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Abertura de candidaturas para a 3ª edição do Prémio João Lobo Antunes

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lança a 3.ª edição do Prémio João Lobo Antunes, criado em reconhecimento da excelência e do humanismo do médico, neurocirurgião e cientista, considerado uma das figuras mais marcantes da saúde, da ciência e da investigação biomédica em Portugal.

Este prémio, no valor de quarenta mil euros e destinado a licenciados em medicina em regime de internato médico*, visa estimular a cultura científica e a investigação clínica na área das neurociências, sem esquecer o princípio de João Lobo Antunes relativo à humanização do ato médico – “os seus pacientes e as suas histórias”.

Candidaturas

04 de março a 15 de abril de 2019

Mais informação em:
info.neurociencias@scml.pt
Tel. 213 235 563

Parceiros Científicos:
CNCAC
Conselho Nacional de Centros Académicos Clínicos

*Para mais informações relativas aos requisitos de admissão a concurso, consultar o regulamento do Prémio.

Candidaturas para Prémios “Nunes Corrêa Verdades de Faria”

Enrique Mantero Belard é reconhecido como um dos últimos grandes beneméritos portugueses.

Nascido em 1903, tinha uma vincada personalidade e um especial talento para o comércio e finanças. Foi casado com D. Gertrudes Eduarda Verdades de Faria, senhora de temperamento afetuoso, generoso e sensível, particularmente atenta aos artistas, idosos e desprotegidos.

No testamento com que faleceu, em 1974, Enrique Mantero Belard deixou à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa uma parte significativa dos seus bens, com a obrigação, nomeadamente, de atribuir três prémios pecuniários anuais distintos, destinados a galardoar os indivíduos de qualquer nacionalidade que, em Portugal, mais tenham contribuído pelo seu esforço, trabalho ou estudos para cada uma das seguintes áreas:

a) O CUIDADO E CARINHO DISPENSADO AOS IDOSOS DESPROTEGIDOS
b) O PROGRESSO DA MEDICINA NA SUA APLICAÇÃO ÀS PESSOAS IDOSAS
c) E O PROGRESSO NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS DO CORAÇÃO

O valor de cada prémio é de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros)

As candidaturas são apreciadas por um júri composto por personalidades de reconhecido mérito no âmbito da segurança social e da saúde, presidido pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O prazo para apresentação das candidaturas termina a 15 de março de 2019.

Consulte aqui o Regulamento dos Prémios. Outras informações necessárias à apresentação da candidatura deverão ser solicitados ao Gabinete de Relações Públicas e Protocolo da Secretaria-Geral da SCML (Largo Trindade Coelho, 1200 – 470 Lisboa; Tel: 21 323 52 77/212; E-mail: secretaria-geral@scml.pt)

Já são conhecidos os vencedores dos Prémios Santa Casa Neurociências 2018

Investigações em Neurociências premiadas

A entrega dos Prémios Santa Casa Neurociências decorreu esta quarta-feira, 28 de novembro, no Teatro Thalia, em Lisboa. A cerimónia contou com as presenças do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, António Vieira da Silva, do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, dos membros da Mesa da Santa Casa, do Júri e dos representantes das equipas vencedoras.

Uma equipa de investigação da Universidade do Minho e outra do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, foram as vencedoras da 6.ª edição dos Prémios Santa Casa Neurociências, tendo sido galardoadas com um prémio de 200 mil euros cada.

O Prémio Melo e Castro 2018 foi entregue a Nuno Sousa e à sua equipa de investigação da Universidade do Minho, pelo projeto “Thertact-Exo: Exosqueleto controlado por atividade cerebral para reabilitação vertebromedular”, que se propõe a descobrir estratégias que melhorem a qualidade de vida de pacientes com lesões vertebromedulares, através de treino prolongado com um exoesqueleto controlado por atividade cerebral.

Para o investigador Miguel Gago, membro da equipa liderada por Nuno Sousa, a atribuição da bolsa de investigação irá permitir “acesso a novas tecnologias que desempenham um papel importante na nossa investigação que terá como último destino a qualidade de vida do doente”, concluindo que ” estes prémios podem ser um importante passo na descoberta de novas e inovadoras terapias”.

Quanto ao Prémio Mantero Belard 2018, foi atribuído a Luísa Lopes e à sua equipa de investigação do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, que concorreram com o projeto “Utilização de novos modelos baseados no envelhecimento para elucidação de mecanismos de patogénese da doença de Alzheimer”, que baseia-se em modelos fisiopatológicos associados ao envelhecimento, contribuindo para o conhecimento neuronal do APP-AICD (Proteína Precursora Amilóide – Fragmento C-Terminal), abrindo novos caminhos para a pesquisa e terapêutica da Doença de Alzheimer.

Luísa Lopes agradeceu a distinção considerando que “numa etapa em que o financiamento na investigação em Portugal está numa fase de estagnação é com enorme satisfação que vemos que instituições como a Santa Casa continuam a trilhar este caminho de aposta na inovação e investigação científica”.

Na sua intervenção, o provedor, Edmundo Martinho, felicitou as equipas vencedoras da edição de 2018, os investigadores o Júri e a equipa da Misericórdia de Lisboa, salientando “que a Santa Casa mobiliza-se por causas e como tal deve continuar a trabalhar pelo que representa na história, mas ao mesmo tempo apoiar novas causas”. Segundo Edmundo Martinho, estas bolsas “são o reafirmar do nosso compromisso com as pessoas. A nossa ambição é que os projetos hoje aqui distinguidos sirvam a sociedade melhorando a sua qualidade de vida”.

Os Prémios Santa Casa Neurociências são “o reconhecimento àqueles que dedicam grande parte da sua vida a acrescentar valor à nossa vida”, concluiu o provedor.

Por seu turno, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, António Vieira da Silva, afirmou que os Prémios Santa Casa Neurociências ilustram bem a posição da Santa Casa no apoio à investigação ciência em Portugal. António Vieira da Silva expressou, ainda, a sua esperança de que “a Santa Casa continue a ampliar o seu esforço na investigação científica”.

Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, destacou e felicitou a iniciativa da Santa Casa. “Este prémio tem uma relevância direta na população nacional. Esta é uma das áreas onde temos de continuar a crescer e inovar de maneira a convergir com a investigação que se faz na europa”.

Além da entrega dos dois Prémios Santa Casa Neurociências, este ano, houve lugar a uma Mesa Redonda moderada pelo jornalista da TVI, Pedro Carvalhas e composta por Catarina Resende Oliveira, diretora do Centro de Neurociências de Coimbra, galardoada com a distinção de “Estímulo à Ciência”, Maria José Diógenes, vencedora do prémio Mantero Belard 2017, Manuel Heitor ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e por Carlos Fiolhais, considerado um dos maiores divulgadores de ciência em Portugal e responsável pelos programas de educação da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Ao longo destes seis anos a Santa Casa investiu 2,4 milhões de euros em investigação, através dos Prémios Santa Casa Neurociências, contribuindo e promovendo de forma significativa para a investigação médica e científica de excelência nesta área.

Os Prémios Santa Casa Neurociências foram criados em 2013, e representam um investimento anual de 400 mil euros na área da investigação científica e neurociências, repartidos em dois prémios. O Prémio Melo e Castro, no valor de 200 mil euros, destina-se à recuperação e tratamento de lesões vertebromedulares, domínio em que Santa Casa foi pioneira no país quando, em 1966, abriu o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Relativamente ao Prémio Mantero Belard, também no valor de 200 mil euros, distingue o tratamento de doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento, de que são exemplos o Parkinson e o Alzheimer.

Os Prémios Santa Casa Neurociências têm como parceiros científicos a Universidade de Coimbra, a Universidade de Lisboa, a Universidade do Porto e as Sociedades Portuguesa de Neurociências, Portuguesa de Neurologia e Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação.

A cientista que quer reparar o “guarda-chuva” que nos protege do Alzheimer

A cientista que quer reparar o “guarda-chuva” que nos protege do Alzheimer

 

Maria José Diógenes venceu o prémio neurociências Mantero Belard da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Universidade americana recebe maiores prémios para investigação em Alzheimer

James Truchard é um empresário norte-americano que decidiu fazer uma doação de 5 milhões de dólares à Universidade do Texas e Santo António (UTSA), para a criação do projeto Oskar Fisher. Esta iniciativa permite lançar os maiores prémios a nível mundial para promover a investigação na doença de Alzheimer.

De acordo com o site da conceituada universidade dos Estados Unidos da América, estes prémios serão promovidos durante dois anos e pretendem contribuir para a descoberta de uma causa para a doença de Alzheimer. A mesma publicação cita o relatório mundial Alzheimer 2018, da Alzheimer’s Disease International, para constatar que se estima que 50 milhões de pessoas vivam em todo o mundo com demência, o que representa um custo de 1 trilião de dólares para a economia global.

O autor da doação que permite a implementação deste projeto, James Truchard, terá tido conhecimento do trabalho de Oskar Fisher durante uma pesquisa pessoal. Oskar Fisher foi um neurocientista judeu pioneiro no estudo da demência. O seu trabalho nunca pôde ser concluído, uma vez que em 1939 foi impedido de continuá-lo ao ser expulso da universidade e enviado para um campo de concentração, onde viria a morrer em 1942.

James Truchard considera que devemos “olhar para a doença de Alzheimer como um puzzle complexo a que falta uma peça”. O filantropo lembra que passou um século desde o início do trabalho de Oskar Fisher, mais de 130 mil papers científicos foram publicados e ainda não se encontrou uma explicação definitiva para a cura de Alzheimer.

George Perry reitor do College of Sciences e cientista-chefe do Consórcio para a Saúde Mental da UTSA é membro do Júri dos Prémios Santa Casa Neurociências desde a sua criação.

Para o membro do Júri dos Prémios Santa Casa Neurociências, o Projeto Oskar Fisher traz uma nova abordagem à investigação el Alzheimer porque parte do trabalho iniciado por Oskar Fisher há um século. O cientista-chefe da UTSA reconhece que “a generosa oferta de Truchard’s vai permitir criar um fórum internacional para assessorar esse trabalho e proporcionar uma explicação que potencie o conhecimento da sociedade desta doença”.

Leia aqui a notícia original.

“O meu tempo é hoje”

A cerimónia de entrega da 7ª edição do “Prémio Envelhecimento Ativo Dr.ª Maria Raquel Ribeiro decorreu esta terça-feira, 2 de outubro, no auditório do edifício da sede da Associação Mutualista Montepio Geral, em Lisboa.

Este prémio é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Psicogerontologia, em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Fundação Montepio. É uma distinção anual que tem por objetivo reconhecer a vida e atividade de pessoas com 80 e mais anos, que continuam a desenvolver atividade profissional ou cívica relevante, em cada uma das categorias definidas.

Este ano, os distinguidos foram cinco homens e uma mulher. Reúnem experiências e saberes diferentes, mas com um denominador comum: desde sempre foram ativos, e lutaram, sempre, pelas suas convicções.

A sétima edição do “Prémio Envelhecimento Ativo Dr.ª Maria Raquel Ribeiro” distinguiu Vítor José Melícias Lopes (Intervenção Social); João Pires Cutileiro (Arte e Espetáculo); Helena Rebelo Pinto (Ciência e Investigação); Alberto José dos Santos Ramalheira (Política e Cidadania); Carlos Soares Ribeiro (Ética e Saúde) e José Manuel Fortuna de Carvalho Antelo (Família e Comunidade).

Emocionaram-se bastante e agradecerem o reconhecimento prestado. Sentem-se mais jovens do que são, e não querem parar, embora o corpo já não obedeça e acompanhe a vontade da mente. Continuam a sonhar em fazer mais. Sentem que têm o dever de continuar a partilhar o seu conhecimento e experiência. Os 80 e muitos anos não os demovem. Têm uma motivação e vontade à prova do peso dos anos. “O meu tempo é hoje”, afirmou Vítor José Melícias Lopes. Sentimento partilhado, entre os distinguidos.

Na sua intervenção, Sérgio Cintra defendeu que “a valorização de uma sociedade para todas as idades, promotora da intergeracionalidade, da autonomia, do envelhecimento ativo e saudável é uma preocupação central da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”.

O programa “Lisboa, cidade de todas as idades” é um exemplo de como a SCML quer contribuir para uma sociedade mais inclusiva e coesa. “É com enorme orgulho que a Santa Casa se associa a esta iniciativa desde o seu início, em 2012. Reconhecer e distinguir o percurso de vida dos nossos mestres e mentores e que, ainda hoje, mantêm uma atividade profissional e cívica relevante é orgulho para todos nós”, concluiu Sérgio Cintra.

A 7ª edição do “Prémio Envelhecimento Ativo contou com as presenças de Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa, Tomás Correia, presidente da Fundação Montepio, Maria João Quintela, presidente da Associação Portuguesa de Psicogereontologia (APP), Vítor Feytor Pinto, presidente da Assembleia Geral da APP, e Maria Raquel Ribeiro, presidente do júri desta distinção.

O galardão simboliza a luta pela dignificação do envelhecimento ativo, da longevidade. Apoiado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela Fundação Montepio e instituído pela APP, este prémio distingue a vida ativa e a participação social de pessoas com idade igual ou superior a 80 anos, que desenvolvam atividade profissional ou cívica relevante.

Santa Casa atribui Prémios Nunes Correa Verdades de Faria

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) atribuiu, esta terça-feira, 3 de julho, os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, que distinguiram Maria Amélia Ferreira, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canavezes, Mariana da Cruz Alves, médica interna do Hospital Pulido Valente, e Rui Paulo dos Anjos, diretor do Serviço de Cardiologia Pediátrica e presidente do Colégio de Cardiologia Pediátrica da Ordem dos Médicos. O júri decidiu, ainda, atribuir, quatro menções honrosas.

Estes Prémios destinam-se a galardoar os indivíduos (de qualquer nacionalidade) que, em Portugal, mais tenham contribuído pelo seu esforço, trabalho ou investigação para estas três áreas: cuidado a idosos, progresso na medicina geriátrica e tratamento das doenças do coração.

A cerimónia, presidida por Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, decorreu no jardim da Residência Faria Mantero, no Restelo, em Lisboa.

Na sua intervenção, o provedor começou por agradecer “o exemplo e a inspiração das pessoas que dedicam a sua vida em prol dos outros”. Os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria são apenas uma “expressão da gratidão e do reconhecimento” da comunidade pelo trabalho dos premiados”.

“A atribuição destes prémios, ao dar cumprimento à condição estabelecida por Henrique Mantero Belard, é para a SCML um motivo de orgulho e a expressão viva de que o apoio à investigação e ao desenvolvimento científico constituiu uma responsabilidade que queremos assumir plenamente e que nos ajuda a fazer melhor”, concluiu Edmundo Martinho.

Helena Lopes da Costa, administradora da Saúde da instituição, lembrou que “o que nos reúne, hoje, aqui, é precisamente a última vontade de Henrique Mantero Belard. A preocupação deste benemérito em relação aos mais idosos e desprotegidos representa um exemplo que poderá ser seguido por todos nós, e representa, igualmente, um dos pilares de atuação da Misericórdia de Lisboa”.

Maria Amélia Ferreira, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canavezes, recebeu o prémio na área A – “Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos”. Foi distinguida pela sua intensa atividade de responsabilidade social numa área geográfica carenciada.

Já na área B – “Progresso da Medicina na sua Aplicação às Pessoas Idosas”, Mariana da Cruz Alves, médica interna do Hospital Pulido Valente, foi reconhecida pelo seu projeto de doutoramento sobre o risco cardiovascular da doença de Parkinson.

Rui Manuel dos Anjos, diretor do serviço de Cardiologia Pediátrica do Hospital de Santa Cruz, foi distinguido com o prémio no âmbito da área C – “Progresso no Tratamento das Doenças do Coração” – por introduzir em Portugal múltiplas técnicas de intervenção em Cardiologia Pediátrica, permitindo o tratamento não invasivo, por cateterismo, de várias cardiopatias congénitas.

O júri decidiu, ainda, atribuir, quatro menções honrosas:

Na área A – Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos – o júri distinguiu o trabalho do Projeto Aldeias Humanitar (um projeto que pretende manter vivas as aldeias e vilas do interior de Portugal), do Monsenhor Domingos da Silva Araújo (escritor, poeta, jornalista, com atividade docente e pastoral) e de Maria de Lourdes Miguel (pelo projeto “Mais Proximidade, Melhor Vida).

Já na área C – Progresso no Tratamento das Doenças do Coração – o júri reconheceu o trabalho realizado por Daniel Gomes Caldeira, médico especialista em Cardiologia e especialista em Farmacologia Clínica.

Criados em 1987, os Prémios “Nunes Corrêa Verdades de Faria” cumprem a vontade expressa em testamento por Mantero Belard. São entregues, anualmente, a pessoas de qualquer nacionalidade que, em Portugal, tenham contribuído, pelo seu esforço, trabalho ou estudos, nos três âmbitos definidos pelo benemérito. A Residência Faria Mantero, no Restelo, foi deixada por Mantero Belard à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para acolher artistas e intelectuais de mérito.

O júri dos prémios foi constituído por Helena Lopes da Costa, administradora da Santa Casa da Misericórdia, pelo médico-cirurgião Fernando Pádua, pelo padre Vítor Melícias, pelo especialista em cardiologia e medicina interna João Pedro Gorjão Clara e pelo cirurgião José Guimarães dos Santos.

Investigação sobre AVC premiada

O Prémio João Lobo Antunes, promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), no valor de 40 mil euros, foi esta manhã, 4 de julho, atribuído ao investigador Pedro Nascimento Alves, orientador do projeto “Orientação Espacial após o AVC”.

A cerimónia, que teve lugar na Sala do Brasão, do Museu de São Roque, contou com a presença do provedor da instituição, Edmundo martinho, de todos os membros da administração e da diretora-geral da saúde, Graça Freitas e está inserida nas comemorações dos 520 anos da Santa Casa.

Com o objetivo de entender de que maneira os mecanismos cerebrais relacionados com a orientação espacial são afetados após um Acidente Vascular Cerebral (AVC), o projeto liderado pelo investigador do Hospital de Santa Maria prevê um estudo às ligações neurais e estruturas cerebrais diretamente afetadas, através de técnicas inovadoras de análise de ressonância magnética cerebral.

“O AVC tem uma das maiores taxas de mortalidade e morbilidade a nível nacional, devido a isso, este prémio é o reconhecer também do problema, mas ao mesmo tempo da necessidade de se continuar a apostar na investigação científica associada às doenças neurológicas”, afirmou o investigador.

O estudo vencedor da segunda edição do prémio João Lobo Antunes irá permitir desenvolver técnicas de reabilitação que melhorem a qualidade de vida dos doentes que sofrem desta incapacidade causada por AVC.

Associada na maior parte das vezes a uma perda de mobilidade ou incapacidade física, o estudo agora desenvolvido “irá permitir no futuro identificar melhor os doentes e as suas necessidades para se desenvolver tratamentos mais eficazes para este tipo de sintomas”, disse Pedro Alves.

No final da sua elocução, o vencedor deixou, ainda, uma palavra de saudade ao professor João Lobo Antunes, falecido em 2016, que considerou “um exemplo e acima de tudo uma inspiração para os mais novos”.

Edmundo Martinho referiu que o Prémio João Lobo Antunes é um “dos prémios que a Santa Casa atribui anualmente à investigação científica”, considerando que “é também um elemento chave do funcionamento da instituição apoiar e desenvolver mecanismos que ajudem o desenvolvimento da ciência em Portugal”.

A atribuição deste prémio decorre das iniciativas que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem vindo a desenvolver, desde 2013, para incentivar a investigação na área das neurociências, sob o lema “Investigação por Boas Causas”.

Desde esse ano, e pela primeira vez na sua história, foram atribuídos dois prémios anuais, no valor de 200 mil euros cada. Estas distinções incentivam avanços no tratamento de doenças neurodegenerativas, associadas ao envelhecimento (Prémio Mantero Belard), assim como na recuperação e no tratamento de lesões vertebromedulares (Prémio Melo e Castro).

Desde então, o investimento da Misericórdia de Lisboa no âmbito da Investigação e Desenvolvimento tem sido reforçado, através do desenvolvimento de outros programas e projetos, nos quais se incluem o Programa de Apoio a Projetos de Investigação Científica em Esclerose Lateral Amiotrófica e o Programa de Apoio à Investigação Científica.

Santa Casa financia investigação sobre ELA

As candidaturas à bolsa de investigação científica do programa em Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estão a decorrer até 28 de março.

Reforçando a sua aposta na área da investigação, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai atribuir uma bolsa de investigação científica em ELA. As candidaturas a esta bolsa começam esta quarta-feira, 21 de fevereiro, e decorrem até 28 de março.

Este programa pretende contribuir ativa e diretamente para a melhoria das condições de vida dos doentes com ELA e colaborar na busca de um caminho para a cura desta doença.

A Esclerose Lateral Amiotrófica, que afeta pacientes assistidos no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão da Misericórdia de Lisboa, é uma doença neurodegenerativa rara.

Nesta patologia, os neurónios motores que conduzem a informação do cérebro aos músculos do corpo, passando pela medula espinhal, morrem precocemente, o que leva a que os músculos fiquem mais fracos, podendo haver atrofia muscular.

A atrofia muscular pode afetar o movimento de pernas e braços, a fala, a deglutição ou a respiração.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas