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“É assim que se deve funcionar: a Saúde ligada ao acolhimento e ao Apoio Social”

Por ironia, no Dia Mundial da Saúde, um dos desafios foram as Escadinhas da Saúde, que ligam a Praça do Martim Moniz à Rua Marquês Ponte de Lima, na Mouraria, uma subida com 32 metros e um desnível de 13. Era o caminho mais curto desde a Unidade de Saúde Familiar (USF) da Baixa até ao Centro Social Polivalente de São Cristóvão e São Lourenço da Santa Casa, mas também o mais exigente. Para o Presidente, foi um passeio que uniu Saúde e Apoio Social.

Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado pelo provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho, visitou o Centro Social Polivalente de São Cristóvão

Sentou-se à distância recomendada e lá foi perguntando a cada uma das senhoras: “Como está? Quantos anos tem? E a família? E o que fazia? Já foram vacinadas?” Como são tratadas?”. E as senhoras, com 80 e mais anos, foram respondendo a um Presidente interessado e conversador.

Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado pelo provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho, visitou o Centro Social Polivalente de São Cristóvão

“Obra da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, novamente!”

Para resolver muitos dos problemas sociais, a USF da Baixa conta com o suporte do Centro Social Polivalente de São Cristóvão e São Lourenço. Fruto do “relacionamento muito íntimo com esta instituição que agora visitei”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, durante a visita. “Como sabem, esta semana, abriram os centros de dia – só podem abrir alguns, os que têm condições de segurança sanitária. Essas condições passam pela independência. É o caso deste centro”, salientou.

“Aqui, três das utentes habituais, já estavam vacinadas – portanto em condições de segurança – que a independência deste centro permite. Obra da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, novamente! E com uma ligação muito grande com a USF da Baixa, do outro lado do Martim Moniz, e é assim que se deve funcionar: a Saúde ligada ao acolhimento e ao Apoio Social”, finalizou o Presidente da República.

 

 

 

Como se combate a pobreza e a exclusão social?

Organizado pela Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal (EAPN, na sigla em inglês), o encontro online realizou-se esta segunda-feira, 22 de março, e visou debater o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais e responder a questões como: De que forma é que o plano poderá reduzir a pobreza, a exclusão social e melhorar o acesso e a qualidade dos serviços públicos para todos? E qual a melhor forma de dar um papel e voz às pessoas que vivem em situação de pobreza?

O plano de ação, proposto pela Comissão Europeia no início de março, pretende retirar 15 milhões de cidadãos da pobreza e da exclusão social até 2030 e reduzir drasticamente o número de sem-abrigo na União Europeia (UE).

Portugal com mais de 2 milhões de pessoas a viver em situação de pobreza

Na abertura da conferência online, Edmundo Martinho, coordenador da Comissão da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza e provedor da Misericórdia de Lisboa, considerou que “o plano de ação surge num momento particularmente desafiante para todos nós”. A pandemia de Covid-19 veio “agravar” vários indicadores e a situação de alguns portugueses, sendo assim necessário ter um “plano ambicioso”.

Apelando a que a estratégia seja elaborada com o envolvimento da sociedade civil e num processo de “ampla participação e debate”, Edmundo Martinho destacou que “um sistema de proteção social eficaz e robusto é a melhor solução para responder e estarmos preparados para crises como a que vivemos”.

Para o responsável pela Comissão da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, é “muito importante” que o plano reafirme a responsabilidade pública coletiva no domínio social, mas há “sem dúvida nenhuma uma responsabilidade dos Estados-membros” que, embora seja reafirmada, se mantém “no domínio da chamada soft-law”, ou seja, legislação não-vinculativa.

Edmundo Martinho defendeu ainda que “o combate à pobreza tem que ser um desígnio nacional. Não pode ser entendido apenas como uma responsabilidade do Estado ou dos organismos públicos”. E continuou: “Vivemos num momento de viragem. Este plano de ação é talvez a última oportunidade para dar passos significativos no combate à pobreza, na qualificação, na proteção e promoção de emprego, no suporte e apoio às crianças, nas questões da longevidade e nas alterações demográficas”.

Reforço do sistema social e proteção dos mais vulneráveis

Na sessão de encerramento da conferência, Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, observou que esta é uma luta contra um inimigo invisível, mas com um efeito devastador na sociedade. “O nosso objetivo é proteger as famílias, os trabalhadores e as empresas. É evidente que estamos todos a sofrer, mas de forma diferente, sendo que os mais vulneráveis são os afetados”, notou.

Na sua intervenção, Ana Mendes Godinho assumiu, ainda, “todo o empenho em investir na dimensão social da Europa e na implementação do plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, como instrumento determinante para superar a crise económica em que vivemos e a crise social sem precedentes”.

Já durante a manhã, Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, sublinhou a necessidade de um Estado Social mais forte para todos, que possa retirar a população da pobreza, que possa assegurar à classe média as condições para a concretização dos seus projetos de vida”, frisando que para responder à dimensão social da crise, é necessária “uma resposta eficaz” na habitação, uma área que há muitos anos não tem uma “resposta integrada”.

O padre Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal, abriu a conferência online destacando que “esta crise deixa claro que temos de cooperar em vez de competir. Será esta a via para uma Europa livre de pobreza”. “Temos, em toda a Europa, mais de 90 milhões de pessoas a viver em situação de pobreza e exclusão social e, em Portugal, mais de 2 milhões. Muito foi feito em matéria de investimento nas políticas sociais, mas continuamos a precisar de uma ação concertada que combata as causas estruturais da pobreza e as desigualdades, nunca conseguiremos mudar o paradigma que leva milhões de pessoas a viverem sem terem garantidos os seus direitos sociais”, explicou.

A conferência contou com a participação de vários responsáveis nacionais, europeus e de membros da organização. Dividido em duas partes, o encontro abordou o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais durante a manhã, já a tarde foi dedicada ao Rendimento Mínimo Adequado.

 

 

 

CMRA, um sinónimo de inovação e tecnologia

Criado em 1998, o Laboratório de Marcha do CMRA é um meio complementar de diagnóstico, que fornece informações indispensáveis para a tomada de decisões clínicas fundamentadas.

Recentemente, o laboratório foi alvo de obras de requalificação do espaço, bem como de melhorias e atualizações tecnológicas dos equipamentos existentes, permitindo a sua adequação às necessidades sentidas e aumentando assim, a qualidade do serviço prestado.

Com a implementação destas novas tecnologias, o Laboratório de Marcha do CMRA, através da utilização de diversos equipamentos e software diferenciados, analisa e regista de forma objetiva vários aspetos do movimento, implicados na execução da marcha e no controlo postural, impossíveis de observar apenas com o olhar.

Entre as suas valências, é ainda possível caraterizar os graus e tipos de défice, quantificar os desvios em relação à normalidade, comparar sujeitos, orientar decisões e avaliar os resultados de diferentes tipos de intervenção terapêutica.

Todos os exames efetuados são realizados, mediante solicitação médica, a adultos e crianças, com patologias nas áreas, da neurologia, do neuro-desenvolvimento, do músculo-esquelética e de amputações dos membros.

O CMRA foi inaugurado em 1966, com o duplo objetivo de reabilitar pessoas com incapacidade motora e formar pessoal especializado em Portugal. Atualmente é reconhecido mundialmente como uma das melhores instituições na área da medicina física de reabilitação.

Esforços unidos para apoiar a comunidade lusófona

Esforços unidos para apoiar a comunidade lusófona

Num ano especialmente complicado para toda a humanidade, por causa da pandemia de Covid-19, o Governo e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa prestam também apoio aos muitos portugueses espalhados pelo Mundo. O Brasil, que vive momentos particularmente difíceis no que toca à pandemia, foi um dos países contemplados no programa de solidariedade para com a comunidade lusófona.

Santa Casa põe no terreno plano de testagem preventiva

Santa Casa põe no terreno plano de testagem preventiva

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem uma equipa no terreno que realiza testes à Covid-19 em 99 unidades da cidade. A operação, que arrancou em abril, vai na segunda fase e já chegou a dez mil pessoas.

“Vacinação é a arma decisiva para vencer esta batalha”

“Vacinação é a arma decisiva para vencer esta batalha”

 

A campanha de vacinação contra a Covid-19 arrancou nos equipamentos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no passado dia 18, no Lar da Mitra. Durante este mês, serão vacinadas cerca de 800 pessoas (funcionários e utentes) das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas desta instituição secular.

Valorizar os mais velhos e o seu papel na sociedade

A primeira sessão online do InteraAções aconteceu esta quarta-feira, 20 de janeiro, e foi subordinada ao tema “Cidades Amigas de Todas as Idades: uma perspetiva de ciclo de vida”. O evento visou proporcionar a partilha de conhecimentos e expetativas relativamente a questões relacionadas com a longevidade e a melhoria da qualidade de vida das pessoas mais velhas.

Organizado pela Unidade de Missão para o programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” da Misericórdia de Lisboa, a edição de 2020 do InterAções contou com dois convidados internacionais: Alexandre Kalache, médico e gerontólogo, responsável pelo Centro Internacional de Longevidade Brasil, e Costanzo Ranci, professor catedrático de Sociologia Económica no Politécnico de Milão. A representar a Santa Casa, participaram nesta primeira sessão: Edmundo Martinho, provedor; Sérgio Cintra, administrador de Ação Social, e Maria da Luz Cabral, coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Políticas Públicas na Longevidade. O evento foi moderado por Mário Rui André, responsável pela Unidade de Missão da instituição.

No início da sua intervenção, Edmundo Martinho, dirigiu-se a todos os decisores políticos, destacando que “a longevidade deve incorporar todos os domínios das políticas públicas. Este é um fenómeno que não pode ser pensado de forma fragmentada, é necessário uma união entre o poder político e a sociedade “.

Para o provedor, as pessoas têm o dever de se mobilizarem para “tornar as cidades amigas de todas as idades”, destacando que o envelhecimento é um processo que deve ser vivido de uma forma saudável e que “a idade não pode ser um fator de exclusão”.

Edmundo Martinho, salientou, ainda, que a pandemia provocada pelo novo coronavírus está a “expor as fragilidades” que a população mais velha atravessa diariamente, sendo, por isso, necessário encontrar “respostas integradas entre todos para encontrar soluções, de maneira a que ninguém fique para trás”.

Uma ideia igualmente defendida pelo responsável pelo Centro Internacional de Longevidade Brasil, Alexandre Kalache, que na sua intervenção frisou que “assistimos a uma revolução da longevidade. Os paradigmas são constantemente alterados. Vive-se cada vez mais”. É, por isso, muito importante que as cidades estejam preparadas para “a maratona que é a longevidade”. Uma preparação que deve acontecer desde muito cedo, na faixa dos 20 ou 30 anos, defende ainda o médico e gerontólogo.

Para Alexandre Kalache, a pandemia deve “ser um sinal de alarme” e todos os países devem “adotar planos que protejam as pessoas mais velhas e mais carenciadas”. “Nenhum país pode ser considerado civilizado se não proteger os mais frágeis”, concluiu o antigo diretor do Programa de Envelhecimento da Organização Mundial de Saúde.

Já Costanzo Ranci, professor no Politécnico de Milão, debruçou-se sobre o caso de Itália, referindo que o setor social no país não estava preparado para a catástrofe da Covid-19. Reforçou ser necessário um “forte investimento nas políticas sociais”, para que o cenário de março e abril de 2020 não se repita.

Por sua vez, Maria da Luz Cabral fez questão de salientar que só com a “participação das várias áreas setoriais” é possível elaborar uma estratégia nacional de longevidade com efeitos práticos. Analisando cenários futuros, a coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Políticas Públicas na Longevidade da Santa Casa lembrou ainda a importância de garantir que a população se mantenha “ativa no processo de envelhecimento e cada vez mais independente, autónoma e saudável”.

A encerrar os trabalhos da primeira sessão do InterAções, Sérgio Cintra, frisou que “a longevidade é hoje encarada de uma maneira diferente”. O administrador da Ação Social concluiu que “é necessário garantir que as pessoas possam viver mais anos em qualidade, prolongando a sua autonomia e independência”.

Se não teve oportunidade de assistir à primeira sessão do InterAções, a mesma pode ser visualizada no vídeo em baixo.

Não perca a próxima sessão online, subordinada ao tema “Portugal Mais Velho: Desafios da Longevidade & Envelhecimento”, que decorre na próxima quarta-feira, 27 de janeiro, às 14h30.

COVID-19: Já arrancou a vacinação nos lares da Misericórdia de Lisboa

Os utentes e os colaboradores do Lar da Mitra – Polo de Inovação Social, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Durante a tarde de segunda-feira, 18 de janeiro, foram administradas 89 doses da vacina (48 em residentes e 41 em colaboradores).

Já esta terça-feira, 19 de janeiro, o plano de vacinação avançou para o Lar de Nossa Senhora do Carmo, a Residência Faria Mantero e a Residência do Recolhimento de Santos-o-Novo.

Nesta primeira fase, o Plano de Vacinação irá abranger cerca de 800 utentes e colaboradores das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) da Misericórdia de Lisboa.

A primeira dose da vacina deverá ser administrada a 8000 pessoas, de um universo de 8761 utentes e funcionários de todos os lares da cidade de Lisboa, até à próxima sexta-feira, 22 de janeiro.

Esta tarefa envolve os Agrupamentos de Centros de Saúde Central, Norte e Ocidental da cidade, enfermeiras e enfermeiros voluntários, em articulação com a Proteção Civil de Lisboa, os seis corpos de Bombeiros Voluntários da cidade e a Polícia Municipal.

Além dos funcionários e residentes em lares da instituição, está previsto que, em breve, os profissionais e internados em unidades de cuidados continuados e os profissionais de saúde dos equipamentos da Saúde da Santa Casa recebam a vacina. Estes profissionais estão na linha da frente no combate à pandemia e, por isso, pertencem ao primeiro grupo de vacinação.

Créditos fotografia: CML
Créditos da fotografia: CML

Plano de Vacinação Covid-19

O Plano de Vacinação, apresentado no dia 3 de dezembro, já tinha definido quais os grupos prioritários no arranque, sendo que os profissionais de saúde dos centros hospitalares universitários do Porto, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central foram os primeiros a receber a vacina da Pfizer/BioNTech, a 27 de dezembro do ano passado.

Seguiram-se os profissionais e residentes em lares, cuja campanha de vacinação arrancou a 4 de janeiro, e que também pertencem à primeira fase de vacinação. Esta fase, que engloba 250 mil pessoas, inclui também os profissionais e internados de cuidados continuados.

Até 15 de janeiro, tinham sido vacinadas cerca de 106 mil pessoas, em Portugal continental, incluindo utentes e funcionários de lares de idosos.

 

 

 

O SOL faz brilhar os nossos dentes

O SOL faz brilhar os nossos dentes

 

O SOL não brilha só no céu. Cá em baixo há um SOL especial que se reflete na saúde dos nossos dentes. É o Serviço Odontopediátrico de Lisboa, a unidade da Santa Casa da Misericórdia que presta serviços de medicina dentária pediátrica às crianças e jovens de Lisboa.

Da realidade virtual às teleconsultas. Como a Santa Casa faz o caminho para a digitalização

Da realidade virtual às teleconsultas. Como a Santa Casa faz o caminho para a digitalização

 

Levar a realidade virtual aos utentes em lares, teleconsultas e telereabilitação. Na Misericórdia de Lisboa continuam a acreditar na presença, mas acreditam que com o digital vão chegar a mais pessoas.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas