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Uma experiência musical “para mais tarde recordar”

À entrada do Capitólio, no emblemático espaço do Parque Mayer, situado numa das avenidas mais conhecidas de Lisboa, a Avenida da Liberdade, um grande cartaz, decorado a rigor com uma imagem de um céu azul e com letras animadas, anuncia o espetáculo: “Anabela – O meu mundo bom”. Aos poucos, o enorme espaço vazio da entrada do cineteatro enchia-se com pequenos e graúdos, para a aguardada estreia do musical da cantora que, na década de 90, fez a delícia dos portugueses com a conhecida música do festival da canção “A cidade (até ser dia)”.

Acompanhadas pelos pais, Bianca, de cinco anos, e a sua irmã Rosana, de nove anos, foram das primeiras a chegar à entrada do teatro. De sorrisos estampados na cara, ainda não sabiam muito bem ao que vinham, mas tinham uma certeza, de que aquele domingo ia ser “dia de festa”.

“Não conheço a cantora, mas o meu pai, agora de manhã, falou-me dela. E sei que é uma grande cantora e que é muito conhecida”, contou Rosana à medida que a irmã apurava os passos de dança, enquanto trauteava algumas canções.

Enquanto a pequena escadaria da entrada do Capitólio ia ganhando vida e transformando-se num parque de diversões, as irmãs iam tentado descobrir o reportório do musical. “Acho que vai dar aquela música conhecida que ouvimos em casa”, diz Rosana. “De certeza”, remata Bianca.

irmãs

Para Aline, mãe do pequeno Martim, de 4 anos, esta é uma experiência “para mais tarde recordar”. Em Portugal há poucos anos, Aline, natural do Brasil, acredita que o acesso à cultura é primordial “para o crescimento das crianças”, frisando que “é importante uma instituição como a Santa Casa disponibilizar a estas crianças momentos destes”.

Já perto do início do espetáculo, as pancadas de Molière preparam os espetadores para o que se segue. Mais de uma hora de viagem pelo imaginário infantil, onde a palavra de ordem é alegria.

Aos poucos, o auditório ganhou forma e cor. Pequenas peças e um grande baú a decorar o palco fizeram as delícias dos mais pequenos. “Olha, é um quarto de criança! Será que vive aqui alguma criança? Tenho um brinquedo igual àquele em casa!”, exclamavam e indagavam os petizes junto dos pais, enquanto entravam e ocupavam o seu lugar.

Auditório

Estava na hora do espetáculo. Durante mais de 60 minutos, Anabela cantou e interpretou pequenos trechos do livro, que deu corpo a este musical. Foram mais de 12 músicas que levaram toda a plateia ao delírio.

No fim a opinião era unânime: “Gostei muito, quando é que vai haver mais um teatro destes?”, questionava Bianca.

Aline não tinha dúvidas: “foi muito especial a nossa tarde com tantas pessoas a assistir a este musical excelente, afinado e contagiante”, destacando ainda que “somos gratos à Santa Casa por promover um momento tão especial”. Já sobre Martim, seu filho, referiu que este “ficou muito animado e que não parou na cadeira, dançou todas as músicas e encantou-se com o colorido da tela, onde os desenhos complementam o enredo das histórias”.

Sobre o musical “Anabela – O meu mundo bom”

Com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, este é um musical que transporta os espetadores para o imaginário das crianças, inspirado e dedicado ao filho da artista, Vicente. É ele o protagonista desta aventura que transporta os espetadores para o universo dos sonhos das crianças, num espetáculo emotivo, lúdico e divertido para toda a família.

O espetáculo é composto por uma interpretação de 12 canções, já editadas em livro. Anabela canta os fascinantes sonhos da infância através de várias canções numa orquestração de Valter Rolo, com canções originais de Fernando Tordo, Luísa Sobral, Rita Red Shoes, Luiz Caracol, Catarina Furtado, Valter Rolo, Rui Melo, Barbara Tinoco, Alice Vieira, Tânia Ribas de Oliveira, Tiago Oliveira entre outros.

O projeto destina-se a todas as famílias com crianças a partir dos 3 anos.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

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