Desde o passado dia 9 que o Espaço Santa Casa (Campo de Santa Clara, n.º 160) acolhe as criações dos utentes da Misericórdia de Lisboa. Entre as 09h30 e as 17h30, as portas estão abertas a todos os que queiram admirar as obras que estiveram na Exposição de Rua promovida pela EGEAC, em junho passado.
Este ano, 35 equipamentos da Misericórdia de Lisboa participaram neste desafio, mostrando criatividade, devoção e dotes artísticos.
O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), um equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e referência a nível nacional e internacional na área da reabilitação, lançou o novo programa de Oficinas Terapêuticas Verão 2025, destinado a crianças em idade pré-escolar, que sejam acompanhadas no Serviço de Reabilitação Pediátrica do Desenvolvimento, com diferentes perfis de perturbações do desenvolvimento.
Este programa de intervenção terapêutica intensiva decorre em grupo e em contexto exterior e tem como objetivo promover o desenvolvimento de competências motoras, sensoriais, sociais e cognitivas, tendo sido planeado e dinamizado pela Unidade de Terapia Ocupacional e complementado pelo Setor da Educação.
Subdividido em duas partes, uma para crianças dos 4 aos 5 anos e outra para crianças dos 5 aos 6 anos, e decorrendo em regime de ambulatório, este programa é composto por atividades terapêuticas ajustadas à idade, ao nível de desenvolvimento e aos objetivos terapêuticos das crianças. Seguindo uma lógica criteriosa, os grupos são formados mediante indicação clínica, perfil de desenvolvimento, características funcionais e objetivos terapêuticos individuais.
As principais competências a desenvolver são:
Conheça todas as informações sobre este programa no site do CMRA.
Chegou ao fim mais uma edição da Volta a Portugal Feminina em Bicicleta que, este ano, tal como nas últimas edições, contou com os Jogos Santa Casa, através do seu jogo de apostas desportivas à cota PLACARD, como um dos Patrocinadores Principais da prova, dando o seu nome à prestigiada Camisola Amarela atribuída à líder da classificação geral.
O quinto lugar de Jasmin Liechti foi suficiente para segurar a liderança da classificação geral da Volta a Portugal Feminina Cofidis e, consequentemente, a camisola amarela Placard.
Entre as atletas portuguesas, Raquel Queirós esteve novamente em plano de evidência na prova que venceu em 2021. O sétimo lugar permitiu-lhe garantir a quinta posição da geral, a 24 segundos da liderança.
Nas restantes classificações, Amalie Dideriksen (Cofidis Women Team) foi quem conquistou mais pontos, consumando a conquista da camisola vermelha Cofidis. Na juventude, Kiara Lylyk conseguiu roubar a camisola branca IPDJ a Jenaya Francis (Winspace Orange Seal), enquanto que a Team Coop – Repsol venceu a classificação por equipas.
Este patrocínio reforça o papel ativo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e dos Jogos Santa Casa na promoção do desporto feminino e no estímulo à paridade no desporto, com impacto direto na vida das atletas e na visibilidade da modalidade.
A Volta a Portugal Feminina, edição após edição, tem vindo a afirmar-se no panorama internacional, estando hoje integrada no calendário da União Internacional de Ciclismo -UCI.
A cada ano que passa são mais as equipas estrangeiras que se juntam ao pelotão, elevando significativamente o nível competitivo e a qualidade da prova, e proporcionando às ciclistas portuguesas uma oportunidade única de evolução junto de algumas das melhores atletas do circuito internacional.
O Running Club Santa Casa participou no Monsanto Fest Run 2025, que decorreu no passado domingo, 6 de julho, em Lisboa. O evento, que juntou a música urbana ao desporto, integrou três opções: 10 km de corrida, 5 de caminhada e uma “kids race” para os mais pequenos.
No total, mais de meia centena de desportistas inscreveram-se na iniciativa através do Running Club Santa Casa, o que fez do clube da Misericórdia de Lisboa o mais representado no certame.
Fundado em 2018, o Running Club Santa Casa conheceu um período de pausa após a pandemia de Covid 19, mas regressou assim ao ativo com enorme adesão.
Na passada sexta-feira, 4 de julho, o Panteão Nacional foi palco de uma noite verdadeiramente especial: o encerramento da 3.ª edição do Geracante, projeto musical e social que une música clássica e cante alentejano. O concerto reuniu mais de 250 pessoas, entre familiares, convidados e público em geral, que encheram por completo o espaço, tornando-o pequeno para tamanha afluência e emoção.
A atuação, marcada por momentos de grande entusiasmo e emoção, arrancou fortes aplausos e deixou visivelmente comovidos todos os presentes. Em palco estiveram a Orquestra Geração da Santa Casa, o Grupo Coral Infantil da Escola da Porta Nova e o Grupo Coral Infantil do Concelho de Ourique, num espetáculo que encerrou uma minidigressão iniciada em Ourique, em maio.
Antes do concerto, as crianças e os jovens participantes tiveram oportunidade de visitar a histórica Sala de Extrações e receberam pequenas lembranças em nome da Santa Casa, num dia que contou com a presença de Paulo Sousa, Provedor da Misericórdia de Lisboa, Rita Prates, Vice-Provedora, e André Brandão de Almeida e Ângela Guerra, administradores da Instituição.
O Geracante é uma iniciativa promovida por dois mourenses, José Mira e António Santinha, da Direção de Infância e Juventude da Misericórdia de Lisboa, e que se tem destacado pelo impacto extraordinário na vida de muitas dezenas de crianças e jovens, proporcionando-lhes experiências culturais e sociais marcantes.
A jornada não terminou no palco: no dia seguinte, os participantes viveram um passeio turístico por Lisboa, com visitas aos estádios do Sporting Clube de Portugal e do Sport Lisboa e Benfica, terminando assim esta aventura com ainda mais entusiasmo e memórias para guardar.
O verão chegou em força e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa preparou um vasto leque de iniciativas culturais nos seus equipamentos sociais que pretendem cativar público de todas as idades durante os meses de julho e agosto.
Esta agenda sociocultural tem igualmente como objetivo ser prova inequívoca da dinâmica e vivacidade dos equipamentos da Instituição, convidando a comunidade a participar e a conhecer o trabalho das diferentes respostas.
Desporto, arte e religião são alguns dos temas que pode encontrar nesta programação, para além de outras atividades como workshops de culinária, sessões de literacia digital, caminhadas, teatro ou concertos.
Consulte o programa e celebre o verão com os equipamentos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa!
Na semana de 30 de junho a 4 de julho, a ESSAlcoitão recebeu o Camp Dream. Speak. Live., um programa intensivo destinado a crianças e adolescentes que gaguejam.
Desenvolvido pelo Arthur M. Blank Center for Stuttering Education and Research, da Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos da América, este programa é realizado anualmente em diversos locais, não só naquele país, como também internacionalmente.
Este ano, coube à ESSAlcoitão acolher a iniciativa, numa oportunidade para crianças e adolescentes que gaguejam se conectarem com outros, aprenderem com especialistas e desenvolverem habilidades importantes para a vida. A organização local esteve a cargo do Departamento de Terapia da Fala, contando com a coordenação das professoras Jaqueline Carmona e Luísa Taveira, responsáveis pelo desenvolvimento da iniciativa.
Importa também destacar o papel central das crianças, jovens e respetivas famílias, cuja participação foi essencial para a concretização do Camp e para o ambiente de partilha e crescimento que ali se viveu.
A participação no Camp Dream. Speak. Live., com base em duas décadas de investigação, capacita as crianças a gaguejarem de forma aberta, a falarem com confiança, a comunicarem com eficácia e a defenderem-se de forma significativa, garantindo que a qualidade das suas vidas e os seus sonhos não sejam definidos nem limitados pelo facto de gaguejarem ou não.
O sucesso do programa contou ainda com a colaboração dos estudantes de Terapia da Fala, que participaram como voluntários neste projeto, contribuindo ativamente para a dinâmica das atividades e para o apoio às crianças e adolescentes presentes.
As crianças, no Camp Dream. Speak. Live., envolvem-se em atividades fundamentadas na teoria e na evidência, cuidadosamente concebidas e comprovadas para aprender que o que têm para dizer é importante, nunca devendo deixar que a gaguez as impeça de perseguir os seus sonhos, falar e viver plenamente.
A 17.ª edição dos Prémios decorreu ontem, 3 de julho, no Convento do Beato, em Lisboa, e reconheceu as marcas, empresas e personalidades que fazem a diferença em Portugal, em diversos setores, e ainda as melhores agências de Comunicação, de Meios e de Branding e Publicidade.
Cumprindo-se a tradição, o Euromilhões arrecadou novamente o prémio na categoria “Jogos e Apostas”, reforçando a solidez da preferência deste Jogo. Também a escrutínio, nesta categoria, estiveram as marcas Bacana Play, Betano, Betclic, Bwin, ESC Online, Que barulho é este, na RFM?, e Placard, também ele do portfólio de jogos dos Jogos Santa Casa.
Este galardão é o justo reconhecimento a todos os que contribuem para fazer do Euromilhões um sucesso amplamente reconhecido em Portugal.
Há 20 anos que as campanhas publicitárias do Euromilhões apelam ao imaginário do público, dos sonhos e das possibilidades ilimitadas, com mensagens que geram esperança, entusiasmo e emoção. O jogo que oferece Milhões de Sonhos e Milhões de Causas. Essa é a verdadeira dimensão da excentricidade do Euromilhões de mudar a vida de Milhões de Pessoas.
Juntando-se às 78 empresas já aderentes, a Santa Casa, representada pela sua Vice-Provedora Rita Prates, assinou e formalizou, nesta quinta-feira, 3 de julho, na Nova SBE em Carcavelos, a adesão ao IFC, com o objetivo de reforçar o papel da instituição enquanto agente ativo na promoção da inclusão e da igualdade de oportunidades.
O ICF tem como missão contribuir para a resolução dos principais obstáculos à inclusão das pessoas com deficiência, desenvolvendo iniciativas estruturadas que apelam à participação ativa de toda a comunidade. Pretende, igualmente, promover o acesso de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho, quebrar estigmas e barreiras, sensibilizar para a diversidade nas organizações e gerar impacto social e económico através de equipas mais diversas, produtivas e inovadoras.
Além de reforçar a sua responsabilidade social, as empresas aderentes beneficiam do acesso a talentos diversificados, da valorização da sua reputação institucional e da demonstração pública de um compromisso concreto com a igualdade de oportunidades.
Ao assinar este compromisso, a SCML reafirma o seu apoio às populações mais vulneráveis, também na integração profissional, missão na qual já tinha apostado com a criação da Valor T, em 2021, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva, justa e representativa.
Aproveitando a sombra, o grupo reuniu-se junto à portaria da Residência Raquel Ribeiro (RRR), no coração de Monsanto. Com mais ou menos dificuldade, porque a idade não perdoa, os primeiros nove visitantes foram caminhando e espalhando o olhar pelas instalações deste novo equipamento da Santa Casa, onde outrora trabalharam. São antigos trabalhadores da fábrica Rajá e hoje regressaram àquela que foi a sua segunda casa durante, nalguns casos, décadas.
A Rajá funcionou ali até à primeira metade da década de 90, tendo posteriormente sido doada pela Nestlé à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Totalmente remodelada, funciona hoje sob quatro eixos fundamentais: descanso do cuidador, acolhimento residencial de curta duração e convalescença, altas sociais e reabilitação.
João Moura, antigo engenheiro, que chegou à Rajá em 1981, tenta reconhecer os traços do edifício original, ao mesmo tempo que resume a história da fábrica.
“A Rajá era muito conhecida pelos gelados e a Olá estava a tentar implementar-se em Portugal, mas era difícil. Então compraram a Rajá e depois passaram-na a dois funcionários, mas sem o alvará dos gelados. Então só podíamos fazer chocolates e mais tarde chegou a Nestlé”, explica, salpicando a história com memórias que deixaram saudades: “A vida nas empresas era completamente diferente do que é hoje. Havia tempo para fazer tudo, era uma segunda família. Inclusivamente, fizemos aqui um grupo de música popular portuguesa”.
Ao seu lado, com a ajuda de duas canadianas, caminha Odete. É a mais antiga funcionária do grupo, tendo entrado na Rajá em 1962. Começou no fabrico de drops, mas rapidamente se estabeleceu como telefonista, ficando ainda com a área dos primeiros socorros. Ainda sabe de cor o número de linhas e extensões com que trabalhava, mas lembra-se igualmente das condições particulares do edifício de então.
“Trabalhava numa parte que tinha uma claraboia: de inverno chovia e tinha de pôr um alguidar para aparar a água, mas de verão tinha de abrir aquilo porque fazia muito calor! Depois mudei para outra parte do edifício, mas o sol entrava pela janela e deram-me um chapéu daqueles dos vendedores de praia, à marinheiro”, recorda, divertida, pouco antes de ser surpreendida ao encontrar uma vizinha que está em recuperação na Residência Raquel Ribeiro: “Mora no meu prédio, vejam lá!”.
Entretanto outra visitante juntou-se ao grupo. Mora perto e veio a pé, apesar dos seus 87 anos. Olívia embrulhava chocolates, mas ajudava noutras tarefas quando era preciso. De uma coisa tem a certeza: “Estes eram os melhores gelados!”
Odete, então destronada como a mais antiga funcionária por Olívia, reconheceu-a, apesar de não se verem há 40 anos. Afinal, foi ela a responsável pela sua entrada na fábrica e uma mistura de sorrisos com fotografias eternizaram este momento.
Olívia e Odete reencontraram-se 40 anos depois
Ao contrário, Glória é a “miúda” do grupo. Assim era tratada quando ingressou na fábrica, com apenas 13 anos, e assim continua a ser apelidada hoje em dia. Visivelmente emocionada com a visita às antigas instalações da Rajá, vai trauteando o slogan dos gelados que aprendeu na infância. Quando Odete pergunta se alguém se lembra de uma rampa por onde estão a passar, Glória salta logo com uma história engraçada.
“Lembro sim! Uma vez andava com um porta-paletes e não vi o perigo! Ia a descer e quando vi que já não tinha força para o segurar, comecei a correr à frente dele! Ainda me magoei no calcanhar”, ri-se.
As histórias continuam à medida que o grupo visita as instalações da Residência Raquel Ribeiro, merecendo calorosos cumprimentos dos profissionais que hoje ali trabalham. E entre as memórias de Elisabete, que dali saiu a correr para a revolução na baixa a 25 de abril de 1974, ou a ansiedade de Teresa, que adoeceu há poucos dias mas recuperou a tempo desta visita que não queria perder por nada, passando pelas confissões de quem comia às escondidas os chocolates que se partiam para não haver problemas, as horas passam e o “turno” de hoje acaba, mesmo a tempo do almoço oferecido ao grupo pela Santa Casa.
João Geraldo, diretor da RRR, que conduziu os visitantes nesta viagem no tempo, era, também ele, um homem feliz no final da visita.
“Foi muito interessante perceber como é que isto foi mudando. A visita foi muito engraçada e eles ficaram muito satisfeitos por virem cá. Notou-se que tinham curiosidade em saber qual era o fim desta doação que foi feita à Santa Casa.
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