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Comemorou-se ontem o Dia da Cultura Santa Casa

A Misericórdia de Lisboa decidiu instituir o Dia da Cultura Santa Casa a 2 de maio, dia em que a rainha D. Leonor, fundadora da instituição, celebraria o seu aniversário.

Esta primeira edição da efeméride foi marcada pela inauguração, no Museu de São Roque, da exposição “não relíquias? relíquias? quase relíquias? o doutor Sousa Martins, o padre Cruz e a madre Luiza Andaluz”, uma mostra que dá continuidade à investigação do projeto reliquiarum, também patente naquele espaço, e que pretende responder a quatro objetivos fundamentais: conhecer a coleção de São Roque; reconhecer a rede de relíquias e de relicários no espaço de Portugal; mobilizar conhecimentos e implementar boas-práticas de inventariação, estudo, conservação, exposição e disseminação; e colocar São Roque, as suas relíquias e relicários no centro das culturas nacionais e internacionais em torno destas realidades.

A mostra que abriu ao público nesta quinta-feira é comissariada por António Camões Gouveia (responsável também pelo projeto reliquiarum) e explora como é que um médico caridoso mas sem fé, um santo popular ainda em vida e uma mulher empreendedora e fundadora de uma ordem religiosa deram origem a relíquias que merecem a atenção de seguidores e devotos.

O Dia da Cultura Santa Casa também foi marcado pelo concerto dirigido, executado e interpretado pelo Maestro Martim Sousa Tavares e pelo quarteto Pluris Ensemble, para a obra musical “Quatuor pour la fin du temps” do compositor francês Olivier Messiaen, que decorreu na Igreja de São Roque.

Projeto reliquiarum posiciona Museu de São Roque como referência internacional

Desde que o Museu de São Roque começou o projeto reliquiarum – que tenta enquadrar e perceber as relíquias como objeto e imagem e a sua relação com o divino – iniciou uma aproximação a outros projetos internacionais sobre o tema, pelo que, nos últimos dois anos, o Museu tem contado com a visita de vários investigadores europeus de mérito.

Esta semana, mais concretamente ontem e hoje, recebeu a visita de cinco investigadores suíços ligados ao projeto Global Bones, da Universidade de Berna, que vieram conhecer o trabalho de inventariação, documentação e mediação em torno das relíquias. Na agenda de trabalhos, coordenada pela equipa do Museu e pelo historiador António Camões Gouveia, está a afinação dos dois sistemas de inventário, bem como a observação e análise de peças expostas no Museu e na Igreja de São Roque.

Teresa Morna, diretora do Museu de São Roque, salienta que estas visitas são a prova do bom trabalho que tem vindo a ser realizado. “A visita deste grupo de investigadores atesta como o projeto reliquiarum está a posicionar o Museu de São Roque como um centro de referência a nível internacional, quer para a investigação em torno das relíquias, quer para a difusão de boas práticas museológicas em torno da sua inventariação e mediação”, frisa.

A Santa Casa possui, no Museu e Igreja de São Roque, uma coleção de destaque constituída por milhares de relíquias inscritas em centenas de relicários, o que potencia diversas faces de investigação. Este foi, de resto, um dos pontos de partida para o projeto reliquiarum, que o Museu vem construindo com inventariação, jornadas de estudo, exposições, edições e coedições, desde 2022.

Além da visita ao Museu de São Roque, a equipa de investigadores irá também visitar o Museu Nacional do Azulejo, visando a coleções de relíquias existentes na Igreja da Madre de Deus, o Mosteiro de Alcobaça e o Museu Nacional de Arte Antiga.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

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Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

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Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

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