logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Aura Miguel comemora 100 viagens papais

11 voltas ao mundo, 3 Papas, 100 viagens papais, milhares de minutos gravados para a emissora católica, uma entrevista exclusiva com o Papa Francisco e muitas histórias ricas em revelações e memórias.

A jornada para Aura Miguel teve o seu início no longínquo ano de 1987, desafiada pelo seu diretor, João Amaral, numa viagem em que acompanhou o Papa João Paulo II, a uma Polónia ainda sob o domínio de uma União Soviética em declínio.

Durante duas horas, a vaticanista relembrou as suas viagens, confidenciou aspetos do interior do avião papal e as principais diferenças que vê nos três Papas que acompanhou ao longo dos últimos 30 anos.

“Quando comecei era muito jovem e aprendi imenso com o Victor Simpson, agora da Associated Press, que é judeu e a quem o Papa chamava muitas vezes para falar, porque admirava muito a sua maneira de trabalhar”, conta Aura Miguel.

Desafiada a dizer o que é que aprendeu com os diferentes Papas que já acompanhou, Aura Miguel recordou que teve a oportunidade de perguntar diretamente a João Paulo II como é que podia ser melhor jornalista. “É preciso discernir sempre”, respondeu. “Com Bento XVI aprendi a alargar os horizontes da razão e com o Papa Francisco a perceber que a realidade é superior à ideia, na realidade é que se joga tudo.”

Edmundo Martinho congratulou a vaticanista pela sua centésima viagem papal, dizendo que para a Santa Casa é “uma honra muito grande e uma grande satisfação poder estar associados a este projeto. A nossa parte é a mais simples de todas. A parte mais complexa é a de quem faz este acompanhamento e de quem se disponibiliza para este trabalho e é por isso que temos apoiado e vamos continuar a apoiar”.

No final da homenagem e quando questionada se iria continuar estas viagens, Aura Miguel foi perentória: “A Jornada ainda vai a meio, espero poder continuar este desígnio e este sentido de missão”.

No encontro esteve ainda presente Rino Passigato, Núncio Apostólico em Portugal, o Cardeal D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, José Luís Ramos Pinheiro, antigo diretor de informação e Graça Franco, atual diretora de informação da emissora católica.

Santa Casa participa no 48 hour film festival

Lisboa foi uma vez mais o palco da competição para ver quem produz a melhor curta-metragem em apenas 48 Horas! O grande vencedor vai competir contra curtas-metragens de todo o mundo no Filmapalooza 2020, tendo a possibilidade de ganhar o Grande Prémio de Melhor Filme do Ano e ver a sua curta exibida na edição de 2020 do Short Film Corner do Festival de Cannes!

Este ano a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) participou com dois projetos: Filmes da Menina, realizada pela equipa do Centro Social de São Boaventura, e Take W, realizado pela equipa da Unidade W Mais.

Tal como o nome indica, o objetivo é fazer um filme em 48 horas. As equipas participantes receberam a informação sobre o género e tema da curta-metragem na sexta-feira, 10 de maio, pelas 19h00. Durante o fim-de-semana, num trabalho de equipa que a organização do festival apelidou de momentos de “sangue, suor e lágrimas”, produziram-se as curtas-metragens, entregues no domingo, 12 de maio.

Para que Filmes da Menina se tornasse uma realidade, a equipa do Centro Social de São Boaventura juntou cerca de 20 participantes. Este projeto visava, para além da apresentação do filme, promover a intergeracionalidade, estimular a criatividade, promover a aprendizagem ao longo da vida, com a aquisição de conhecimentos na área do cinema e artes visuais, ao mesmo tempo que apostava em desenvolver o sentimento de pertença enquanto grupo intergeracional e desenvolver o sentido crítico, a autoconfiança e autoestima dos participantes.

A atividade decorreu durante 48 intensas horas com grande dedicação, empenho, criatividade e entusiasmo dos jovens, idosos e colaboradores do Centro Social de São Boaventura.

Tal como no ano passado, também os jovens da Unidade W Mais participam no 48 hour film festival. Desta vez, o filme apresentado a concurso é Take W.

As duas curtas-metragens serão pela primeira vez visualizadas pelo público na sexta-feira, 24 de maio, a partir das 19h30, no Cinema São Jorge. No domingo, dia 26, a MusicBox Lisboa recebe, pelas 21h30, a festa de encerramento e entrega de prémios.

Mais informação em www.48hourfilm.com/lisboa-pt

O futuro do trabalho VS O trabalho no futuro

O encontro que está inserido na programação da 8ª Semana do Empreendedorismo de Lisboa, promovida pela Câmara Municipal de Lisboa e Made of Lisboa, visa debater temas dedicados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Organização das Nações Unidas. O mês de maio é dedicado aos ODSs 8 (Trabalho digno e Crescimento económico) e 9 (Indústria, Inovação e Infraestruturas).

O que podemos fazer para continuarmos com os nossos trabalhos, no futuro? Esta foi a questão que deu o mote ao encontro que teve como oradoras convidadas Inês Santos Silva, Managing Partner na Aliados – The Challenges Consulting e Juliana Lubianca, Strategist na With Company, num painel moderado por Nuno Comando, da Casa do Impacto.

Ambas as oradoras defenderam a tese de que num futuro próximo o que conhecemos como trabalho irá desaparecer à medida que a tecnologia vai evoluindo. Milhões de postos de trabalho serão substituídos por máquinas inteligentes nos próximos anos. Por outro lado acredita-se que mais de metade das crianças de hoje irão ter empregos que ainda não existem. É a máquina a tomar conta do futuro.

“Estudos apontam para que as empresas, se querem continuar competitivas, terão certamente que substituir mão-de-obra humana por máquinas, só assim vão conseguir sobreviver no panorama mundial empresarial”, afirmou Inês Santos Silva. No entanto, para a oradora existe algo de bom nesta visão, “as pessoas trabalhando menos irão concentrar-se mais nas suas atividades do quotidiano e de lazer, o desafio está em orientar as nossas capacidades cognitivas para algo mais além que o trabalho como o conhecemos hoje em dia”.

Para Juliana Lublianca, a tecnologia “é e sempre será um mal necessário”, lembrando que a tecnologia sempre apoiou a evolução humana, desde a idade da pedra passando pelas revoluções industriais.

A crescente automatização de tarefas está a criar um mundo laboral completamente novo e, apesar da mudança ser uma constante ao longo da história, nunca se tinha assistido a uma transformação tão vertiginosa do trabalho.

As tarefas que envolvem repetição são aquelas que mais depressa serão substituídas por autómatos, mas há trabalhos mais especializados que também poderão mudar de forma radical quando máquinas assumirem total ou parcialmente a sua realização.

“Existem dois lados na evolução tecnológica, de um lado é certo que se perdem empregos, por outro, devemos à tecnologia e à sua evolução a descoberta de novos tratamentos na área da medicina, ou por exemplo a diminuição da sinistralidade rodoviária devido à inserção de tecnologia nos carros de hoje em dia”, concluiu Juliana.

Maio com 2 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na programação da Casa do Impacto

Um dos momentos de discussão sobre os objetivos de desenvolvimento do mês são as quintas-feiras com impacto, momentos de debate informal abertos à comunidade, promovidos semanalmente por um dos “habitantes” da casa do impacto. No dia 9 de maio, a Casa do Impacto junta a sua programação à 8ª Semana do Empreendedorismo de Lisboa, este ano dedicada ao tema “O Trabalho no Futuro”, nas suas diversas perspetivas, vertentes e impactos: as pessoas, os espaços, a educação e formação, as organizações, os impactos da tecnologia, as profissões ou as cidades.

Mas há muito mais para ver no novo espaço do empreendedorismo nacional promovido pela Santa casa. Esteja atento à agenda em scml.pt ou acompanhe o Facebook e Instagram da Casa do Impacto para estar a par de todas as novidades.

Sobre os ODS do mês

O ODS 8 (Trabalho Digno e Crescimento Económico) visa promover o crescimento económico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos. Saiba mais sobre este objetivo aqui.

O ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestruturas) aponta para a construção de infraestruturas resilientes e a promoção da industrialização inclusiva e sustentável para fomentar a inovação. Saiba mais aqui.

Um concurso para todas as Gerações

A apresentação do concurso decorreu esta segunda-feira, dia 29 de abril, no Jardim do Príncipe Real, perante uma plateia de cem colaboradores e utentes da Misericórdia de Lisboa. Com o objetivo de promover a intergeracionalidade e combater o idadismo, este é um concurso que desafia ERPIS (Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas), respostas de animação sócio educativa, centros de dia, creches e jardins de infância da Santa Casa a apresentar contributos inovadores que elevem a qualidade do seu serviço e incentivem o trabalho em parceria.

Tal como definiu Sérgio Cintra, administrador da Ação Social, durante a sua intervenção, este é um projeto que insta todos os envolvidos a “pensar a nossa cidade” e a “preparar o futuro de acordo com o sonho que nós temos, a ilusão que temos do que tem de ocorrer quando formos nós [a ser mais velhos e] a necessitar”.

Uma preparação tão essencial que o Mesário exortou, numa tarde marcada por um sol radiante, os presentes a “pensar fora da caixa”. “Temos de pensar no que é que se estão a transformar os equipamentos da Misericórdia de Lisboa e naquilo que nós, individualmente, desejamos, porque todo o trabalho que realizarmos hoje é o trabalho com que vamos lucrar no futuro” referiu Sérgio Cintra.

Na data em que se comemoraram os 10 anos da instituição do Dia Europeu da Solidariedade entre Gerações por parte da União Europeia, o vogal da Ação Social assinalou este momento como sendo “um pontapé de saída” para a instituição. O concurso agora lançado será o ponto de partida de várias ideias que prometem melhorar e reforçar as respostas intergeracionais e anti-idadismo da Santa Casa.

Hospital de Sant’ana recebe VI Jornadas da Secção da Anca

Nestas Jornadas irão participar como preletores diversos ortopedistas, especialistas na área da anca.

Estão abertas as inscrições para a participação neste evento, através do email, anca@spot.pt, até ao dia 3 de maio 2019.

Consulte aqui o programa.

Música em São Roque abre candidaturas

Do júri que vai avaliar as candidaturas fazem parte o Maestro Filipe Carvalheiro, diretor artístico da Temporada, Margarida Montenegro, a diretora da Cultura da Santa Casa, e António Wagner Diniz, adjunto da direção da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional e fundador do projeto Orquestra Geração.

Este acontecimento cultural, que a Misericórdia de Lisboa promove há 31 anos, tem como objetivos tornar a música acessível a todos os públicos e proporcionar a descoberta do Património da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, tendo como linhas orientadoras o apoio à música e aos músicos portugueses.

Os espaços onde os concertos se realizam são a igreja de São Roque, a capela do convento de São Pedro de Alcântara e o convento de Santos-o-Novo. Uma das novidades da edição deste ano será a realização de um concerto no Convento dos Cardaes, um edifício do século XVII, que sobreviveu ao terramoto de 1755 sendo uma das poucas estruturas pré-pombalinas que hoje ainda existem em Lisboa.

Apenas serão aceites candidaturas submetidas on-line, no endereço http://musicaemsaoroque.scml.pt, dentro do prazo estabelecido e cuja submissão seja objeto de confirmação pela SCML.

Os resultados finais serão divulgados no site da SCML até ao dia 30 de junho.

INFORMAÇÕES
Direção da Cultura
T: 213 240 880 | 213 235 740
tmsr@scml.pt

Candidaturas abertas para o “Rise for Impact”

Para operacionalizar o eixo da capacitação da Casa do Impacto, surge o RISE for Impact, um programa de aceleração destinado a projetos em fase de validação da ideia, produto ou serviço e/ou modelo de negócio, tendo em vista a capacitação dos empreendedores numa fase inicial de desenvolvimento dos projetos.

O objetivo é chegar aos empreendedores mais motivados, com sentido de missão e com projetos que promovam soluções inovadoras na resolução de problemas e necessidade sociais de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

Prémios:
– Bolsas mensais para startups selecionadas para a fase de Capacitação e Incubação;
– 10.500€ em prémios;
– Incubação e mentoria na Casa do Impacto.

Saiba mais sobre este programa na Casa do Impacto e candidate-se aqui.

Um só número para as Unidades de Saúde Santa Casa

A Linha Saúde é o número 213 263 100

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa disponibiliza cuidados de saúde primários, diversas especialidades médicas, cirúrgicas e programas de saúde, dispondo de um corpo clínico qualificado e uma oferta de excelência e de proximidade aos seus utentes.

A Linha Saúde permite, de forma rápida e fácil, proceder à marcação e desmarcação de consultas, esclarecer dúvidas e obter informação geral sobre acesso às Unidades de Saúde e aos benefícios de saúde complementares.

Estamos disponíveis entre as 8h e as 20h.

Conheça aqui todas as Unidades de Saúde Santa Casa e os cuidados de saúde disponíveis.

Cuide de Si.

Reabilitar e preservar o património

O programa da VI Semana da Reabilitação Urbana conta com workshops, conferências, tertúlias e debates, exposições e prémios todos eles com o objetivo de chamar a atenção para o impacto social da reabilitação urbana.

A iniciativa é a ocasião para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa dar a conhecer o trabalho desenvolvido no âmbito da reabilitação do seu património. Neste sentido, a instituição preparou a conferência “Novas formas de habitar Lisboa”, durante a tarde de quarta-feira, 10 de abril, no Pátio da Galé.

A conferência pretendeu responder a questões como: Que novos formatos de habitar podem dar uma melhor resposta? Como reabilitar uma cidade para jovens e estudantes? Que novos formatos de habitação podem dar uma melhor resposta? Como tratar as famílias jovens que querem viver em Lisboa e qual a melhor solução de habitação para os estudantes?

Na sessão de abertura do encontro, Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa, defendeu a importância do papel da instituição na reabilitação urbana como instrumento de promoção de novas respostas aos que mais precisam, destacando a intergeracionalidade dos novos projetos.

O provedor destacou, ainda, o investimento na requalificação e regeneração do seu património imobiliário em Lisboa, de forma a devolvê-lo à cidade e ao serviço das suas causas socais.

Helena Lucas, diretora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património da SCML, sublinhou que “a Santa Casa continua a trabalhar em projetos que permitirão a médio prazo alcançar o objetivo de reabilitar o património desta Instituição, em função de novas respostas sociais e novas formas de viver e tendo como princípios orientadores a intergeracionalidade, a mobilidade e a sustentabilidade”.

Inovação Social e reabilitação urbana

O encontro serviu, igualmente, para identificar um conjunto de projetos (com conceitos alternativos de habitação) desenvolvidos pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nos últimos anos:

I. Para os mais velhos: a SCML criou estruturas residenciais onde coabitam diversas valências e diversas faixas etárias que permitem a centralização de serviços comuns e a interação entre os diversos utilizadores.

II. Para os jovens e estudantes: a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está a desenvolver outros projetos e espera colocar no mercado de arrendamento um número significativo de frações habitacionais para este público-alvo.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas