logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Jovens da Santa Casa invadem o MOTELX

“Uma sessão diferente, dedicada aos mais pequenos”. Foi assim que a organização do festival decidiu arrancar com o segundo dia oficial da 13º edição do MOTELX, que conta com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa como parceiro cultural.

Com uma decoração propícia a espalhar o terror em cada recanto do cinema São Jorge, os convidados de honra da segunda sessão, deste segundo dia do MOTELX, vão chegando passo a passo, um pouco a medo até. Não fosse este o festival de excelência dedicado aos filmes de terror!

“Eu não gosto muito de filmes de terror, mas desta vez vou ver do princípio ao fim, sem esconder os olhos atrás das mãos”, exclamou a pequena Rita enquanto se sentava na terceira fila da sala, junta das amigas. Estava dado o mote para uma hora e meia de cinema.

As expressões faciais das crianças foram, desde cedo, sofrendo alterações. De rostos aterrorizados e amedrontados, deram lugar a rasgados sorrisos e assim perduraram durante todo o filme.
“Afinal o filme até era fixe, não tive medo nenhum”, contou a Rita à saída da sala.

Depois de um warm up ao ar livre pelas ruas de Lisboa, com destaque para a sessão de cinema do passado dia 7 de setembro, que apresentou o filme de Tim Burton, “Ed Wood”, no Largo Trindade Coelho, o festival MOTELX vai continuar a espalhar o terror em Lisboa até ao dia 15 de setembro. O Cinema de São Jorge será o ponto de encontro para várias sessões de cinema dedicadas ao género e algumas masterclasses.

O Fado volta a Alfama com o apoio da Santa Casa

O Festival que vai decorrer em pleno coração de Alfama, com vista para o Tejo, vai dar voz e palco a novos e “antigos” talentos. Abre também portas a alguns dos locais mais importantes e históricos da cidade, através de concertos que decorrem em várias salas em simultâneo.

No âmbito desta parceria, e à semelhança do que se tem verificado noutros festivais onde tem marcado presença, a Santa Casa pretende levar as Boas Causas até Alfama, através do apoio a pessoas de mobilidade reduzida nos dias de concerto, com a disponibilização de estruturas de acessibilidades. Deste modo, contribui para que todos possam assistir aos concertos e aos artistas de que mais gostam, independentemente da sua condição física e idade.

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, disse que “este festival incorpora duas das mais importantes instituições da cidade de Lisboa, que fazem parte da sua história, a Santa Casa e o Fado”, salientando ainda que “para nós é um desafio, mas também um orgulho conseguir agregar no mesmo espaço a Santa Casa e o esplendor do Fado, como traço central da alma lusitana”.

Para além dos palcos que compõem o festival, a Santa Casa incorpora ainda a missão de dar voz aos futuros talentos do fado nacional. Durante os dias do festival o Palco Santa Casa Futuro vai acolher pela mão de artistas consagrados como Ana Moura ou Ricardo Ribeiro, jovens promessas que prometem dar que falar num futuro próximo.

O Palco Santa Casa Futuro “é o marcar de uma dinâmica de apoio aos talentos nacionais, que permitirá que novos valores aparecem, para que um dia possam assumir outros palcos, neste mesmo festival”, sublinhou Edmundo Martinho.

Ana Moura, Gisela João, Ricardo Ribeiro, Marco Rodrigues, Kátia Guerreiro, Sara Correia, um Tributo a Amália Rodrigues, Jorge Fernando e Waldemar Bastos são algumas das propostas que marcam a edição de 2019, do Santa Casa Alfama.

No Museu do Fado, ao longo das duas noites do festival na fachada do museu será projetado um espetáculo de videomapping com uma breve história do Fado, que conta com a participação especial dos fadistas Carlos do Carmo, Mariza, Camané e José Manuel Neto. Uma das novidades deste ano é o “Palco do Público”, onde as pessoas são convidadas a cantar.

Outros palcos são o Amália, nas instalações da firma de advogados Abreu, o Santa Maria Maior, no largo do Chafariz de Dentro, e ainda no Grupo Sportivo Adicense, nas igrejas de S. Miguel e S. Estêvão, na Sociedade Boa União, no Centro Cultural Dr. Magalhães de Lima, na rua do Salvador, e no largo de S. Miguel, com a iniciativa “Fado à Janela”.

Santa Casa distinguida no World Family Summit

Para Edmundo Martinho o prémio hoje atribuído “é um estímulo para continuarmos o nosso trabalho e um reconhecimento do que o que estamos a fazer está a ser bem feito”.

Já na segunda-feira, no primeiro dia do evento o provedor foi um dos oradores convidados. Num encontro dedicado aos desafios que as famílias excluídas ou socialmente vulneráveis encontram nas sociedades de hoje em dia, o discurso do provedor teve como tema central o direito universal à educação, independentemente do poder económico e social do agregado familiar.

“Não é possível ter uma educação de qualidade se não combatermos a pobreza e a baixa qualidade de vida dos nossos cidadãos. Este é um trabalho a tempo inteiro em que o poder público deve se unir ao poder privado e só juntos é possível inverter paradigmas”, comentou o provedor.

Edmundo Martinho falou ainda do trabalho desenvolvido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde reconheceu que a instituição que lidera atua sempre numa ótica de parceria com entidades locais e nacionais, cumprindo o designado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

“Hoje vive-se mais anos e com melhor qualidade de vida e o expetável é que esta tendência aumente ao longo dos anos, é neste sentido que a Misericórdia de Lisboa aposta como já apostava na formação e educação em várias idades. Ambicionamos que os jovens continuem a ser jovens e que os mais velhos possam aprender com eles melhorando significativamente a sua participação pública”, concluiu Edmundo Martinho.

O World Family Summit é um encontro que se realiza todos os anos, em várias partes do globo, e que serve para demonstrar as fragilidades e também os desafios que as famílias têm no seu dia-a-dia. Um espaço de partilha, de saberes e experiências para um futuro sustentável e duradouro. O tema deste ano foi: “No Family Left Behind” (nenhuma família é deixada para trás).

Aura Miguel comemora 100 viagens papais

11 voltas ao mundo, 3 Papas, 100 viagens papais, milhares de minutos gravados para a emissora católica, uma entrevista exclusiva com o Papa Francisco e muitas histórias ricas em revelações e memórias.

A jornada para Aura Miguel teve o seu início no longínquo ano de 1987, desafiada pelo seu diretor, João Amaral, numa viagem em que acompanhou o Papa João Paulo II, a uma Polónia ainda sob o domínio de uma União Soviética em declínio.

Durante duas horas, a vaticanista relembrou as suas viagens, confidenciou aspetos do interior do avião papal e as principais diferenças que vê nos três Papas que acompanhou ao longo dos últimos 30 anos.

“Quando comecei era muito jovem e aprendi imenso com o Victor Simpson, agora da Associated Press, que é judeu e a quem o Papa chamava muitas vezes para falar, porque admirava muito a sua maneira de trabalhar”, conta Aura Miguel.

Desafiada a dizer o que é que aprendeu com os diferentes Papas que já acompanhou, Aura Miguel recordou que teve a oportunidade de perguntar diretamente a João Paulo II como é que podia ser melhor jornalista. “É preciso discernir sempre”, respondeu. “Com Bento XVI aprendi a alargar os horizontes da razão e com o Papa Francisco a perceber que a realidade é superior à ideia, na realidade é que se joga tudo.”

Edmundo Martinho congratulou a vaticanista pela sua centésima viagem papal, dizendo que para a Santa Casa é “uma honra muito grande e uma grande satisfação poder estar associados a este projeto. A nossa parte é a mais simples de todas. A parte mais complexa é a de quem faz este acompanhamento e de quem se disponibiliza para este trabalho e é por isso que temos apoiado e vamos continuar a apoiar”.

No final da homenagem e quando questionada se iria continuar estas viagens, Aura Miguel foi perentória: “A Jornada ainda vai a meio, espero poder continuar este desígnio e este sentido de missão”.

No encontro esteve ainda presente Rino Passigato, Núncio Apostólico em Portugal, o Cardeal D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, José Luís Ramos Pinheiro, antigo diretor de informação e Graça Franco, atual diretora de informação da emissora católica.

Santa Casa promove três concertos imperdíveis neste mês de julho

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

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