluções de vida alternativas para estes jovens e que permitam o seu desenvolvimento harmonioso. Queremos ajudar estes jovens em percursos de vida sólidos ou consolidados, em percursos de desenvolvimento pessoal que os libertem de vidas, tantas vezes, vividas em circunstâncias tão difíceis”, finalizou.

Mais respostas

Além desta casa, a Misericórdia de Lisboa vai abrir um Apartamento de Autonomia Apoiada, com três vagas, para jovens com processo de promoção e proteção e provenientes de processos tutelares educativos. Ou seja, para jovens que após cumprirem a medida, se não se sentirem seguros para seguirem o seu caminho sozinhos, podem continuar a ter acompanhamento. Os dois novos equipamentos da Santa Casa estão reunidos no mesmo edifício.

De referir, ainda, a constituição de uma equipa móvel, que enquadrará as duas respostas anteriores, com capacidade para acompanhar jovens que tenham passado por centros educativos ou que tenham estado em supervisão intensiva e necessitem de apoio no final da mesma.

Como se combate a pobreza e a exclusão social?

Organizado pela Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal (EAPN, na sigla em inglês), o encontro online realizou-se esta segunda-feira, 22 de março, e visou debater o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais e responder a questões como: De que forma é que o plano poderá reduzir a pobreza, a exclusão social e melhorar o acesso e a qualidade dos serviços públicos para todos? E qual a melhor forma de dar um papel e voz às pessoas que vivem em situação de pobreza?

O plano de ação, proposto pela Comissão Europeia no início de março, pretende retirar 15 milhões de cidadãos da pobreza e da exclusão social até 2030 e reduzir drasticamente o número de sem-abrigo na União Europeia (UE).

Portugal com mais de 2 milhões de pessoas a viver em situação de pobreza

Na abertura da conferência online, Edmundo Martinho, coordenador da Comissão da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza e provedor da Misericórdia de Lisboa, considerou que “o plano de ação surge num momento particularmente desafiante para todos nós”. A pandemia de Covid-19 veio “agravar” vários indicadores e a situação de alguns portugueses, sendo assim necessário ter um “plano ambicioso”.

Apelando a que a estratégia seja elaborada com o envolvimento da sociedade civil e num processo de “ampla participação e debate”, Edmundo Martinho destacou que “um sistema de proteção social eficaz e robusto é a melhor solução para responder e estarmos preparados para crises como a que vivemos”.

Para o responsável pela Comissão da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, é “muito importante” que o plano reafirme a responsabilidade pública coletiva no domínio social, mas há “sem dúvida nenhuma uma responsabilidade dos Estados-membros” que, embora seja reafirmada, se mantém “no domínio da chamada soft-law”, ou seja, legislação não-vinculativa.

Edmundo Martinho defendeu ainda que “o combate à pobreza tem que ser um desígnio nacional. Não pode ser entendido apenas como uma responsabilidade do Estado ou dos organismos públicos”. E continuou: “Vivemos num momento de viragem. Este plano de ação é talvez a última oportunidade para dar passos significativos no combate à pobreza, na qualificação, na proteção e promoção de emprego, no suporte e apoio às crianças, nas questões da longevidade e nas alterações demográficas”.

Reforço do sistema social e proteção dos mais vulneráveis

Na sessão de encerramento da conferência, Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, observou que esta é uma luta contra um inimigo invisível, mas com um efeito devastador na sociedade. “O nosso objetivo é proteger as famílias, os trabalhadores e as empresas. É evidente que estamos todos a sofrer, mas de forma diferente, sendo que os mais vulneráveis são os afetados”, notou.

Na sua intervenção, Ana Mendes Godinho assumiu, ainda, “todo o empenho em investir na dimensão social da Europa e na implementação do plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, como instrumento determinante para superar a crise económica em que vivemos e a crise social sem precedentes”.

Já durante a manhã, Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, sublinhou a necessidade de um Estado Social mais forte para todos, que possa retirar a população da pobreza, que possa assegurar à classe média as condições para a concretização dos seus projetos de vida”, frisando que para responder à dimensão social da crise, é necessária “uma resposta eficaz” na habitação, uma área que há muitos anos não tem uma “resposta integrada”.

O padre Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal, abriu a conferência online destacando que “esta crise deixa claro que temos de cooperar em vez de competir. Será esta a via para uma Europa livre de pobreza”. “Temos, em toda a Europa, mais de 90 milhões de pessoas a viver em situação de pobreza e exclusão social e, em Portugal, mais de 2 milhões. Muito foi feito em matéria de investimento nas políticas sociais, mas continuamos a precisar de uma ação concertada que combata as causas estruturais da pobreza e as desigualdades, nunca conseguiremos mudar o paradigma que leva milhões de pessoas a viverem sem terem garantidos os seus direitos sociais”, explicou.

A conferência contou com a participação de vários responsáveis nacionais, europeus e de membros da organização. Dividido em duas partes, o encontro abordou o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais durante a manhã, já a tarde foi dedicada ao Rendimento Mínimo Adequado.

 

 

 

Natal dos Hospitais 2020: um formato diferente, o espírito de sempre

Este ano, o histórico evento não se fez em direto dos hospitais, nomeadamente no Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão, mas o espírito e a mensagem de esperança continua sempre presente.

“Vai começar aquela que é, talvez, a edição mais especial do Natal dos Hospitais dos últimos anos. Se é verdade que o Natal dos Hospitais é uma tradição já com 62 anos, também é certo que a edição deste ano de 2020 será diferente de todas as outras. Por exemplo, não estamos em Alcoitão (Centro de Medicina e Reabilitação do Alcoitão) como é habitual, mas o espírito do Natal dos Hospitais continua sempre presente.” Foi desta forma que Catarina Furtado e José Carlos Malato começaram a 62.º edição deste histórico evento.

No estúdio da RTP, o provedor da instituição, Edmundo Martinho, começou por dizer que, face à pandemia, o papel da Santa Casa “não mudou muito.” E continuou: “Manteve o seu espírito permanente, mas teve que se adaptar na escala e com instrumentos diferentes.”

Num ano verdadeiramente atípico, Edmundo Martinho destacou que a Santa Casa se adaptou rapidamente a uma nova realidade e correspondeu às circunstâncias e ao aumento dos pedidos de apoio, sublinhando que foi necessário uma “musculação” das respostas. “Não falhou o apoio a ninguém”, assegurou, defendendo que “isso deve-se muito ao espírito de missão e empenho dos trabalhadores da Santa Casa e ao que a instituição representa para a cidade de Lisboa.”

Provedor no Natal dos Hospitais 2020

Em entrevista à RTP, o provedor salientou, ainda, a importância do esforço e do trabalho em parceria na resolução de problemas comuns, como foi no caso da pandemia. “Este foi um momento de grande aprendizagem, mas já estamos a prepararmo-nos para o futuro.”

Já a terminar a sua intervenção, Edmundo Martinho deixou como desejo que seja possível superar este momento de algum desalento e de incerteza que se apoderou das pessoas. “Para isso é necessário arranjar soluções que permitam retomar a alegria e o entusiasmo antes vivido e podem contar com os mecanismos de apoio da Santa Casa, se se encontrarem numa fase, particularmente, difícil das suas vidas.”

Ao longo do dia, dezenas de artistas estiveram presentes neste evento de Natal, entre os quais: Toka e Dança, José Alberto Reis, Avô Cantigas, Mónica Sintra, Zé Amaro, Cláudia Martins e os Minhotos Marotos, Ágata, Sérgio Rossi, Augusto Canário, Jorge Guerreiro, Nel Monteiro, Ruth Marlene, António Pinto Basto, David Antunes, Micaela, Bandalusa, José González, Leandro, Rebeca, José Malhoa, Tomás Adrião, Rita Redshoes, Irma, Jorge Fernando, Noble, Djodje, Emanuel, Virgul, Quim Barreiros, Perfume, Syro, Soraia Ramos e Calema, Elisa Rodrigues, Sons do Minho, José Cid, Toy, o Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras, a Banda “Zig Zag”, entre muitos outros.

A 62.ª edição do Natal dos Hospitais foi apresentada por Catarina Furtado e José Carlos Malato, Tânia Ribas de Oliveira e Vasco Palmeirim e também, nos estúdios da RTP no Monte da Virgem, Sónia Araújo e Jorge Gabriel.

Realizado em parceria com o Diário de Notícias, o Natal dos Hospitais é o programa de entretenimento mais antigo da televisão portuguesa. Foi realizado pela primeira vez há 73 anos, com o objetivo de animar os doentes internados nos hospitais.

 

COVID LARES: Nova linha telefónica de apoio aos lares de idosos já está em funcionamento

Através do número (707 20 70 70), os lares de todo o país passam a dispor de apoio 24 horas por dia, 7 dias por semana. Além de esclarecer dúvidas e prestar informação, a Linha COVID Lares vai agilizar o contacto destes equipamentos com as entidades locais de saúde, proteção civil e segurança social, facilitando a sinalização de situações de risco junto das autoridades competentes.

A linha será dedicada exclusivamente aos lares de idosos. Uma forma de prevenir e arranjar soluções para situações mais críticas, para que seja feito um acompanhamento permanente das instituições evitando que as situações de risco se descontrolem.

Neste momento difícil que Portugal atravessa, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa associa-se, assim, a um projeto que permite um acompanhamento permanente dos lares, monitorizando e dando resposta às suas necessidades. A especial fragilidade da população que reside em lares exige uma atuação rápida e eficaz que auxilie e articule a informação entre todos os envolvidos. Esta nova linha de apoio é a resposta a esta necessidade, implementando medidas para combater a pandemia de Covid-19 nas Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI).

A Linha COVID Lares foi lançada esta sexta-feira, 2 de outubro, no Estádio do Algarve. Para assinalar o momento, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, visitaram o call center, na tarde desta sexta-feira.

Na apresentação da nova linha de apoio, Edmundo Martinho defendeu que “a Linha Covid Lares é um projeto de âmbito nacional e ao qual a Santa Casa se associou de imediato com todo o empenho na esperança de que a mesma seja uma mais valia para as ERPI que a ela recorram.”

De relembrar que a linha já tinha sido anunciada, a 16 de setembro, por Ana Mendes Godinho, no parlamento, em conjunto com a ministra da Saúde, Marta Temido, num debate sobre os surtos de Covid-19 nos lares de idosos.

FOLHETO INFORMATIVO.

 

Linha Covid Lares

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas