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Capela de Nossa Senhora das Necessidades ganha nova vida graças ao Fundo Rainha Dona Leonor

Os peregrinos e outros visitantes da Capela e Santuário de Nossa Senhora das Necessidades, situada na freguesia da Soalheira, no Fundão, têm, agora, ainda mais razões para visitarem este monumento. O espaço de oração e devoção à Senhora das Necessidades, que é também a sede da Misericórdia da Soalheira, foi alvo de obras de conservação e restauro no âmbito do Fundo Rainha Dona Leonor, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A inauguração da obra aconteceu no passado domingo, dia 22 de agosto.

O apoio de cerca de 126 mil euros concedido pela Misericórdia de Lisboa permitiu proceder à recuperação deste património histórico, que data de 1694. Entre muitas outras alterações, as obras de requalificação do espaço, agora concluídas, possibilitaram recuperar a cobertura, substituir o soalho, instalar um sistema de deteção de incêndios e retirar elementos espúrios, permitindo, assim, recuperar a qualidade e harmonia desta capela.

Outra grande intervenção tem que ver com o restauro e conservação da pintura e das peças de arte sacra, através do tratamento e conservação das carpintarias em atelier. Foram realizados procedimentos de limpeza de poeiras, como a remoção de resíduos tóxicos e o reforço das lacunas para dar resistência às telas, um trabalho que revelou as cores originais e vários detalhes arquitetónicos destas peças de arte.

 

O Fundo Rainha Dona Leonor surgiu em 2015 com o objetivo de ajudar as misericórdias em causas sociais prioritárias e inovadoras, contribuindo para a coesão social e territorial do país. Até ao momento foram aprovados 143 projetos, de norte a sul do país, 115 de equipamentos sociais e 28 de património histórico, num valor superior a 23 milhões de euros.

Santa Casa recupera exemplar do Compromisso da Misericórdia encontrado em Melgaço

O conjunto, restaurado pelo Gabinete de Conservação e Restauro da Misericórdia de Lisboa, foi apresentado ao público, no dia 13 de julho, no antigo edifício do hospital da Misericórdia de Melgaço, no distrito de Viana do Castelo.

Francisco d’Orey, diretor do Arquivo Histórico da Misericórdia de Lisboa explicou que a intervenção feita no Compromisso teve em conta “a consolidação dos rasgões, a reintegração do suporte nas zonas de lacuna, a hidratação dos cabedais e a reconstituição da encadernação”, frisando, ainda, que este restauro “encerra também o único exemplar identificado, até ao momento, da edição de 1609, reimprimida, do texto do Compromisso publicado em 1577″.

O exemplar de 1516 do primeiro Compromisso impresso da Confraria de Misericórdia, é um documento raro, com mais de cinco séculos, do qual apenas existem apenas dez exemplares em Portugal e um na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos da América.

Para o responsável do Arquivo Histórico da Santa Casa é importante “alertar as diversas Misericórdias para um trabalho de análise da sua documentação, de modo a podermos salvar mais alguns exemplares quinhentista do Compromisso da Misericórdia”, concluindo que “estes volumes são uma preciosidade e é fundamental que os novos exemplares também sejam analisados e comparados com os outros que, entretanto, já foram estudados”.

Detentora de um vasto património quinhentista, a Santa Casa de Melgaço foi uma das misericórdias nacionais apoiadas, em 2017, pelo Fundo Rainha D. Leonor (FRDL). Na altura e durante uma visita técnica efetuada para a realização das obras de conservação e restauro da igreja da Misericórdia de Melgaço, foi ainda descoberto a Real Bandeira da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço, importante símbolo da história e peso que a instituição ocupa na cidade.

A Real Bandeira foi descoberta em avançado estado de degradação e posteriormente recuperada, com o apoio do FRDL, nas oficinas da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, onde, no espaço de dois meses, foi possível proceder ao restauro integral da peça, que foi oficialmente apresentada ao público, em setembro de 2018, na exposição “Património, Memória e Inovação”, patente na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque, onde ocupou lugar de destaque.

 

Quinta Alegre foi palco de assinatura de protocolo entre Governo e setor social

A Quinta Alegre – uma das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas da Misericórdia de Lisboa – recebeu hoje vários representantes do Governo e do setor social nacional, para a assinatura de um protocolo para um investimento de 465 milhões de euros, a ser implementado até 2026, em três grandes áreas: saúde, habitação e educação.

Presente na cerimónia, o primeiro-ministro, António Costa, defendeu que este programa “não é um plano para o Estado e feito pelo Estado, é um plano feito para o conjunto do país”, assegurando que esta fatia do PRR português será aplicada a “todo o país e não apenas às zonas metropolitanas”.

António Costa lembrou que faz hoje um ano que foi aprovado o lançamento deste programa de recuperação por Bruxelas e que é fundamental a mobilização de toda a sociedade. “Só conseguimos realizar e bem, com rigor e transparência, mobilizando todos os parceiros e trabalhando em rede”.

Na sua intervenção, Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, anunciou a constituição de 28 mil novas vagas em lares e creches, assim como novas medidas para o apoio domiciliário. “Nesta parceria com o setor social, assumimos a concretização articulada e uma parceria de colaboração para uma implementação eficiente do PRR, concretamente nas dimensões das respostas sociais à infância, às pessoas com deficiência e ao envelhecimento”, concluiu a responsável.

Durante o mesmo evento, Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, comunicou que a aplicação de “30% do PRR vai permitir que o Serviço Nacional de Saúde seja reforçado, sobretudo nos cuidados primários e ainda nos cuidados continuados, onde, neste último caso, serão adicionadas mais 5.500 camas”.

Assinaram o protocolo, além do Governo, os representantes da União das Misericórdias, da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, da União das Mutualidades e da Confederação Cooperativa Portuguesa.

Misericórdia do Vimieiro recebe apoio do Fundo Rainha Dona Leonor

Os utentes do lar da Santa Casa da Misericórdia do Vimeiro, no concelho de Arraiolos, têm, a partir de agora, uma maior qualidade de vida e bem-estar.

Para além de melhorias realizadas no interior do equipamento, procedeu-se à requalificação dos espaços exteriores no sentido de permitirem um maior contacto intergeracional, nomeadamente entre os idosos e as crianças do jardim de infância da instituição.

Paralelamente, foram criados espaços para apoio residencial de curto e médio prazo, destinados ao descanso dos cuidadores e ao acolhimento de idosos com necessidade de tratamento temporário.

Iniciado em setembro de 2019, o projeto foi financiado pelo Fundo Rainha D. Leonor com 300.000 euros.

Presente na cerimónia de inauguração, que se realizou esta segunda-feira, 21 de junho, o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, referiu que o Fundo “serve sobretudo de alavanca, de estímulo para que as comunidades locais também se mobilizem”, frisando ainda que esta obra é “um sinal magnífico da capacidade das nossas comunidades”.

Ainda durante a sua intervenção, Edmundo Martinho fez questão de salientar que o novo equipamento está “ao nível dos melhores que tenho visto no país”.

Para Aurelino Ramalho, provedor da Misericórdia do Vimieiro, este resultado demonstra “a resiliência do povo alentejano”. “O esforço da Misericórdia do Vimeiro foi enorme, principalmente pelo facto de, em período de pandemia, nunca termos fechado a obra, salvaguardando os nossos idosos”, salientou ainda.

Inaugurada obra de restauro da Capela Dourada da Misericórdia de Santarém

Foi inaugurada esta segunda-feira, 31 de maio, a Capela Dourada, património secular pertencente à instituição, após obras de restauro e limpeza. A intervenção que foi avaliada em 150.000€ teve um apoio do Fundo Rainha D. Leonor no valor de 109.776,27€.

As obras de reabilitação, que começaram no início de junho, permitiram restaurar e requalificar o altar-mor, de estilo barroco, as molduras e respetivas telas com representações de Santos da Ordem Franciscana. Os trabalhos incluíram ainda a criação de um circuito de visita e um novo projeto de luminotecnia.

Mandada construir pela Irmandade da Ordem, em 1666, e classificada como monumento nacional, a Capela Dourada, antes aberta a oração e visita, foi encerrada por apresentar danos nos suportes e sinais de degradação, que comprometiam a estabilidade física e a leitura formal e estética da estrutura.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

InterAções: construir novos modelos para um envelhecimento ativo e saudável

Organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no âmbito do programa “Lisboa Cidade de Todas as Idades”, a 3ª edição do simpósio InterAções contou com 86 oradores – entre académicos, investigadores, decisores, empreendedores e outros especialistas na área da longevidade e do envelhecimento – que, ao longo de cinco meses, debateram os desafios que se colocam à promoção de uma sociedade para todas as idades.

As 18 sessões temáticas realizadas online permitiram que os participantes defendessem diferentes pontos de vista e apresentassem soluções (algumas sujeitas a abordagens intersectoriais, multidisciplinares e integradas) adaptadas à realidade dos territórios.

No total das sessões, a 3ª edição do InterAções chegou a mais de 1600 pessoas (incluindo participantes ativos e espetadores), provenientes de norte a sul do país, do Brasil e de vários países europeus.

Na última sessão do simpósio, que decorreu esta quarta-feira, 19 de maio, o debate centrou-se no Livro Verde Para o Envelhecimento e no impulso que este pretende dar ao aprofundamento da reflexão e discussão, tendo em conta a especificidade de cada Estado-membro da União Europeia.

A sessão contou com a participação de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Petra Goran, da Secretaria Geral da Comissão Europeia, Alfonso Montero, European Social Network, Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa, e Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da instituição.

Na sessão de encerramento da terceira edição do Simpósio InterAções, Ana Mendes Godinho começou por elogiar a iniciativa da Santa Casa, defendendo que “o envelhecimento não é mais do que a nossa vida! E, por isso, é importante o envolvimento de todos na construção de uma estratégia de intervenção para a promoção da nossa vida, do envelhecimento ativo e saudável para todos nós”.

Já Edmundo Martinho destacou o debate e o envolvimento de todos como um instrumento valioso na procura de soluções para as questões do envelhecimento e da longevidade na sociedade. “Precisamos de refletir, mas precisamos, sobretudo, que as nossas práticas acompanhem as exigências destes tempos novos, assegurando que os processos do envelhecimento e da longevidade dos cidadãos se desenvolvem em harmonia com o respeito pleno e integral dos direitos humanos”.

Por outro lado, Sérgio Cintra fez um “balanço extremamente positivo” da iniciativa, sublinhando “o amplo debate, a aproximação e envolvimento de parceiros, com vista à melhoria das políticas, a alteração de modelos e das práticas que se têm revelado cada vez mais esgotadas e que pouco ou nada estão adequadas àquilo que as pessoas querem viver na sua velhice”.

3ª edição do InterAções: o balanço

Em entrevista, Mário Rui André, diretor da Unidade de Missão do programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, salienta os desafios que a longevidade coloca à sociedade atual, destaca a importância de reflexão sobre novos modelos de assistência na terceira idade e faz, ainda, um balanço “muito positivo” da iniciativa.

Quais são os grandes desafios de uma sociedade para todas as idades e que temas foram abordados na 3ª edição do InterAções?

Sob o grande chapéu do envelhecimento e longevidade, foram abordados vários temas ao longo das sessões, os quais evidenciaram a complexidade e o enorme potencial de atuação que toda a sociedade tem em mãos para fazer face a este fenómeno global. Desde os aspetos relacionados com as representações sociais da velhice e dos estereótipos idadistas, aos processos de transição para a reforma e necessária adequação das organizações a novos modelos de trabalho, passando pelos desafios associados ao envelhecimento na comunidade (aging in place) na era do digital, até à relação entre o social e a saúde.

A habitação e o espaço público são componentes fundamentais para a inclusão social e devem constituir-se, cada vez mais, como uma alavanca de dinâmicas facilitadoras da permanência da pessoa no seu meio natural de vida, bem como da transição do hospital para a comunidade, com impacto nas políticas relativas à continuidade dos cuidados.

De facto, a pandemia de Covid-19 veio evidenciar que a grande maioria das casas não estão adaptadas ao ciclo de vida. Urge, assim, olhar a habitação como o local onde as pessoas querem viver o maior tempo possível das suas vidas, nas diversas circunstâncias existenciais, onde possam manter laços de interação com o espaço público, os seus direitos de participação e cidadania e receber cuidados de qualidade.

A continuidade dos cuidados ajustados ao paradigma do envelhecimento na comunidade constitui-se como um outro grande desafio. E só é possível com uma gestão eficiente de recursos, tendo por base sistemas de informação integrados, organizações locais resilientes e capazes de realizar mudanças adaptadas às novas exigências, com profissionais qualificados e com uma maior integração e coordenação intersetorial dos níveis de prestação de cuidados sociais e de saúde.

Também o papel dos cuidadores informais na prestação e no planeamento de cuidados de qualidade em contexto domiciliário se revela fundamental, já que na Europa asseguram cerca de 60% dos cuidados prestados aos mais velhos em casa e contribuem, de forma muito significativa, para o controlo de custos dos sistemas de saúde.

A aproximação cada vez maior das pessoas ao contexto sociocomunitário onde vivem, um dos desígnios do aging in place, será tanto mais efetiva quanto maior for a capacidade de inovar, investir e adequar as respostas sociais de proximidade, para que estas se constituam como verdadeiros dinamizadores das relações intergeracionais, da participação e cidadania. Este é mais um desafio para a concretização de uma sociedade para todas as idades.

Que balanço faz desta 3ª edição?

O balanço final deste evento é muito positivo, já que permitiu não só identificar os principais desafios decorrentes do fenómeno da longevidade com que nos deparamos, como também trazer à discussão estratégias, opções e oportunidades de atuação.

O programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” contribuiu, assim, para abrir um amplo debate, envolver e aproximar parceiros e impulsionar o aprofundamento da reflexão e discussão neste domínio, com vista à melhoria das políticas e da alteração dos modelos e práticas que se têm revelado cada vez mais esgotados e pouco ou nada adequados ao que as pessoas querem para viver a sua velhice.

É de salientar que do total de participantes no simpósio, 16% são colaboradores da Santa Casa, o que permitiu enriquecer os seus conhecimentos na área e potenciar as suas práticas profissionais. Assim, e a um nível interno, o debate que resultou destas sessões vem contribuir para a sustentação daquilo em que a instituição tem vindo a apostar, reforçando a necessidade de continuar a refletir e a adequar a intervenção às reais necessidades e expetativas das pessoas.

As sessões da 3ª edição do InterAções encontram-se disponíveis, para visualização, na página dedicada ao simpósio, aqui.

Lançada nova agência de empregabilidade para pessoas com deficiência

Misericórdia de Penamacor – Fundo Rainha D. Leonor apoia obras no antigo hospital

Há um espaço novo ao serviço da comunidade, em Penamacor. As obras, já concluídas, permitiram recuperar um edifício histórico, transformando-o num equipamento multiusos. O Fundo Rainha D. Leonor apoiou a reabilitação com 300 mil euros.

Com a reabilitação do Hospital de Santo António, no centro histórico de Penamacor, a Misericórdia da localidade reúne, agora, num só espaço, várias valências para diferentes idades: centro de dia, atividades de tempos livres e atividades de jardim infantil. Além de promover a intergeracionalidade, dispõe ainda de espaços interiores e exteriores para o convívio e de um auditório para outras atividades culturais abertas à comunidade.

Fundo Rainha D. Leonor_Penamacor

Outra novidade desta reabilitação é a instalação de uma unidade de fisioterapia, aberta à comunidade.

Além das referidas mais-valias de inovação social, intergeracionalidade e envelhecimento ativo, o edifício histórico passa a estar em vias de ser classificado como ‘de interesse público’ pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR).

A Santa Casa de Penamacor tem uma experiência repetida de cuidado com o património histórico, como atenta a recuperação da igreja do Convento de Santo António e demais património móvel e integrado.

Fundo Rainha Dona Leonor (FRDL)

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o país, no princípio da autonomia

Santa Casa participa em reunião sobre o novo Fundo Social Europeu para o período 2021-2027

“Com o agravar da qualidade de vida de muitos devido à pandemia, é necessário preparar o futuro, de maneira a mitigar as desigualdades”, afirmou Edmundo Martinho na reunião dedicada ao esclarecimento sobre a aplicação do Fundo Social Europeu Mais em território nacional, para o período 2021-2027, que decorreu esta sexta-feira, 12 de março, em formato online. Uma sessão que contou igualmente com a participação de Miguel Amorim e Laurent Sens, da Comissão Europeia, entre vários dirigentes da Santa Casa e representantes de organizações externas.

Na sua intervenção, o provedor da Misericórdia de Lisboa destacou que “é possível e expetável que a situação da pobreza em Portugal se acentue ainda mais nas camadas mais fragilizadas da sociedade” e que “o apoio da Comissão Europeia é crucial para travarmos situações de exclusão social”.

“Nesta fase que aí vem, o nosso papel [Santa Casa da Misericórdia de Lisboa] será importantíssimo para apoiar e ajudar quem mais necessita”, pelo que a instituição “estará sempre disponível e de portas abertas para novos projetos”, concluiu Edmundo Martinho.

Miguel Amorim, da Direção Geral do Emprego, Serviços Sociais e Inclusão da Comissão Europeia, afirmou que a aplicação deste fundo “teve de ser repensado devido à pandemia de Covid-19 que assolou todos os estados membros”. “Os desafios para Portugal devem ser separados em três pilares essenciais, o apoio ao emprego jovem, a proteção dos grupos mais desfavorecidos e uma aposta forte na digitalização”.

Já Laurent Sens, chefe de unidade na Comissão Europeia, chamou a atenção para o envelhecimento da população portuguesa salientando que a Comissão Europeia quer “promover a transição dos cuidados institucionais aos mais velhos para a família, mantendo como base a dignidade da pessoa humana de maneira a promover um envelhecimento ativo fora das instituições”, lembrando que a filosofia do FSE+ é a “igualdade de género, a criação de oportunidades iguais para todos e a não descriminação”.

Sobre o Fundo Social Europeu Mais (FSE+)

Nos últimos anos, o Fundo Social Europeu tem sido o principal instrumento financeiro da União Europeia para investir nas pessoas, ajudando-as a obterem melhores empregos e garantindo oportunidades de trabalho mais equitativas para todos os cidadãos da UE.

Prosseguindo o mesmo espírito de apoio aos estados membros, o renovado fundo plurianual passa agora a ser o principal mecanismo de financiamento e um vetor fundamental para reforçar a coesão social, melhorar a justiça social e aumentar a competitividade, entre os estados membros europeus.

O principal objetivo do FSE+ é contribuir para uma Europa mais social e concretizar o Pilar Europeu dos Direitos Sociais, também como forma de contribuir para uma maior convergência económica e social em toda a Europa.

O financiamento do FSE+ contribuirá igualmente para aplicação das orientações para o emprego definidas no âmbito do Semestre Europeu de coordenação das políticas e para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Uma obra a pensar no bem-estar e conforto dos mais idosos

A Santa Casa da Misericórdia de Lamego concluiu, nesta semana, a reconstrução e ampliação do Lar de Idosos de Arneirós com o apoio máximo do Fundo Rainha D. Leonor, no valor de 300 mil euros. O novo edifício permite mais qualidade de vida aos idosos e possibilita dar um salto qualitativo na qualidade dos serviços prestados, oferecendo melhores condições de conforto e bem-estar.

A obra estava destinada à reestruturação de parte do edifício para criar condições de mobilidade, de segurança e outras exigências legislativas. No entanto, o Fundo Rainha D. Leonor fez depender o seu apoio de uma intervenção com inovação social que incluísse a criação de espaços exteriores com circuitos acessíveis e recantos agradáveis que promovam o envelhecimento ativo e o número de visitas das famílias. Atualmente, os utentes encontram ali mais espaço e maior privacidade para o desejável convívio.

Do mesmo modo, o Fundo propôs o afastamento do parque de estacionamento, etapa que será realizada em breve, nas traseiras, com um novo investimento. A Misericórdia de Lamego, por sua vez, ampliou o projeto à renovação de todo o complexo de Arneirós, num investimento superior a dois milhões de euros.

Construída no mesmo local da ala mais antiga da instituição, que se encontrava desadequada face às exigências atuais, a nova estrutura residencial disponibiliza 50 camas, distribuídas por 25 quartos com aquecimento central e casa de banho privativa. Devido à atual crise epidemiológica, a inauguração da nova infraestrutura será adiada para uma data mais conveniente.

Os idosos têm agora as condições ideais para a prestação de cuidados de enfermagem e o desenvolvimento de atividades de apoio social que contribuam para a melhoria da sua qualidade de vida. No âmbito desta intervenção, também foi renovada a lavandaria de apoio e requalificada a envolvente exterior para promover um estilo de vida saudável, ativo e lúdico. O edifício também respeita as novas normas de segurança contra incêndios.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o país, no princípio da autonomia cooperante.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas