logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Igreja da Misericórdia de Tomar abre novamente as suas portas

A inauguração que teve lugar no início do mês de agosto foi assinalada pelo provedor da Misericórdia de Tomar, António Alexandre, como o “devolver à cidade com valor acrescentado”, aquilo que é uma parte do património mais representativo da SCMT.

“A Igreja é um marco na história de Tomar, não só pelo culto, mas também enquanto património histórico, vivo, construído, e inserido no centro de uma cidade histórica, muito perto do Convento de Cristo que é Património Mundial da Humanidade”, afirmou o provedor.

Para esta obra, a Misericórdia de Tomar conseguiu um financiamento de 231.576,30 euros que resulta de uma candidatura ao Fundo Rainha D. Leonor, criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Os trabalhos incidiram na cobertura e na necessidade de recuperações no interior da Igreja da Misericórdia de Tomar. Toda a intervenção beneficiou com a recolocação de imagens e demais património móvel no templo. Como é da tradição, a igreja (que fica na rua principal dos desfiles e da festa dos Tabuleiros) teve as portas abertas durante toda a semana em que decorreu a secular romaria.

“Queremos estar de portas abertas e mostrar à comunidade o importante trabalho que desenvolvemos, quer em termos sociais, quer em termos culturais. Queremos fazer da Igreja um local de culto mas também uma igreja-museu”, concluiu António Alexandre.

A diferença entre o antes e o depois da obra é abissal, tendo sido descobertas quatro enormes janelas que estavam entaipadas, com as grades e a pedra da cantaria originais do século XVI.

A criação de um núcleo museológico ficou para uma segunda fase porque a obra detetou um desnível de um metro em relação à igreja o que colocou problemas de retirada de entulho e de circulação dos visitantes.

Fundo Rainha D. Leonor reabilita lar da Misericórdia de Penacova

A obra fez a renovação integral do interior de um edifício do início do século XX, datado de 1984, num penhasco com vista sobre o rio Mondego, com a construção de um piso, obtendo mais dez vagas no lar, passando de 40 para 50 utentes, e aumentado de 10 para 20 vagas a lotação do centro de dia.

A intervenção remodelou ainda espaços comuns às várias valências, designadamente a cozinha, a lavandaria e o gabinete de apoio social.

Radar arranca em dez novas freguesias e apresenta resultados da fase piloto

O “RADAR” é um projeto pioneiro em Lisboa que tem como objetivo sinalizar a população mais velha, com mais de 65 anos, em situação de isolamento, na cidade. A fase piloto arrancou em três freguesias: Ajuda, Areeiro e Olivais, tendo sido sinalizadas 4547 pessoas com mais de 65 anos.

Recorde-se que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa, apresentou, em dezembro de 2018, o projeto Radar. O protocolo juntou a Misericórdia de Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Polícia de Segurança Pública, as Comissões Sociais de Freguesias e as Juntas de Freguesia e está integrado no programa “Lisboa, cidade de todas as idades“.

Edmundo Martinho considerou que este é “um momento de enorme significado para a Santa Casa. Prestámos contas do projeto Radar e continuamos com a convicção que este é o caminho”. E continuou: “O programa ‘Lisboa, Cidade de Todas as Idades’ é, provavelmente, o programa mais ambicioso e que pode ter o efeito e o carácter mais transformador naquilo que são as condições de vida das pessoas e, em particular, na vida das pessoas mais velhas, e é com essa convicção e espirito que nos dedicamos a este trabalho”.

O provedor da Misericórdia de Lisboa lembrou que “o projeto Radar começou em três freguesias da cidade, vamos alargar a dez novas freguesias. Hoje, conhecemos melhor a realidade destas freguesias, conhecemos melhor as expetativas, o potencial e as fragilidades destas pessoas”.

Por outro lado, Fernando Medina começou por elogiar o trabalho realizado, dando conta da “importância e da transformação” que o projeto Radar está a trazer para as políticas públicas nesta área. O presidente da Câmara de Lisboa frisou que este trabalho vai “permitir transformar verdadeiramente” a vida das pessoas, nos cerca de 30 mil idosos que se estima que estejam em situação de isolamento, e que necessitem de um reforço da resposta.

“Esta iniciativa insere-se no programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, um programa profundamente humanista, centrado nas necessidades das pessoas, e procura para cada uma delas a melhor resposta, seja uma resposta de atividade, autonomia ou, se for o caso, de apoio”, concluiu.

A primeira fase

A fase piloto, que incidiu sobre as freguesias da Ajuda, do Areeiro e dos Olivais, num total de 4547 entrevistados, decorreu durante o primeiro semestre de 2019. A partir dos resultados obtidos destaca-se:

– Atribuição à maioria dos entrevistados (93%) os nível de intervenção planeado, o menos urgente na classificação atribuída.

– Nas três freguesias onde incidiu a fase piloto não se conferiu nenhuma intervenção de nível crítico, que pressupõe uma atuação no espaço de 4 horas.

– 86% dos entrevistados afirmou ter médico de família, 14% não têm ou não sabem.

– As maiores dificuldades manifestadas foram a necessidade de cuidados de saúde (543 casos) e de higiene habitacional (526 casos), representando cerca de 23%.

– Não obstante serem alvo de preocupação, as questões de carência alimentar e de maus tratos são felizmente muito reduzidas.

– A maior predominância na faixa etária entre os 75 e os 84 anos, que corresponde a 45.06% do total da amostra.

– A faixa etária superior aos 95 e mais anos representa apenas 1,33% do universo de entrevistados.

A segunda fase

Iniciará a 1 de julho de 2019, com o levantamento, diagnóstico e o acompanhamento nas seguintes freguesias da Cidade de Lisboa: Alcântara; Alvalade; Arroios; Beato; Estrela; Marvila; Parque das Nações; São Domingos de Benfica; Santa Clara; e São Vicente.

Como funciona o Radar

Sinalização: Efetuada pelas equipas de rua, como por um conjunto de voluntários, devidamente formados pelo Serviço de Voluntariado da SCML e da CML.

Avaliação e Encaminhamento: Após a identificação pelas equipas e inserção dos dados na “Plataforma Digital Projeto RADAR” é feito o encaminhamento para avaliação. Posteriormente é realizado uma visita ao domicílio do participante, no sentido de avaliar o eventual encaminhamento para os parceiros do RADAR.

Acompanhamento: É feito pelas Equipas de Apoio a Idosos (EAI’s), das Unidades de Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade (UDIP’s) e de outras entidades parceiras do RADAR.

Monitorização: O processo de sinalização e de acompanhamento será da responsabilidade da Unidade de Missão da Santa Casa, que assumirá o acompanhamento das EAI’s, das UDIP’s e dos parceiros.

O respeito e a dignidade não têm idade

Instituído em 2006, pelas Nações Unidas e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa, o Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra as Pessoas Mais Velhas pretende parar os abusos verbais, emocionais e corporais, e promover a integração e o bem-estar dos idosos.

Foram filhos, contruíram uma casa, foram pais, em muitos casos, ajudaram, igualmente, a criar os netos. Bateram-se por uma vida melhor para os seus e por uma sociedade mais justa. E agora, chegados à idade maior, há uma parte significativa desta população que é vítima de violência verbal, emocional e corporal. Uma triste realidade que retrata a sociedade em que vivemos.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) tem vindo a desenvolver um importante trabalho para contrariar esta problemática. Para a instituição, a violência contra as pessoas idosas é uma questão social, de segurança e de saúde pública, considera-se que o combate eficaz deste problema contribui para um futuro mais inclusivo, em que todos sejam respeitados em cada ciclo da vida, nomeadamente no contexto de um envelhecimento ativo e participativo.

Nesse sentido, a Misericórdia de Lisboa desenvolveu o programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, que pretende inverter a filosofia da intervenção social de institucionalização para um foco central de maior participação e autonomia, com um maior conforto e segurança dos idosos.

A Santa Casa tem vindo, igualmente, a dar o seu contributo na reflexão sobre o envelhecimento, partilhando a experiência e o património de trabalho que a Santa Casa tem na área do envelhecimento, quer através da investigação, quer pelas respostas que desenvolve neste âmbito, participando em várias conferências, debates e encontros. Um desses eventos foi a IV Conferência Ministerial da Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (UNECE) sobre o Envelhecimento 2017.

O programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” consiste numa estratégia para a cidade e tem como missão dar uma resposta integrada à população 65+, na senda da longevidade, promovendo ações de cidadania participativa com vista a maiores índices de autonomia e independência. O programa, assinado entre a Misericórdia de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa, a 2 de fevereiro de 2018, num investimento que ascende a 100 milhões de euros, pretende diminuir o isolamento social dos idosos que vivem em Lisboa e que constituem um quarto da população da cidade, com o maior e mais ambicioso programa de investimento na rede de cuidados, apoio domiciliário ou a requalificação do espaço público, tornando-o mais amigo dos idosos.

O programa assenta em três eixos: vida ativa, vida autónoma e vida apoiada. Pretende-se nestes eixos a criação de condições de promoção da vida ativa para este grupo populacional ao nível cultural, desportivo, formativo e de intervenção cívica. Na vida autónoma, a melhoria das condições físicas do espaço público e edificado, assim como requalificar, inovar e diversificar a rede de equipamentos e serviços que promovam a autonomia, a independência e retardem a institucionalização. Na vida apoiada, a melhoria e ampliação da rede de equipamentos sociais e saúde, assim como de prestação de cuidados para as situações de dependência.

Medidas em destaque:

Projeto RADAR: Sinalizar a população com mais de 65 anos e construir sistemas de base comunitária de integração social.
Teleassistência: Serviço de Teleassistência para pessoas em situação de dependência e/ou incapacidades.
Espaço InterAge: requalificação de 21 Centros de Dia em espaços intergeracionais e abertos à comunidade.

Alargamento da cobertura do Serviço de Apoio Domiciliário

Serviço de Apoio ao Cuidador Informal: Capacitar os cuidadores para uma melhor prestação de Cuidados e prevenir o risco de sobrecarga/stress.
Serviço de apoio domiciliário: Alargar e qualificar a cobertura do serviço com acesso a serviços de saúde e reabilitação e com a capacitação dos profissionais.
Construção de oito equipamentos com valência de Estrutura Residencial para Pessoas Idosas e Cuidados Continuados.

Inauguração de obra em Ponte da Barca

O bem-estar das crianças e os correspondentes ganhos pedagógicos são a primeira vantagem da obra, ainda que não seja a mais visível. Destacam-se ainda as mais-valias das correcções térmicas, que trazem poupança ao nível dos ganhos energéticos, contribuindo para a redução dos consumos e racionalização dos recursos.

Ao nível das boas práticas, a requalificação das instalações (eliminação das barreiras arquitectónicas e os arranjos exteriores) facilitará o acesso dos idosos a este equipamento e permitirá promover o desenvolvimento continuado de actividades intergeracionais com momentos de convívio, aprendizagem mútua e troca de experiências ao ar livre, em condições de segurança.

Centro de Dia de Vila Cova de Alva ampliado e remodelado

Com a ajuda do Fundo Rainha D. Leonor, a Santa Casa da Misericórdia de Vila Cova de Alva, no distrito de Coimbra, ampliou e remodelou o Centro de Dia. A obra foi inaugurada a 5 de maio, e permite melhores condições para os idosos.

A beneficiação do Centro de Dia representou um investimento de 320 mil euros e recebeu o apoio de 135.908,43 euros do Fundo Rainha D. Leonor.

Tratou-se de uma ampliação do edifício que alberga o Centro de Dia e o Serviço de Apoio ao Domicílio que incluiu a criação de uma sala comum com porta para uma área coberta exterior, o aumento da cozinha e a construção de casas de banho para apoio a essa sala.

O projeto permite criar mais 16 vagas no Centro de Dia e, com as obras de requalificação da cozinha, a remodelação da lavandaria e a criação de uma área para o pessoal, potencia o Serviço de Apoio ao Domicílio em mais cinco utentes.

Por sugestão do FRDL, a área de apoio aos funcionários passou para o primeiro piso, mantendo a zona de circulação dos utentes ao nível do rés-do-chão e foi aberta uma porta da sala diretamente para a sala exterior que é o pátio. Ainda por sugestão do FRDL, a Misericórdia de Vila Cova de Alva fez arranjos exteriores na envolvente do edifício e alterou a distribuição das áreas evitando que os utentes tenham de aceder ao primeiro piso para consultas e descanso (quarto da sesta). O projeto cria mais um posto de trabalho.

FRDL

Criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela União das Misericórdias Portuguesas, em 2015, o Fundo Rainha D. Leonor nasceu da convicção da SCML de que as boas causas devem sair das fronteiras da capital. O objetivo é ajudar as misericórdias portuguesas no seu trabalho em causas sociais prioritárias, dando o seu contributo para a coesão social e territorial do país.

Desde 2017 que o apoio do Fundo se dirige também à recuperação do património histórico das Misericórdias, tantas vezes relegado para segundo plano dada a urgência das causas sociais.

Desde a sua criação, o Fundo Rainha Dona Leonor já apoiou projetos de 90 misericórdias, 80 na área social e dez na área do património.

 

Foto: Nuno Espinal

Fundo recebeu 81 candidaturas nas áreas das Obras e Equipamentos Sociais e Recuperação do Património

Nos próximos três meses, o Fundo analisa a documentação, visita as 81 Misericórdias candidatas e elabora pareceres para fundamentar a pontuação dos projetos, de acordo com os parâmetros de avaliação definidos no regulamento. Serão apoiadas as candidaturas que, por ordem de classificação, tenham cabimento no Orçamento de 2019.

Cumprindo um compromisso assumido pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, por ocasião do Ano Europeu do Património Cultural, o FRDL reforçou em 2019 a verba disponível para projetos na área da recuperação patrimonial.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

Cuidar do nosso passado, preservar o património e a história de todos

O encontro realizou-se esta quarta-feira, 27 de março, no Convento de São Pedro de Alcântara, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), e contou com a participação de dezenas de provedores, mesários, técnicos e de vários especialistas.

O seminário “Arquivos das Misericórdias: organizar o passado para servir o futuro” abordou as boas práticas de preservação e organização dos arquivos. Formar e trocar experiências sobre arquivos das misericórdias para as sensibilizar para a melhor manutenção e divulgação dos acervos foram alguns dos objetivos da iniciativa.

Na sessão de abertura, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, sublinhou a importância deste encontro, resultado do trabalho conjunto entre a Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP). E continuou: “Este é um caminho que queremos continuar. Temos que honrar a nossa história, preservar o património, preservar os testemunhos e a história de todos.

Já Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, defendeu que “a questão de cuidar do nosso património é muito importante para lidarmos melhor com o futuro”, lembrando que as Misericórdias estão preocupadas e sensibilizadas para a questão de cuidar dos seus arquivos.

A primeira Mesa Redonda “A importância dos Arquivos Históricos” contou com moderação de Inez Dentinho, membro do Conselho do Gestão do Fundo Rainha D. Leonor, e Manuel Braga da Cruz, Mariano Cabaço e José Pacheco Pereira como oradores.

José Pacheco Pereira considerou que “a função das Misericórdias portuguesas é um instrumento muito importante para perceber Portugal e os portugueses. Instituições desta natureza, que contactam com pessoas que não entram na história, com pessoas com necessidades, com pessoas filantrópicas, representam um tecido social único. Sendo assim, conhecer os arquivos das Misericórdias é conhecer melhor o país”. Opinião partilhada pelos oradores da primeira Mesa Redonda.

Mariano Cabaço moderou a segunda Mesa Redonda “Como tratar o Aquivo de cada Misericórdia”, contando com os contributos de Francisco Manoel, Maria Alice Azevedo, Isabel dos Guimarães Sá e Pedro Penteado.

Os arquivos das Misericórdias Portuguesas

Os arquivos das Misericórdias constituem um dos mais importantes acervos documentais de Portugal. Pela sua atividade continua ao longo de séculos e pela especificidade da sua missão e identidade, as Misericórdias reuniram um valiosíssimo espólio documental que importa conhecer, estudar e divulgar.

Os documentos encontrados nestas instituições permitem conhecer as conjunturas sociais, económicas, culturais e religiosas de cada comunidade. Não é possível fazer a história da assistência e saúde em Portugal sem consultar os arquivos das Misericórdias.

Segundo dados da UMP, de 2018, existem 398 Misericórdias ativas. Das 388 inquiridas, 347 responderam ter arquivo, 148 tem arquivo organizado e 240 mostram-se disponíveis para consulta.

O programa incluiu, ainda, visitas guiadas ao Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e ao Museu e Igreja de São Roque.

Santa Casa apoia 59 projetos de recuperação ambiental e ordenamento do território

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) formalizou, esta sexta-feira, 22 de março, em Coimbra, na Associação Nacional de Municípios Portugueses, o apoio financeiro destinado a 51 entidades públicas e privadas que, no âmbito do Fundo Recomeçar, apresentaram projetos que visem a recuperação ambiental e ordenamento do território nas zonas afetadas pelos incêndios de outubro de 2017.

“É um orgulho estar associado a esta iniciativa e poder ajudar neste recomeço”, começou por dizer Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa. E continuou: o Fundo Recomeçar é a expressão da “solidariedade e da responsabilidade” da Misericórdia de Lisboa.

Falamos da terceira medida do Fundo Recomeçar, focada nas questões do ambiente, e que contempla 59 projetos, cujo objetivo é a prevenção ou diminuição de risco de incêndios nas regiões assoladas pela tragédia. Ao todo, as 51 entidades irão receber 1.278.774,96 euros provenientes do Fundo Recomeçar, criado pela SCML para apoiar as populações afetadas pelos incêndios de 15 e 16 de outubro de 2017.

Os projetos apoiados estão direcionados para as seguintes áreas: aquisição de material, como tratores, motosserras, carrinhas para transporte, máquinas diversas para trabalhar no terreno; infraestruturas de água, como cisternas; infraestruturas para animais, como a criação de um cabril para 150 ovelhas; e limpeza e reflorestação de zonas afetadas.

Para implementar esta medida, a Santa Casa contou com a colaboração do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). Com a concretização deste apoio, o Fundo Recomeçar alcança o propósito para o qual foi criado, disponibilizando, até ao momento, quase quatro milhões e quinhentos mil euros, no âmbito das suas três medidas.

A primeira medida, já concretizada, consistiu no apoio financeiro a crianças e jovens de agregados beneficiários de abono de família pelo 1º escalão, residentes nas freguesias atingidas pelos incêndios de outubro de 2017. Cada criança recebeu 220 euros no início do ano escolar 2018/19. No total, foram abrangidas mais de 11.500 crianças e jovens, de 50 concelhos, correspondentes a 10 distritos, num valor total de 2.537.920,00 euros.

A segunda medida, ainda a decorrer, com um orçamento de superior a 650 mil euros, consistiu no apoio ao Associativismo Jovem, e foi desenvolvida em colaboração com o Instituto Português do Desporto e Juventude, IP, (IPDJ), para o efeito foi celebrado um Protocolo entre a SCML e o IPDJ, tendo já sido atribuídos, numa 1ª fase, apoios a 66 projetos cuja identificação das associações está publicada em http://mais.scml.pt/recomecar/#noticias, estando ainda uma 2ª fase a decorrer.

Sobre o Fundo Recomeçar

O Fundo Recomeçar é constituído pelas receitas dos resultados líquidos da exploração dos jogos sociais do Estado, atribuídos à SCML, vendidos na semana de 16 a 24 de Dezembro 2017, destinado a apoiar as populações e territórios afetados pelos incêndios de 15 e 16 de outubro de 2017. O seu Conselho de Gestão é formado pela SCML, Instituto de Segurança Social (ISS) e Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

Santa Casa lança campanha para divulgar o RADAR

Realizada com colaboradores e utentes da Santa Casa, damos-lhe a conhecer a campanha que divulgará um dos projetos pioneiros associados ao programa Lisboa, Cidade de Todas as Idades: o RADAR​.

A campanha vai levar a história da Dona Maria até às televisões e às páginas de internet para dar a conhecer os objetivos, contactos e áreas de atuação do RADAR. Este “publicitar” do projeto – que, para além da Misericórdia de Lisboa, conta com a intervenção da CML, da PSP, do ISS, ​da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, da Rede Social e das Juntas de Freguesia da capital – é fulcral. Isto porque o mesmo surge de uma “necessidade identificada ao longo dos anos”, necessidade essa que “desafia a Santa Casa e os seus parceiros” como explica Maria da Luz Cabral, coordenadora da Unidade Missão Santa Casa.

No terreno desde dezembro de 2018 – em 3 freguesias lisboetas (Ajuda, Areeiro e Olivais) – o RADAR tem-se revelado um sucesso junto do público a quem se destina, pois este tem reagido “de forma bastante colaborativa” e acedido de bom grado a responder “às perguntas que depois nos permitirão promover respostas que vão ao encontro das suas necessidades” como revela Maria da Luz Cabral.

Este projeto vai sinalizar a população de Lisboa com mais de 65 anos e, como explica Nuno Veludo, assessor da Câmara Municipal de Lisboa (CML), ajudar a “identificar cerca de 30 mil pessoas em situação de isolamento”. Mas mais do que “apenas” identificar estas pessoas, o RADAR – construído com base numa lógica tripartida de Falar, Escutar, Cuidar – vai perceber quais são as necessidades destas populações e, em seguida, agilizar intervenções para “procurar aquelas [pessoas] que não têm nenhuma rede de suporte e com isso auxiliá-las nos seus direitos sociais”, salientou ainda Nuno Veludo.

Com esta campanha o RADAR – projeto apostado na construção de uma base comunitária forte, solidária e sensível, que ajude a gerar as condições necessárias para a promoção e prolongamento da vida autónoma da população com mais de 65 anos – promete ecoar cada vez mais e cada vez mais alto na vida dos lisboetas.

Veja aqui o vídeo da campanha e saiba mais sobre este e outros projetos inseridos no Programa Lisboa, Cidade de todas as Idades, aqui.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas