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“Subida à Glória” está de regresso

Esta mítica prova de ciclismo recupera uma tradição antiga da capital portuguesa e traz para a noite lisboeta as bicicletas, que estão cada vez mais presentes na vida dos portugueses.

Ciclistas mais corajosos vão dar o seu melhor numa subida de 265 metros com inclinação de 17%, entre a Praça dos Restauradores e a zona do Bairro Alto. Todas as subidas são cronometradas, sendo apurados os quatro melhores tempos masculinos e femininos que, por sua vez, discutem as semifinais e a finalíssima. Na primeira edição oficial da Subida à Glória, em 1913, Alfredo Piedade precisou de 1 minuto e 05 segundos para completar a prova, mas, atualmente, o recorde é detido pelo “Torpedo da Glória”, Ricardo Marinheiro, que gastou “apenas” 35,59 segundos.

Os Jogos Santa Casa associam-se a este evento lúdico-desportivo, também como forma de celebrar a Semana Europeia do Desporto (que se comemora entre 23 e 30 de setembro), iniciativa promovida pela Comissão Europeia, destinada a promover o desporto e a atividade física em toda a Europa, na qual a marca representante dos jogos sociais do Estado participa ativamente, em conjunto com outras lotarias europeias congéneres.

Razões não faltam para que aceite o nosso desafio para uma vida mais ativa e pedale na “Subida à Glória Jogos Santa Casa”. As inscrições ainda estão abertas, mas limitadas a 300 participantes, a partir dos 16 anos.

Jovens da Santa Casa invadem o MOTELX

“Uma sessão diferente, dedicada aos mais pequenos”. Foi assim que a organização do festival decidiu arrancar com o segundo dia oficial da 13º edição do MOTELX, que conta com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa como parceiro cultural.

Com uma decoração propícia a espalhar o terror em cada recanto do cinema São Jorge, os convidados de honra da segunda sessão, deste segundo dia do MOTELX, vão chegando passo a passo, um pouco a medo até. Não fosse este o festival de excelência dedicado aos filmes de terror!

“Eu não gosto muito de filmes de terror, mas desta vez vou ver do princípio ao fim, sem esconder os olhos atrás das mãos”, exclamou a pequena Rita enquanto se sentava na terceira fila da sala, junta das amigas. Estava dado o mote para uma hora e meia de cinema.

As expressões faciais das crianças foram, desde cedo, sofrendo alterações. De rostos aterrorizados e amedrontados, deram lugar a rasgados sorrisos e assim perduraram durante todo o filme.
“Afinal o filme até era fixe, não tive medo nenhum”, contou a Rita à saída da sala.

Depois de um warm up ao ar livre pelas ruas de Lisboa, com destaque para a sessão de cinema do passado dia 7 de setembro, que apresentou o filme de Tim Burton, “Ed Wood”, no Largo Trindade Coelho, o festival MOTELX vai continuar a espalhar o terror em Lisboa até ao dia 15 de setembro. O Cinema de São Jorge será o ponto de encontro para várias sessões de cinema dedicadas ao género e algumas masterclasses.

Homenagem ao padre António Vaz Pinto

A cerimónia realizou-se nos claustros do Museu de São Roque e contou com a participação do provedor, Edmundo Martinho, e restante Mesa da Santa Casa.

Vários colaboradores da instituição fizeram, igualmente, questão de marcar presença nesta homenagem ao antigo reitor da Igreja de São Roque-
Edmundo Martinho sublinhou, no seu discurso, que “esta comissão de cinco anos à frente da Igreja de São Roque enriqueceu muita a Santa Casa, mas sobretudo enriqueceu-nos muito do ponto de vista intelectual e espiritual”.

“Esta é uma homenagem justíssima”, destacou ainda o provedor, lembrando que “a Santa Casa estará sempre de portas abertas para receber o padre Vaz Pinto”.
Já António Vaz Pinto começou por afirmar que foi “uma honra ter servido esta casa e esta comunidade”. “Foram cinco anos dos quais muito me orgulho e sei que saio daqui mais alegre do que quando cheguei”, reforçou.

O sacerdote jesuíta lembrou ainda alguns episódios da sua comissão de serviço enquanto reitor da Igreja de São Roque e que a “Santa Casa deve continuar a trabalhar com a mesma dedicação e empenho, que a carateriza há séculos, em prol dos mais desfavorecidos”.

O padre António Júlio Trigueiros é o novo reitor da Igreja de São Roque e Capelão da Misericórdia de Lisboa, recebendo assim a passagem de testemunho do padre António Vaz Pinto que tem como novo destino apostólico a comunidade de Évora.

Sobre o padre António Vaz Pinto

De uma família originária de Arouca, o padre António Vaz Pinto, nasceu em Lisboa, em 1942. Em 1965, entrou para o noviciado da Companhia de Jesus em Soutelo (Braga), tendo-se licenciado em Filosofia, em 1970, e em Teologia, em 1975, na Alemanha. Em 1974 foi ordenado sacerdote. Esteve vários anos ligado à Pastoral Universitária em Coimbra e Lisboa, foi Alto-comissário para a Imigração e Minorias Étnicas, foi diretor da revista Brotéria e reitor da Igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

RISE for Impact avança para a fase de capacitação

Sérgio Cintra, administrador da Misericórdia de Lisboa, recebeu esta segunda-feira, 2 de setembro, no Convento de São Pedro de Alcântara, os dez projetos que vão participar na fase de Capacitação do programa RISE for Impact, que decorre até 31 de outubro. Esta etapa prevê a realização de sessões de capacitação para potenciar o modelo de negócio e sua sustentabilidade dos projetos selecionados.

O administrador da Ação Social e responsável pelo Empreendedorismo da Santa Casa dirigiu-se aos empreendedores destacando que este é um projeto “de extrema importância para a instituição”. E continuou: “este programa tenta resolver problemas da sociedade e, simultaneamente, cria oportunidades para desenvolverem projetos sustentáveis e com futuro”.

Num conjunto de projetos com muita qualidade, os selecionados para a fase de Capacitação foram My Social Fit, Impacton, Hug-a-Group, Acorde Maior, Visionary, Varina, Skizzo, Ninaspace, Eco2 Blocks e 3DPrint4Good.

Criado pela Casa do Impacto, o RISE for Impact é um programa de aceleração para startups de impacto que se encontram em fase de validação da ideia, produto ou serviço que promovam soluções ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

O RISE for Impact é constituído por 3 fases – Bootcamp, Capacitação e Incubação -, estando previsto o arranque da terceira fase para o período de 4 de novembro deste ano até 28 de fevereiro de 2020. Na fase de Incubação irão participar apenas os três projetos melhor classificados, que terão acesso a um espaço de trabalho e mentoria personalizada. No final, os mesmos serão apresentados numa sessão pública e presencial.

Quer para as startups selecionadas para a fase em curso (Capacitação), quer para a última fase do programa (Incubação), haverá atribuição de bolsas mensais e 10.500 euros em prémios.

O dia em que nasceu o SOL na Misericórdia de Lisboa

No coração da cidade, mais concretamente na Avenida Almirante Reis nº 219, o SOL nasceu para toda a cidade. Não falamos do astro rei, mas sim do novo equipamento de Saúde Oral em Lisboa (SOL), uma resposta gratuita disponibilizada pela Misericórdia de Lisboa a todas as crianças e jovens (dos 0 aos 18 anos) residentes ou estudantes em Lisboa.

Esta nova aposta da Santa Casa vem preencher uma “lacuna com grande significado na área da cidade de Lisboa”, como referiu o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina. O autarca sublinhou ainda a importância do “modelo de atendimento alargado, feito a pensar nos pais dos utentes”, antes de prometer que o município que dirige fará os possíveis “para vos arranjar o maior número de clientes possível, agora que temos a certeza que sairão satisfeitos.”

A inauguração desta resposta pioneira vem efetivamente colmatar a falta de respostas numa área “menos valorizada quando pensamos em saúde” e “onde, quer em países ricos, quer em países pobres, mais fortemente se sentem as desigualdades sociais” como referiu a ministra da Saúde, Marta Temido.

Depois de, também ele salientar a importância do mais recente serviço disponibilizado pela nossa casa, António Vieira da Silva confessou-se agradavelmente surpreso com os equipamentos e pessoal técnico do SOL, que estão “preparados para intervir com recurso aos materiais mais avançados” e, assim, tornar a sua intervenção “mais eficaz, mais consistente e socialmente mais integradora”. Para o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social este é mais um passo no “caminho de consolidação e alargamento das funções da Misericórdia de Lisboa, que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos anos”.

Um caminho que, nesta terça-feira, levou à inauguração de um espaço composto por 11 gabinetes, onde serão exercidas 8 especialidades distintas, e que nos dá “um orgulho muito grande” como referiu o provedor, Edmundo Martinho.

Para a principal figura da Misericórdia de Lisboa, este serviço odontopediátrico responde ao que “é uma das nossas prioridades: podermos ser complementares ao Serviço Nacional de Saúde e podermos contribuir para preencher lacunas existentes”. Na sua elocução perante a imprensa, convidados e trabalhadores da Santa Casa, o provedor explicou que este é “um espaço onde as famílias podem sentir que os seus filhos são bem acolhidos, bem cuidados e que estão a contribuir para que sejam adultos mais saudáveis no futuro”.

Mostrando disponibilidade para “ir mais além” e ter mais espaços como o SOL pela cidade de Lisboa, caso “os pais e educadores das crianças da cidade assim o entendam”, Edmundo Martinho finalizou a sua intervenção expressando confiança: “Estamos muito confiantes que esta casa vai ser um sucesso e que vai representar sorrisos mais bonitos e sobretudo sorrisos mais saudáveis [em Lisboa]”.

O SOL da Santa Casa nasceu hoje na cidade de Lisboa com a promessa de vir fazer a diferença na vida de milhares de famílias. Ou, como mencionou o ministro da tutela, “este é mais um passo da Misericórdia de Lisboa que traz o sol para a vida de todos nós”.

Santa Casa participa em Laboratório Colaborativo contra a pobreza e exclusão infantil

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é um dos membros fundadores da associação que dá corpo jurídico ao ProChild CoLAB, uma organização colaborativa de investigação aplicada entre os sectores público e privado, potenciadora da criação de valor e de emprego qualificado, que reúne entidades interdisciplinares de âmbito nacional e internacional, e que procura uma mudança social efetiva no país, colocando as crianças no centro da pesquisa e da inovação através do uso da tecnologia social.

Juntando e articulando sectores (público e privado, académico e profissional) o ProChild CoLAB procura contribuir de forma ativa para o bem-estar das crianças, através da implementação de políticas – baseadas em evidências científicas – que possam promover uma mudança social efetiva em Portugal.

Esta importante e inovadora resposta – que tem como objetivos a criação e gestão de projetos de investigação multidisciplinar, o desenvolvimento de projetos para a promoção da responsabilidade social, corporativa e empresarial, entre outros – encontra-se, de momento, à procura de vários quadros altamente qualificados para participar neste projeto.

As posições disponíveis para este projeto financiado pelo Fundo Social Europeu podem ser consultadas aqui.

Igreja da Misericórdia de Tomar abre novamente as suas portas

A inauguração que teve lugar no início do mês de agosto foi assinalada pelo provedor da Misericórdia de Tomar, António Alexandre, como o “devolver à cidade com valor acrescentado”, aquilo que é uma parte do património mais representativo da SCMT.

“A Igreja é um marco na história de Tomar, não só pelo culto, mas também enquanto património histórico, vivo, construído, e inserido no centro de uma cidade histórica, muito perto do Convento de Cristo que é Património Mundial da Humanidade”, afirmou o provedor.

Para esta obra, a Misericórdia de Tomar conseguiu um financiamento de 231.576,30 euros que resulta de uma candidatura ao Fundo Rainha D. Leonor, criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Os trabalhos incidiram na cobertura e na necessidade de recuperações no interior da Igreja da Misericórdia de Tomar. Toda a intervenção beneficiou com a recolocação de imagens e demais património móvel no templo. Como é da tradição, a igreja (que fica na rua principal dos desfiles e da festa dos Tabuleiros) teve as portas abertas durante toda a semana em que decorreu a secular romaria.

“Queremos estar de portas abertas e mostrar à comunidade o importante trabalho que desenvolvemos, quer em termos sociais, quer em termos culturais. Queremos fazer da Igreja um local de culto mas também uma igreja-museu”, concluiu António Alexandre.

A diferença entre o antes e o depois da obra é abissal, tendo sido descobertas quatro enormes janelas que estavam entaipadas, com as grades e a pedra da cantaria originais do século XVI.

A criação de um núcleo museológico ficou para uma segunda fase porque a obra detetou um desnível de um metro em relação à igreja o que colocou problemas de retirada de entulho e de circulação dos visitantes.

As emoções do futsal só têm um nome: PLACARD

O jogo de apostas desportivas dos Jogos Santa Casa será o naming sponsor não só da Liga PLACARD, mas também de todos os troféus masculinos desta modalidade – Taça de Portugal, Taça da Liga e Supertaça – aos quais se junta a Seleção Nacional de Futsal.

O patrocínio foi revelado esta sexta-feira, dia 2 de agosto, em Paço de Arcos, durante o sorteio que juntou representantes e jogadores de todas as equipas que, muito em breve, prometem espalhar magia pelos pavilhões de Portugal.

Para João Gonçalves, responsável do Placard, o reforçar da associação deste jogo à modalidade foi o concretizar de uma ambição antiga. “Um dos objetivos do Placard, por altura do seu lançamento, era estar associado às grandes competições nacionais que fazem parte da oferta do próprio jogo”. Objetivo que está a ser cumprido na íntegra.

Depois da associação a algumas das provas mais emblemáticas do desporto nacional (como a Taça de Portugal Placard no futebol masculino) o Placard continua a sua senda de apostas de sucesso. “Utilizando a gíria das apostas, nos Jogos Santa Casa fizemos uma aposta múltipla – porque vamos patrocinar todas as competições do futsal – mas uma aposta que terá, certamente, um prognóstico vencedor”.

Deixando “uma palavra muito especial aos Jogos Santa Casa e ao Placard [pelo seu apoio]” o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Herminio Loureiro, salientou ainda o crescimento de uma modalidade que, garante, “continuará a ser uma aposta estratégica da Federação Portuguesa de futebol”.

Com um passado recente recheado de sucessos, individuais e coletivos, que levaram ao rubro as quadras lusas, esta época, com o Placard, todas as competições do futsal português vão ter ainda mais emoção!

As emoções do futsal só têm um nome: PLACARD

Jogos Santa Casa vestem a camisola da Volta a Portugal

Falamos, é claro, da 81ª Volta a Portugal em bicicleta que arranca hoje, em Viseu, e que conta, mais uma vez, com o apoio dos Jogos Santa Casa!

E por falar em cores, sabemos que cada adepto das duas rodas terá a sua “disciplina” favorita e nós… também! Ao longo dos anos, os Jogos Santa Casa foram-se especializando no apoio ao desporto, nas suas vertentes menos mediáticas e mais necessárias (como o desporto adaptado ou desporto feminino, por exemplo). Este ano, na Volta a Portugal – além de mantermos o nosso apoio ao desporto e talentos lusos com a atribuição, a cada etapa, do prémio de “Melhor Português” – também vestimos (literalmente) a camisola de uma causa que nos é mais querida: o desporto jovem.

Símbolo maior das futuras esperanças (e quem sabe estrelas) do ciclismo, a camisola da juventude sempre se figurou como a montra perfeita para os jovens atletas que, todos os anos, se propõem a percorrer as mais difíceis estradas de Portugal.

É a esta esperança e, sobretudo, a esta fonte de motivação, a este estímulo ao esforço e à dedicação jovem, que os Jogos Santa Casa se associam este ano. A camisola da juventude será, nesta 81ª edição da “Grandíssima” denominada “Camisola Branca Jogos Santa Casa”.

A presença na camisola das esperanças é, segundo Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, não só “mais uma prova do nosso apoio [ao desporto jovem], mas também um enorme motivo de orgulho”. Um orgulho de apoiar quem dá o seu melhor, na busca incessante dos seus objetivos. Um orgulho que não se esgota, apesar do patrocínio a 18 federações desportivas (incluindo a Federação Portuguesa de Ciclismo) e que na Volta ganha ainda um tempero extra, como explica o responsável da Misericórdia de Lisboa.

“No caso da “Volta” há ainda mais emoção em jogo, a emoção associada a uma tradição de longa data. Desde a década de 60 do século passado, quando a carrinha do Totobola integrou a caravana publicitária da maior prova de ciclismo lusitana, que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pedala, lado a lado, com os heróis das duas rodas!” explica Edmundo Martinho.

Hoje, dia 31 de julho, a partida e chegada acontecem na cidade de Viriato, na Avenida da Europa. Mas a emoção das grandes decisões está guardada para mais tarde, para o regresso, 30 anos depois, à final da Volta à Avenida dos Aliados, no Porto.

Até lá pode acompanhar todas as curvas e contracurvas desta prova nas nossas redes sociais onde iremos mostrar porque é que a Volta, tal como o desporto, tem todo o nosso apoio!

Santa Casa apresenta contas de 2018 e novos projetos

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) apresentou esta terça-feira, 9 de julho, nos Claustros do Museu de São Roque, o Relatório de Gestão e Contas da instituição, de 2018. Num formato diferente do habitual, foram também apresentados os projetos mais emblemáticos da instituição, alguns já em curso e outros previstos para um futuro próximo.

O provedor, Edmundo Martinho, começou por sublinhar que “2018 foi um ano de consolidação da nossa atividade”, salientando que estes “são resultados muito positivos, que nos trazem segurança, mas, fundamentalmente, também, uma responsabilidade acrescida”. Defendeu ainda que “temos que continuar a manter esta grande preocupação de rigor dos últimos anos” e que “é sempre possível fazer melhor para que a Santa Casa possa fazer cumprir, também cada vez melhor aquilo que é a sua missão”.

Mais de 3 mil milhões de euros foi o valor devolvido pelos Jogos Santa Casa à sociedade, um valor equivalente a 1,5 por cento do PIB nacional. Entre prémios atribuídos aos apostadores (1.833 milhões de euros, valor que exclui o Imposto do Selo sobre prémios), Imposto do Selo (180 milhões de euros), remunerações pagas aos mediadores e comerciantes locais (236 milhões de euros) e distribuição de receitas pelos beneficiários (733 milhões de euros), os Jogos Santa Casa apresentaram um retorno à sociedade correspondente a 97,5% das suas vendas brutas totais (3.097 milhões de euros), ou seja, 3.019 milhões de euros.

A boa prestação dos jogos sociais em 2018 permitiu que o resultado líquido a ser distribuído pelos beneficiários tivesse igualmente uma variação positiva de 2,1 por cento. Em 2017, o valor tinha sido de 717,9 milhões de euros, subindo no ano passado para os já referidos, 733 milhões de euros.
Apesar deste aumento, a Misericórdia de Lisboa viu ser reduzida a sua percentagem enquanto beneficiária dos jogos sociais, resultante de uma alteração legislativa ao diploma que prevê o esquema de repartição da receita dos jogos sociais do Estado. Em 2017 este valor era de 27,76%, e em 2018 passou para 26,52% das receitas, traduzindo-se o valor absoluto da diferença numa redução de 5,8 milhões de euros. Importa referir que esta alteração legislativa resulta do reforço das contribuições dos Jogos Sociais para as regiões autónomas.

Santa Casa consolida contas e aumenta ativo e capitais próprios

Apesar de um decréscimo de 21,5% (9,1 milhões de euros) face a 2017, a instituição fechou o ano de 2018 com resultados líquidos positivos no valor de 33,3 milhões de euros, refletindo uma gestão sólida e prudente.

Este é o segundo melhor resultado em oito anos, permitindo que a Santa Casa fechasse as contas de 2018 com um ativo de 837,5 milhões (mais 3,7 por cento do que em 2017) e capital próprio de 759,4 milhões de euros (um acréscimo de 4,7 por cento face a 2017).

Para informação mais detalhada, consulte o Relatório de Gestão e Contas da Santa Casa (2018) e o Relatório e Contas Jogos Santa Casa (2018), disponíveis aqui.

Projetos mais emblemáticos

Na sessão de apresentação de resultados, Edmundo Martinho falou de cinco grandes áreas da Misericórdia de Lisboa: o Património, a Cultura, a Ação Social, a Saúde e os Jogos Sociais. Em cada destas áreas, apresentou alguns dos projetos mais importantes.

Na área do Património, a ênfase foi colocada na responsabilidade de continuar a recuperar, preservar e devolver o património à cidade.

Já na área da Cultura, está previsto a abertura do um novo museu, a Casa da Ásia – Coleção Francisco Capelo, ao Bairro Alto, e ainda, a reinstalação da Revista Brotéria. Outra das novidades será o lançamento de um concurso para obras de arte no património edificado na Santa Casa.

Na área da Saúde, a aposta será nos cuidados continuados e mais respostas na cidade: Unidade de São Roque (Hospital Pulido Valente), Hospital da Estrela e um Centro Odontopediátrico, que irá “disponibilizar a todas as crianças de Lisboa, independentemente da sua condição económica, cuidados de saúde oral que os pais e os familiares que sejam responsáveis entendam que a criança deve ter”, assim referiu o provedor.

O foco na Ação Social será na empregabilidade das pessoas com deficiência e na melhoria das respostas às crianças e aos idosos, promovendo o desenvolvimento e a sua qualidade.´

Por outro lado, nos jogos sociais (Jogos Santa Casa) prevê-se o lançamento das apostas hípicas até final do ano, assim como a requalificação e modernização da rede de mediadores.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

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