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“Lisboa Social”, o coração da economia social na capital

Abrangendo uma área com mais de 7 mil metros quadrados (ocupados por 11 pavilhões) e situado numa das zonas com maior expansão urbana no concelho de Lisboa, aqui irá nascer um polo de inovação que será “o coração da economia social em Lisboa”.

Um coração que se prevê que, quando estiver a bater de forma regular, seja o local de trabalho diário de mais de mil pessoas. Para já, as obras da primeira fase do projeto – que a nossa instituição pretende que seja “um grande espaço aberto às instituições” – já arrancaram, e tudo está a ser preparado para que este local se afigure como “um motor de desenvolvimento na cidade, naquilo que são as suas políticas sociais e naquilo que são as respostas da economia social na cidade de Lisboa”, como classificou Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa.

Respondendo ao desafio lançado pela tutela, e abrangendo várias vertentes – económica, social, ambiental e de empreendedorismo -, o “Lisboa Social” vai disponibilizar às instituições e associações do sector “capacidade de instalação”. Com este projeto, a Misericórdia de Lisboa vai assim garantir um local, no centro de Lisboa, onde as instituições podem trabalhar, mas também “dar cumprimento a uma competência central da sua missão estatutária”, voltando assim a afirmar-se como “um elemento ativo e permanentemente comprometido com a economia social” como referiu Edmundo Martinho.

Manifestando confiança no novo projeto da nossa instituição, o ministro da tutela, adjetivou o início desta empreitada como “um dia de particular significado para todos aqueles que veem na economia social uma alternativa para a criação de riqueza, emprego e para a prossecução dos objetivos do bem comum”.

Prevendo que não “faltará procura, por parte das instituições da economia social, para a ocupação deste local”, José António Vieira da Silva salientou a adaptabilidade dos espaços multifuncionais colocados à disposição dos intervenientes e a localização privilegiada do projeto.

Também Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal da capital, elogiou a iniciativa que vem responder “a uma necessidade crítica na cidade de Lisboa, que passa por encontrarmos espaços e locais onde instituições de economia social possam desenvolver a sua atividade”.

Para o autarca, o “Lisboa Social” será responsável por trazer “um potencial incrível de força e de energia” ao sector, até porque, assegura, o espaço na Rua do Açúcar terá “tudo o que é essencial para que [as instituições] possam trabalhar bem”.

Durante a apresentação do “Lisboa Social” houve ainda tempo para a assinatura de um protocolo entre a Misericórdia de Lisboa e a CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social. Estas instituições serão apenas duas das várias que irão construir o novo “coração da economia social de Lisboa” e assim alterar por completo o tecido da economia social da capital.

RISE for Impact avança para a fase de capacitação

Sérgio Cintra, administrador da Misericórdia de Lisboa, recebeu esta segunda-feira, 2 de setembro, no Convento de São Pedro de Alcântara, os dez projetos que vão participar na fase de Capacitação do programa RISE for Impact, que decorre até 31 de outubro. Esta etapa prevê a realização de sessões de capacitação para potenciar o modelo de negócio e sua sustentabilidade dos projetos selecionados.

O administrador da Ação Social e responsável pelo Empreendedorismo da Santa Casa dirigiu-se aos empreendedores destacando que este é um projeto “de extrema importância para a instituição”. E continuou: “este programa tenta resolver problemas da sociedade e, simultaneamente, cria oportunidades para desenvolverem projetos sustentáveis e com futuro”.

Num conjunto de projetos com muita qualidade, os selecionados para a fase de Capacitação foram My Social Fit, Impacton, Hug-a-Group, Acorde Maior, Visionary, Varina, Skizzo, Ninaspace, Eco2 Blocks e 3DPrint4Good.

Criado pela Casa do Impacto, o RISE for Impact é um programa de aceleração para startups de impacto que se encontram em fase de validação da ideia, produto ou serviço que promovam soluções ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

O RISE for Impact é constituído por 3 fases – Bootcamp, Capacitação e Incubação -, estando previsto o arranque da terceira fase para o período de 4 de novembro deste ano até 28 de fevereiro de 2020. Na fase de Incubação irão participar apenas os três projetos melhor classificados, que terão acesso a um espaço de trabalho e mentoria personalizada. No final, os mesmos serão apresentados numa sessão pública e presencial.

Quer para as startups selecionadas para a fase em curso (Capacitação), quer para a última fase do programa (Incubação), haverá atribuição de bolsas mensais e 10.500 euros em prémios.

RISE for Impact é o novo programa de aceleração da Casa do Impacto

Junho com agenda ambiental na Casa do Impacto

Todos os meses a Casa do Impacto prepara a sua programação para promover o debate em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Junho abre o debate sobre temas na ordem do dia, com forte cariz ambiental. A programação arranca a 6 de junho, às 18h, com “Climate Reality Check”, um debate em inglês promovido pela MAZE para uma debate sobre o estado atual do nosso planeta e o que podemos fazer para reverter a crise climática, a nível individual e coletivo.

Com o ODS 7, pretende-se garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos. As metas da ONU até 2030 são: assegurar o acesso universal, de confiança, moderno e a preços acessíveis aos serviços de energia; aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global; duplicar a taxa global de melhoria da eficiência energética até 2030, reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso à investigação e às tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o investimento em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa; expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento, particularmente nos países menos desenvolvidos, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respetivos programas de apoio.

Para “proteger a vida marinha”, o ODS 14 propõe conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. Para cumprir este objetivo, a ONU ambiciona, entre outras metas, até 2025, prevenir e reduzir significativamente a poluição marítima de todos os tipos, especialmente a que advém de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e a poluição por nutrientes, até 2020, gerir de forma sustentável e proteger os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos, inclusive através do reforço da sua capacidade de resiliência, e tomar medidas para a sua restauração, a fim de assegurar oceanos saudáveis e produtivos e minimizar e enfrentar os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive através do reforço da cooperação científica em todos os níveis.

O ODS 15 visa proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas e combater a desertificação. Algumas das metas para atingir este objetivo são, até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interior e os seus serviços, em especial florestas, zonas húmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais, promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas, travar a desflorestação, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente os esforços de florestação e reflorestação, a nível global e, até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradados, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo.

Demo Day da Startup Lisboa e da Casa do Impacto

O objetivo do Demo Day da Startup Lisboa e da Casa do Impacto consistiu em apresentar startups incubadas à comunidade empreendedora da cidade e a investidores. Foram mais de 25 os empreendedores que subiram ao palco para fazerem o pitch [apresentação] das suas startups [empresas emergentes] perante uma plateia composta por dezenas de pessoas entre empreendedores, parceiros e investidores.

Durante a tarde foi possível observar o melhor das startups incubadas na Startup Lisboa que, ao longo dos seus sete anos de existência, já apoiou mais de 300 startups.

Casa do Impacto deu a conhecer o melhor que se faz em projetos empreendedorismo e inovação social

Subiram, igualmente, ao palco algumas das startups incubadas da Casa do Impacto, que desde a inauguração em outubro de 2018 conta já com 160 residentes e 24 startups de impacto no Convento São Pedro de Alcântara.

No início da sessão, Sérgio Cintra, o administrador com o pelouro da Ação Social da Santa Casa, defendeu que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa deve ser um “investidor social”, e que isso não deve ser estranho numa instituição que tem 520 anos.

“A área do empreendedorismo e as causas que nos movem são causas que nós entendemos serem oportunidades. A Santa Casa pretende assim criar as condições necessárias ao desenvolvimento de soluções inovadoras, que constituam novas respostas sociais, adequadas aos desafios contemporâneos”, concluiu.

O Prémio em homenagem a João Vasconcelos

A Startup Lisboa, incubadora de empresas fundada por João Vasconcelos e dirigida por Miguel Fontes, apresentou, igualmente, esta quinta-feira no evento “Eat, Pitch & Love” mais detalhes sobre o prémio em homenagem ao antigo secretário de estado. Miguel Fontes afirmou que esta distinção com o nome de João Vasconcelos, que morreu em março com 43 anos, “é um ato de justiça”. O prémio vai atribuir anualmente 10 mil euros ao melhor empreendedor ou empreendedores da mesma startup que “se distinguiram ao longo do ano”. As candidaturas estão abertas a partir de 1 de junho.

Residente da Casa do Impacto no pódio de concurso mundial de empreendedorismo

A grande final decorreu a 10 de maio no The Next Web (TNW), um dos maiores eventos na Europa dedicados ao empreendedorismo.

Este lugar traduz-se num financiamento de 110 mil dólares e é o melhor lugar de sempre para um projeto português neste concurso, que se realiza desde 2015. Para além dos 110 mil dólares relativos ao terceiro lugar, o Speak ganhou mais 10 mil dólares por ter ficado em quarto lugar na votação aberta ao público.

O Speak é uma das startups residentes da Casa do Impacto, o novo polo de empreendedorismo e inovação social da Santa Casa. Juntamente com a Academia de Código, “inauguraram” este novo espaço, tendo sido os primeiros residentes de uma comunidade que hoje já tem dezenas de startups.

O Speak é um programa linguístico e cultural criado para aproximar pessoas – uma partilha de línguas e culturas entre migrantes e locais que quebra barreiras, promove o multilinguismo, a igualdade e democratiza a aprendizagem das línguas. Qualquer pessoa se pode inscrever para aprender ou ensinar uma língua ou cultura, incluindo a do país onde reside.

Saiba mais sobre este e outros projetos da Casa do Impacto aqui.

O futuro do trabalho VS O trabalho no futuro

O encontro que está inserido na programação da 8ª Semana do Empreendedorismo de Lisboa, promovida pela Câmara Municipal de Lisboa e Made of Lisboa, visa debater temas dedicados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Organização das Nações Unidas. O mês de maio é dedicado aos ODSs 8 (Trabalho digno e Crescimento económico) e 9 (Indústria, Inovação e Infraestruturas).

O que podemos fazer para continuarmos com os nossos trabalhos, no futuro? Esta foi a questão que deu o mote ao encontro que teve como oradoras convidadas Inês Santos Silva, Managing Partner na Aliados – The Challenges Consulting e Juliana Lubianca, Strategist na With Company, num painel moderado por Nuno Comando, da Casa do Impacto.

Ambas as oradoras defenderam a tese de que num futuro próximo o que conhecemos como trabalho irá desaparecer à medida que a tecnologia vai evoluindo. Milhões de postos de trabalho serão substituídos por máquinas inteligentes nos próximos anos. Por outro lado acredita-se que mais de metade das crianças de hoje irão ter empregos que ainda não existem. É a máquina a tomar conta do futuro.

“Estudos apontam para que as empresas, se querem continuar competitivas, terão certamente que substituir mão-de-obra humana por máquinas, só assim vão conseguir sobreviver no panorama mundial empresarial”, afirmou Inês Santos Silva. No entanto, para a oradora existe algo de bom nesta visão, “as pessoas trabalhando menos irão concentrar-se mais nas suas atividades do quotidiano e de lazer, o desafio está em orientar as nossas capacidades cognitivas para algo mais além que o trabalho como o conhecemos hoje em dia”.

Para Juliana Lublianca, a tecnologia “é e sempre será um mal necessário”, lembrando que a tecnologia sempre apoiou a evolução humana, desde a idade da pedra passando pelas revoluções industriais.

A crescente automatização de tarefas está a criar um mundo laboral completamente novo e, apesar da mudança ser uma constante ao longo da história, nunca se tinha assistido a uma transformação tão vertiginosa do trabalho.

As tarefas que envolvem repetição são aquelas que mais depressa serão substituídas por autómatos, mas há trabalhos mais especializados que também poderão mudar de forma radical quando máquinas assumirem total ou parcialmente a sua realização.

“Existem dois lados na evolução tecnológica, de um lado é certo que se perdem empregos, por outro, devemos à tecnologia e à sua evolução a descoberta de novos tratamentos na área da medicina, ou por exemplo a diminuição da sinistralidade rodoviária devido à inserção de tecnologia nos carros de hoje em dia”, concluiu Juliana.

Maio com 2 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na programação da Casa do Impacto

Um dos momentos de discussão sobre os objetivos de desenvolvimento do mês são as quintas-feiras com impacto, momentos de debate informal abertos à comunidade, promovidos semanalmente por um dos “habitantes” da casa do impacto. No dia 9 de maio, a Casa do Impacto junta a sua programação à 8ª Semana do Empreendedorismo de Lisboa, este ano dedicada ao tema “O Trabalho no Futuro”, nas suas diversas perspetivas, vertentes e impactos: as pessoas, os espaços, a educação e formação, as organizações, os impactos da tecnologia, as profissões ou as cidades.

Mas há muito mais para ver no novo espaço do empreendedorismo nacional promovido pela Santa casa. Esteja atento à agenda em scml.pt ou acompanhe o Facebook e Instagram da Casa do Impacto para estar a par de todas as novidades.

Sobre os ODS do mês

O ODS 8 (Trabalho Digno e Crescimento Económico) visa promover o crescimento económico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos. Saiba mais sobre este objetivo aqui.

O ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestruturas) aponta para a construção de infraestruturas resilientes e a promoção da industrialização inclusiva e sustentável para fomentar a inovação. Saiba mais aqui.

Candidaturas abertas para o “Rise for Impact”

Para operacionalizar o eixo da capacitação da Casa do Impacto, surge o RISE for Impact, um programa de aceleração destinado a projetos em fase de validação da ideia, produto ou serviço e/ou modelo de negócio, tendo em vista a capacitação dos empreendedores numa fase inicial de desenvolvimento dos projetos.

O objetivo é chegar aos empreendedores mais motivados, com sentido de missão e com projetos que promovam soluções inovadoras na resolução de problemas e necessidade sociais de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

Prémios:
– Bolsas mensais para startups selecionadas para a fase de Capacitação e Incubação;
– 10.500€ em prémios;
– Incubação e mentoria na Casa do Impacto.

Saiba mais sobre este programa na Casa do Impacto e candidate-se aqui.

Partilhar ideias para um turismo sustentável

No encontro participou a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, o administrador de Ação Social da Santa Casa, Sérgio Cintra e alguns players do sector.

No discurso de apresentação, Ana Mendes Godinho fez questão de salientar que “o turismo em Portugal já não é só uma miragem sazonal, mas uma realidade que é elogiada em todo o mundo”.

“Portugal neste setor é conhecido em todo o mundo, creio que devíamos ser um case study. Temos tudo para nos afirmarmos cada vez mais neste setor a nível mundial, no entanto, queremos ter um turismo sustentável, inclusivo e descentralizado do litoral”, concluiu a Secretária de Estado do Turismo.

No final do evento houve ainda lugar para alguns pitchs de projetos idealizados por alguns empreendedores que diariamente utilizam o espaço co-work, da Casa do Impacto.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas