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Nuno quer pôr os doentes com lesões na medula a sentir o mundo

Nuno quer pôr os doentes com lesões na medula a sentir o mundo

 

Prémio Melo e Castro 2018 distinguiu a investigação da Universidade do Minho coordenada pelo neurocientista Nuno Sousa. Uso de exoesqueletos pode ajudar a devolver movimentos e a sentir o mundo.

Daniel Videira. Um mestre farmacêutico de olhos postos em Tóquio

Daniel Videira. Um mestre farmacêutico de olhos postos em Tóquio

 

Daniel é atleta de natação adaptada e uma das grandes esperanças nacionais para os Jogos de 2020. Ao mesmo tempo, está a acabar o mestrado em Ciências Farmacêuticas.

“Quero viver, seja o tempo que for, mas quero ainda viver”

“Quero viver, seja o tempo que for, mas quero ainda viver”

 

Manuel Dionísio é um dos utentes da recém-inaugurada Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Santa Casa. Aqui procura a força para continuar.

11 cuidados a ter em casa nos períodos de frio

11 cuidados a ter em casa nos períodos de frio

 

A exposição ao frio intenso durante vários dias consecutivos facilita o aparecimento de doenças como a gripe.

Saúde mental online para chegar a todos

Saúde mental online para chegar a todos

 

Startup Zenklub criada em 2016 permite o acesso a psicólogos, psicanalistas, terapeutas e coaches, online. O objetivo é “desmistificar a saúde mental” e torná-la acessível.

Escola pioneira conta com apoio da Santa Casa

Para responder a estes desafios, médicos, enfermeiros, nutricionistas, técnicos, investigadores e restantes profissionais de saúde, terão de se manter sempre a par das mais recentes descobertas médicas. Têm de estar sempre um passo à frente.

Esta terça-feira, dia 15 de outubro, no campus da Nova SBE, em Carcavelos, as comunidades académica e profissional, assistiram ao primeiro desses passos rumo a uma nova forma de olhar a saúde e a formação na Europa, com a apresentação da primeira escola de pós-graduação em saúde do Velho Continente.

Advanced Health Education (AHED). Assim é apelidada esta pioneira resposta constituída numa parceira a cinco, onde, para além da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, figuram a Nova Medical School, a José de Mello de Saúde/CUF, a Associação Nacional das Farmácias e a Câmara Municipal de Cascais.

Com o intuito de providenciar aos profissionais de saúde uma formação contínua – numa área onde a mutação é uma constante e a aquisição de novas competências é essencial – a AHED não vai apenas oferecer cerca de 50 cursos distintos. Irá também oferecer uma nova forma de olhar o ensino. Entre as novas técnicas e tecnologias ao dispor dos formandos contam-se sessões de treino recorrendo ao uso de realidade aumentada, simulação em vários modelos e recurso a cadáveres, tudo com o intuito de oferecer uma melhor preparação aos discentes.

Com cursos abrangentes e que se destacam pela sua multidisciplinaridade – destinando-se não apenas a um tipo de profissional, mas a vários – os discentes terão acesso a uma visão ampla dos desafios transversais e emergentes na área da saúde. A juntar a todas estas ofertas, a AHED aposta ainda numa política de proximidade com as classes profissionais, de onde são oriundos os seus alunos, procurando ir cada vez mais ao encontro das principais e mutáveis necessidades de formação.

É esta troca, esta sinergia em busca de inovação, que o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, destaca como uma das motivações que justificam a participação da nossa instituição no consórcio fundador da AHED. “Com a AHED a Santa Casa tem, simultaneamente, muito para dar e muito a receber. Vamos, graças à nossa experiência clínica e de ensino, acrescentar valor a este projeto, mas também vamos receber inputs valiosos que nos podem ajudar a restruturar a nossa oferta formativa e alargar a nossa capacidade de resposta”.

Os primeiros cursos da AHED começam a ser ministrados (sempre em inglês) em abril de 2020, nas instalações dos seus membros fundadores, estando prevista a inauguração, em 2022, de um novo espaço na Parede.

Em Alcoitão, o desporto é para todos

Foram dezenas de utentes e ex-utentes do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão (CMRA) que participaram, no passado dia 3 de outubro, na sexta edição do “Dia Paralímpico de Alcoitão”.

Uma iniciativa conjunta do Núcleo de Animação Cultural e Recreativa (NACR) do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão e do Comité Paralímpico de Portugal, que possibilita a experimentação de várias modalidades desportivas adaptadas: atletismo, remo, tiro com arco, tiro, ténis, ténis de mesa e boccia, entre outras.

O grande objetivo deste Dia Paralímpico é demonstrar aos utentes do CMRA que é possível praticar desporto, não havendo barreiras. Esta iniciativa visa ainda captar novos atletas para a competição ou para a prática desportiva como recreação e promoção de um estilo de vida saudável e ativo.

O desporto ajuda a superar barreiras que parecem intransponíveis

Fernando Pinho, 62 anos, foi um pouco de tudo na vida: professor de ténis de mesa, presidente do Vespa Clube de Portugal, aeroabastecedor no aeródromo de Cascais e piloto de acrobacias. Foi um dos utentes do CMRA que participou no Dia do Paralímpico deste centro. Em 2006, foi diagnosticado com uma doença neurodegenerativa.

Enquanto joga ténis de mesa com um amigo, o ex-professor de ténis conta que é independente face a doença, revelando já estar em ambulatório em Alcoitão. Fernando é um contador de histórias, tem resiliência muito própria e é um apaixonado pela vida. Para ele, o desporto é uma fonte de motivação e de redescoberta.

Já João Pinto, com 38 anos, sofreu um acidente de moto a 20 de julho. Comprimiu a medula. Esperou-se o pior. A operação correu bem. “Quando eu cheguei ao centro, eu mal andava, mal me mexia, mas a minha recuperação foi fantástica”, diz sorridente.

João elogia a equipa que encontrou no Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão. Aqui, encontrou profissionais que o ajudaram a recuperar a autonomia perdida. “O desporto ajudou-me a recuperar e a motivar para os próximos desafios.

“O desporto é muito importante, é uma porta aberta para a inclusão e para a participação”, diz Ana Rita Henriques, Terapeuta Ocupacional e responsável pelo NACR. “O grande objetivo do Dia do Paralímpico é demonstrar aos utentes que é possível praticar desporto”, diz, defendendo a prática desportiva para melhorar a condição física, mental e social de quem sofreu o “azar” de um acidente grave na sua vida.

Utentes do CMRA participam em batismo de pista SSV

No Autódromo do Estoril, por entre as boxes das diferentes equipas, assistindo nas laterais às provas que vão decorrendo durante toda a manhã ou junto à linha da meta passeiam seis utentes do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão.

Graças ao patrocínio dos Jogos Santa Casa, participam numa ação desenvolvida pela Federação Motociclismo Portugal (FMP). Uma ação que não só lhes permite conhecer o backstage das provas de velocidade que decorrem no Autódromo do Estoril, mas que os levará também a um momento especial: o batismo de pista em SSV.

Após duas voltas pelo recinto, as opiniões são unanimes. “Acho que [o batismo de pista] foi melhor parte desta atividade, foi excelente. É uma sensação de liberdade e uma adrenalina enormes”, conta Carina Rodrigues.

“Amei correr, foi uma sensação maravilhosa” afirma Karen Sampaio que, tal como a sua colega de pista, Felismina Gomes, realça a importância deste tipo de atividades. “Estas coisas são importantes não só pela experiência, mas também pela integração que é necessária. A maior parte das pessoas quando tem um problema como o nosso fecham-se”. “Limitam-se”, complementam as participantes.

Mostrar aos utentes com mobilidade reduzida da instituição que “há vida para além do centro” é apenas uma das razões listadas por João Gomes, do CMRA, que explanam a importância deste tipo de atividades.

Com estas iniciativas, que decorrem da política de patrocínio útil que tem sido promovida pelos Jogos Santa Casa, os utentes do CMRA fazem mais do que “imensas atividades inovadoras e diferenciadas”. Através destes momentos ligados ao desporto, os participantes podem passar a “encarar o desporto não só como uma forma de passarem os tempos livres, mas também de reabilitação”, reforçou ainda João Gomes.

SOL. Tratar do sorriso dos jovens bem no centro de Lisboa

SOL. Tratar do sorriso dos jovens bem no centro de Lisboa

 

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lançou há um mês um serviço de atendimento de saúde oral de acesso universal para as crianças da cidade até aos 18 anos.

Há um novo SOL a brilhar em Lisboa

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas