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Da linguagem gestual à reparação de cadeiras de rodas, o Rock in Rio é mais inclusivo com o apoio da Santa Casa

O Rock in Rio está de regresso a Lisboa. Na edição de 2022, a Santa Casa volta a associar-se ao festival de música, possibilitando que o evento seja acessível a pessoas com deficiência visual, deficiência auditiva e mobilidade reduzida.

O apoio oficial da Misericórdia de Lisboa ao Rock in Rio permite que o recinto do festival esteja dotado de plataformas para pessoas com mobilidade reduzida (no Palco Mundo e no Galp Music Valley), bem como de wc adaptados, oficinas para eventuais reparos nas cadeiras de rodas e sinalética em todo o recinto. A Santa Casa vai ainda ter no terreno uma equipa pronta para dar resposta as necessidades dos públicos especiais.

Nos dias 18, 19, 25 e 26 de junho, dezenas de artistas vão subir aos palcos do Rock in Rio Lisboa, mas, em 2022, as grandes estrelas são os intérpretes de linguagem gestual da Hands Voice, que, aos pares, vão acompanhar do início ao fim todas as atuações do festival. O uso de interpretação em linguagem gestual no Rock in Rio é algo nunca antes feito em festivais de música em Portugal, mas possível devido ao apoio da Santa Casa ao festival de música.

“No ano em que se assiste ao regresso em pleno dos festivais de música, a Santa Casa ajudará na modernização e melhoria das acessibilidades, através do desenvolvimento de acessos e áreas de mobilidade reduzida. Teremos também no local técnicos a garantir o apoio a pessoas com este tipo de dificuldades. Este ano, pela primeira vez num festival de música em Portugal, teremos ainda concertos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa, o que representa mais um passo para garantir que se proporcionem cada vez mais espetáculos acessíveis e inclusivos, alcançando todos os públicos que frequentam estes eventos musicais”, explica a diretora de Comunicação e Marketing da Santa Casa, Maria João Matos.

A parceria entre a Misericórdia de Lisboa e o Rock in Rio tem como objetivo proporcionar uma experiência única para todos os públicos, possibilitando que ninguém fique de fora da festa da música, onde a inclusão é prioridade.

O apoio à cultura é outro objetivo desta parceira, uma vez que essa é uma missão assumida pela Misericórdia de Lisboa, que tem-se aliado de forma consistente a eventos culturais. O compromisso da Santa Casa com a cultura traduz-se, por exemplo, no apoio à produção de espetáculos de música, literatura ou cinema.

“Um dos pilares da Santa Casa é a promoção do acesso à Cultura para todas as pessoas. A presença neste ou noutros festivais insere-se numa estratégia mais ampla que tem por base essa premissa e, nuns casos através da criação de melhores condições de acessibilidade para todas as pessoas, noutros apoiando festivais e outras iniciativas culturais menos mediáticas em comparação com o Rock in Rio. Ou seja, sim: sentimos que a nossa presença é importante e faz todo o sentido”, refere Maria João Matos.

“A Beleza das Pequenas Coisas”

Josefina Santos está a aprender o que não teve oportunidade de fazer antes: ler e escrever. Fá-lo com a ajuda da amiga Fredi, uma escritora a quem a mobilidade reduzida não impediu de colocar em palavras as histórias que habitam na sua imaginação.

Josefina e Fredi tornaram-se inseparáveis. São o apoio uma da outra. Foi na Obra Social do Pousal que a ligação nasceu. Foi na vontade de verem a beleza nas pequenas coisas que a amizade nasceu. O admirável está nos gestos manifestados, nos sorrisos partilhados e no olhar que denuncia o orgulho que Josefina tem pela amiga “que não quer perder”.

Trazer a vida às dezenas de pessoas que residem na estrutura residencial para pessoas com perturbações do neurodesenvolvimento é a missão desta resposta da Santa Casa, que conta com uma equipa multidisciplinar focada nas necessidades dos utentes.

Veja aqui a primeira parte da reportagem “A Beleza das Pequenas Coisas”, que conta a história de utentes da Misericórdia de Lisboa, para quem, muitas vezes, só importa “ter um dia feliz”.

 

“Estar na final da Taça de Portugal foi o melhor presente que a Santa Casa me podia dar”

No relvado ultimam-se os preparativos para a grande final da Taça de Portugal Placard. Falta cerca de uma hora para a bola começar a rolar no Estádio Nacional, mas as bancadas já começam a ficar preenchidas com adeptos de FC Porto e CD Tondela. Esta final marca o regresso da prova rainha do futebol português à “casa mãe” depois de nas últimas duas edições ter sido realizada à porta fechada, no Estádio Cidade de Coimbra.

Nesta Taça de Portugal Placard, a Santa Casa e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) querem, uma vez mais, que a festa do futebol seja para todos. A parceria entre as duas instituições, no âmbito da responsabilidade social, permitiu que ninguém ficasse de fora. Junto à linha lateral do relvado ficou instalada a bancada mais especial desta final: uma área destinada a pessoas com mobilidade reduzida, preenchida por utentes do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão (CMRA), Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian e Obra Social do Pousal. Uma bancada completamente preparada para acolher pessoas com necessidades especiais e/ou com mobilidade reduzida, permitindo aos utentes da Misericórdia de Lisboa vivenciarem uma experiência única.

 

Acolher uma criança é dar e receber amor

“Dar é receber”. Esta é uma das mensagens transmitidas na nova campanha do LX Acolhe, da Misericórdia de Lisboa. São três palavras que traduzem na perfeição o objetivo que fez Vera e Paulo, Marta e Sérgio embarcar na missão de acolher uma criança: dar amor, mas também recebê-lo. Só assim, com a ajuda de famílias que tenham muito afeto para dar e receber, é que o acolhimento familiar da Santa Casa consegue promover os direitos das crianças, proporcionando-lhes um ambiente familiar, indispensável ao seu bem-estar físico e emocional.

Receber uma criança é dar-lhe o afeto, segurança e a confiança essenciais ao seu desenvolvimento. É fazer a diferença. O acolhimento familiar é uma solução temporária, mas essencial para defender crianças em perigo. Nos casos em que é necessário encontrar uma alternativa à sua família, o acolhimento familiar constitui-se como medida prioritária de colocação de uma criança, decorrendo até que a família da criança desenvolva condições para dela voltar a cuidar ou, caso tal não se revele viável, se identifique outro contexto familiar com caráter permanente.

Vera e Paulo sabiam do caráter transitório e temporário que o acolhimento familiar implica. Hoje, o Luís (nome fictício) já não corre pelos corredores da casa deste casal, uma vez que regressou para a família de origem. Na memória de Luís, a Vera e o Paulo ficarão sempre como duas pessoas que foram fundamentais num período difícil daquela criança. Para o resto da vida, Vera e Paulo recordarão sempre aquela criança com o carinho e amor que ela merece.

“Sem dúvida que pondo tudo na balança, a parte positiva, a parte boa, ganha sempre. Ele percebe qual foi a nossa missão naquele espaço de tempo. E isso não tem valor. Ele percebe que a Vera e o Paulo são amigos”, confessa o casal.

Desde 2006 que Portugal tem vindo a assistir a uma diminuição do total das famílias de acolhimento existentes, fruto da ausência de investimento político na sensibilização da comunidade para uma cultura de exercício de cidadania e de corresponsabilização de todos na proteção da infância, o que permitiria a renovação do universo de famílias de acolhimento.

Em 2018, existiam cerca de 150 famílias de acolhimento em todo o país. Só no distrito de Lisboa, 1250 crianças estavam à procura de uma família de acolhimento. Em 2020, esta tendência inverteu-se. Para tal terá contribuído o lançamento pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa da campanha de sensibilização da comunidade e captação de candidatos a famílias de acolhimento, em novembro de 2019. Em dois anos, o Programa LX Acolhe reuniu quase 70 famílias que acolheram já mais de 80 crianças.

 

Simpósio Interações deu origem a um eBook repleto de ideias e recomendações para uma sociedade para todas as idades

Em 2021, durante a pandemia de Covid-19, a Misericórdia de Lisboa conseguiu encurtar a distância que se impunha na altura. A 3ª edição do Simpósio Interações, que decorreu entre janeiro e maio de 2021, foi organizada em 18 sessões temáticas online, todas dedicadas ao debate em torno dos desafios da construção de uma sociedade para todas as idades. Como referiu o administrador da Ação Social da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra, organizar o Interações durante a pandemia “foi um desafio, mas simultaneamente um privilégio por termos conseguido realizar um conjunto de sessões tão importantes”.

Um ano depois, os conhecimentos e as perspetivas dos 85 palestrantes que passaram pelas sessões do Interações estão sistematizadas num eBook, que foi apresentado ontem, 9 de abril, no Fórum Lisboa. Em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e sob a iniciativa do programa Lisboa Cidade de Todas as Idades, o eBook – 3ª Edição do Simpósio Interações permite uma divulgação alargada a todos os interessados nestas matérias, constituindo-se como uma forma de sistematizar os conhecimentos e as diferentes perspetivas apresentadas durante o Interações.

As 182 páginas reúnem projetos e programas nacionais e internacionais, contribuindo para a reflexão sobre as políticas públicas da longevidade, com vista à melhoria dos modelos e práticas que se têm revelado pouco ou nada adequados às necessidades e desejos das pessoas para a sua velhice. O eBook agrega o contributo dos oradores, mas também tem páginas dedicadas à dignidade e inclusão social, ao lazer ou ao suporte comunitário.

“A finalidade deste eBook não está apenas associada ao facto de termos realizado o Simpósio Interações, mas foi feito sobretudo para não perdermos a riqueza dos contributos dos oradores, permitindo uma partilha alargada a todos os interessados nesta matéria. Mas este eBook não pretende ser apenas a compilação das intervenções. Tivemos associado a ele três pressupostos: condensar as ideias chave, organizar as recomendações expressas pelos diversos oradores e sintetizar as ideias divulgadas ao longo das 18 edições”, explica Sérgio Cintra.

A sessão de apresentação contou com a presença da vereadora dos Direitos Humanos e Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, Laurinda Alves, que sugere que o eBook “funcione como documento de cabeceira”. “É algo que podemos consultar. Está lá tudo, está muito afinado até com esta realidade nova da Covid-19”, destaca.

A rede “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” também está neste eBook. Sérgio Cintra e Laurinda Alves partilham da certeza de que o sucesso do trabalho realizado com a população +65 anos da cidade de Lisboa em muito se deve à rede de “homens e mulheres” que fazem com que “Lisboa seja uma cidade para todos, e para todas as idades”.

“Todo o trabalho que temos estado a fazer resulta do esforço, do pensamento e da crítica de um conjunto de pessoas e de entidades. A governação integrada é habitual na área da ação social. Sabemos que os problemas mais complexos não são possíveis de serem ultrapassados por uma única organização”, acrescenta ainda o administrador.

Valor T, há um ano a incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho: “Ter conseguido um emprego é uma conquista”

Ângelo Pereira dá por ele a olhar em redor. Observa o entra e sai dos clientes da loja Stradivarius, no centro comercial UBBO (Amadora), e a forma cuidadosa como aqueles que serão os seus novos colegas de trabalho manuseiam as roupas. Quando Ângelo Pereira recebeu um telefonema da Valor T , não esperava que do outro lado da linha fosse anunciada a oportunidade que tanto queria. A técnica da agência de empregabilidade para pessoas com deficiência da Misericórdia de Lisboa indicava que era chegada a hora de o jovem regressar ao mercado de trabalho.

Para trás ficam os corredores do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto, local onde Ângelo trabalhou como assistente técnico entre agosto de 2020 e julho de 2021. Naquela unidade de saúde, não existia nada no departamento de logística que não passasse pelas suas mãos. A gestão de stocks e o armazenamento de materiais eram parte das suas tarefas diárias. Foram também essas competências que fizeram com que o Grupo INDITEX avançasse para a sua contratação. O dia 29 de abril marca, assim, o primeiro dia de Ângelo como funcionário da Stradivarius, uma das marcas deste grupo empresarial.

Aos 22 anos, o currículo de Ângelo também se faz de dois estágios curriculares em informática. A paixão pelos computadores apareceu quase como necessidade, como uma área capaz de responder às dificuldades que a paralisia cerebral impõe. “Devido à dificuldade que tenho no lado direito do corpo, aconselharam-me a seguir informática. Fiz dois estágios na área, que me permitiram adquirir conhecimentos de programação e até de atendimento ao público”, conta sem esquecer que desde muito novo que “ambicionava trabalhar na área de multimédia”, mas que a paralisia cerebral obrigou-o a abandonar o sonho.

“Os Duendes existem mesmo?” O livro que explica os direitos das crianças

“Num lindo dia de primavera, as crianças brincavam, divertidas. Ouviam-se gritos de alegria e gargalhadas!”. O livro “Os Duendes Existem Mesmo?” começa assim, com uma alusão aos dias primaveris coloridos majorados pela felicidade ímpar de uma criança. A referência inicial do livro podia, de forma quase perfeita, ser um retrato daquilo que aconteceu ontem, dia 4 de abril, no Convento de São Pedro de Alcântara.

Foi num ambiente encenado, mais próximo daquele que é retratado no livro “Os Duendes Existem Mesmo?”, que crianças e famílias acompanhadas pela Misericórdia de Lisboa assistiram à leitura da obra da autoria dos técnicos da Unidade de Intervenção Familiar (UIF), da Santa Casa. São 33 páginas ilustradas por Catarina França, da Direção da Cultura, onde as palavras levam o leitor a navegar pelo trabalho que UIF desenvolve com as famílias, crianças e jovens que acompanha.

É através da tristeza de “Simão” (personagem da história) sarada por um duende que o leitor imerge num rol de direitos que o duende considera imprescindíveis à vida de qualquer criança: direito a ter uma casa, direito a uma família, direito à saúde, direito à educação, direito a brincar, direito à proteção, direito ao respeito pela identidade, direito a ser ouvida e direito a expressar opinião. Neste livro, os profissionais da Misericórdia de Lisboa ganham a forma de duendes que lutam pelo bem-estar das crianças e pela promoção dos seus direitos.

A obra conta com um prefácio elaborado pelo administrador executivo da Ação Social da Santa Casa, Sérgio Cintra, recheado de palavras dirigidas às crianças e pais. Há em cada frase um sentido de esperança de que os contos de fadas ensinem “que lutar contra as dificuldades é uma inevitabilidade da vida”, que precisam de ser encaradas com “coragem e determinação”. Mas também um reforço da liberdade de sonhar e de viajar que a literatura infantil concede, “sugerindo novas dimensões à imaginação” dos mais novos.

“Os Duendes Existem Mesmo?” é mais do que uma história infantil. É uma ficção que considera as angústias e aspirações das crianças, sugerindo soluções para os problemas que as preocupam e credibilizando a seriedade das suas necessidades”. É, também, um enaltecimento ao trabalho diário desenvolvido pela Unidade de Intervenção Familiar da Santa Casa, que nos faz acreditar que sim, que os duendes existem mesmo.

 

Não poder ver, mas apenas sentir a emoção do futebol. O dia em que Santa Casa e FPF fintaram a diferença

Rui Magalhães traz nas mãos um pequeno rádio. É um rádio antigo, que funciona a pilhas, mas que este utente da Misericórdia do Porto carrega com cuidado, próprio de quem transporta algo valioso. Rui dá muita importância a aparelhos áudio. Aos 29 anos, a rádio tem sido uma companheira de viagem, proporcionando-lhe momentos inesquecíveis. Rui habituou-se a ver o mundo através da rádio, pelas palavras de jornalistas, comentadores de futebol, músicos e até da publicidade.

“Como não tenho visão uso, diariamente, o rádio para ouvir coisas. Também ouço música, notícias e, de quando em vez, ouço programas de discos pedidos. Mas o que gosto mesmo é de ouvir relatos de futebol. O relato da rádio é mais rico, mais detalhado, mais emotivo. O que me agrada mais no relato é quando gritam golo”, conta Rui, ao mesmo tempo que confessa que vibra mais com os jogos do FC Porto.

“Para ti Se não faltares”. O projeto que combate o abandono e o insucesso escolar

O projeto “Para ti Se não faltares”, promovido pela Fundação Benfica, decorre na Escola Básica Pedro de Santarém, em Lisboa, até ao final do presente ano letivo. Apoiada pela Misericórdia de Lisboa, a iniciativa procura combater o insucesso escolar através de uma metodologia que associa os resultados escolares à prática da atividade física, mais concretamente ao futsal.

“Para ti Se não faltares” conta, atualmente, com a participação de 50 crianças indicadas pela direção da Escola Pedro de Santarém, pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e pelas equipas da Santa Casa que efetuam um trabalho de proximidade com estas crianças e respetivas famílias.

A tarefa dos participantes no projeto é simples: não faltar às aulas nem aos treinos desportivos, possibilitando que sejam bem-sucedidos quer no plano escolar quer no plano desportivo. Caso estas 50 crianças apresentem um rendimento escolar positivo em cada período letivo, as mesmas serão premiadas pela Misericórdia de Lisboa e pela Fundação Benfica, numa tentativa de recompensar o empenho demonstrado, bem como de mantê-las mais motivadas, em busca de um futuro risonho.

A entrega dos prémios relativos ao primeiro período letivo decorreu no passado dia 3 de fevereiro, numa cerimónia que contou com a participação dos encarregados de educação, professores da Escola Básica Pedro de Santarém, representantes da Fundação Benfica e da Misericórdia de Lisboa. Além da distinção dos alunos com melhores resultados, foram redefinidos e sublinhados os objetivos do projeto para o futuro.

Fares, Reza e Mahdi. Os jovens migrantes apoiados pela Santa Casa que ingressaram no mundo da moda

Se navegarmos pelo site da Good Casting rapidamente encontramos o perfil de Mahdi Ansari. É através desta agência que o jovem, que reside no Apartamento de Pré-Autonomia para Migrantes (APAM) da Misericórdia de Lisboa, iniciou o seu percurso no mundo da moda. No âmbito de uma parceria informal com a Good Casting, que detém uma plataforma digital de intermediação de negócios entre modelos, atores, influencers e clientes, Mahdi, Fares e Reza realizaram sessões fotográficas e vídeos de apresentação, que estão agora disponíveis para darem os primeiros passos como modelos.

A iniciativa permitiu que tivessem um primeiro contacto com esta realidade, mas, sobretudo, como refere a coordenadora do (APAM), Cláudia Sá, possibilitou um “trabalho de melhoria da autoestima destes jovens”. Quando Mahdi Ansari saiu do Afeganistão rumo a Portugal estava longe de imaginar que, um dia, teria a oportunidade de fazer carreira como modelo. Hoje, graças à parceria entre a Santa Casa e a Good Casting, o jovem de 18 anos vai ser incluído no casting para a Moda Lisboa, podendo fazer a estreia nas passerelles nacionais.

jovens migrantes modelos

Os três jovens oriundos do Afeganistão e do Egito estão em Portugal desde julho de 2020, sendo que todos integraram a resposta da Misericórdia de Lisboa em julho de 2021. A Santa Casa criou, em julho de 2021, o Apartamento de Pré-Autonomia para Migrantes (APAM), com o intuito de contribuir para o compromisso do Governo português de acolher 500 crianças/jovens estrangeiras no âmbito do programa de Recolocação Voluntária de Menores Não Acompanhados, ao abrigo do Regulamento de Dublin.

O APAM tem como objetivo o apoio à autonomização de jovens não acompanhados, entre os 15 e os 18 anos, requerentes de asilo ou refugiados, que chegam a Portugal, visando a melhoria das suas competências pessoais, sociais e de autonomia. O objetivo é que sejam criadas as condições necessárias e fundamentais para que seja feita uma integração plena destes jovens na sociedade portuguesa.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas