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Misericórdia de Lisboa inaugura Núcleo de Infância e Juventude de Mafra

O Núcleo de Infância e Juventude de Mafra foi inaugurado esta segunda-feira, 21 de fevereiro. A cerimónia contou com as presenças de Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, Hélder Sousa Silva, presidente da Câmara de Mafra, e dos responsáveis do Instituto da Segurança Social, I.P. e da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens. Estiveram, igualmente, presentes Sérgio Cintra, Filipa Klut e Maria João Mendes, administradores da instituição.

Na sua intervenção, Edmundo Martinho sublinhou que a nova resposta será empenhada e eficaz, desejando “boa sorte” a todos os intervenientes para a etapa que agora começa.

O Núcleo de Infância e Juventude (NIJ) de Mafra surge no âmbito do protocolo de cooperação entre o Instituto da Segurança Social, I.P. e a Santa Casa. Assinado em 2019, o protocolo prevê, em matéria da infância e juventude, que o âmbito territorial de intervenção da instituição passe a corresponder não apenas ao concelho de Lisboa, mas também aos restantes concelhos do distrito incluídos na NUT III da Área Metropolitana de Lisboa, ou seja, Sintra, Amadora, Mafra, Loures, Odivelas, Cascais, Oeiras e Vila Franca de Xira.

Os núcleos de Infância e Juventude da Amadora e de Vila Franca de Xira entraram em funcionamento em 2021. Esta segunda-feira, 21 de fevereiro, foi inaugurado o NIJ de Mafra. Ainda no primeiro semestre de 2022, está prevista a criação do NIJ de Oeiras.

Estes núcleos desenvolvem a sua intervenção na assessoria técnica aos Juízos de Família e Menores, nomeadamente na área da promoção e proteção e tutelar cível, na representação da Segurança Social nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, na gestão do acolhimento familiar e residencial e nas competências legais em matéria de adoção e apadrinhamento civil.

Núcleo de Infância e Juventude de Mafra

A equipa do Núcleo de Infância e Juventude de Mafra é constituída por seis técnicos superiores (da área social e de psicologia); um técnico superior a exercer funções na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens; dois técnicos administrativos e uma diretora.

O espaço foi disponibilizado pela Câmara Municipal de Mafra, no edifício onde funcionam o Mafra Business Factory (uma incubadora de negócios da autarquia, criada para apoiar empreendedores e projetos empresariais) e a Junta de Freguesia de Mafra.

As instalações do NIJ de Mafra encontram-se, assim, num local privilegiado, em termos de acessibilidades e proximidade com outros serviços essenciais. O espaço foi totalmente restruturado e equipado para o funcionamento deste serviço e conta com uma receção, três locais de atendimento ao público, três gabinetes de trabalho e uma sala de arquivo.

O NIJ de Mafra pretende ser um agente ativo na promoção dos direitos e proteção das crianças e jovens deste concelho, em parceria com todos os parceiros da rede social, no desenvolvimento de uma estratégia concertada entre as várias entidades com competência em matéria de infância e juventude.

“Para ti Se não faltares”. O projeto que combate o abandono e o insucesso escolar

O projeto “Para ti Se não faltares”, promovido pela Fundação Benfica, decorre na Escola Básica Pedro de Santarém, em Lisboa, até ao final do presente ano letivo. Apoiada pela Misericórdia de Lisboa, a iniciativa procura combater o insucesso escolar através de uma metodologia que associa os resultados escolares à prática da atividade física, mais concretamente ao futsal.

“Para ti Se não faltares” conta, atualmente, com a participação de 50 crianças indicadas pela direção da Escola Pedro de Santarém, pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e pelas equipas da Santa Casa que efetuam um trabalho de proximidade com estas crianças e respetivas famílias.

A tarefa dos participantes no projeto é simples: não faltar às aulas nem aos treinos desportivos, possibilitando que sejam bem-sucedidos quer no plano escolar quer no plano desportivo. Caso estas 50 crianças apresentem um rendimento escolar positivo em cada período letivo, as mesmas serão premiadas pela Misericórdia de Lisboa e pela Fundação Benfica, numa tentativa de recompensar o empenho demonstrado, bem como de mantê-las mais motivadas, em busca de um futuro risonho.

A entrega dos prémios relativos ao primeiro período letivo decorreu no passado dia 3 de fevereiro, numa cerimónia que contou com a participação dos encarregados de educação, professores da Escola Básica Pedro de Santarém, representantes da Fundação Benfica e da Misericórdia de Lisboa. Além da distinção dos alunos com melhores resultados, foram redefinidos e sublinhados os objetivos do projeto para o futuro.

Matay no Alta Definição. O cantor que juntou a sua voz às das crianças da Santa Casa

Ruben Matay Leal de Sousa, ou simplesmente Matay (de 35 anos), é um nome bem conhecido no seio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ou não fosse um dos mais de 6 mil colaboradores que integram a instituição. Licenciado em animação sociocultural, é às crianças da Santa Casa que dedica grande parte do seu tempo. Primeiro no Centro Social Polivalente do Bairro da Boavista, mas desde há quatro meses no Centro de Acolhimento Familiar do Bairro Alto, totalizando 15 anos “de intervenção social por Boas Causas”, como faz questão de afirmar.

Ruben Matay

“Faço parte daquele conjunto de pessoas que faz realmente aquilo que gosta! Eu escolhi este emprego, pois é isto que me completa!”, assegura o cantor, que era presença assídua em vários eventos e concertos organizados pela Santa Casa, antes da pandemia se ter instalado no mundo. Nessas ocasiões, poucos eram os elementos do público que não se juntavam à sua voz, nem que fosse para cantar o refrão de “Eu queria dizer que não | Mas não consigo” ou a letra de “O que tu dás” ou “Perfeito”, este último, tema que “levou” ao Festival da Canção, em 2019.

Artista amplamente reconhecido em Portugal, “o cantor da Santa Casa” foi a estrela do Programa Alta Definição, transmitido na SIC, no último fim de semana de janeiro. Numa entrevista intimista, emotiva e reveladora, Matay relatou as dificuldades que enfrentou na infância, descreveu a importância da música na sua vida, desvendou o papel da Misericórdia de Lisboa no seu crescimento pessoal, revelou já ter sido vítima de racismo e discriminação, e muito mais…

Assista aqui à entrevista e fique a conhecer um pouco melhor o artista e colaborador da Santa Casa, aqui.

 

“Eu Sou Digital”

Fares, Reza e Mahdi. Os jovens migrantes apoiados pela Santa Casa que ingressaram no mundo da moda

Se navegarmos pelo site da Good Casting rapidamente encontramos o perfil de Mahdi Ansari. É através desta agência que o jovem, que reside no Apartamento de Pré-Autonomia para Migrantes (APAM) da Misericórdia de Lisboa, iniciou o seu percurso no mundo da moda. No âmbito de uma parceria informal com a Good Casting, que detém uma plataforma digital de intermediação de negócios entre modelos, atores, influencers e clientes, Mahdi, Fares e Reza realizaram sessões fotográficas e vídeos de apresentação, que estão agora disponíveis para darem os primeiros passos como modelos.

A iniciativa permitiu que tivessem um primeiro contacto com esta realidade, mas, sobretudo, como refere a coordenadora do (APAM), Cláudia Sá, possibilitou um “trabalho de melhoria da autoestima destes jovens”. Quando Mahdi Ansari saiu do Afeganistão rumo a Portugal estava longe de imaginar que, um dia, teria a oportunidade de fazer carreira como modelo. Hoje, graças à parceria entre a Santa Casa e a Good Casting, o jovem de 18 anos vai ser incluído no casting para a Moda Lisboa, podendo fazer a estreia nas passerelles nacionais.

jovens migrantes modelos

Os três jovens oriundos do Afeganistão e do Egito estão em Portugal desde julho de 2020, sendo que todos integraram a resposta da Misericórdia de Lisboa em julho de 2021. A Santa Casa criou, em julho de 2021, o Apartamento de Pré-Autonomia para Migrantes (APAM), com o intuito de contribuir para o compromisso do Governo português de acolher 500 crianças/jovens estrangeiras no âmbito do programa de Recolocação Voluntária de Menores Não Acompanhados, ao abrigo do Regulamento de Dublin.

O APAM tem como objetivo o apoio à autonomização de jovens não acompanhados, entre os 15 e os 18 anos, requerentes de asilo ou refugiados, que chegam a Portugal, visando a melhoria das suas competências pessoais, sociais e de autonomia. O objetivo é que sejam criadas as condições necessárias e fundamentais para que seja feita uma integração plena destes jovens na sociedade portuguesa.

Concurso escolar “Todos Somos Diferentes” está de volta

Destinado a toda a comunidade escolar da rede pública do concelho de Lisboa, o concurso escolar “Todos Somos Diferentes” pretende distinguir trabalhos escolares que venham sensibilizar e mobilizar para a importância de uma escola integradora e inclusiva das pessoas com deficiência, baseada nos princípios da solidariedade e da diversidade com vista à construção de uma sociedade futura mais coesa e mais justa.

Além de formar os mais novos sobre a importância do tema (através da elaboração do trabalho apresentado), este concurso terá também o objetivo de fazer uma diferença efetiva dentro das escolas vencedoras. É que os vários prémios pecuniários a ele associados, que vão desde 1.500 a 5.000 euros, serão aplicados nas necessidades das escolas, de acordo com os regulamentos.

Os alunos, coordenados por um ou mais professores, deverão apresentar um trabalho de grupo em formato Word, no máximo até dez páginas e que respeite os princípios consagrados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Os trabalhos deverão ter a participação, em todas as fases de desenvolvimento, de alunos com deficiência.

Concurso escolar “Todos Somos Diferentes”

O concurso escolar destina-se a crianças e jovens do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário (ou equivalente) distribuídos por quatro escalões, de acordo com os níveis de desenvolvimento escolar: a) 1º Escalão – 1º ciclo do ensino básico; b) 2º Escalão – 2º ciclo do ensino básico; c) 3º Escalão – 3º ciclo do ensino básico; d) 4º Escalão – ensino secundário (ou equivalente).

Pode ser apresentado um trabalho por turma e mais do que um trabalho por ciclo de ensino e por escola. Até final de fevereiro, deverá ser enviado um e-mail a expressar vontade em participar, com os dados referentes à escola e turma. Até final de abril, deverão ser enviados os trabalhos para o endereço eletrónico: todos.somos.diferentes@scml.pt. Já em junho, realiza-se a cerimónia de entrega de prémios (em data a anunciar).

Aos três melhores trabalhos de cada escalão – 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário (ou equivalente), serão atribuídos prémios pecuniários, num total de 12 prémios. As verbas atribuídas terão que ser aplicadas em projetos a desenvolver pela escola frequentada e de acordo com os regulamentos em vigor.

Consulte o Regulamento para ficar a par de todas as necessidades e regras a que estão sujeitos todos os participantes. Para mais informações: todos.somos.diferentes@scml.pt

 

 

Na bola da final da Taça da Liga estavam os sonhos das crianças do CMRA

Além do confronto entre Sporting CP e SL Benfica, as atenções da final da Allianz Cup 2021-2022 também estiveram voltadas para a bola de jogo. No esférico necessário para os craques das duas equipas brilharem no relvado, estavam desenhados os sonhos das crianças ao cuidado do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), que aproveitaram cada espaço branco da bola para ilustrarem as suas relações com o futebol. A bola única resulta de uma iniciativa da Fundação do Futebol e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que deram um toque especial à final da Taça da Liga.

desenhos de crianças do CMRA na bola da final da taça da liga

O objetivo é transmitir uma mensagem de esperança para estas crianças e jovens, que, diariamente, enfrentam grandes desafios nos seus tratamentos de reabilitação. Luís Estrela, coordenador da Fundação do Futebol, vê esta iniciativa como uma forma de colocar as crianças e jovens do CMRA no epicentro do jogo de futebol, ao mesmo tempo que demonstra que “o futebol é muito mais que 90 minutos”, pois o espaço mediático que o futebol ocupa “dá-lhe a responsabilidade de intervenção na sociedade”.

Mas a participação especial dos utentes ao cuidado do CMRA na Taça da Liga não ficou por aqui. Adeptos especiais puderam dar um apoio especial às equipas finalistas da Allianz Cup 2021-22. À chegada ao Estádio Municipal de Leiria, nos dois jogos da final four e na grande final, os jogadores do Sporting CP, SL Benfica, CD Santa Clara e Boavista FC procederam à interação, através de videowall, com utentes do CMRA e do Centro de Capacitação D. Carlos I, equipamento sob a alçada da Misericórdia de Lisboa.

Ruben Amorim cumprimenta utentes do CMRA

Veja o vídeo

Créditos vídeo: Twoplay

O Natal ainda é quando uma criança quiser

À semelhança do que sucedeu em edições anteriores, o Wonderland Lisboa voltou a acolher a iniciativa solidária “Um presente a Mais para quem tem Menos”. Esta é uma ação dinamizada pela TVI, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa, que visa proporcionar alguns “mimos” às crianças.

A campanha que convidava os portugueses a oferecerem um brinquedo ou roupa, nova ou em bom estado, a crianças de diversos equipamentos da instituição, revelou mais uma vez o espírito de solidariedade de todos os que visitaram o Wonderland.

As 13 crianças da Casa do Acolhimento Menino Jesus receberam as ofertas no âmbito da campanha e, num momento simbólico, foi recordado por toda a equipa do equipamento o valor do Natal e reforçados os laços de esperança e solidariedade.

João, Matilde e Mário são algumas das crianças que foram surpreendidas. Eufóricas retrataram o momento como algo “especial” e “inesperado”. “Não estávamos há espera, mas é sempre bom receber presentes. O Natal é quando quisermos”, comentavam as crianças, enquanto se aninhavam na sala para o tão aguardado momento.

Entre jogos, camiões de bombeiros, bonecos e peluches, o espírito natalício invadiu o espaço e, no imaginário das crianças, o tempo tinha retrocedido até ao dia 25 de dezembro.

Albertina Brotas, diretora do espaço, assegura que “estas ações são importantes para as crianças porque, são momentos de convívio, de surpresa e expectativa que trazem magia e colorido ao dia a dia”, considerando ainda que “as crianças sentem também que alguém se lembra delas e as mimam com algo que lhes proporciona bons momentos de brincadeira e alegria”.

“Eu Sou Digital”. O programa que liga os utentes da Santa Casa às possibilidades da internet

Esta tarde, a Casa do Impacto revelou ser o espaço ideal para receber uma ação que, também ela, quer criar impacto. A sessão de capacitação desenvolvida no âmbito do programa “Eu Sou Digital” juntou seniores e jovens da Área Metropolitana de Lisboa, que, juntos, iniciaram a aventura de navegar na internet. O projeto, sob a alçada da Secretaria de Estado da Economia e da Transição Digital, foi lançado em julho de 2021, com o objetivo de promover a literacia digital e capacitar adultos infoexcluídos. A Santa Casa é uma das entidades parceiras do programa, permitindo que alguns seniores da instituição possam usufruir das mais-valias que a internet oferece.

Aos 81 anos, Maria Emília começa a dar os primeiros passos no mundo online. Ou melhor, os primeiros cliques. Pesquisar a previsão da meteorologia para amanhã ou os horários dos comboios estão a revelar-se um desafio. A tarefa fica mais simples com a ajuda de Pedro Barbosa, um jovem de 22 anos que integra o grupo de voluntários do programa “Eu Sou Digital”.

Além de Maria Emília, mais 13 seniores da Misericórdia de Lisboa estiveram acompanhados de 14 jovens que os ajudaram a conectarem-se com o mundo através da internet. Pedro Barbosa é licenciado em Gestão do Desporto, mas há muito que ansiava integrar um projeto como este. A vontade surge depois de ter ajudado o avô a trabalhar com a internet, de modo a que pudesse estabelecer contacto com a família que mora do outro lado do Atlântico. Hoje, para o avô de Pedro, comunicar com familiares que moram no Brasil ficou mais fácil, pois tudo está à distância de um clique.

Jovem e sénior mexem no tablet

Para Maria dos Anjos, tudo naquele tablet faz-lhe confusão. Sobretudo as teclas, pois “julgava que o teclado estaria organizado conforme o abecedário”. Hoje, deixou de lado as costuras artesanais para dedicar-se aos dispositivos tecnológicos. Aos 81 anos está pronta para aprender. Quer ligar-se, sempre que quiser, à família que tem em Tondela, a sua terra Natal. A mentora Marta Mateus quer fazer isso mesmo: “permitir que Maria dos Anjos possa estar em contacto com os familiares, que muitas vezes estão longe”. Mas, mais do que ensinar, Marta espera crescer. Neste programa que aproxima jovens e seniores, a mentora de 34 anos vê uma oportunidade para partilhar momentos com estes seniores, ouvir as histórias e, acima de tudo, “aprender com eles”.

Nuno Gramacho, coordenador operacional do programa a nível nacional, vê no “Eu Sou Digital” uma forma de tirar os seniores de uma situação de isolamento e de exclusão: “hoje em dia, quem não souber mexer na internet, não consegue acompanhar o que se passa no mundo. A partir do momento em que fazemos ver a importância que a internet tem, sobretudo no aspeto da comunicação, possibilitamos que estas pessoas estejam menos isoladas, pois podem estar permanentemente em contacto com outras pessoas”, explica.

A importância do programa é também destacada pelo provedor da Misericórdia de Lisboa. Edmundo Martinho, além de frisar “a honra” que é para a Santa Casa estar associada ao programa “Eu Sou Digital”, lembrou o “grau de exigência” que este projeto acarreta, uma vez que, para alguns destes utentes, “significa entrar num mundo novo”. Hoje, “num mundo cada vez mais digital”, Edmundo Martinho não tem dúvidas que a internet pode permitir a todos um “contacto mais eficaz e mais próximo”, bem como o “acesso a informação”.

O programa “Eu Sou Digital” é totalmente gratuito e compõe-se, sobretudo, da vontade de uma rede de voluntários com 1300 membros, que ajuda idosos de todo o país a ligarem-se à internet. O objetivo do projeto passa pela criação de 1500 centros de aprendizagem por todo o país, permitindo que o projeto chegue a 1 milhão de pessoas até ao final de 2023. Para fazer parte deste projeto basta um requisito: vontade de aprender. E um pensamento: o saber não ocupa lugar.

Santa Casa assina acordo de colaboração no âmbito do Programa Sempre Acompanhados

No passado dia 21 de janeiro, foi realizada a apresentação pública do Programa Sempre Acompanhados, uma parceria entre a Fundação “la Caixa”, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Na sessão de lançamento, realizada em Lisboa, estiveram presentes a vereadora de Direitos Humanos e Sociais da CML, Dra. Laurinda Alves, o administrador da área da Ação Social e Empreendedorismo da SCML, Dr. Sérgio Cintra, e do diretor do Programa da Fundação “la Caixa”, Dr. David Velasco.

Criado em 2013, este Programa destina-se a promover relações de apoio e de bem-estar entre as pessoas mais idosas, através de uma intervenção que as capacite, melhor o seu envolvimento na comunidade e sensibilize os cidadãos em geral para prevenir e mitigar as diferentes situações de solidão não desejada. O Programa já está a funcionar em 12 municípios espanhóis, através do estabelecimento de acordos de colaboração entre a Fundação ”la Caixa” e as diferentes câmaras municipais, e tem a participação de entidades sociais locais que executam os seus objetivos no território, contando já com uma rede de mais de 200 entidades sociais associadas, e tendo prestado apoio a mais de 550 pessoas. Face ao sucesso dos resultados obtidos, a Fundação “la Caixa” tem agora a intenção de disseminar o programa no município de Lisboa.

A operacionalização do mesmo assenta num “acordo de colaboração” entre a Fundação “la Caixa”, o Município de Lisboa e a SCML, instituições-chave facilitadoras para o trabalho a desenvolver na cidade, neste âmbito. O Programa será consubstanciado através do lançamento de um Concurso destinado às entidades sociais locais com forte presença no município,e  que possam implementar o projeto, numa fase piloto, nas freguesias de Alvalade e Olivais, o qual, depois de avaliado poderá ser disseminado pelas restantes freguesias da Cidade.

O acompanhamento deste Programa, por parte da SCML, será da responsabilidade da Unidade Missão Lisboa Cidade de Todas as Idades, articulando o seu desenvolvimento com o trabalho que está a ser desenvolvido pelo Projeto RADAR.

Pode assistir à cerimónia de apresentação pública do projeto aqui: https://www.youtube.com/watch?v=0H_-2RWFeHw

Conheça melhor o Programa e saiba como concorrer aqui: https://fundacaolacaixa.pt/pt/sempre-acompanhados-concurso

Para qualquer questão acerca do Programa ou do Concurso, poderá enviar um email para seniores@fundacaolacaixa.org

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

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