O que se esconde nas costuras de uma marcha diferente
A marcha da Santa Casa, composta por utentes da instituição, com muitos seniores, desfila pela Avenida da Liberdade extra-concurso.
O que se esconde nas costuras de uma marcha diferente
A marcha da Santa Casa, composta por utentes da instituição, com muitos seniores, desfila pela Avenida da Liberdade extra-concurso.
Esta ação é de adesão voluntária e visa comprometer as organizações com práticas operacionais mais responsáveis, alinhando as suas estratégias e atuações com 10 princípios fundamentais nas áreas dos direitos humanos, práticas laborais, ambiente e anticorrupção, os quais estão alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Com a adesão a esta iniciativa, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) assume formalmente o compromisso com estes princípios, que deverá ser refletido nas políticas de Responsabilidade Social e Ambiental da SCML, algo que já tem vindo a ser feito implicitamente nas diversas políticas, instrumentos e medidas criados no decurso do desenvolvimento da estratégia de sustentabilidade da Santa Casa, como seja, nomeadamente, o Plano Estratégico de Sustentabilidade 2016-2019, o Código de Boas Práticas dos Trabalhadores da SCML ou o Código de Conduta dos Fornecedores da SCML.
Com esta proposta de adesão pretende-se reforçar o compromisso da SCML com o desenvolvimento sustentável, contribuir para o reforço da imagem de confiança, idoneidade, transparência e responsabilidade da instituição, bem como colocar a SCML a par de outras organizações nacionais de referência no que concerne à assunção dos princípios do UN Global Compact.
O UNGC encontra-se espalhado mundialmente através das suas Redes Nacionais que o representam. A Rede Portuguesa reúne os subscritores da iniciativa com sede ou que operam em Portugal e permite o desenvolvimento local de iniciativas de promoção dos Princípios do Pacto Global das Nações Unidas e do ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).
Os 10 Princípios
Direitos Humanos
Princípio 1: As empresas devem apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos, reconhecidos internacionalmente;
Princípio 2: Garantir a sua não participação em violações dos direitos humanos.
Práticas Laborais
Princípio 3: As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo à negociação coletiva;
Princípio 4: A abolição de todas as formas de trabalho forçado e obrigatório;
Princípio 5: Abolição efetiva do trabalho infantil;
Princípio 6: Eliminação da discriminação no emprego.
Proteção ambiental
Princípio 7: As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
Princípio 8: Realizar iniciativas para promover a responsabilidade ambiental;
Princípio 9: Encorajar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias amigas do ambiente.
Anticorrupção
Princípio 10: As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão e suborno.
Então a nova campanha de angariação de voluntários, promovida pelo Gabinete de Promoção do Voluntariado (GPV) da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é para si!
Como deve ter percebido pelo primeiro parágrafo deste texto há duas coisas que são essenciais para ser voluntário na Santa Casa: tempo e boa vontade. O último conceito é talvez o mais óbvio. Uma atividade, altruísta e generosa, como o voluntariado terá sempre de nascer de uma vontade genuína de ajudar o próximo, de fazer a diferença na vida de alguém.
Mas nesta equação abnegada, onde o resultado final é sempre positivo, o tempo é um facto que deve ter sempre em atenção. Ao dedicar o seu tempo a uma das 7 áreas de ação do GPV, deverá fazê-lo com consciência de que esta é uma atividade que se quer regular e sistematizada.
Quer inscrever-se como voluntário? Ao fazê-lo estará a ajudar a complementar as ações em prol das Boas Causas que todos os dias norteiam a ação da Misericórdia de Lisboa. Se a sua resposta é sim, então não hesite! Contacte o Gabinete de Promoção do Voluntariado através do email voluntariado@scml.pt ou do telefone 213 235 171.
Um provedor que entrou na ação social quando ia fazer uma sabática
Foi há um ano que Edmundo Martinho assumiu os destinos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
O voluntariado existe na Santa Casa com uma estrutura formalmente organizada desde 1998, iniciando a sua atividade com 89 voluntários. No ano em que este serviço celebra 20 anos de existência apresentamos o voluntariado na primeira pessoa.
Hoje, vinte anos depois, são mais de 400 aqueles que, anualmente, auxiliam a instituição na prossecução da sua missão nas mais variadas áreas, desde a Ação Social à Cultura, doando um pouco do seu tempo, conhecimento e amor em favor de uma sociedade mais igualitária.
Estar ao serviço de uma causa de forma desinteressada, sem esperar nada em troca, é um ato de amor genuíno que marca positiva e significativamente a vida de quem menos tem. Cada passo que dão, cada mão que estendem, cada sorriso que soltam, é um bálsamo para o espírito de quem mais precisa.
O compromisso com o voluntariado é um dos primeiros passos para uma vivência plena da cidadania e confirma o princípio de que sozinhos não somos nada, somos pequenos grãos de areia, mas que juntos somos uma praia que se estende com o único objetivo de fazer alguém mais feliz.
De visita a Portugal, a primeira-dama de Angola, Ana Dias Lourenço, visitou esta manhã a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde foi recebida pelo provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho e pelos administradores, Sérgio Cintra e Filipa Klut e pela secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim.
Durante a sua visita à instituição, Ana Dias Lourenço ficou a conhecer o trabalho de excelência realizado pela instituição, no apoio aos mais desfavorecidos, na cidade de Lisboa.
A visita da primeira-dama a Portugal está inserida na primeira visita oficial do Presidente de Angola, João Lourenço, ao nosso país.
Hoje, vinte anos depois, são mais de 400 aqueles que, anualmente, auxiliam a instituição na prossecução da sua missão nas mais variadas áreas, desde a Ação Social à Cultura, doando um pouco do seu tempo, conhecimento e amor em favor de uma sociedade mais igualitária.
Estar ao serviço de uma causa de forma desinteressada, sem esperar nada em troca, é um ato de amor genuíno que marca positiva e significativamente a vida de quem menos tem. Cada passo que dão, cada mão que estendem, cada sorriso que soltam, é um bálsamo para o espírito de quem mais precisa.
O compromisso com o voluntariado é um dos primeiros passos para uma vivência plena da cidadania e confirma o princípio de que sozinhos não somos nada, somos pequenos grãos de areia, mas que juntos somos uma praia que se estende com o único objetivo de fazer alguém mais feliz.
Hoje, vinte anos depois, são mais de 400 aqueles que, anualmente, auxiliam a instituição na prossecução da sua missão nas mais variadas áreas, desde a Ação Social à Cultura, doando um pouco do seu tempo, conhecimento e amor em favor de uma sociedade mais igualitária.
Estar ao serviço de uma causa de forma desinteressada, sem esperar nada em troca, é um ato de amor genuíno que marca positiva e significativamente a vida de quem menos tem. Cada passo que dão, cada mão que estendem, cada sorriso que soltam, é um bálsamo para o espírito de quem mais precisa.
O compromisso com o voluntariado é um dos primeiros passos para uma vivência plena da cidadania e confirma o princípio de que sozinhos não somos nada, somos pequenos grãos de areia, mas que juntos somos uma praia que se estende com o único objetivo de fazer alguém mais feliz.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) apresentou esta sexta-feira, 11 de maio, o Relatório de Gestão e Contas 2017 e o Relatório e Contas do Departamento de Jogos 2017.
Edmundo Martinho, provedor da SCML, deu conta que “os resultados apresentados permitem acentuar a relação que a Santa Casa deve ter com a cidade e o país”. O provedor fez questão de sublinhar 3 aspetos no ano de 2017: “o apoio à investigação científica, uma área absolutamente crítica, a criação do Fundo Recomeçar, que contou com o empenho dos portugueses e o acentuar do trabalho com a União das Misericórdias apoiando a reabilitação de obras sociais e de património cultural e religioso das misericórdias de todo o país”.
Numa altura em que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) celebra 520 anos, as contas apresentadas relativas a 2017 demonstram uma solidez financeira como nunca teve em nenhum período da sua longa História: um ativo de mais de 807 milhões de euros no ano passado, representando um acréscimo de 8,7% face a 2016; capital próprio na ordem dos 725 milhões, mais 7,4% do que em 2016; e disponibilidades financeiras acima dos 215 milhões de euros.
No que diz respeito aos resultados, a Santa Casa duplicou o seu resultado líquido, passando de 21,1 milhões de euros, em 2016, para 42,4 milhões, em 2017, apesar do forte investimento efetuado no ano passado, representando um valor acima dos 63 milhões de euros.
Do lado da receita corrente, regista-se o aumento das verbas provenientes dos Jogos Sociais, que continuam a ser a maior fonte de financiamento das obras e missão da Santa Casa. É importante sublinhar que a SCML é umas das muitas entidades beneficiárias dos Jogos Sociais, recebendo em 2017 quase 221 milhões de euros, um acréscimo de 10% face a 2016. Os rendimentos provenientes dos Jogos Sociais representaram, deste modo, 84% das receitas correntes da SCML, que no exercício de 2017 ascenderam no total a 261,8 milhões de euros, um aumento de mais de 10,4% em relação ao ano anterior.
Ainda do lado da receita, importa sublinhar que se mantém a consolidação da estratégia de diversificação de outras fontes de financiamento da Misericórdia de Lisboa, que não os Jogos Sociais. A rentabilização do património, através da sua valorização pelo cálculo do justo valor e arrendamento, representou em 2017 quase 30 milhões de euros em receitas.
Do lado da despesa corrente, mantém-se a tendência de controlo dos anos anteriores, não obstante um aumento de 5,7% face a 2016, explicado, em parte, com o acréscimo, em cerca de 12,4%, dos subsídios, bolsas e apoios financeiros, situando-se em 30,8 milhões de euros, em 2017. Registou-se ainda o aumento de 6,6% em gastos com pessoal, justificado com vários fatores, entre os quais: processo ordinário de progressão de colaboradores com efeitos a abril de 2017 e enquadramento do novo acordo de empresa com efeitos a junho de 2017; atualização do ordenado mínimo para 570 euros (a partir de outubro de 2016) para os colaboradores com CIT; reclassificações e aumento do número de colaboradores. No entanto, é importante frisar que ainda no âmbito da despesa corrente se verificou uma estabilização na rubrica de compras e serviços externos. No total, a despesa corrente da Santa Casa no ano passado foi de 211 milhões de euros, com a Ação Social a representar quase 55% desse valor e a Saúde cerca de 25%, as áreas “core” da Misericórdia de Lisboa.
Investimento na Ação Social e Saúde reforçado
Em 2017, o investimento atingiu os 63,3 milhões de euros o que representa uma variação de 32,8 milhões de euros relativamente ao período homólogo (107%). Para além dos investimentos em instrumentos financeiros, são de destacar os investimentos na Saúde, com a construção da nova unidade no Hospital de Sant’Ana, e na Ação Social, com o projeto CARE, no âmbito do paradigma que a Santa Casa está a implementar ao nível da intervenção no acolhimento residencial junto da jovens e crianças, e com o programa InterAge, tendo em vista a requalificação de vários Centros de Dia em Lisboa.
Também no Património, foi reforçado o investimento na valorização do edificado da Santa Casa, através da sua reabilitação e conservação, assim como o desenvolvimento de novos projetos imobiliários. Destacam-se ainda as iniciativas no âmbito da investigação científica, com a atribuição de bolsas e prémios. No âmbito da Cultura, efetuou-se a aquisição da Coleção de Arte Asiática de Francisco Capelo, uma componente importante da oferta cultural que a Misericórdia está a desenvolver na zona do Bairro Alto, em Lisboa.
Nunca na sua História, os Jogos Santa Casa distribuíram tanto pela sociedade
Os Jogos Santa Casa obtiveram em 2017 os melhores resultados de sempre. As vendas brutas dos Jogos Sociais ultrapassaram, pela primeira vez na sua História, os 3 mil milhões de euros. No ano passado, o Departamento de Jogos da SCML registou um recorde nas vendas brutas, com um acréscimo de 9,1% face a 2016, atingindo o valor de 3.028 milhões de euros. O resultado líquido dos jogos situou-se nos 729 milhões de euros (face aos 675,5 milhões de 2016) e, consequentemente, os resultados distribuídos pelos beneficiários sociais – 72,24% para entidades do Estado e 27,76% para a SCML – foram os mais elevados de sempre, atingindo os 718 milhões de euros.
Edmundo Martinho sublinhou a gestão do Departamento de Jogos Santa Casa e “a forma responsável como entende o seu papel”. Prova desse trabalho são, na opinião do provedor, as recentes certificações em Jogo Responsável, atribuídas pelas associações internacionais do setor ao Departamento de Jogos: “mostra que estamos a fazer o nosso papel, com respeito pela integridade dos jogos e, sobretudo, respeito pelas famílias, assegurando a rentabilização da operação, sem perder de vista que o mais importante é manter o equilíbrio do orçamento das famílias”, concluiu.
Ainda no âmbito do financiamento direto às Boas Causas, acresce o montante entregue ao Estado sob a forma de imposto do selo gerado pelos diferentes jogos neste último ano, que atingiu 186 milhões de euros, tendo registado um crescimento de 1,6% face a 2016. O montante total de retorno à sociedade gerado pelos Jogos Sociais no último ano foi de 2.947 milhões de euros, representando 97,3% das receitas obtidas com a venda de Jogo. Este valor representa um acréscimo de 257 milhões de euros em relação a 2016.
Na análise às vendas brutas por jogo, conclui-se que a Lotaria Instantânea, o Placard e o M1lhão contribuíram com 2.091 milhões de euros para o total das vendas brutas.
Consulte aqui o Relatório de Gestão e Contas da Santa Casa do ano de 2017, e aqui o Relatório e Contas do Departamento de Jogos Santa Casa, do ano de 2017.