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“Estou Aqui Adultos!”. Santa Casa e PSP mais próximas dos cidadãos

“Um senhor desapareceu de manhã e conseguimos encontrá-lo nesse mesmo dia graças à pulseira ‘Estou Aqui Adultos!’”. A frase é do Comissário da Polícia de Segurança Pública (PSP), Artur Serafim, que, esta quarta-feira, na sede da Associação para Serviço de Apoio Social a Reformados da EPAL, relançou um projeto que começou a ganhar forma em 2015, mas que parece fazer agora mais sentido do que nunca.

A iniciativa é destinada a pessoas que, em função da idade ou da patologia, possam ficar desorientadas ou inconscientes, ainda que momentaneamente, na via pública. Só em 2020, a PSP conseguiu auxiliar 20 cidadãos através desta ação, permitindo de forma rápida e segura o encontro da pessoa com o familiar ou instituição associada ao utilizador da pulseira.

“Em finais de 2016, o programa ficou acessível a todos os cidadãos a nível nacional. A pulseira faz com que a PSP, através do número gravado na mesma, identifique mais rápido o cidadão  em questão. É uma forma de nos ajudar a chegar à sua identificação e localização de forma muito mais segura, ainda que a pulseira não tenha um localizador GPS ou outro sistema de localização”, explica o Comissário Artur Serafim.

Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Misericórdia de Lisboa, deixou elogios à PSP pela iniciativa. Esta entidade tem ajudado a Santa Casa a dar uma melhor resposta na cidade de Lisboa, sobretudo no âmbito do projeto RADAR. Para o administrador, este é um programa que “faz todo o sentido na estratégia de cogovernação da cidade” e que vai ao encontro da missão da Santa Casa.

“Nós e a PSP somos, seguramente, das duas instituições da cidade em que as pessoas mais confiam. Elas sabem que num momento de necessidade nós estamos cá para executar a nossa missão e para apoiá-las. Estar pelas boas causas é apoiar necessariamente este projeto”, considera.

A Misericórdia de Lisboa é parceira do programa “Estou Aqui Adultos!” desde a sua primeira edição, em 2015. A associação da Santa Casa a estas iniciativas da PSP começou em 2012 com o programa “Estou Aqui”, destinado a crianças, com o principal objetivo de zelar pela proteção dos mais jovens e transmitir um sentimento de segurança aos pais.

A pulseira “Estou Aqui Adultos!” em cinco passos essenciais

1) Um cidadão é encontrado inanimado ou desorientado na via pública sem qualquer documento;

2) A pessoa tem no pulso a pulseira com o código alfanumérico e alguém liga para o 112 a informar da situação;

3) A chamada é transferida para o Centro de Comando e Controlo Estratégico da PSP, que fará a identificação do cidadão através do código da pulseira;

4) É enviada uma patrulha da PSP para o local e as autoridades de segurança entrarão em contacto com o familiar/instituição responsável por prestar apoio;

5) Esta ferramenta, segundo garantia da PSP, permite que as autoridades prestem uma resposta mais rápida e mais segura.

As pulseiras são gratuitas, pessoais e intransmissíveis. A inscrição pode ser feita pelo próprio ou através de representante (familiar ou instituição associada ao utilizador) através do endereço de correio eletrónico estouaqui@psp.pt.

Neste lar, os abraços à família continuam e são de plástico

Neste lar, os abraços à família continuam e são de plástico

 

Reza a história que uma cortina serve para separar ou esconder. Não é o caso desta, feita para aproximar os idosos da Quinta Alegre, lar ao abrigo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e os seus familiares. É uma cortina de plástico, com mangas, e permite que saboreiem o fruto proibido pela pandemia: um abraço.

 

A festa do râguebi voltou a Lisboa e os jovens da Santa Casa não faltaram à chamada

Aos 12 anos, Duarte Semedo nunca tinha jogado râguebi. Tão pouco conhecia as regras associadas ao desporto. A estreia na modalidade aconteceu no passado dia 17 de outubro – previsto inicialmente para 4 e 5 de abril, mas alterado devido à Covid-19 -, na 12.ª edição do “Portugal Rugby Youth Festival” (PRYF), que decorreu no Estádio Universitário de Lisboa. Dia especial para este e para outros nove jovens da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que tiveram a oportunidade de praticar algumas atividades relacionadas com o râguebi, ainda que num formato diferente do habitual.

Devido às medidas de precaução relacionadas com a Covid-19, fizeram-no sem estabelecer contacto físico. Mas como é possível evitar o contacto numa modalidade onde a forma de parar um jogador é a placagem? Foram criadas várias atividades para estes jovens, de forma a poderem experienciar a modalidade e realizarem algumas das técnicas mais praticadas no râguebi. “Estivemos a atirar a bola para uma piscina, a fazer passes com a bola e a derrubar uma almofada, como fosse uma placagem a jogadores de râguebi”, conta o jovem Duarte.

Para a técnica da Unidade de Intervenção Familiar da Santa Casa, Sandra Estaca, este tipo de atividades traz vários benefícios às crianças, sobretudo sociais, uma vez que permite “prevenir comportamentos desviantes através do desporto, desenvolver a autoestima e o relacionamento interpessoal”. Permitem ainda que algumas crianças tenham contacto com um desporto que, normalmente, não praticam. “Para alguns miúdos foi a descoberta de um novo jogo. As novas experiências permitem-lhes abrir novos horizontes”, destaca.

Mas se para uns o râguebi é novidade, para outros foi um regresso à competição. Ricardo Cardoso, 11 anos, esteve na edição de 2019, em tudo “diferente à de 2020”. Lembra que em 2019 “foi melhor”, sobretudo porque “não havia Covid”. A pandemia limitou a diversão dos jovens da Santa Casa, mas não só. Por norma, o PRYF reúne cerca de três mil jovens jogadores de mais de cem equipas dos cinco continentes, em Lisboa, algo que não foi possível concretizar em 2020.

As condicionantes impostas pela Covid-19 obrigaram a organização do evento a encontrar estratégias para que, ainda que de forma diferente, o râguebi pudesse ser celebrado. Desta feita, o festival teve uma forte vertente online, onde as plataformas digitais do evento foram aproveitadas para envolver os amantes da modalidade.

Raquel quer ser diplomata mas enquanto estuda vai fazendo curriculum com inquéritos

Raquel quer ser diplomata mas enquanto estuda vai fazendo curriculum com inquéritos.

A Misericórdia de Lisboa está a formar jovens acompanhados pela instituição para trabalharem como entrevistadores nos estudos internos e externos sobre os vários serviços que a Santa Casa oferece.

COVID LARES: Nova linha telefónica de apoio aos lares de idosos já está em funcionamento

Através do número (707 20 70 70), os lares de todo o país passam a dispor de apoio 24 horas por dia, 7 dias por semana. Além de esclarecer dúvidas e prestar informação, a Linha COVID Lares vai agilizar o contacto destes equipamentos com as entidades locais de saúde, proteção civil e segurança social, facilitando a sinalização de situações de risco junto das autoridades competentes.

A linha será dedicada exclusivamente aos lares de idosos. Uma forma de prevenir e arranjar soluções para situações mais críticas, para que seja feito um acompanhamento permanente das instituições evitando que as situações de risco se descontrolem.

Neste momento difícil que Portugal atravessa, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa associa-se, assim, a um projeto que permite um acompanhamento permanente dos lares, monitorizando e dando resposta às suas necessidades. A especial fragilidade da população que reside em lares exige uma atuação rápida e eficaz que auxilie e articule a informação entre todos os envolvidos. Esta nova linha de apoio é a resposta a esta necessidade, implementando medidas para combater a pandemia de Covid-19 nas Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI).

A Linha COVID Lares foi lançada esta sexta-feira, 2 de outubro, no Estádio do Algarve. Para assinalar o momento, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, visitaram o call center, na tarde desta sexta-feira.

Na apresentação da nova linha de apoio, Edmundo Martinho defendeu que “a Linha Covid Lares é um projeto de âmbito nacional e ao qual a Santa Casa se associou de imediato com todo o empenho na esperança de que a mesma seja uma mais valia para as ERPI que a ela recorram.”

De relembrar que a linha já tinha sido anunciada, a 16 de setembro, por Ana Mendes Godinho, no parlamento, em conjunto com a ministra da Saúde, Marta Temido, num debate sobre os surtos de Covid-19 nos lares de idosos.

FOLHETO INFORMATIVO.

 

Linha Covid Lares

Nesta creche, as educadoras nunca estiveram longe e a transparência é o segredo

Nesta creche, as educadoras nunca estiveram longe e a transparência é o segredo

Como reagiram as creches e as suas crianças à nova realidade dos dias? No CAI Vale Fundão I, em Marvila, na hora de regressar, as alterações foram mínimas, uma vez que a escola já se fazia maioritariamente ao ar livre. Mas os mais pequenos surpreenderam.

Transição para o digital: apostar na tecnologia sem esquecer a tradição da Santa Casa

O mito foi quebrado logo no primeiro painel do seminário “Transição Para o Digital na Santa Casa”, que decorreu esta quinta-feira, na Sala de Extrações da Santa Casa: as máquinas não vêm substituir os humanos nos respetivos postos de trabalho. A garantia de que “as pessoas não correm o risco de ficar para trás” e serem substituídas pela tecnologia foi dada pela secretária de Estado da Inovação e da Modernização Administrativa, Maria de Fátima Fonseca. E prosseguiu: “é necessário investir nas pessoas, na capacitação institucional, utilizar de forma estratégica e inteligente a tecnologia e reforçar o contacto em proximidade”.

Para o provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho, o digital tem que ter a capacidade de ajudar a Misericórdia de Lisboa “a conhecer os fenómenos, no momento da partida, mas ajudar também a conhecê-los à medida que vão sofrendo alterações, para que ninguém fique para trás”.

Maria de Fátima Fonseca acompanhada por Edmundo Martinho e jornalista do Dinheiro Vivo

“A transição digital pode apresentar alguns riscos, nomeadamente no que diz respeito ao acesso a informação, aos serviços. A iliteracia digital continua presente, e nós temos que ser capazes de combinar deste ponto de vista”, destaca Edmundo Martinho. O provedor começou por referir que a Santa Casa “tem sabido acompanhar tudo aquilo que são evoluções no domínio tecnológico, mas que também tem sabido manter e preservar o seu património e as suas tradições”.

Mas, afinal, como pode o digital contribuir para uma melhor atuação da Santa Casa?

A tecnologia como suporte à saúde

As diferentes áreas de intervenção da Santa Casa colocam desafios muito distintos. Edmundo Martinho destacou a área da saúde, setor onde quer, “cada vez mais, introduzir mecanismos de acompanhamento e monitorização”. Para isso conta recorrer a novas tecnologias e soluções digitais avançadas que “permitam chegar a mais pessoas, chegar a mais pessoas em melhores condições e de forma mais permanente”. Mas frisa: “nada disto dispensa a presença dos cuidadores, dos técnicos, das pessoas que acompanham e cuidam destas pessoas”.

“A importância do digital está em duas dimensões: no suporte a este trabalho, com o acompanhamento em tempo real, com assistência à distância e suporte permanente a todas as pessoas; produção e tratamento de informação que vamos recebendo, para que possamos perceber os passos que damos, em que direção vão, que impacto estão a ter”, realça o provedor, sem dúvidas de que “é isso que nos permite melhorar”.

Mas o que podemos esperar da área da saúde da Santa Casa num futuro próximo? A ambição é transformar completamente o apoio domiciliário, fazendo sair das fronteiras tradicionais dos cuidados de higiene e alimentação. Edmundo Martinho pretende introduzir, por exemplo, “alguns mecanismos de reabilitação no domicílio, instrumentos essenciais para monitorizar o grau de reabilitação, conquistas e erros que se vão fazendo”.

O provedor da Santa Casa destacou o “bom exemplo” dado pela Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, na criação do Sistema de Gestão de Tarefas e Atividades (GTA), que possibilita a programação e monitorização de tarefas e atividades dos profissionais de saúde da instituição. Através de uma aplicação para smartphone os profissionais conseguem fazer uma melhor gestão da informação.

“O petróleo do século XXI”

Como é que todo este movimento em direção à digitalização impacta expressões de base mais territorial, como é o caso dos Jogos Santa Casa? Para compreender o que deve e pode fazer para se adaptar a esta realidade, a Santa Casa criou um domínio de trabalho para que seja possível fazer-se uma leitura antecipada dos fenómenos, o que permite à instituição perceber o que pode ser feito para se adaptar a esta realidade.

“Nós temos cinco mil mediadores no país ligados em rede, permanentemente. Sabemos a cada momento o que se passa em cada um daqueles terminais. Há aqui uma dimensão tecnológica fortíssima e que temos de ser capazes de aprofundar”, explica Edmundo Martinho.

Vasco Jesus é um dos profissionais que integra o grupo de trabalho da NOVA IMS, que colabora com o departamento de Jogos da Santa Casa no desenvolvimento de uma ferramenta que permite analisar a rede de mediadores existente e identificar áreas geográficas que podem vir a ser servidas por terminais Jogos Santa Casa.

Vasco Jesus fala sobre a importância dos dados

“É importante que a rede continue funcional para que produza as receitas necessárias para a Santa Casa prosseguir a sua missão, mas que simultaneamente faça uma gestão do risco que está associado à sua expansão. A ferramenta permite que as decisões sejam tomadas com mais fundamento”, destaca Vasco Jesus, acrescentando que o grande desafio “era compreender como é que a rede existe e quais as características associadas”.

É aqui que Vasco Jesus coloca todos a pensar sobre o “petróleo do Século XXI”: os dados. Que importância têm e o que podemos fazer com eles? Para o professor convidado da NOVA IMS, os dados podem tornar-se “numa coisa extraordinária por causa do engenho humano. Os dados, por si só, não têm valor. São as pessoas que conseguem criar valor. Os dados estão presentes, mas aquilo que conseguimos fazer com os dados é que cria valor. É isso que é relevante para as organizações”.

Digital: oportunidade ou necessidade?

Para a secretária de Estado da Inovação e da Modernização Administrativa, Maria de Fátima Fonseca, qualquer processo de transformação digital “não significa deitar tecnologia sobre as organizações tal como elas existem”. Para Maria de Fátima Fonseca a transição para o digital tem que estar assente em cinco eixos fundamentais: “compreender as oportunidades da tecnologia, os limites, até onde queremos ir, compreender como é que a tecnologia casa com os processos organizacionais e como é que nos permite cumprir melhor as nossas missões”.

Nos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) as missões são cumpridas à distância. O presidente da SPMS, Luís Goes Pinheiro, acredita que “é fundamental tirar partido das poucas boas coisas que a pandemia nos trouxe” e a aproveitar o digital para “apostar muito” no teletrabalho, na teleconsulta e na telemonitorização. “Tudo o que poder ser feito à distância, é para ser feita à distância”, frisa.

Quatro homens num painel sobre transição para o digital

Através do exemplo da Xbox Adaptive Controller –hub construído pela Microsoft para auxiliar jogadores com mobilidade reduzida- Eduardo Antunes trouxe outra questão: a inclusão digital. “A transformação digital centra-se nas pessoas”, destaca.

Pensar em como atuar é o que a Santa Casa está a fazer com a realidade virtual. Em curso está uma experiência que deve ser lançada até final de 2020. Numa fase inicial, o projeto será lançado numa  “dimensão mais lúdica”, mas, dependendo do sucesso do ensaio, poderá evoluir para uma dimensão de estimulação cognitiva.

Campanha alerta para perigos das quedas

Campanha alerta para perigos das quedas

Em ano de pandemia, o alerta ganha ainda mais peso. Sob o mote “Não Caia Nisso”, a Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) e com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), alerta mais uma vez para os cuidados que os mais velhos devem ter na prevenção de quedas.

Santa Casa alerta para a prevenção de quedas dos idosos

Esta iniciativa tem como objetivo alertar e informar a população portuguesa para as causas das quedas nos idosos, os riscos de fratura, a necessidade de cuidados, assim como para a perda de autonomia e da qualidade de vida que, muitas vezes, podem levar à imobilidade total.

Segundo dados revelados pela SPOT, 75% da população portuguesa acima dos 65 anos tem mais probabilidades de cair e o osso mais afetado é o colo do fémur, seguido dos pulsos, costelas e coluna. Os indicadores revelam, ainda, que 30% dos idosos já caiu pelo menos uma vez, e 28% das mortes entre pessoas seniores deveram-se a quedas.

A campanha “Não caia nisso” foi apresentada na passada terça-feira, 22 de setembro, no seminário dedicado à temática da longevidade, organizado pela instituição. Paralelamente, foi também apresentada a revista “Não caia nisso. Prevenir para não cair”, uma publicação que será distribuída gratuitamente pelas várias misericórdias nacionais, centros de dia, lares, balcões dos CTT e em inúmeros quiosques dispersos por todo o país.

Prevenir ainda é o melhor remédio

De modo a evitar possíveis quedas e consequentes fraturas, é aconselhável evitar locais com pouca iluminação, evitar os pavimentos molhados, retirar tapetes que possam provocar derrapagens e consequentes quedas, ter atenção com os fios e com a desarrumação, evitar medicação que perturbe o equilíbrio e, em caso de insuficiência, melhorar a audição e a visão.

Consulte estas e outras recomendações, na revista “Não caia nisso. Prevenir para não cair“.

Seminário Longevidade | Ministra da Solidariedade apela a “construção a muitas mãos”

Os desafios inerentes à longevidade (agravados com a atual situação pandémica) e a busca por soluções inovadoras que garantam segurança, autonomia, participação e cuidados aos idosos, foram alguns dos temas em debate no seminário que decorreu ao longo de todo o dia de hoje, no Teatro Thalia, em Lisboa. Após o Workshop Políticas Públicas na Longevidade, em julho passado, chegou a vez dos colaboradores da Santa Casa contribuírem para o debate, com a experiência acumulada “no terreno” ao lidar de perto com os problemas que mais afetam os idosos da cidade.

“A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem ultrapassado a sua missão normal e tradicional, respondendo de uma forma completamente única a este desafio nacional”, começou por afirmar a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, destacando o trabalho realizado pela instituição durante a atual situação pandémica, sobretudo na ajuda ao programa implantado pelo Governo nos lares, na realização de testes à COVID-19 e na implementação da linha telefónica de apoio aos lares, a qual será apresentada publicamente esta quarta-feira.

O trabalho realizado pela Misericórdia de Lisboa, em particular nos últimos meses, serviu de mote para a governante apelar “à inspiração” da instituição, recordando que os tempos atuais – com o envelhecimento da população e a crise pandémica – constituem “uma oportunidade única” para se encontrar “novas respostas sociais, novos equipamentos sociais, novos modelos, novas formas de funcionamento e novas formas de enquadramento”. Em suma, explicou, é necessária “uma construção a muitas mãos”, com o envolvimento de todos os setores da sociedade e com a participação de quem conhece verdadeiramente os desafios associados à longevidade.

“Essa é a última lição que tenho aprendido com a pandemia: é fundamental construir soluções pragmaticamente, do terreno para a construção de uma estratégia pois, se não o fizermos, estaremos a ser ineficazes, não estaremos a aprender com o passado e não estaremos a construir soluções que funcionem”, referiu.

Afirmando que “o tempo corre contra nós”, Ana Mendes Godinho pediu “a inspiração” de quem lida diariamente com os desafios (e problemas da longevidade), terminando com uma convicção: “Sei que, com a vossa garra, vamos conseguir chegar a todos, da melhor forma, a quem precisa, onde precisa e como precisa. É essa a nossa missão e sei que posso ser inspirada por todos vós”, disse, dirigindo-se aos colaboradores da Misericórdia de Lisboa.

Ministra no seminário da Longevidade

Na abertura do seminário, o provedor da instituição, Edmundo Martinho, tinha já reconhecido que a participação da Santa Casa na construção de uma Estratégia Nacional Para a Longevidade representava uma “oportunidade muito importante e relevante” para se poder fazer “mais e melhor”.

“Tudo isto serve para estimular o debate interno e para criar uma reflexão, que se traduzirá numa riqueza muito maior para o trabalho que estamos a fazer”, declarou Edmundo Martinho, adiantando que os contributos dos parceiros que participaram no Workshop Políticas Públicas na Longevidade, em julho passado, serão compilados num livro que será editado até ao final do ano.

Provedor no seminário sobre a Longevidade

As primeiras conclusões do Workshop foram ainda apresentadas pela coordenadora do projeto Políticas Públicas na Longevidade, Maria da Luz Cabral. Perante a plateia diminuta – devido às regras de segurança necessárias em tempos de pandemia -, a responsável explicou que a análise está ainda “numa fase muito preliminar”, sendo já evidentes algumas necessidades apontadas pelos vários peritos, parceiros e stakeholders. É o caso da utilização das novas tecnologias ao serviço dos idosos (principalmente no âmbito da telemedicina e teleassistência), a importância de um trabalho em rede, a criação de novas estruturas residenciais que promovam a autonomia, a prestação de cuidados na comunidade e ao domicílio (uma “exigência” comum a quase todos os intervenientes no anterior workshop), entre muitas outras.

Antes de chegar a vez dos colaboradores da Misericórdia de Lisboa fazerem ouvir a sua voz e partilharem contributos e experiências, Sérgio Cintra, Administrador da Ação Social da Santa Casa, alertou para o facto da atual conjuntura pandémica exigir distanciamento físico, situação que “obriga a repensar as estratégias para combater o isolamento e a solidão”.

“Mais do que nunca, a conquista da Humanidade ao longo da vida obriga-nos a pensar como dar mais vida aos anos”, sublinhou Sérgio Cintra, recordando alguns dos mais recentes estudos realizados no Reino Unido, que mostram que os impactos da solidão e isolamento juntos dos idosos “são devastadores“.

“Não caia nisso. Prevenir para não cair” é o nome da nova revista que estará nas bancas na próxima sexta-feira, dia 25. A publicação conta com o apoio da Misericórdia de Lisboa.

Alertar a população idosa para a importância da prevenção de quedas através de alguns cuidados a adotar no dia-a-dia é o objetivo da nova publicação, preparada pela Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), com o apoio da Santa Casa. A publicação integra-se no âmbito de uma campanha destinada a chamar a atenção para “o flagelo nacional” que são as quedas nos idosos, como classificou Carlos Evangelista, Ortopedista do Hospital de Sant´Ana (HOSA) e coordenador do grupo de estudo de Ortopedia Geriátrica na SPOT.

Campanhã "Não Caia Nisso"

A apresentação pública da revista “Não caia nisso, prevenir para não cair” encerrou os trabalhos do seminário sobre a Longevidade. Várias horas depois da sessão de abertura, apresentadas diferentes perspetivas sobre os desafios da longevidade e partilhados conhecimentos e experiências sobre esta temática permitiram ao Provedor da nossa instituição, Edmundo Martinho, concluir que este dia representou “mais um passo” no caminho de recolha de contributos para a Estratégia Nacional Para a Longevidade.

Contributos que, como revelou, não se esgotam no Workshop de Políticas Públicas para a Longevidade, que decorreu em julho passado, nem no seminário desta terça-feira: “Está em curso um estudo de opinião com pessoas acima dos 55 anos, para percebermos como essas pessoas entendem a sua própria situação”, explicou o provedor à plateia presente no Teatro Thalia, em Lisboa, mas também à que assistiu online.

Antes de passar a palavra ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, a quem coube encerrar oficialmente a sessão, Edmundo Martinho reiterou o apelo para que todos os que trabalham no terreno partilhem experiências e conhecimentos sobre a longevidade. Afinal, concluiu, “quanto mais diversos forem os olhares, mais rico será o contributo” da Misericórdia de Lisboa para a Estratégia Nacional Para a Longevidade.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

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