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A magia do Natal dos Hospitais

O Natal dos Hospitais foi mais uma vez festejado esta quinta-feira, 12 de dezembro, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

“Há luzes de Natal espalhadas pelas cidades do país. Há pinheiros nas casas e mensagens de boas festas. Esta é a tal época em que o tempo fica mais frio e o coração mais quente. E o maior símbolo televisivo desta quadra é este programa: sejam bem-vindos ao Natal dos Hospitais”. Foi desta forma que Catarina Furtado e José Carlos Malato começaram a edição 61º deste emblemático evento.

O provedor da instituição, Edmundo Martinho, começou por dizer que a ação da Santa Casa toca a várias áreas, não se esgotando apenas na Ação social, na Saúde ou nos Jogos. A investigação é um dos exemplos mais visíveis da aposta em outras áreas.

Dar prioridade às áreas da Saúde e da Ação Social e à Investigação é um dos objetivos da instituição, destacou o provedor. Em entrevista à RTP, Edmundo Martinho deu destaque ao SOL (Saúde Oral em Lisboa), o serviço de medicina dentária pediátrica gratuito para todas as crianças e jovens até aos 18 anos, e ainda ao projeto “RADAR”, uma medida de operacionalização do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, cujo objetivo é sinalizar a população com mais de 65 anos de idade.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que ontem celebrou o seu 71.º aniversário, participou no programa da RTP Natal dos Hospitais, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Num ambiente festivo, Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de lembrar a cultura de solidariedade em Portugal. “Somos os melhores do mundo”, diz, “mas dos piores da Europa em voluntariado organizado”.

“É para mim uma honra e prazer estar aqui. Faz parte da minha vida”, disse em palco. É Natal, época tipicamente solidária. E, no que toca a solidariedade, o Presidente da República não hesita em dizer: “somos os melhores do mundo”. “Os portugueses são muito solidários. Temos pais, avós, vizinhos que cuidam em casa daqueles que precisam. Quando há tragédias, mobilizam-se para ajudar”, referiu.

A Marco Paulo, Ágata, Micaela e Sara Carreira, e outros artistas que passaram pelo palco de Alcoitão, se devem a alegria e os sorrisos, espelhados nos rostos dos utentes que presenciaram esta edição e que merecem, sempre e de forma especial, um Natal muito feliz.

Alegria e Esperança para quem está doente

Luís Silva, 61 anos, motorista da Câmara Municipal de Lisboa, sofreu um acidente enquanto estava a trabalhar. Foi amputado às duas pernas. Está no CMRA para fazer as próteses para voltar a caminhar. Com um sorriso, Luís diz que “a minha força vem da minha mulher e do meu netinho”. Para este utente, o Natal dos Hospitais é uma festa que leva alegria a quem que está internado num hospital.

Opinião partilhada por Mário Alves, de 53 anos, e Mónica Silva, de 38, ambos internados no Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão. Para eles o Natal dos Hospitais afasta-os de pensamentos negativos e, por alguns momentos, esquecem-se da sua condição. Sofreram acidentes de viação. Mário vai para casa na próxima semana. Está em pulgas com a ideia de voltar para a sua casa e poder ir trabalhar. Já Mónica ficará internada durante mais algum tempo.

Além dos membros da Mesa da Misericórdia de Lisboa, assistiram ao evento dezenas de doentes, médicos e enfermeiros. A 61.ª edição do Natal dos Hospitais foi apresentada por Catarina Furtado e José Carlos Malato, em Lisboa, e Sónia Araújo e Jorge Gabriel, no Hospital de São João, no Porto.

Realizado em parceria com o Diário de Notícias, o Natal dos Hospitais é o programa de entretenimento mais antigo da televisão portuguesa. Foi realizado pela primeira vez há 72 anos, com o objetivo de animar os doentes internados nos hospitais.

Escola pioneira conta com apoio da Santa Casa

Para responder a estes desafios, médicos, enfermeiros, nutricionistas, técnicos, investigadores e restantes profissionais de saúde, terão de se manter sempre a par das mais recentes descobertas médicas. Têm de estar sempre um passo à frente.

Esta terça-feira, dia 15 de outubro, no campus da Nova SBE, em Carcavelos, as comunidades académica e profissional, assistiram ao primeiro desses passos rumo a uma nova forma de olhar a saúde e a formação na Europa, com a apresentação da primeira escola de pós-graduação em saúde do Velho Continente.

Advanced Health Education (AHED). Assim é apelidada esta pioneira resposta constituída numa parceira a cinco, onde, para além da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, figuram a Nova Medical School, a José de Mello de Saúde/CUF, a Associação Nacional das Farmácias e a Câmara Municipal de Cascais.

Com o intuito de providenciar aos profissionais de saúde uma formação contínua – numa área onde a mutação é uma constante e a aquisição de novas competências é essencial – a AHED não vai apenas oferecer cerca de 50 cursos distintos. Irá também oferecer uma nova forma de olhar o ensino. Entre as novas técnicas e tecnologias ao dispor dos formandos contam-se sessões de treino recorrendo ao uso de realidade aumentada, simulação em vários modelos e recurso a cadáveres, tudo com o intuito de oferecer uma melhor preparação aos discentes.

Com cursos abrangentes e que se destacam pela sua multidisciplinaridade – destinando-se não apenas a um tipo de profissional, mas a vários – os discentes terão acesso a uma visão ampla dos desafios transversais e emergentes na área da saúde. A juntar a todas estas ofertas, a AHED aposta ainda numa política de proximidade com as classes profissionais, de onde são oriundos os seus alunos, procurando ir cada vez mais ao encontro das principais e mutáveis necessidades de formação.

É esta troca, esta sinergia em busca de inovação, que o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, destaca como uma das motivações que justificam a participação da nossa instituição no consórcio fundador da AHED. “Com a AHED a Santa Casa tem, simultaneamente, muito para dar e muito a receber. Vamos, graças à nossa experiência clínica e de ensino, acrescentar valor a este projeto, mas também vamos receber inputs valiosos que nos podem ajudar a restruturar a nossa oferta formativa e alargar a nossa capacidade de resposta”.

Os primeiros cursos da AHED começam a ser ministrados (sempre em inglês) em abril de 2020, nas instalações dos seus membros fundadores, estando prevista a inauguração, em 2022, de um novo espaço na Parede.

Em Alcoitão, o desporto é para todos

Foram dezenas de utentes e ex-utentes do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão (CMRA) que participaram, no passado dia 3 de outubro, na sexta edição do “Dia Paralímpico de Alcoitão”.

Uma iniciativa conjunta do Núcleo de Animação Cultural e Recreativa (NACR) do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão e do Comité Paralímpico de Portugal, que possibilita a experimentação de várias modalidades desportivas adaptadas: atletismo, remo, tiro com arco, tiro, ténis, ténis de mesa e boccia, entre outras.

O grande objetivo deste Dia Paralímpico é demonstrar aos utentes do CMRA que é possível praticar desporto, não havendo barreiras. Esta iniciativa visa ainda captar novos atletas para a competição ou para a prática desportiva como recreação e promoção de um estilo de vida saudável e ativo.

O desporto ajuda a superar barreiras que parecem intransponíveis

Fernando Pinho, 62 anos, foi um pouco de tudo na vida: professor de ténis de mesa, presidente do Vespa Clube de Portugal, aeroabastecedor no aeródromo de Cascais e piloto de acrobacias. Foi um dos utentes do CMRA que participou no Dia do Paralímpico deste centro. Em 2006, foi diagnosticado com uma doença neurodegenerativa.

Enquanto joga ténis de mesa com um amigo, o ex-professor de ténis conta que é independente face a doença, revelando já estar em ambulatório em Alcoitão. Fernando é um contador de histórias, tem resiliência muito própria e é um apaixonado pela vida. Para ele, o desporto é uma fonte de motivação e de redescoberta.

Já João Pinto, com 38 anos, sofreu um acidente de moto a 20 de julho. Comprimiu a medula. Esperou-se o pior. A operação correu bem. “Quando eu cheguei ao centro, eu mal andava, mal me mexia, mas a minha recuperação foi fantástica”, diz sorridente.

João elogia a equipa que encontrou no Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão. Aqui, encontrou profissionais que o ajudaram a recuperar a autonomia perdida. “O desporto ajudou-me a recuperar e a motivar para os próximos desafios.

“O desporto é muito importante, é uma porta aberta para a inclusão e para a participação”, diz Ana Rita Henriques, Terapeuta Ocupacional e responsável pelo NACR. “O grande objetivo do Dia do Paralímpico é demonstrar aos utentes que é possível praticar desporto”, diz, defendendo a prática desportiva para melhorar a condição física, mental e social de quem sofreu o “azar” de um acidente grave na sua vida.

Utentes do CMRA participam em batismo de pista SSV

No Autódromo do Estoril, por entre as boxes das diferentes equipas, assistindo nas laterais às provas que vão decorrendo durante toda a manhã ou junto à linha da meta passeiam seis utentes do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão.

Graças ao patrocínio dos Jogos Santa Casa, participam numa ação desenvolvida pela Federação Motociclismo Portugal (FMP). Uma ação que não só lhes permite conhecer o backstage das provas de velocidade que decorrem no Autódromo do Estoril, mas que os levará também a um momento especial: o batismo de pista em SSV.

Após duas voltas pelo recinto, as opiniões são unanimes. “Acho que [o batismo de pista] foi melhor parte desta atividade, foi excelente. É uma sensação de liberdade e uma adrenalina enormes”, conta Carina Rodrigues.

“Amei correr, foi uma sensação maravilhosa” afirma Karen Sampaio que, tal como a sua colega de pista, Felismina Gomes, realça a importância deste tipo de atividades. “Estas coisas são importantes não só pela experiência, mas também pela integração que é necessária. A maior parte das pessoas quando tem um problema como o nosso fecham-se”. “Limitam-se”, complementam as participantes.

Mostrar aos utentes com mobilidade reduzida da instituição que “há vida para além do centro” é apenas uma das razões listadas por João Gomes, do CMRA, que explanam a importância deste tipo de atividades.

Com estas iniciativas, que decorrem da política de patrocínio útil que tem sido promovida pelos Jogos Santa Casa, os utentes do CMRA fazem mais do que “imensas atividades inovadoras e diferenciadas”. Através destes momentos ligados ao desporto, os participantes podem passar a “encarar o desporto não só como uma forma de passarem os tempos livres, mas também de reabilitação”, reforçou ainda João Gomes.

O dia em que nasceu o SOL na Misericórdia de Lisboa

No coração da cidade, mais concretamente na Avenida Almirante Reis nº 219, o SOL nasceu para toda a cidade. Não falamos do astro rei, mas sim do novo equipamento de Saúde Oral em Lisboa (SOL), uma resposta gratuita disponibilizada pela Misericórdia de Lisboa a todas as crianças e jovens (dos 0 aos 18 anos) residentes ou estudantes em Lisboa.

Esta nova aposta da Santa Casa vem preencher uma “lacuna com grande significado na área da cidade de Lisboa”, como referiu o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina. O autarca sublinhou ainda a importância do “modelo de atendimento alargado, feito a pensar nos pais dos utentes”, antes de prometer que o município que dirige fará os possíveis “para vos arranjar o maior número de clientes possível, agora que temos a certeza que sairão satisfeitos.”

A inauguração desta resposta pioneira vem efetivamente colmatar a falta de respostas numa área “menos valorizada quando pensamos em saúde” e “onde, quer em países ricos, quer em países pobres, mais fortemente se sentem as desigualdades sociais” como referiu a ministra da Saúde, Marta Temido.

Depois de, também ele salientar a importância do mais recente serviço disponibilizado pela nossa casa, António Vieira da Silva confessou-se agradavelmente surpreso com os equipamentos e pessoal técnico do SOL, que estão “preparados para intervir com recurso aos materiais mais avançados” e, assim, tornar a sua intervenção “mais eficaz, mais consistente e socialmente mais integradora”. Para o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social este é mais um passo no “caminho de consolidação e alargamento das funções da Misericórdia de Lisboa, que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos anos”.

Um caminho que, nesta terça-feira, levou à inauguração de um espaço composto por 11 gabinetes, onde serão exercidas 8 especialidades distintas, e que nos dá “um orgulho muito grande” como referiu o provedor, Edmundo Martinho.

Para a principal figura da Misericórdia de Lisboa, este serviço odontopediátrico responde ao que “é uma das nossas prioridades: podermos ser complementares ao Serviço Nacional de Saúde e podermos contribuir para preencher lacunas existentes”. Na sua elocução perante a imprensa, convidados e trabalhadores da Santa Casa, o provedor explicou que este é “um espaço onde as famílias podem sentir que os seus filhos são bem acolhidos, bem cuidados e que estão a contribuir para que sejam adultos mais saudáveis no futuro”.

Mostrando disponibilidade para “ir mais além” e ter mais espaços como o SOL pela cidade de Lisboa, caso “os pais e educadores das crianças da cidade assim o entendam”, Edmundo Martinho finalizou a sua intervenção expressando confiança: “Estamos muito confiantes que esta casa vai ser um sucesso e que vai representar sorrisos mais bonitos e sobretudo sorrisos mais saudáveis [em Lisboa]”.

O SOL da Santa Casa nasceu hoje na cidade de Lisboa com a promessa de vir fazer a diferença na vida de milhares de famílias. Ou, como mencionou o ministro da tutela, “este é mais um passo da Misericórdia de Lisboa que traz o sol para a vida de todos nós”.

Hospital de Sant’Ana acolhe congresso Luso-Brasileiro

O evento é realizado em colaboração com a Sociedade Brasileira de Terapia da Mão e conta com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Ao longo dos dois dias de congresso foram discutidos temas que visa a reabilitação funcional do membro superior para os diversos casos de lesões e traumatismos, que envolvam partes ósseas, músculos, ligamentos, nervos periféricos e articulações.

A reeducação da mão trata as patologias, desde a raiz do membro superior, como as lesões do plexo braquial, que é o conjunto dos nervos que vai da coluna cervical à mão.

Para António Duarte, presidente da APTM, este encontro “pretende reunir especialistas brasileiros e portugueses para uma partilha de saberes e técnicas essenciais para a evolução da terapia da mão”.

À margem do congresso, decorreram nos últimos dois dias diversos Workshops centrados na importância da terapia da mão.

António Duarte, visivelmente satisfeito com o sucesso do encontro, alertou ainda para o facto de as unidades de saúde não estarem “preparadas para receber estes profissionais”
“Em Portugal somos cerca de 40 reeducadores da mão e desses 40 a maior parte saiu para o exterior, fruto de não encontrar no mercado de trabalho serviços adaptados para receber estes profissionais”, concluiu.

O Congresso conta com a presença de profissionais do Hospital de Sant’Ana, como a ortopedista Sílvia Silvério, com a apresentação “Tratamento Cirúrgico da Rizartrose”, na mesa redonda subordinada à Reeducação da Mão Artrósica, e a terapeuta ocupacional Maria João Ferreira, com a apresentação “Reeducação Pós Cirúrgica do Escafóide”, na mesa redonda sobre Lesões Traumáticas da Mão e do Punho.

O segredo do Homem é a própria infância

O encontro decorreu, esta quinta-feira, 6 de junho, no Teatro Armando Cortez, em Lisboa. O programa contemplou uma peça de teatro e uma tertúlia.

A edição deste ano levou a palco a peça de teatro “O que pode o Humor perante as agruras da vida?”, pelo grupo de teatro infantil ExperimentArte, do núcleo de Crianças da Unidade W+, com a participação especial de colaboradores da SCML e dos atores Inês Castel Branco, Afonso Lagarto e Brienne Keller.

Na sessão de abertura, Sérgio Cintra, administrador com o pelouro da Ação Social, elogiou o projeto ExperimentArte, defendendo que esta é uma nova resposta que vai de encontro às necessidades da população.

A peça de teatro “O que pode o Humor perante as agruras da vida?” é uma oportunidade para as crianças se expressarem, um espaço privilegiado que pode ajudá-las a encontrar soluções para fazer frente às suas carências emocionais. Uma iniciativa fora da caixa que pretende, igualmente, sensibilizar o público para importância de uma infância feliz e com humor.

A representação é terapia, pois, para as crianças que estão a passar por um mau momento vão, através de uma história ou de uma representação, conseguir encontrar soluções adequadas, numa linguagem que conseguem compreender, sem que tenham de aceder à consciência.

A iniciativa contou ainda com a tertúlia: “O que pode o Humor perante as agruras da vida?”, com as participações de Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa, de Álvaro Laborinho Lúcio, juiz jubilado e ex-ministro da Justiça, de Conceição Tavares de Almeida, assessora para as questões da Infância do Plano Nacional de Saúde Mental, e Hugo Van Der Ding, autor, humorista, cartoonista, e com a moderação de Filipe Cardoso Silva, da Unidade W+.

Edmundo Martinho defendeu que “apesar das crianças terem mais solicitações, expetativas e exigências vivemos tempos muito estimulantes, com acesso à informação, à circulação, com aspectos muito positivos e um potencial tremendo”.

Já Laborinho Lúcio sublinhou que “a escola de hoje deve ensinar a pensar, escolher e agir”, sublinhando que as escolas devem educar para o fomento do pensamento crítico dos alunos, formando assim “rebeldes competentes”.

Por seu turno, Conceição Tavares de Almeida elogiou a iniciativa, afirmando que “é a arte que nos salva, porque nos confere uma identidade e nos devolver o nosso sentido de humanidade”.

O humorista Hugo Van Der Ding frisou que “o humor é fantástico para resolver uma série de coisas”.

Misericórdia de Lisboa e ANSR lançam campanha de prevenção rodoviária

“Estrada e Consequência” é o mote da campanha de prevenção contra o flagelo da sinistralidade nas estradas nacionais, fruto de uma parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). A iniciativa contará com a parceria da rádio TSF, para divulgar mensagens de sensibilização e recomendações junto do público. Automobilistas, motociclistas, ciclistas ou peões, todos devem estar cientes dos potenciais perigos e consequências que podem advir de eventuais comportamentos irresponsáveis na estrada ou em qualquer via pública.

A campanha “Estrada e Consequência” dá eco a testemunhos reais, de pessoas que viveram esse drama e que passaram por difíceis processos de reabilitação no CMRA, da Santa Casa, tendo algumas delas ficado com marcas físicas para o resto das suas vidas.

Na apresentação desta campanha, José Artur Neves, secretário de Estado da Proteção Civil, destacou que “este trabalho de sensibilização visa prevenir os cidadãos, prevenir os que conduzem, os riscos e, sobretudo, transmitir uma mensagem que todos devem ter presente: pode haver consequências quando estamos na estrada e todos os cuidados são poucos”.

Na sua intervenção, Edmundo Martinho, provedor da SCML, sublinhou que “foi uma decisão imediata, quando fomos desafiados para fazer parte deste projeto, porque temos uma responsabilidade acrescida no CMRA, e um conhecimento aprofundado do que são as consequências, de uma parte substancial, da sinistralidade rodoviária. E, também, porque esta campanha é uma boa causa e a Misericórdia de Lisboa não pode deixar de se associar a boas causas”.

Rui Ribeiro, presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, lembrou que neste local [Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão] se fazem milagres, e que esta campanha pretende consciencializar e sensibilizar para bons comportamentos na estrada.

Afonso Costa, um dos testemunhos presentes na apresentação desta campanha de prevenção, numa cadeira de rodas, deixou uma mensagem bem clara: é importante que as pessoas saibam os impactos dos comportamentos na estrada e de um acidente na vida de cada um e de todos.

A campanha

A campanha de prevenção rodoviária irá privilegiar os testemunhos de pessoas que estão a fazer reabilitação no Centro de Medicina e Reabilitação do Alcoitão ou que por lá passaram. São estas histórias de vida e de sobrevivência e sucesso que a TSF irá contar, demonstrando que há sempre esperança…

Um acidente rodoviário grave muda a vida de uma pessoa, de uma família ou de uma empresa. Num segundo, a perda de capital humano, de conhecimento e capacidade produtiva, o impacto do acidente no meio familiar e profissional. É essa contabilidade emocional que esta iniciativa se propõe levar semanalmente à antena da TSF.

Durante 12 semanas, cinco vezes por dia, serão passadas em antena frases curtas de um testemunho de uma vítima de acidente rodoviário. Uma história na primeira pessoa decomposta em frases soltas. São histórias de drama pessoal, mas também de resiliência e recuperação, fruto do trabalho da SCML.

Enquadramento

A sinistralidade rodoviária tem um impacto económico estimado de 1,2% do PIB, ou seja 2,3 mil milhões de euros (dados de 2018). Trata-se de um fenómeno complexo, com uma multitude de fatores a determinar, para lá do citado impacto na economia do país, um custo social pesado e muitas vezes invisível na nossa comunidade.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa atua, precisamente, na reabilitação de vítimas de acidentes rodoviários e, no fundo, na minimização desse impacto social. O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, da Santa Casa, tem uma longa história de vanguarda e é, desde há décadas, a referência nesta área.

Santa Casa firma protocolos com a ARS e ISS

Com estes protocolos, assinados pelo provedor da instituição, Edmundo Martinho, o presidente da ARSLVT, Luís Pisco e a diretora do Centro Distrital de Lisboa do ISS, Isabel Saldita, pretende-se desenvolver o apoio que a Misericórdia de Lisboa, juntamente com os seus parceiros institucionais, têm vindo a desenvolver na melhoria e maior oferta na Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI).

Os acordos hoje firmados vão permitir a continuação da oferta que a Santa Casa já dispõe na Unidade de Cuidados Continuados Maria José Nogueira Pinto, na Aldeia do Juzo, em Cascais, mas também formalizar a nova Unidade de Cuidados Continuados de São Roque, que ira ser inaugurada brevemente, no Parque de Saúde Pulido Valente, em Lisboa, aumentando a oferta que a instituição dispõe e disponibilizando pela primeira vez na cidade Lisboa cerca de 40 camas que irão integrar a RNCCI.

Hospital de Sant’ana recebe VI Jornadas da Secção da Anca

Nestas Jornadas irão participar como preletores diversos ortopedistas, especialistas na área da anca.

Estão abertas as inscrições para a participação neste evento, através do email, anca@spot.pt, até ao dia 3 de maio 2019.

Consulte aqui o programa.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas