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Santa Casa lança campanha Séculos de boas causas

Depois do cinema, damos agora a conhecer a segunda fase da campanha institucional que visita alguns dos momentos mais marcantes da instituição, desde a sua fundação – em 1498 – até aos dias de hoje, e mostra-nos como, já desde esse momento, a Misericórdia de Lisboa projetava o futuro.

Porque há mais de 520 anos que a inovação, a perseverança e a criatividade fazem parte da personalidade da instituição, a linha temporal da narrativa desta “história” faz-se através de um constante “saltitar” entre passado e presente numa clara alusão a um futuro risonho. De uma forma simbólica percorre-se meio milénio, contando alguns dos momentos mais significativos do projeto social da Misericórdia de Lisboa.

Com uma caracterização de época diferente em cada cena, o filme retrata alguns dos momentos mais marcantes da Santa Casa: desde a Roda dos Expostos, à criação da Lotaria Nacional, passando pela inauguração do Sanatório de Sant´Ana (atual Hospital Ortopédico) e pela criação do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, o filme desta campanha culmina com referências a projetos mais recentes, como os Prémios Santa Casa Neurociências, o projeto RADAR, a Certificação dos jogos sociais em matéria de Jogo Responsável ou o reforço da aposta da instituição nos Cuidados Continuados.

Foram cerca de 60 técnicos e mais de 100 figurantes, entre os quais alguns colaboradores da instituição, que retrataram as diferentes situações em vários cenários: Castelo de São Jorge, Quinta da Francelha, Hospital de Sant’Ana, Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão, Quinta Alegre, Igreja de São Roque e Largo da Misericórdia.

Realizado por Fred Oliveira (realizador do Porto já nomeado pelo Festival de Cannes), o filme contou ainda com Oscar Faura (responsável por grandes produções cinematográficas como “The Impossible” ou “Parque Jurássico”) como Diretor de Fotografia.

O presente e o futuro do setor da economia social em debate

O Teatro Thalia acolheu, na manhã de 18 de fevereiro, a conferência dedicada ao tema “Misericórdia no horizonte 2030 – O que vai mudar?”. Ainda neste âmbito, foi apresentado o livro “Pessoas & Causas – 48 histórias de vida”.

O “Pessoas & Causas” é o culminar de dois anos de parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o Diário de Notícias e a TSF. Este projeto foi desenvolvido com o objetivo de apresentar casos reais, na primeira pessoa, de quem beneficia ou beneficiou com os apoios provenientes das receitas dos jogos sociais, dando assim rosto às causas da instituição. No total, são 48 histórias de desafios diários e inspiradores que procuram promover soluções e mudanças na sociedade.

Na sessão de abertura, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, defendeu que esta iniciativa possibilita “dar visibilidade a um trabalho que é muitas vezes discreto”. Já Daniel Proença de Carvalho, presidente do grupo Global Media, considera que a parceria entre a Santa Casa, o DN e a TSF é um “exemplo de serviço público” e de “uma parceria virtuosa”.

No painel de debate “Misericórdia no horizonte 2030 – O que vai mudar?”, António Tavares, provedor da Santa Casa do Porto, Carlos Farinha Rodrigues, professor associado do ISEG, António Vieira da Silva, ex-ministro do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, e Edmundo Martinho, consideraram que os desafios do setor da economia social, designadamente das misericórdias portuguesas, são muitos e em diferentes planos. Todos concordaram que há cada vez mais exigência nas respostas e que as instituições têm que se adaptar aos novos tempos.

A sustentabilidade financeira, o desafio demográfico e o envelhecimento da população, a renovação dos equipamentos sociais, o rendimento dos recursos humanos deste setor e a conciliação das novas tecnologias na intervenção social foram questões que animaram o debate.

Edmundo Martinho notou que “os desafios do setor da economia social devem ser observados com outra interpretação, adaptada aos novos tempos”, alertando que “não devemos ser paternalistas na nossa missão”. Já Carlos Farinha destacou “o papel das misericórdias no combate à exclusão social”, lamentando não haver forma de quantificar o impacto destas instituições na vida das pessoas.

“Há que repensar a forma de intervir destas organizações”, alertou Vieira da Silva, lembrando que é necessário “reforçar a cooperação dentro do setor”. Depois de alertar para as questões da sustentabilidade, dos rendimentos dos recursos humanos neste setor e para a necessidade de renovar os equipamentos sociais, António Tavares lançou ainda uma questão: “O que é que o Estado quer destas instituições?”.

Na intervenção de encerramento, Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, anunciou que o governo lançará em março um programa de apoio à contratação nas instituições sociais. “A economia social está junto do problema e tem uma grande pressão para o resolver”, lembrou. Muitas vezes “substitui o próprio Estado na sua função”, acrescentou. Foi perante o pressuposto de uma valorização do trabalho das instituições sociais, qualificando os seus quadros, que o anúncio foi feito. Antes, elogiou a iniciativa e defendeu o setor da economia social como motor da coesão social.

A apresentação do livro Pessoas & Causas, que decorreu no final do evento, coube a Edmundo Martinho, a Pedro Pinheiro, diretor da TSF, e a Leonidio Paulo Ferreira, subdiretor do Diário de Notícias.

GALERIA DE IMAGENS

Projeto Radar: mais responsabilidade e capacidade de transformação

O Radar iniciou a sua missão em janeiro de 2019, com a georreferenciação da população com 65 ou mais anos, residente nas 24 freguesias da cidade de Lisboa, com o objetivo de perceber em que condições o fazem, que necessidades têm e que respostas precisam para que tenham uma vida autónoma e confortável.

Os resultados finais da fase de levantamento deste projeto foram apresentados esta sexta-feira, na Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Edmundo Martinho, provedor da instituição, começou por elogiar o trabalho de todos os parceiros envolvidos. “Nada disto teria sido possível sem esta parceria entre todas as organizações. Hoje, conhecemos melhor esta realidade e estamos melhor preparados para a enfrentar”, afirmou.

Para Edmundo Martinho, “o Radar foi um passo, mas que não nos permite parar de caminhar”. “É preciso traduzir este trabalho em respostas para esta população”, lembrando que “a nossa responsabilidade e a nossa capacidade de transformação aumentou com o projeto Radar. Temos de honrar o compromisso que celebramos com a cidade e com cada uma destas pessoas. O nosso centro tem de ser cada uma destas pessoas e cada uma destas vidas”, concluiu.

Os responsáveis pelas entidades parceiras foram unânimes: o projeto Radar é bom exemplo de trabalho de equipa, apresentou resultados no tempo previsto e vai ao encontro das necessidades das pessoas.

Dos mais de 100 mil idosos que moram em Lisboa, a maioria vive só ou acompanhada por pessoas da mesma idade. Para se conhecerem as condições em que vivem, andaram na rua, desde 7 de janeiro de 2019, milhares de “radares” para falar com cerca de 30 mil destes lisboetas. Do total da amostra, dois terços (66%) são mulheres. Em termos de faixas etárias, o maior número de pessoas inquiridas, concretamente 43%, situa-se entre os 75 e os 84 anos.

Durante cerca de um ano, foram identificados mais de 30 mil idosos (30145) que vivem sozinhos, ou acompanhados por alguém da mesma faixa etária, sendo que só três pessoas se encontravam no nível 1 de carência, o mais gravoso, e cerca de 92% encontram-se no nível 5, o menos crítico, como tal em situação não urgente.

 

Projeto Radar combate solidão e vulnerabilidade emocional

 

De acordo com os dados do Radar, 88% dos participantes confirmam ter médico de família e os restantes 12% desconhecem ou efetivamente não têm. Por outro lado, os idosos indicam ter dificuldades na higiene da casa (19%), nos cuidados de saúde (12%) e nas tarefas diárias (11%).

“Carência económica” e “sinais de isolamento” foram outras das condições manifestadas, ambas com 9%. Não obstante serem alvo de maior preocupação, as questões de “carência alimentar”, “maus tratos” e “nível de orientação” são as que apresentam valores mais reduzidos, todas com 1%. E concluiu que, desta amostra, perto de 92%, ou seja, 27 mil, não têm acompanhamento de instituições sociais.

O projeto Radar é uma vertente do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” e junta a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), a Câmara Municipal de Lisboa, o Instituto da Segurança Social, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Polícia de Segurança Pública e as juntas de freguesia e a Rede Social de Lisboa.

Especialistas nacionais e internacionais no IV Simpósio de Terapia da Fala da Escola Superior de Saúde de Alcoitão

Num mundo cada vez mais global, a importância do multilinguismo e os desafios que se perspetivam no futuro perante a diversidade comunicativa serão objeto de um debate alargado, envolvendo terapeutas, representantes da comunidade escolar, finalistas do ensino secundário e público em geral, numa abordagem plural e diversificada.

Paralelamente ao simpósio, irão decorrer quatro workshops, entre os dias 5, 6 e 7 de março. O “Processamento Auditivo Central: Da teoria à prática do Terapeuta da Fala” é o tema do primeiro, seguido do “Palin Parent Child Interaction Therapy”, um método de intervenção precoce junto das crianças que gaguejam. O terceiro workshop é dedicado à “Intervenção nas perturbações do cálculo”, terminando este ciclo com o “Sentido, emprego e uso em língua e fala: Modelos de análise e aplicações”.

O Simpósio de Terapia da Fala da ESSA apresenta-se, anos após ano, como um espaço privilegiado de partilha e de discussão sobre o percurso da terapia da fala e o seu posicionamento na sociedade. Nesta quarta edição, e à semelhança do que sucedeu nos anos anteriores, constituirá uma oportunidade para motivar futuros terapeutas da fala, dotando-os de processos práticos e de novas abordagens.

Decorridos 50 anos desde o seu “nascimento”, a ESSA – a primeira escola em Portugal a formar terapeutas da fala e ocupacionais, assim como fisioterapeutas – mantém o prestígio nacional e internacional que a tornam numa referência nas áreas que leciona.

A inscrição no IV Simpósio de Terapia da Fala tem um valor de 20€ e pode ser efetuada aqui.

O programa completo pode ser consultado aqui.

O “poder” da colaboração em debate

Na sessão de encerramento do evento, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, considerou que a “colaboração entre organizações deve ser uma realidade constante no trabalho diário de todas as instituições”.

“As instituições devem sair de si próprias e adotar medidas de integração e partilha. O esforço colaborativo não significa que todos devem fazer o mesmo, mas aproveitar o melhor de cada uma, de maneira a que as políticas tenham sempre como fim último, a pessoa”, defendeu o provedor.

A colaboração “apenas faz sentido quando as políticas estão alinhadas com aquilo que é o interesse da pessoa”, lembrou Edmundo Martinho acerca da política pública sobre os Cuidados Continuados Integrados. “A integração nos cuidados é ainda vista como uma relação entre as instituições, quando a integração deve ter como referencial o interesse do cidadão que necessita dos cuidados”, concluiu.

Também no último dia do encontro, este fórum contou com a presença do administrador de ação social da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra, como orador convidado do painel “A colaboração nas questões do envelhecimento ativo”, onde foram discutidas questões como a alteração do padrão demográfico da cidade e a reconfiguração das respostas sociais destinadas à população mais velha.

“A Santa Casa deve atuar numa vertente de governação integrada com as instituições que operam no mesmo espaço da Misericórdia”, destacou o administrador, evidenciando o projeto pioneiro “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” que a Santa Casa, juntamente com outros parceiros, tem vindo a realizar no âmbito da qualidade de vida das pessoas com mais de 65 anos, na cidade de Lisboa.

Para Sérgio Cintra, o objetivo é que as respostas que hoje existem sejam “adequadas às várias realidades da cidade”, salientando que “cada bairro na cidade de Lisboa é diferente e como tal é essencial ouvirmos e trabalharmos em conjunto com as várias instituições e associações que operam nos diferentes territórios da cidade”.

Ao longo dos dois dias de evento, que coincidiu com a sessão de encerramento do Ano Nacional da Colaboração, um vasto painel de oradores internacionais, dirigentes de outras instituições e representantes da Santa Casa discutiram as vantagens e desafios da colaboração integrada.

Fórum para a Governação Integrada (GovInt) é uma rede colaborativa informal de instituições públicas e privadas que estabeleceram modelos de cooperação entre si, para a reflexão e a ação no âmbito da resolução de problemas sociais complexos através de modelos de governação integrada, que permitam maior eficácia e eficiência, contribuindo para uma gestão mais eficaz e eficiente de problemas sociais complexos através de modelos de governação integrada.

Desporto Para Todos

Cerca de duas dezenas de utentes do Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão (CMRA) participaram, esta terça-feira, 28 de janeiro, numa clínica de experimentação de triatlo, promovida pela Federação de Triatlo de Portugal.

Adultos, jovens e crianças correram, pedalaram e sorriram. Para a experiência ser completa no triatlo, só faltou uma piscina. Mas de resto estava lá tudo: pista, sinalização, cadeiras de rodas, bicicletas, handbikes, cestos e faixa de transição.

Por momentos tudo se esquece. Já não há problemas. Só adrenalina e velocidade. A partir do momento que se sentam na cadeira de rodas, o objetivo é ser mais forte e mais rápido. Naqueles minutos, horas, nada mais interessa. Mais do que uma terapia ou atividade física, o desporto leva estas pessoas mais longe do que poderiam imaginar.

Adrenalina e terapia

Teodoro José Cândido, 66 anos, é um dos utentes com mais expetativa sobre a clínica de experimentação de triatlo. Está interessado em competir na modalidade. O utente do CMRA ficou sem uma perna aos 32 anos e só três décadas depois descobriu o desporto adaptado. Ainda foi a tempo de ser campeão nacional de ténis de mesa adaptado.

Ténis de mesa, andebol, basquetebol e vela, Teodoro é um homem do desporto e adora competir. E consegue tudo isto sem uma perna e em cadeira de rodas. “O desporto adaptado salvou-me a vida. Os meus problemas acabam quando me sento na cadeira de rodas para competir”, disse o antigo serralheiro.

Já Igor Raevschi, 30 anos, tem uma tetraplegia incompleta. Não é a primeira vez que se senta numa handbike, bicicleta adaptada para ser pedalada com as mãos. O jovem do Montijo quer começar a participar em provas e está entusiasmado. Para ele, estes encontros servem para conhecer melhor a modalidade, trocar impressões e, acima de tudo, experimentar a adrenalina de se sentar, de novo, em cima de uma handbike.

Maria Gomes, 55 anos, era a única senhora interessada em testar a modalidade. Sem as duas pernas, Maria esteve na palestra e ficou curiosa. “Estou à procura de um desporto e não há nada como experimentar”, disse a utente do CMRA.

Vítima de um AVC, Tiago Vitorino, 32 anos, partilha da opinião de Teodoro, Igor e Maria. Para ele, o desporto é uma ferramenta que dá ânimo e vontade para voltar a ser o que era.

Para Vasco Rodrigues, presidente da Federação de Triatlo de Portugal, o objetivo desta iniciativa “é mostrar que o triatlo é uma modalidade para todos. Nós queremos que as pessoas experimentem a modalidade, nós queremos que as pessoas lhe tomem o gosto”, sublinhando que “a parceria com os Jogos Santa Casa permite que possamos chegar a novos públicos”.

 

Por uma Lisboa mais verde

Entre as várias ações que a Santa Casa irá implementar até 2030 em diversas áreas de atuação, estão, para além da vertente energética – com a instalação de iluminação LED e de equipamentos de produção de eletricidade solar -, áreas como a da mobilidade – com o aumento da promoção de veículos elétricos nas frotas operacionais da instituição – e a área da economia circular – com a redução dos resíduos sólidos produzidos, o aumento do envio de resíduos para reciclagem e a eliminação total de plásticos de utilização única.
Numa cerimónia que teve lugar na sede da Polícia Municipal, onde está a ser erguido um mural alusivo à “Capital Verde”, Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, congratulou todos os presentes por “demonstrarem através da assinatura deste compromisso, uma ação concreta e dinâmica para a melhoria efetiva da cidade”.
Sérgio Cintra assina carta por Lisboa mais verde
“Não esperávamos nesta altura do arranque da Capital Verde, termos tantas instituições envolvidas, com tantos compromissos importantes, o que irá levar certamente a um movimento e a uma dinâmica imparável na cidade e no país”, frisou o autarca.
Para Fernando Medina, o compromisso hoje firmado” é uma convicção de que estamos a cumprir o nosso papel enquanto sociedade responsável com o futuro”, concluindo que “é essencial que todos tenhamos em mente que temos uma obrigação moral com as futuras gerações”.
A carta de compromisso foi assinada por 200 organizações locais e nacionais, onde consta já um caderno de encargos com mais de 2100 medidas, no âmbito da atribuição desta distinção à cidade de Lisboa.

Presidente da República inaugurou o novo espaço cultural da Brotéria

As portas do novo centro cultural da Brotéria estavam abertas desde o dia 23. Mas foi no passado sábado, 25 de janeiro, que o espaço foi oficialmente inaugurado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A cerimónia contou, ainda, com as presenças da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, do provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, do administrador da Ação Social, Sérgio Cintra, do provincial dos Jesuítas em Portugal, padre José Frazão Correia SJ, e do padre Francisco Mota SJ, diretor da Brotéria.

Depois de quase 120 anos como revista de cultura, a Brotéria saiu do papel e mudou-se para o Bairro Alto com o desejo de se tornar no ponto de encontro entre a fé cristã e as culturas urbanas contemporâneas.

Era para ser uma visita informal à Brotéria, segundo o Presidente da República. “Estava previsto uma visita, aparecemos por cá um dia e, depois, habituamo-nos a vir cá, lemos um livro, mas é assim um bocadinho mais formal”, afirmou sorridente.

Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pela “obra excecional” que fez para o novo centro da Brotéria, e lembrou que este representa tudo aquilo que deve ser um ponto de encontro entre tudo e todos, a religião e a vida, o infinito e o finito, a cultura e a cidade, o social e o pessoal e entre o templo de reflexão e a abertura à comunidade.

O padre Francisco Mota SJ começou por dizer que “optámos deliberadamente por não transformar este momento [inauguração] num momento de protocolo exagerado. Gostávamos, acima de tudo, que este fosse um momento de amizade, proximidade e de gratidão com aqueles quem têm junto de nós feito este caminho”.

“Gostava, sobretudo, de agradecer ao provedor e à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pela enorme generosidade, pelo enorme cuidado que têm tido ao longo deste tempo e pelo que isto significa de trabalho daqui para a frente e que gostávamos de fazer em conjunto”, concluiu.

O Protocolo de Colaboração entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Província Portuguesa da Companhia de Jesus e a Brotéria, data de 2010. Na altura, o objetivo era reforçar a relação histórica entre estas entidades e criar condições para uma maior acessibilidade à revista e à sua biblioteca. Paralelamente, pretendia-se complementar e potenciar a oferta cultural da instituição e da Companhia de Jesus, criando sinergias e rentabilizando recursos.

Já o Contrato de Comodato entre a Misericórdia de Lisboa, a Província Portuguesa da Companhia de Jesus e a Brotéria, foi celebrado a 2 de outubro de 2019, tendo sido nesta data que a Santa Casa procedeu à entrega do Palácio, após o mesmo ter sofrido obras de reabilitação, num valor superior a 3 milhões de euros. Este projeto foi desenvolvido pelo arquiteto José Pedro Neuparth.

Refira-se, ainda, que a Brotéria e a sua biblioteca fazem parte de Pólo Cultural da Santa Casa, constituído também pelo Arquivo e Biblioteca da instituição, a Igreja e o Museu de São Roque, a galeria de exposições temporárias e o futuro Museu Casa Ásia.

Euromilhões com nova imagem e mais milhões

Depois de, na passada sexta-feira, dia 17 de janeiro, terem sido atribuídos 100 milhões de euros a um apostador português, o loto mais conhecido da europa prepara-se para ganhar uma nova vida, já a partir do dia 22 deste mês.
Além de uma imagem mais moderna e de uma linha gráfica comum com as restantes lotarias congéneres – onde o trevo dá lugar a um conjunto de estrelas douradas -, o Euromilhões vai apresentar também alterações no valor e na frequência de jackpots.
Se, por um lado, o valor máximo de jackpot aumenta para 200 milhões de euros, ao invés dos anteriores 190 milhões, por outro, vão ocorrer jackpots maiores e mais frequentes. Anualmente, os apostadores do jogo mais excêntrico do país podem esperar a realização de três sorteios promocionais de Super Jackpot Mínimo Garantido no valor de 130 milhões, ou aproximado.
O primeiro sorteio do renovado Euromilhões acontece já no próximo dia 4 de fevereiro, terça-feira, e, para celebrar este novo ciclo de vida deste jogo social, prevê-se ainda a realização, no sorteio imediatamente seguinte, a 7 de fevereiro, do primeiro Super Jackpot Mínimo Garantido do ano.
Apesar das novidades, o valor da aposta simples mantém-se inalterável (2,50€), bem como a mecânica do jogo: o apostador continua a ter de escolher cinco números, de 1 a 50 e duas estrelas da sorte, de 1 a 12. O valor mínimo do 1º prémio também não sofre alterações, mantendo-se nos 17 milhões de euros.
Sob o lema “a criar excêntricos de um dia para o outro”, o Euromilhões promete continuar a alimentar os sonhos dos milhares de apostadores de Portugal, conferindo-lhes a oportunidade de se juntarem ao “clube dos excêntricos”, que contabiliza já 70 euromilionários (premiados com o 1º prémio do jogo) desde o lançamento do jogo, em 2004.

Um presente de Natal inesperado

À semelhança do que sucedeu em anos anteriores, o mercado de Natal da capital – Wonderland Lisboa – voltou a acolher, em dezembro passado, a campanha solidária “Um presente a Mais para quem tem Menos”. Esta é uma ação dinamizada pela TVI em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Câmara Municipal de Lisboa, que visa proporcionar ainda mais sorrisos às nossas crianças.

A campanha, que terminou no dia 5 de janeiro, convidava os portugueses a oferecerem um brinquedo ou roupa, novo(a) ou em bom estado, a crianças de diversos equipamentos da Misericórdia de Lisboa e, mais uma vez, os portugueses provaram que são generosos e solidários.

António (11 anos), Frederico (14), Nuno (12) e Pedro (14) são algumas das crianças que esperam ansiosamente pela chegada da equipa da TVI. Estão aos pulos de alegria. Vão receber um presente de Natal “tardio”.

À porta do Centro de Acolhimento, em cima das bicicletas de montanha, sem sinal de frio, os miúdos pedalam de um lado para outro. Não escondem algum nervosismo e curiosidade. Perguntam aqui, questionam ali, querem saber o que está nos presentes que haveriam de abrir mais tarde.

Na sala, enquanto esperam, os miúdos vão contando um pouco sobre si. Um pouco nervoso, António diz que, quando visitaram a Wonderland, ficaram a saber que iriam receber um presente de Natal “tardio”. Já o Nuno diz que os presentes inesperados são os melhores. O Frederico e o Pedro preferem contar sobre as notas que tiveram. Alice, de 7 anos, não larga o Bolt, um cão, que é a companhia e a mascote daquela casa. Outra das meninas, a mais velha, fala do seu interesse pela fotografia.

É bastante visível o entusiasmo das crianças com a entrega dos presentes por parte da equipa da TVI e da Santa Casa. Desde jogos de peças a jogos didáticos e livros, as prendas foram muitas.

As crianças da Casa do Acolhimento Agostinho da Motta foram as primeiras a receber as ofertas no âmbito da campanha “Um Presente a Mais para quem tem Menos”. No total, foram angariados 628 presentes que serão distribuídos pelas crianças dos vários equipamentos de apoio à infância da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, defende que “este tipo de ações é muito importante para as crianças e dá-nos um sentimento de dever cumprido. É um regalo ver estes miúdos abrir os presentes”.

Maria da Cunha, subdiretora da Direção de Comunicação e Marcas, sublinha que esta iniciativa, que acontece desde o primeiro ano da Wonderland, tem sido um sucesso cada vez maior, porque temos cada vez mais brinquedos e roupa para distribuir pelas nossas crianças. É uma alegria poder dar um bocadinho de Natal a estas crianças todos os anos”.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

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