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Governação Integrada em debate

Educação, habitação, saúde, emprego e saúde social foram os temas em debate durante o encontro dos parceiros do projeto “Murtas em Rede”.

O Espaço Santa Casa recebeu na passada sexta-feira, 23 de março, o workshop “A caminho da Governação Integrada: Visões e Reflexão”, organizado pelo Centro Social Paroquial do Campo Grande e pela Misericórdia de Lisboa.

A iniciativa, integrada na exposição “O meu bairro deixa marca”, inaugurada a 23 de fevereiro no Espaço Santa Casa, pretendeu divulgar as atividades desenvolvidas no âmbito do projeto “Murtas em Rede – Por um Bairro Melhor”.

No passado dia 23 de março, o último dia da exposição, a professora Isabel Guerra dinamizou um workshop onde as várias dimensões do projeto, em exposição, foram abordadas. A professora explicou, ainda, a complexidade dos problemas sociais.

Para Fernando Pinto, diretor da UDIP Avenidas, a razão deste encontro não encerra qualquer segredo: “as instituições já perceberam há muito tempo que sozinhas não conseguem fazer face aos problemas das comunidades”. Seja o Bairro das Murtas ou outro qualquer, só o trabalho de equipa e a governação integrada com os parceiros e com a comunidade permite o desenvolvimento de um trabalho positivo.

“Esta iniciativa pretende acima de tudo promover uma tarde de reflexão com os parceiros do projeto ‘Murtas em Rede – Por um Bairro Melhor'”, destacou Fernando Pinto, lembrando que estes encontros são importantes porque os problemas dos parceiros e das comunidades mudam constantemente.

Acompanhamento da População 65+

O Projeto “RADAR” é uma medida de operacionalização do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, cujo objetivo é sinalizar a população com mais de 65 anos de idade, identificando-a e registando as suas necessidades básicas para, em rede, melhor responder aos desafios do envelhecimento. Uma iniciativa inspirada no programa com o mesmo nome da cidade de Barcelona.

O RADAR é um projeto comunitário que surge da experiência de trabalho local com enfoque na população idosa isolada e em situação de risco, conforme estabelecido no Plano de Desenvolvimento Social de Lisboa 2017/2020.

A questão central do Radar é a sinalização e acompanhamento da população idosa da capital, pretendendo-se criar condições para ter uma cidade amiga de todas as idades onde não haja barreiras em função do envelhecimento ou juventude.

Contexto e operacionalização:

A premência deste projeto surge de alguns dados recolhidos que mostram que 24% da população tem 65 ou mais anos (cerca de 131 mil pessoas), 85 mil pessoas vivem sós ou acompanhadas por pessoas da mesma idade e 15% das habitações são ocupadas por idosos que vivem sós (cerca de 35 mil pessoas). Num levantamento junto das freguesias, percebeu-se que a população idosa e respetivo envelhecimento é a principal problemática identificada pelas Comissões Sociais de Freguesia, em particular o isolamento social e solidão.

O objetivo principal do RADAR é organizar a parceria comunitária e identificar e caracterizar 30 mil pessoas. Essa sinalização vai permitir identificar necessidades de forma abrangente e equitativa a nível territorial.

Como objetivos gerais, o RADAR permitirá: criar condições para a promoção do prolongamento da vida autónoma e da população idosa; criar comunidades de vizinhança solidárias e inergeracionais; sinalizar a população 65+, identificando necessidades de forma abrangente e equitativa a nível territorial; estabelecer um registo base estimado em 30 mil pessoas.

Saiba mais sobre o Lisboa – Cidade de Todas as Idades aqui e sobre outro projeto relacionado (Espaços Interage) aqui.

Santa Casa requalifica 21 centros de dia

A iniciativa representa um investimento de 12 milhões de euros e pretende que estes centros de dia promovam convívio entre gerações.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) apresentou, esta sexta-feira, 2 de março, o Projeto InterAge, que tem como objetivo requalificar 21 centros de dia da Misericórdia de Lisboa, transformando-os em espaços intergeracionais e abertos à comunidade.

A recuperação dos equipamentos deve estar concluída até 2026. A Misericórdia de Lisboa pretende que os centros promovam convívio entre gerações, combinando centros para idosos e creches.

Na cerimónia, que decorreu no Centro Social de São Boaventura, estiveram o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, o vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Ricardo Robles e o administrador da Ação Social da SCML, Sérgio Cintra.

Recuperação de espaços e intergeracionalidade

O projeto InterAge, assim se chama este programa, vai beneficiar mais de 1600 utentes e representa um investimento de 12 milhões de euros. O projeto apresentado enquadra-se no Programa “Lisboa. Cidade de Todas as Idades”, lançado no início de fevereiro, que pretende diminuir o isolamento social dos idosos que vivem em Lisboa, através do maior e mais ambicioso programa de investimento na rede de cuidados, apoio domiciliário e requalificação do espaço público.

É um projeto conjunto da Câmara Municipal de Lisboa e da Santa Casa e assenta em três eixos: vida ativa, vida apoiada e vida autónoma, onde se integra o InterAge. Neste eixo – o da vida autónoma -, mais três medidas são da responsabilidade da Santa Casa. Os serviços de teleassistência, de apoio ao cuidador informal e apoio domiciliário.

Os 21 centros da Misericórdia de Lisboa correspondem a cerca de 1/3 da resposta que existe em Lisboa. A requalificação dos centros será realizada, por fases, até 2026, tendo-se iniciado a sua implementação em cinco centros de dia.

Público-alvo:

Uma resposta para todos: abertura à comunidade, a todas as gerações e a diferentes estratos sociais.

Modelo de funcionamento:

Conjuga várias respostas sociais, dinamiza serviços e produtos em função das necessidades da população. Trabalha em rede com as entidades locais, numa lógica de cogovernação, flexível e ajustada a cada território e aos interesses de cada um. Promove o exercício de cidadania e de participação das pessoas num projeto comum. Estimula a solidariedade social.

“Lisboa – cidade de todas as idades”

Autonomia e Participação são os conceitos chave no protocolo assinado pela Santa Casa com a CML para a criação de um programa integrado de apoio à população da capital. O investimento ascende a 100 milhões de euros.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) assinou esta sexta-feira, 2 de fevereiro, com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), um protocolo para a criação do programa “Lisboa – cidade de todas as idades”. O protocolo foi assinado pelo provedor da SCML, Edmundo Martinho e pelo presidente da CML, Fernando Medina.

O programa pretende diminuir o isolamento social dos idosos que vivem em Lisboa e que constituem um quarto da população da cidade, com o maior e mais ambicioso programa de investimento na rede de cuidados, apoio domiciliário ou a requalificação do espaço público, tornando-o mais amigo dos idosos.

Fernando Medina sublinhou que o programa vai inverter “a filosofia da intervenção social de institucionalização para um foco central de atividade e autonomia, com conforto e segurança”. Para o líder da autarquia, a estratégia apresentada simboliza “uma visão integrada e um desafio a todas as instituições da cidade para encararmos um problema central, o do envelhecimento”.

O programa assenta em 3 eixos: vida ativa, vida autónoma e vida apoiada. Para Fernando Medina a vida ativa é o eixo central, porque vai permitir potenciar as capacidades das pessoas que, aos 65 anos, estão “num pico de capacidade intelectual, de conhecimento e, até, muitas vezes de energia e disponibilidade” que falta aos mais novos, defendendo a necessidade de se aproveitar essa “energia incrível”.

O presidente da CML agradeceu a Edmundo Martinho por, no início do seu mandato como provedor, “ter dado prioridade a este projeto”, que qualificou como, porventura, “a mais ambiciosa parceria” entre as duas instituições.

ue “todo o programa está desenhado à volta de duas questões: autonomia e participação”, conceitos que são transversais a todas as medidas apresentadas. Tal como Fernando Medina, Edmundo Martinho lembrou que “este é um programa que não está fechado e incentiva novos contributos” de todos.

Para além de todos os benefícios que se esperam para a população, Edmundo Martinho destacou uma questão subjacente, da criação de emprego: “O dinamismo que se vai introduzir nas respostas sociais permitirá uma criação de postos de trabalho muito intensa”, realçando que se refere a postos de trabalho qualificados.

Entre as medidas do programa, destaque para a Teleassistência, requalificação de 21 Centros de Dia em espaços intergeracionais e abertos à comunidade, alargamento da cobertura de apoio domiciliário, um Serviço de Apoio ao Cuidador Informal para abranger seis mil cuidadores em, aumentar e melhorar a prestação de cuidados de saúde básicos, coordenados com o apoio social, à população necessitada de Cuidados Continuados mas com autonomia para habitar em casa própria, estando prevista a criação de 8 equipamentos com Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas e Cuidados Continuados, que tem por objetivo a criação de mil vagas.

Aquele que é assumido pelas entidades promotoras como o “maior e mais ambicioso programa de investimento na rede de cuidados, apoio domiciliário ou a requalificação do espaço público”, vai incluir também a Segurança Social e a Administração Regional de Saúde, bem como todas as instituições da Rede Social de Lisboa.

Cinco milhões para 29 Misericórdias

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai apoiar 29 Misericórdias de país, em projetos na área social e de recuperação do património. Os contratos de financiamento são assinados esta tarde no Museu de São Roque.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através do Fundo Rainha Dona Leonor (FRDL), vai apoiar 29 Misericórdias de país, em projetos na área social e de recuperação do património, com um total de 4.996.696,28 €.

A assinatura dos contratos de financiamento realiza-se esta segunda-feira, dia 15 de janeiro.

Desde 2015, e a contar com estes 29 projetos, o Fundo Rainha Dona Leonor já apoiou 81 Misericórdias em todo o país (inclusive nas ilhas), com um valor total de 13.495.806,21 €.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas