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Santa Casa e FPF voltam a unir esforços no apoio às pessoas em situação de sem-abrigo

Na última jornada de 2019 do terceiro escalão do futebol nacional, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Federação Portuguesa de Futebol doaram um euro por cada espetador presente nos 35 jogos (o Ideal-Sertanense foi adiado, pelo que se atribuiu a esse jogo a média de espectadores das partidas desta ronda) que compuseram o calendário da última jornada do Campeonato de Portugal. O valor agora angariado permitirá auxiliar as instituições: Comunidade Vida e Paz, Associação Médicos do Mundo e o Centro de Apoio de aos Sem-Abrigo (CASA).

Face à boa resposta e à adesão de muitos adeptos que não quiseram perder a oportunidade de apoiar esta causa, a Santa Casa e a FPF decidiram repetir a iniciativa na primeira jornada de 2020 do Campeonato de Portugal.

O “Estádio Solidário”, que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, volta assim a fazer parte da festa do futebol nacional e mais uma vez, nos dias 3, 4 e 5 de janeiro, por cada espetador que assista a um dos jogos que compõem esta ronda do terceiro escalão, a Santa Casa e a FPF vão doar um euro a instituições de auxílio às pessoas em situação de sem-abrigo: Comunidade Vida e Paz, Associação Médicos do Mundo e CASA.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a FPF contam com o entusiasmo de todos – associações, clubes, adeptos e órgãos de comunicação social – para ajudar a encher os estádios que vão receber os jogos do Campeonato de Portugal na primeira ronda do ano.

Santa Casa e FPF recolhem fundos para apoiar sem-abrigo

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vão promover uma angariação de fundos para os sem-abrigo na 15.ª jornada do Campeonato de Portugal.

A situação da comunidade de pessoas em situação de sem-abrigo deve ser um compromisso social de todos, pelo que, por cada espetador que assista a um dos 36 jogos que compõem esta ronda do terceiro escalão, marcados para sábado e domingo (20 e 21 de dezembro), a Santa Casa e a FPF vão doar um euro a instituições de auxílio às pessoas em situação de sem-abrigo: Comunidade Vida e Paz, Associação Médicos do Mundo e CASA – Centro de Apoio aos Sem-Abrigo.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a FPF contam com o entusiasmo de todos – associações, clubes, adeptos e órgãos de comunicação social – para ajudar a encher os 36 estádios que vão receber os jogos do Campeonato de Portugal na ronda de Natal.

Museu de São Roque recebe a exposição “Um Rei e Três Imperadores”

A mostra abre ao público a 26 de dezembro e estará em exibição até 5 de abril de 2020.

Para celebrar os 20 anos da transferência de poderes em Macau, os 40 anos do estabelecimento de relações político-diplomáticos entre Portugal e a República Popular da China e os 450 anos da fundação da Santa Casa da Misericórdia de Macau, o Museu de São Roque organizou a exposição “Um Rei e Três Imperadores. Portugal, a China e Macau no tempo de D. João V”.

Esta exposição, que conta com Jorge Santos Alves como Curador, tem como objetivo mostrar as relações luso-chinesas na sua dimensão global, centrando-se na primeira metade do século XVIII – um dos períodos mais intensos e relevantes do relacionamento entre Portugal e a Europa, e a China.

Este período coincidiu, em boa parte, com o longo reinado de D. João V (1706-1750) em Portugal e com os reinados de três imperadores chineses – Qing – Kangxi (1662-1722), Yongzheng (1723-1735) e Qianlong (1736-1795) – e é revisitado nesta exposição através de mais de 50 peças que mostram o modo como se processou a aproximação e o conflito entre os dois reinos.

A exposição “Um Rei e Três Imperadores” organiza-se em quatro núcleos, divididos fisicamente na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque.

O primeiro núcleo, O Tempo do Diálogo: D. João V e os Qing, é especialmente dedicado à dimensão político-diplomática. Esta fase corporizou-se com o envio da embaixada do imperador Kangxi a D. João V, em 1721, protagonizada pelo jesuíta António de Magalhães, e depois retribuída em 1725 pela embaixada de Alexandre Metelo de Sousa e Meneses ao sucessor e filho de Kangxi, o imperador Yongzheng. O final do reinado de D. João V assistirá, ainda, aos preparativos da última das grandes embaixadas portuguesas à corte dos Qing e que terá Qianlong como visado.

O segundo núcleo, Negócios, sociedades e companhias: o tempo do chá e da porcelana, expõe a dimensão comercial-marítima do relacionamento entre a Europa e a Ásia (Macau, Costa do Coromandel e Bengala). As mercadorias chinesas (seda, porcelana e, cada vez mais, o chá, em boa parte comprados com prata amoedada ou em lingotes) eram crescentemente desejadas nos mercados europeus e nas colónias europeias, levando a novos hábitos de consumo e a novidades na cultura material quotidiana.

O terceiro núcleo, O Tempo dos Fascínios, Intercâmbios e Tensões, foca-se na dimensão cultural, cientifico-tecnológica e religiosa. Para além da cooperação científica, na qual pontificavam os padres-cientistas jesuítas, houve ainda a introdução na China da mais moderna tecnologia europeia (artilharia, relógios de mesa e primeiros relógios de bolso, instrumentos musicais e autómatos). Neste tempo, a religião cristã passava por um conturbado e aceso momento de debate interno, na chamada Questão dos Ritos, que dividia tanto a China, como a própria Europa.

O quarto e último núcleo, Macau. O Tempo dos Novos Tempos ocupa-se da dimensão de Macau, porto internacional de comércio. Macau viveu, na primeira metade do século XVIII, um tempo de reajustamento à dinastia Qing e ao aumento do controlo burocrático e político sobre a cidade, o que fez com que tivesse de se ajustar aos novos concorrentes europeus, nos mercados chineses e asiáticos em geral.

Consulte o site do Museu de São Roque.

Alenquer | Igreja da Misericórdia recuperada

Para esta obra, a Santa Casa da Misericórdia de Alenquer conseguiu um financiamento de 142.500,00 euros, que resulta de uma candidatura ao Fundo Rainha D. Leonor, criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa em colaboração com a União das Misericórdias Portuguesas.

A cerimónia de inauguração foi presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente.

Privilegiada pela localização, no largo da Câmara Municipal, esta igreja destaca-se pela dimensão e simplicidade exterior em contraste com os acabamentos interiores de maior qualidade. A igreja, de 1595, apresentava-se em mau estado a nível da conservação dos retábulos e do teto.

A intervenção permitiu devolver a grandeza e a qualidade deste património, bem como reabrir devolver o espaço à comunidade. Além do culto, será possível integrar mais espaços num percurso de visita a uma região tão importante do ponto de vista cultural e turístico, uma vez que o tempo degradou mas não adulterou os elementos originais deste património.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

A magia do Natal dos Hospitais

O Natal dos Hospitais foi mais uma vez festejado esta quinta-feira, 12 de dezembro, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

“Há luzes de Natal espalhadas pelas cidades do país. Há pinheiros nas casas e mensagens de boas festas. Esta é a tal época em que o tempo fica mais frio e o coração mais quente. E o maior símbolo televisivo desta quadra é este programa: sejam bem-vindos ao Natal dos Hospitais”. Foi desta forma que Catarina Furtado e José Carlos Malato começaram a edição 61º deste emblemático evento.

O provedor da instituição, Edmundo Martinho, começou por dizer que a ação da Santa Casa toca a várias áreas, não se esgotando apenas na Ação social, na Saúde ou nos Jogos. A investigação é um dos exemplos mais visíveis da aposta em outras áreas.

Dar prioridade às áreas da Saúde e da Ação Social e à Investigação é um dos objetivos da instituição, destacou o provedor. Em entrevista à RTP, Edmundo Martinho deu destaque ao SOL (Saúde Oral em Lisboa), o serviço de medicina dentária pediátrica gratuito para todas as crianças e jovens até aos 18 anos, e ainda ao projeto “RADAR”, uma medida de operacionalização do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, cujo objetivo é sinalizar a população com mais de 65 anos de idade.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que ontem celebrou o seu 71.º aniversário, participou no programa da RTP Natal dos Hospitais, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Num ambiente festivo, Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de lembrar a cultura de solidariedade em Portugal. “Somos os melhores do mundo”, diz, “mas dos piores da Europa em voluntariado organizado”.

“É para mim uma honra e prazer estar aqui. Faz parte da minha vida”, disse em palco. É Natal, época tipicamente solidária. E, no que toca a solidariedade, o Presidente da República não hesita em dizer: “somos os melhores do mundo”. “Os portugueses são muito solidários. Temos pais, avós, vizinhos que cuidam em casa daqueles que precisam. Quando há tragédias, mobilizam-se para ajudar”, referiu.

A Marco Paulo, Ágata, Micaela e Sara Carreira, e outros artistas que passaram pelo palco de Alcoitão, se devem a alegria e os sorrisos, espelhados nos rostos dos utentes que presenciaram esta edição e que merecem, sempre e de forma especial, um Natal muito feliz.

Alegria e Esperança para quem está doente

Luís Silva, 61 anos, motorista da Câmara Municipal de Lisboa, sofreu um acidente enquanto estava a trabalhar. Foi amputado às duas pernas. Está no CMRA para fazer as próteses para voltar a caminhar. Com um sorriso, Luís diz que “a minha força vem da minha mulher e do meu netinho”. Para este utente, o Natal dos Hospitais é uma festa que leva alegria a quem que está internado num hospital.

Opinião partilhada por Mário Alves, de 53 anos, e Mónica Silva, de 38, ambos internados no Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão. Para eles o Natal dos Hospitais afasta-os de pensamentos negativos e, por alguns momentos, esquecem-se da sua condição. Sofreram acidentes de viação. Mário vai para casa na próxima semana. Está em pulgas com a ideia de voltar para a sua casa e poder ir trabalhar. Já Mónica ficará internada durante mais algum tempo.

Além dos membros da Mesa da Misericórdia de Lisboa, assistiram ao evento dezenas de doentes, médicos e enfermeiros. A 61.ª edição do Natal dos Hospitais foi apresentada por Catarina Furtado e José Carlos Malato, em Lisboa, e Sónia Araújo e Jorge Gabriel, no Hospital de São João, no Porto.

Realizado em parceria com o Diário de Notícias, o Natal dos Hospitais é o programa de entretenimento mais antigo da televisão portuguesa. Foi realizado pela primeira vez há 72 anos, com o objetivo de animar os doentes internados nos hospitais.

Carlos Vinícius e Nuno Tavares levam sorrisos às crianças da Santa Casa

Foi um dia diferente e com muita emoção para 28 crianças da Misericórdia de Lisboa que receberam a visita de Carlos Vinícius e Nuno Tavares, jogadores do plantel sénior do clube encarnado.

No âmbito de um protocolo entre a Fundação Benfica e a Misericórdia de Lisboa, os jogadores do clube da luz visitaram esta quinta-feira, 12 de dezembro, a casa de acolhimento residencial Casa dos Plátanos, para fazerem de Pai Natal, alegrando os miúdos que ali vivem. A estes miúdos juntaram-se ainda crianças de outras quatro casas de acolhimento residencial da instituição: Girassóis; Nossa Casa; Novo Rumo e Menino Jesus.

Muito antes da chegada dos jogadores já se ouvia pela sala de estar: “Mas quando é que eles chegam?”, “O Jonas também vem?”, “Sabes quais são os presentes?”, “Eu sou do Benfica!”. A algazarra era enorme, os miúdos estavam alegres e excitados com a visita e, ao mesmo tempo, curiosos com os presentes que haveriam de abrir mais tarde.

Miguel (9 anos), Martim (5), Carolina (6) e Rogério (8) são algumas das crianças que esperam ansiosamente pela dupla encarnada. Estão aos pulos de alegria. Não é todos dos dias que os futebolistas profissionais do Sport Lisboa e Benfica visitam aquela casa. Um pouco nervoso, o Miguel diz que quer ser como o Cristiano Ronaldo. Já o Martim está mais interessado em dar abraços e falar com os jornalistas. A Carolina ficou interessada pelas objetivas das várias câmaras.

À chegada dos dois jogadores, não faltaram os gritos de “Benfica, Benfica, Benfica”, sendo bastante visível a entusiasmo das crianças com a entrega das presentes por parte da dupla. Desde legos, dinossauros, jogos, bonecas, trotinetes aos inevitáveis equipamentos e bolas do Benfica, as prendas foram muitas.

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, defende que este género de ações é muito importante para as crianças e vem no seguimento de várias atividades que a instituição faz com a Fundação Benfica. “Mais do que uma ação, o que temos com a Fundação Benfica é um projeto. É uma delícia ver estes miúdos abrir os presentes”, afirmou o responsável.

Já Nuno Costa, secretário executivo da Fundação Benfica, reconhece a Santa Casa como um parceiro muito forte na intervenção da Fundação Benfica, temos muitos objetivos e valores comuns e, por isso, faz todo o sentido fazer este tipo de ações. Esta ação visa pôr em contacto os jogadores do Benfica com as crianças da Misericórdia de Lisboa e, ao mesmo, tempo, oferecer um presente personalizado. “É muito gratificante ver os sorrisos destas crianças”, finalizou.

O empreendedorismo de impacto social na economia nacional

O primeiro dia da conferência Portugal Economia Social 2019, ficou marcado pela presença da diretora do Departamento de Economia e Empreendedorismo Social (DEES) e da Casa do Impacto da Santa Casa, Inês Sequeira, que apresentou alguns dos projetos que a instituição tem vindo a desenvolver ao nível do empreendedorismo com impacto, revelando ainda algumas novidades para o início de 2020.

“Quisemos iniciar por fases, a parte do investimento veio mais à posteriori. Porque considerámos que o ecossistema precisava de se tornar um pouco mais maduro e ter mais projetos. Eram sempre os mesmos. Precisávamos de fomentar o pipeline”, explanou Inês Sequeira na a sua intervenção. “No início, o nosso trabalho foi mais no apoio da inovação e da capacitação, onde fomentámos mais programas de capacitação para que surgissem novas ideias e novos empreendedores que criassem novos projetos”, referiu ainda.

Para a responsável pelo hub de empreendedorismo social da Santa Casa da Misericórdia, é essencial que o apoio dado aos novos empreendedores não assente exclusivamente na vertente económica, porque ao “investir apenas na vertente económica, sem um acompanhamento permanente, corremos um risco muito maior que estes projetos falhem e acabem por ruir”.

De maneira a colmatar esta situação, a Misericórdia de Lisboa, através da Casa do Impacto, começou por desenvolver alguns mecanismos de apoio a novos players que pretendem mudar o ecossistema de empreendedorismo social.

Desde então, destacam-se o lançamento, em 2018, o Santa Casa Challenge – com um primeiro prémio no valor de 15 mil euros – e, mais recentemente, o lançamento da call para se tornarem investidores sociais da iniciativa Projetos de Impacto – inserida na iniciativa pública do Portugal Inovação Social. Coordenada pelo DEES da Misericórdia de Lisboa, “Projetos de Impacto” vai financiar e ajudar a potenciar projetos inovadores em várias áreas, estimulando ainda a filantropia. Este é um investimento, promovido em conjunto com o Banco Montepio, no valor total de 1 milhão e 350 mil euros, que posiciona ambas as entidades como as maiores investidoras sociais do país.

A estratégia da Santa Casa passa, futuramente, pela atribuição de apoios assentes numa “filantropia estratégica”, reforçou ainda Inês Sequeira na sua intervenção, no fórum Portugal Economia Social.

Já o segundo dia do evento, 11 de dezembro, foi assinalado com a participação de Maria da Luz Cabral, coordenadora da Unidade de Missão da Santa Casa, num painel de discussão onde foi dado a conhecer o projeto “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”. Um programa pioneiro que a Santa Casa tem vindo a trabalhar, de forma integrada, com a Câmara Municipal de Lisboa, o Instituto de Segurança Social, a Administração Regional de Saúde e a Polícia de Segurança Pública, e que visa responder a questões relacionadas com a longevidade, recriando estratégias que transformem, em oportunidade, as vulnerabilidades associadas a uma população lisboeta com mais anos de vida e com níveis de isolamento e solidão inquietantes.

Portugal tem um novo jovem talento

Depois de um júri – composto por elementos da Santa Casa, da NiT e da TVI – escolher os dez finalistas do concurso, coube ao público eleger o melhor entre os melhores da geração sub27.

A dúvida resultou numa certeza e a cantora e compositora açoriana, de 24 anos, foi a grande eleita da noite. Sara Cruz é o próximo talento emergente nacional.

“Para mim já era surreal estar entre os dez finalistas, então agora que fiquei a saber que sou a vencedora é quase como um acordar para a realidade”, exclamou Sara Cruz.

Para a jovem artista, o prémio entregue esta noite simboliza “uma aposta na música nacional”, frisando que “isto tem um sabor ainda melhor porque foi uma escolha do público”.

Depois de já ter pisado alguns dos mais conceituados palcos do arquipélago insular, Sara atravessou o Atlântico e já atuou em Lisboa, Porto, Leiria, Londres, tendo feito, igualmente, a abertura de concertos para alguns dos maiores nomes da música portuguesa.

A primeira edição dos prémios “New Talent” contou com a participação de centenas de jovens portugueses, com menos de 27 anos, que diariamente criam e apostam no desenvolvimento de talento em áreas tão diversas como a cultura, lifestyle, música, street art, cinema, cozinha, representação, entre outras.

Maria João Matos, responsável pela Direção de Comunicação e Marcas da Santa Casa, anunciou a vencedora, reforçando ainda que “este prémio, mais do que a vertente financeira, é um apoio para o início de carreira destes jovens talentos”.

“A Sara transmitiu-nos um sonho fantástico. Estamos a falar de uma jovem que vive nos Açores e com a entrega deste prémio à Sara, nós, na Santa Casa, sentimo-nos honrados por conseguir estar na fase inicial de uma carreira que será, certamente, em todos os aspetos grandiosa”, concluiu Maria João Matos.

Conheça mais sobre o mais recente talento jovem do nosso país, aqui.

Dia Internacional dos Direitos Humanos

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa celebra esta terça-feira, 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos com uma ação especial de arte urbana. A data foi assinalada com a pintura de um mural alusivo à efeméride, na Calçada da Glória, em Lisboa.

O dia 10 de dezembro tem como objetivo homenagear o empenho e a dedicação de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e pôr um fim a todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade.

Foi neste mesmo dia de 1948 que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos do Homem. A mesma foi assinada por 58 estados com vista a promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas. A Declaração Universal dos Direitos do Homem enuncia os direitos humanos básicos que devem assistir a todos os cidadãos.

Falar de Direitos Humanos é falar, obviamente, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Uma instituição que se dedica há 521 anos a promover os valores da dignidade humana, da paz, da solidariedade e, acima de tudo, a apoiar aqueles que mais precisam no dia-a-dia. Desde a sua fundação que a Santa Casa presta apoio ao próximo nas mais variadas áreas, desde as crianças em risco até envelhecimento, passando pelo fenómeno da violência de género e pelo alojamento social de emergência.

Valorizar os mais velhos e o seu papel na sociedade

Organizado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, este evento visou proporcionar a partilha de conhecimentos e expetativas relativamente a questões relacionadas com a longevidade e a melhoria da qualidade de vida, nomeadamente em torno dos três eixos estratégicos do programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades“: Vida Ativa, Vida Autónoma e Vida Apoiada.

Na sessão de abertura, em que participaram o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, e o secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, foi discutida a lógica da intervenção partilhada para problemas transversais a todos, bem como, as questões relacionadas com o papel que as pessoas mais velhas podem ocupar nas sociedades modernas.

Na sua intervenção, Edmundo Martinho, dirigiu as suas primeiras palavras a todos os parceiros que integram o programa, destacando que “o programa só é possível e viável devido a este esforço de parceria, de partilha de objetivos e recursos, mas, sobretudo de ambições”.

Para o provedor, este segundo simpósio foi “um lugar para perceber todos os desafios que temos pela frente em questões de longevidade, mas, essencialmente, as soluções que podemos testar, as que podemos pôr em prática e, fundamentalmente, ajudar-nos a perceber as nossas fragilidades e aquilo que podemos melhorar para aumentar a qualidade de vida dos cidadãos de Lisboa, mas, em boa medida, também a nível nacional”.

Uma ideia igualmente defendida pelo secretário de Estado da Segurança Social. Sobre o programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, Gabriel Bastos não tem dúvidas de que este “será um instrumento transformador da cidade, tornando-a mais inclusiva e participativa a todas as pessoas”. O secretário de Estado explicou ainda que “é necessário um esforço concertado, por parte de todos os atores sociais, no sentido de uma estratégia coerente e integrada”, de forma a “testar soluções e apontar caminhos alternativos”.

Durante o encontro, foram também apresentados os resultados, apurados até ao momento, do projeto Radar. No decorrer do último ano, dezenas de técnicos superiores, formando equipas multidisciplinares, da Misericórdia de Lisboa, percorreram diariamente as ruas da capital para conhecerem esta população e perceberem quais são os seus maiores desafios e expetativas.

De acordo com os dados revelados esta sexta-feira, já foram identificados cerca de 23.500 idosos que se encontram sozinhos. Deste número, apenas foram registadas duas pessoas que se encontravam no nível 1 de carência, o mais gravoso, encontrando-se cerca de 92% no nível 5, o menos crítico.

Também no mesmo universo, 10% foram registados como não tendo médico de família. Entre as maiores dificuldades apontadas pelos mais velhos, estão os obstáculos na higiene e limpeza das suas casas, bem como a necessidade de cuidados de saúde. Cerca de 92% dos idosos identificados revelou ainda não receber acompanhamento de instituições de apoio social.

Para o administrador de ação social da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra, um dos oradores da última mesa redonda do simpósio, dedicada ao tema dos direitos na longevidade, “o Radar foi essencial para constatarmos que as expetativas destas pessoas variam de território para território. A resposta deve ser sempre individualizada e numa lógica de partilha entre todos os nossos parceiros”, frisando que “na mesma freguesia a resposta não pode, nem deve ser igual. O que um vizinho do primeiro andar necessita não é o mesmo que o vizinho do segundo andar precisa”.

Durante dois dias de discussão alargada, em torno da temática da longevidade, este simpósio contou ainda alguns momentos lúdicos, com particular destaque para a atuação da reconhecida cantora Anabela que, em 2018, concorreu ao Orçamento Participativo com o projeto “Grupo de Canto para Seniores”. Uma ideia que saiu vencedora nesse concurso e que tem como objetivo de aumentar o bem-estar dos mais idosos através do canto.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas