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Santa Casa apoia projeto “New Talent”

Não é difícil reconhecer a singularidade de pensamento de António Damásio, ou o olhar alienígena que permite a Joana Vasconcelos transformar objetos corriqueiros em obras de arte. Muito pelo contrário.

O talento pode ser muitas coisas, ter muitas formas, mas não é difícil de identificar. No entanto, muitas vezes, até os maiores génios nacionais têm dificuldade em dar o pontapé de saída na sua carreira, de começar o seu percurso rumo ao reconhecimento público e ao crescimento artístico.

Foi a pensar nas dificuldades iniciais dos talentos lusitanos – em várias áreas de lifestyle e da cultura – que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a NiT se juntaram para criar e dar nome à primeira edição do projeto “New Talent”.

Dez jovens talentosos portugueses, com idade inferior a 27 anos, e de diversas áreas, vão demonstrar o que os distingue dos demais, através das plataformas da NiT e da TVI. Selecionados entre cerca de 50 jovens – por um júri composto por representantes da NiT, da TVI e da Misericórdia de Lisboa – os 10 finalistas foram apresentados, no passado dia 3 de novembro, ao grande público.

Até dia 24 de novembro, vamos poder ficar a conhecer os seus trabalhos através de artigos, escritos e publicados pela NIT. Apesar de ter como intuito principal divulgar o trabalho excecional e desconhecido dos talentos lusitanos o “New Talent NiT – Santa Casa” não se fica por aqui.

Em meados de dezembro, será a vez de encontrar o maior de todos os talentos. Através de uma votação online, que decorrerá entre 25 de novembro e 8 de dezembro, o público poderá escolher o seu jovem favorito e garantir que este recebe o prémio final: uma bolsa no valor de 10 mil euros. Mais do que um apoio pecuniário, este prémio afigura-se como um estímulo, uma força extra para todos os jovens talentos do nosso país.

Com a dinamização desta iniciativa, a Misericórdia de Lisboa volta, assim, a promover o reconhecimento do talento nacional.

O Impacto da Santa Casa no Web Summit

O mais conhecido certame de inovação e tecnologia volta a transformar a Feira Internacional de Lisboa (FIL) e o Altice Arena na meca de todas as start-ups, todos os empreendedores e de todas as ideias arrojadas.

Por entre as centenas de empresas e instituições que, de 4 a 7 de novembro, marcam presença nos expositores da Web Summit 2019, haverá uma, fruto também ela de uma ideia pioneira, que há mais de 5 séculos continua a inovar nas suas áreas de atuação. Falamos, é claro, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa!

Depois de um ano a criar impacto junto do ecossistema português de inovação social, a Casa do Impacto -a quem caberá a representação da Misericórdia de Lisboa – vai dar a conhecer, alguma das startups mais promissoras criadas no seu espaço e dar oportunidade aos visitantes da Web Summit de participar em várias talks e workshops.

Com base em 4 temas distintos – investimento, escalabilidade, como imbuir impacto e avaliação de impacto – estas ações, promovidas pela Casa do Impacto, serão levadas a cabo por parceiros desta reposta da Misericórdia de Lisboa.

Seguindo sempre uma lógica muito prática e hands on, estas iniciativas vão, de 5 a 7 de novembro, animar – sempre das 11H às 12H30 e das 15H às 16H30 – o stand da Casa do Impacto.

Para além de dar a conhecer o trabalho da casa com mais impacto de Lisboa, a Web Summit será também uma oportunidade de ouro para todos os interessados ficarem a conhecer a mais recente edição do Santa Casa Challenge.

O concurso que há 4 anos tem vindo a apoiar startups com intervenção nas áreas de ação da Misericórdia de Lisboa, terá a sua edição de 2019 lançada na Web Summit. A “cerimónia de lançamento” desta iniciativa da Santa Casa ficará marcada pelos testemunhos dos vencedores do ano transato.

Estas são apenas algumas das formas como, rodeada de empresas com muitas ideias e poucos anos de vida, a vetusta Misericórdia de Lisboa irá, mais uma vez, voltar a deixar uma marca de impacto na Web Summit.

Beleza Não Tem Idade na Cidade 2019

Até 5 de novembro, as principais artérias da cidade vão ficar ainda mais bonitas, graças à mais recente edição do evento “Beleza não tem Idade na Cidade”. A iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que tem como intuito desconstruir representações sociais e estereótipos sobre o envelhecimento, está de volta à capital.

Doze produções fotográficas – apostadas em levar à sociedade uma nova atitude perante a idade e a sua ligação com a beleza – vão ornamentar vários pontos da capital, recorrendo a modelos muito especiais. Lado a lado com caras bem conhecidas da nossa praça – seja pelo seu trabalho na televisão, teatro, moda, música entre outros – estão várias pessoas com duas coisas em comum: a beleza (de várias idades) e a sua ligação à Misericórdia de Lisboa.

Continuando a mudar mentalidades, a nova edição do “Beleza Não Tem Idade na Cidade” é apresentada no dia 31 de outubro, no Capitólio, e vai juntar várias figuras públicas com as grandes estrelas desta campanha: os utentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Aceda a esta incrível produção fotográfica aqui.

Provedor distinguido com o Prémio de Mérito INATEL

Para Edmundo Martinho, detentor de um vasto currículo no campo das políticas sociais, em particular nas temáticas relacionadas com economia social, a distinção atribuída é o reconhecimento do trabalho desenvolvido por várias pessoas: “A economia social, mais do que uma pessoa, tem a ver com a mobilização de vontades, com a partilha, com a solidariedade e, portanto, este prémio é, no fundo, para todos aqueles que, diariamente, se dedicam a estas causas”.

Os prémios de Mérito INATEL reconhecem pessoas e organizações que trabalham, diariamente e de múltiplas formas, nos domínios da Cultura, do Desporto, do Turismo da Sustentabilidade e Economia Social.

A Gala Social INATEL é o evento através do qual a Fundação INATEL releva a importância do trabalho desenvolvido em Portugal, no campo das políticas sociais. Num ambiente de comemoração, reúnem-se os principais intervenientes em iniciativas promovidas pela INATEL e por outras entidades que fazem parte do seu universo, bem como pessoas e organizações da Administração Pública e da Sociedade Civil que assumem um papel preponderante no campo da cooperação e do desenvolvimento sustentável.

Projeto RADAR arranca para a terceira fase

Só na cidade de Lisboa são cerca de 80 mil pessoas, a população com mais de 65 anos, que vivem em situação de isolamento ou com alguém da mesma idade. Falar, escutar e cuidar esta faixa da população da cidade é a base do Projeto Radar, uma iniciativa que é uma vertente do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” e junta a autarquia de cidade, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o Instituto da Segurança Social, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a PSP, as juntas de freguesia, a Rede Social de Lisboa.

Depois de uma fase piloto, que identificou pouco mais de 4500 idosos nas freguesias dos Olivais, Areeiro e Ajuda, o Radar estendeu-se a mais nove freguesias da cidade, Santa Clara, Marvila, Alcântara, Arroios, Alvalade, São Domingos de Benfica, São Vicente, Beato e Parque das Nações.

Na segunda fase, que decorreu de junho a outubro, foram identificados mais de 11 mil idosos (11.361) que vivem sozinhos, ou acompanhados por alguém da mesma faixa etária, sendo que só duas pessoas se encontravam no nível 1 de carência, o mais gravoso e cerca de 92% encontram-se no nível 5 o menos crítico.

Edmundo Martinho frisou que “o Radar deve ser um momento de mudança e de paradigma na nossa atuação enquanto instituição social”, considerando que “este projeto significa uma alavanca para que possamos em conjunto com as instituições da cidade dar continuidade a todas as iniciativas do programa: Lisboa, cidade de todas as idades”.

Para o provedor da Misericórdia de Lisboa, a atuação das instituições que operam neste setor da solidariedade social deve “ir ao encontro das pessoas” para que “possamos atuar de uma maneira mais célere e eficaz focando-nos nas respostas corretas”.

No final do seu discurso, Edmundo Martinho deixou ainda uma palavra de agradecimento a todos os parceiros que integram o projeto considerando que “sem o empenho de todos não seria possível chegarmos ao ponto onde chegamos e isso é o sinal claro que o que estamos a fazer estamos a fazer bem”.

Já Fernando Medina dirigiu um agradecimento muito especial à Santa Casa e a todos os parceiros envolvidos, pelo trabalho apresentado, referindo que “temos de momento uma radiografia social neste conjunto de freguesias sabemos quem são onde estão e que carências e necessidades tem”, argumentando que o Radar é um “guia essencial para a atuação de todos os parceiros”.

“Este trabalho vai-nos permitir, por um lado, fazermos de uma forma mais eficaz mais com as respostas que temos e, por outro, lançar de forma mais determinada as novas respostas que nós precisamos de ter”, conclui o autarca.

A terceira fase do Radar arranca esta quinta-feira, chegando a mais 14.274 pessoas, que vivem nas freguesias das Avenidas Novas, Belém, Benfica, Campo de Ourique, Campolide, Carnide, Estrela, Lumiar, Misericórdia, Penha de França, Santa Maria
Maior e Santo António. Ou seja, quando da sua conclusão, estima-se que o Radar identifique mais de 30 mil pessoas isoladas na capital.

Como funciona o projeto Radar

Identificação: É efetuada pelas equipas de rua, como por um conjunto de voluntários, devidamente formados pelo Serviço de Voluntariado da SCML e da CML.

Avaliação e Encaminhamento: Após a identificação pelas equipas e inserção dos dados na “Plataforma Digital Projeto RADAR” é feito o encaminhamento para avaliação. Posteriormente é realizada uma visita ao domicílio do participante, no sentido de avaliar o eventual encaminhamento para os parceiros do Radar.

Acompanhamento: É feito pelas Equipas de Apoio a Idosos (EAI’s), das Unidades de Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade (UDIP’s) e de outras entidades parceiras do Radar.

Monitorização: O processo de identificação e de acompanhamento será da responsabilidade da Unidade de Missão da Santa Casa, que assumirá o acompanhamento das EAI’s, das UDIP’s e dos parceiros.

Conheça mais sobre o Projecto Radar em mais.scml.pt/lisboacidadetodasidades.

Escola pioneira conta com apoio da Santa Casa

Para responder a estes desafios, médicos, enfermeiros, nutricionistas, técnicos, investigadores e restantes profissionais de saúde, terão de se manter sempre a par das mais recentes descobertas médicas. Têm de estar sempre um passo à frente.

Esta terça-feira, dia 15 de outubro, no campus da Nova SBE, em Carcavelos, as comunidades académica e profissional, assistiram ao primeiro desses passos rumo a uma nova forma de olhar a saúde e a formação na Europa, com a apresentação da primeira escola de pós-graduação em saúde do Velho Continente.

Advanced Health Education (AHED). Assim é apelidada esta pioneira resposta constituída numa parceira a cinco, onde, para além da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, figuram a Nova Medical School, a José de Mello de Saúde/CUF, a Associação Nacional das Farmácias e a Câmara Municipal de Cascais.

Com o intuito de providenciar aos profissionais de saúde uma formação contínua – numa área onde a mutação é uma constante e a aquisição de novas competências é essencial – a AHED não vai apenas oferecer cerca de 50 cursos distintos. Irá também oferecer uma nova forma de olhar o ensino. Entre as novas técnicas e tecnologias ao dispor dos formandos contam-se sessões de treino recorrendo ao uso de realidade aumentada, simulação em vários modelos e recurso a cadáveres, tudo com o intuito de oferecer uma melhor preparação aos discentes.

Com cursos abrangentes e que se destacam pela sua multidisciplinaridade – destinando-se não apenas a um tipo de profissional, mas a vários – os discentes terão acesso a uma visão ampla dos desafios transversais e emergentes na área da saúde. A juntar a todas estas ofertas, a AHED aposta ainda numa política de proximidade com as classes profissionais, de onde são oriundos os seus alunos, procurando ir cada vez mais ao encontro das principais e mutáveis necessidades de formação.

É esta troca, esta sinergia em busca de inovação, que o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, destaca como uma das motivações que justificam a participação da nossa instituição no consórcio fundador da AHED. “Com a AHED a Santa Casa tem, simultaneamente, muito para dar e muito a receber. Vamos, graças à nossa experiência clínica e de ensino, acrescentar valor a este projeto, mas também vamos receber inputs valiosos que nos podem ajudar a restruturar a nossa oferta formativa e alargar a nossa capacidade de resposta”.

Os primeiros cursos da AHED começam a ser ministrados (sempre em inglês) em abril de 2020, nas instalações dos seus membros fundadores, estando prevista a inauguração, em 2022, de um novo espaço na Parede.

Fundo Rainha D. Leonor apoia Misericórdia de Paredes

Foi a pensar nos idosos que a Santa Casa da Misericórdia de Paredes, no distrito do Porto, avançou com a requalificação do edifício que acolhe o Lar Elias Moreira Neto. Inaugurada na passada quinta-feira, 10 de outubro, esta obra de requalificação veio permitir mais qualidade de vida aos idosos que frequentam o espaço diariamente.

Trata-se de uma candidatura inovadora, baseada na redistribuição de espaços no lar, que promove o envelhecimento ativo através da criação de uma sala de fisioterapia, de um espaço de acolhimento às famílias, de uma sala para ouvir música e para leitura e da ligação do edifício ao jardim das traseiras com circuito de manutenção e espaços de lazer.

Acresce que a intervenção teve lugar no antigo hospital da Misericórdia de Paredes (1902) devolvendo ao edifício a fachada original com a retirada de elementos estranhos e com o ordenamento do jardim para uso dos idosos e suas famílias. De salientar, igualmente, que a cozinha e dependências foram alvo de reestruturação total.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

Saiba mais sobre o Fundo Rainha D. Leonor aqui.

Misericórdia de Lisboa celebra novo protocolo de colaboração com APAV

O protocolo assinado pelo administrador da Ação Social da Santa Casa, Sérgio Cintra, pelo presidente da APAV, João Lázaro, e pelo tesoureiro da APAV, Nuno da Silva, reforça a cooperação entre as duas instituições no cumprimento das respetivas missões, no âmbito da inovação social.

O projeto objeto de apoio, no âmbito deste protocolo, designa-se por Sistema Integrado de Apoio à Distância (SIAD).

Em funcionamento desde 2014 e de abrangência nacional, o SIAD integra, através de uma plataforma tecnológica de case management, o serviço de apoio telefónico da Linha de Apoio à Vítima da APAV (LAV | 166 006), o apoio disponibilizado através das redes sociais e videochamadas e ainda o Serviço de Vídeo Intérprete de Língua Gestual (SERVIIN), em estreita relação e encaminhamento para os demais 63 serviços de proximidade da APAV a nível nacional. A Linha de Apoio à Vítima é o serviço âncora deste sistema, onde o apoio prático e/ou emocional decorre em tempo real.

Sérgio Cintra defendeu, na sua intervenção, que este protocolo com a APAV “faz todo o sentido porque é complementar” à ação da Santa Casa. E continuou: “Esta parceria permite ir ao encontro de novas dinâmicas, ser mais próximo e alargar a esfera da intervenção da Misericórdia de Lisboa no plano nacional”.

Por seu turno, João Lázaro, presidente da APAV, sublinhou a “imensa honra e responsabilidade por merecer confiança e a parceria da Santa Casa”. Este protocolo vai permitir “chegar a outros públicos e ser cada mais próximo das vítimas de crimes e violência”.

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e a Misericórdia de Lisboa visam, com o desenvolvimento do presente projeto, a manutenção e consolidação do modelo de intervenção Sistema Integrado de Apoio à Distância e, assim, contribuir para a desocultação do crime e da violência sobre grupos vulneráveis, em particular aqueles que se encontram em territórios marcados pela escassez de recursos e pelo isolamento social.

O SIAD possibilita o aumento do número de vítimas apoiadas, proporcionando uma maior facilidade num primeiro contacto destas com os serviços de apoio da APAV, designadamente a vítimas que residem em áreas rurais ou isoladas e/ou em zonas onde não existem serviços de apoio de proximidade

Arte urbana dá cor ao Casal Ventoso

O festival que teve início na última sexta-feira, 11 de outubro, e que se prolongou até domingo, levou cor e alegria ao antigo bairro lisboeta do Casal Ventoso, pelas mãos do artista urbano Marco Almeida, sob o pseudónimo de 2CarryOn.

A iniciativa que contou com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, do projeto Alkantara e das freguesias de Alcântara e Campo de Ourique, juntou, no mesmo espaço, alguns artistas consagrados da arte urbana, com destaque para o catalão Werens que idealizou um mural de 18 metros dedicado ao fado, à semelhança das empenas já pintadas nos últimos meses.

Para Marco Almeida, curador do “Ventoso – Festa de Arte Urbana”, esta é “uma bela maneira não só de celebramos o que de melhor o bairro tem, que são as suas gentes, mas também de trazer um pouco de vida a este bairro, que durante anos a fio viveu sob o radar do preconceito da sociedade”, afirmou o artista. “A expressão artística tem o poder de unir as pessoas e centrá-las num caminho longe do que é socialmente aceite como mau”, concluiu.

Ao longo dos três dias de festival, dez “graffiters” pintaram ainda um Hall Of Fame no muro que separa o bairro do espaço verde, outrora o lar de centenas de pessoas.

A Quinta do Cabrinha acolheu, ainda, vários momentos musicais a cargo de alguns fadistas e dj’s nacionais e uma exposição sobre o passado e o presente do Casal Ventoso.

Devia haver mais iniciativas destas”, comenta Maria das Dores, moradora da Quinta do Cabrinha. “As pessoas passam aqui ao lado, mas nunca aqui entram. Agora, com estas pinturas nota-se que aqui vêm mais vezes para tirar fotografias”.

O bairro que foi edificado há 20 anos para receber os antigos moradores do bairro do Casal Ventoso, transforma-se assim num ponto de atração turística para os amantes da arte urbana. Já em abril deste ano o bairro tinha sido alvo de uma intervenção de arte urbana, com a pintura de algumas fachadas dos prédios e da obra, intitulada “Stay True”, feita pelo artista SMILE, junto ao polidesportivo da Quinta do Cabrinha, que funcionou como reflexo dos sentimentos de esperança das crianças e dos jovens daquela zona da cidade.

Em Góis “é possível Recomeçar”!

“Obrigado Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Obrigado por nos ajudarem a acreditar que é possível recomeçar”.

Em 2017, dois grandes incêndios devastaram a região, tendo a União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal e a Freguesia de Vila Nova de Ceira, sido as mais afetadas pelas chamas. Dois anos depois e graças ao “Recomeçar” – o fundo criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com o intuito de apoiar financeiramente, direta e indiretamente, as localidades afetadas pelos incêndios – Góis está pronta a recomeçar.

“Este é um momento singular para todos nós. Singular, mas de grande simbolismo” referiu a presidente da Câmara Municipal local, perante uma plateia composta por representantes de mais de 20 entidades, pertencentes às duas freguesias acima referidas.

Esta segunda-feira, dia 7 de outubro, marca um recomeço para as 36 localidades que receberam igual número de equipamentos. Compostos por 2 lances de mangueiras, de 25 metros cada, e adquiridos graças a um apoio pecuniário do Fundo Recomeçar (na ordem dos 11 mil euros) estes equipamentos prometem fazer a diferença, em caso de necessidade.

“Este é um kit pequeno, mas que pode ser muito útil” sublinha Marco Dias, responsável do gabinete técnico florestal de Góis. “Caso as populações, por motivos de falência dos meios ou de dificuldades de acesso, voltem a não ter o apoio que deveriam, este kit contribuirá para aumentar a resiliência da população, podendo ajudar a prevenir ignições” sublinhou o responsável camarário.

A entrega destes kits assume-se como um momento de revelo para o município de Góis, mas não só. “Este é um momento importante, quer para vós, quer para Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. É muito importante começarmos a ver estes projetos que apoiamos serem concretizados”. As palavras pertencem a Luísa Santa Bárbara, responsável pela equipa de gestão do Fundo Recomeçar, que marcou presença nesta cerimónia que se adivinha não ser única.

Até ao final de 2019 todos os projetos apoiados pelo Fundo Recomeçar – possíveis graças aos cerca de 4 milhões de euros advindos das receitas (líquidas) da exploração dos jogos sociais do Estado, atribuídos à Misericórdia de Lisboa, durante a semana de 16 a 24 de dezembro 2017 – serão concluídos.

Com a expetável conclusão e concretização da totalidade dos projetos apoiados pelo “Fundo Recomeçar”, as palavras proferidas por Luísa Santa Bárbara, durante a cerimónia, ganham ainda mais força. “Sentimos [na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa] que, com esta iniciativa, resultado da generosidade dos portugueses, conseguimos ajudar as zonas afetadas a recomeçarem depois de uma fase tão difícil”.

Conheça os outros projetos e sabia mais sobre o Fundo Recomeçar, aqui.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas