logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

“Um presente a mais para quem tem menos” chegou à Casa de Acolhimento Novo Rumo

Os olhares curiosos tentavam alcançar, a partir da sala de convívio, os embrulhos colocados noutra divisão da Casa de Acolhimento Novo Rumo. As 14 crianças alojadas neste equipamento da Misericórdia de Lisboa estavam ansiosas por receber os presentes que alguém lhes deixou, através da iniciativa “Um presente a mais para quem tem menos”, que convidou os visitantes do Wonderland 2023 a participarem com doações.

Chegado o grande momento de distribuir estes pequenos pacotes de felicidade, as crianças avançaram uma a uma e não perderam tempo a abrir as respetivas prendas, expressando sem rodeios a alegria tão característica da época natalícia.

António Santinha e João Borges entregam presente a criança de casa de acolhimento

António Santinha, diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Santa Casa, sublinhou que as doações desta edição ultrapassaram a marca dos 440 presentes, realçando que “a generosidade dos portugueses que passaram pelo Wonderland voltou a notar-se este ano”.

“Para nós é importante que o princípio da iniciativa permaneça: que quem deposita o seu presente no evento possa depois segui-lo até ao final, até cada uma das crianças a quem conseguimos chegar. Estamos aqui hoje nesta casa, mas temos 20 casas de acolhimento e um grande conjunto de crianças a quem estas prendas chegam”, acrescentou o responsável.

João Borges, diretor da Casa de Acolhimento Novo Rumo, também ajudou na entrega dos presentes aos mais pequenos, referindo que o mais importante “é fazer do Natal destas crianças um Natal mais feliz”.

“Sabemos que as prendas dão uma conotação e envolvência diferença ao Natal das crianças e é sempre um momento de grande surpresa. Ficam muito ansiosos e vão para a escola à espera do momento em que chegam as prendas do Wonderland. É um dia muito importante para todos”, afirmou.

No final, sobraram papéis de embrulho e sorrisos espalhados pela sala, tanto das crianças da Novo Rumo como dos profissionais que com elas trabalham diariamente.

crianças de casa de acolhimento recebem presentes de natal

Santa Casa disponibiliza 100 frações para arrendamento a preços mais baixos

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estabeleceu, na passada quarta-feira, dia 19 de julho, um protocolo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e a Estamo no âmbito do Programa “Arrendar para Subarrendar”, através do qual a instituição vai disponibilizar 100 frações na cidade de Lisboa.

Ana Jorge, provedora, e Ana Vitória Azevedo, vice-provedora da instituição, marcaram presença na cerimónia, que contou também com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e a ministra da Habitação, Marina Gonçalves.

Cumprindo a obrigação de boa administração e gestão do seu património imobiliário, a Santa Casa presta, através do protocolo assinado no âmbito deste programa, mais um contributo na criação de respostas no domínio da habitação para quem mais precisa.

No total, o programa “Arrendar para Subarrendar” vai lançar 320 contratos com rendas acessíveis entre os 250 e os 900 euros mensais. Além da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, os imóveis em causa pertencem ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e a privados. Segundo Marina Gonçalves, “a maior parte” das 320 casas estão prontas a habitar, ainda que “cerca de cem” necessitem de “pequena reabilitação”.

As casas serão atribuídas por sorteio, mas existirá uma lista de destinatários com prioridade: jovens até aos 35 anos, famílias monoparentais e agregados com uma quebra de rendimentos superior a 20%. O sorteio do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana deve realizar-se no terceiro trimestre deste ano.

O Estado vai arrendar habitações em 16 municípios: Amadora, Cascais, Ílhavo, Lisboa, Marinha Grande, Oeiras, Portimão, Porto, Silves, Sintra, Tavira, Torres Novas, Vila do Bispo, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Famalicão e Vila Nova de Gaia.

 

Foto: IHRU

Conhecidos os vencedores do concurso “Todos Somos Diferentes”

Nove estabelecimentos de ensino da rede pública do concelho de Lisboa foram distinguidos na sessão de entrega de prémios da terceira edição do concurso escolar “Todos Somos Diferentes”, que se realizou esta terça-feira, 27 de junho, na Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Ao todo participaram nesta edição da iniciativa 211 alunos, 34 professores de nove escolas básicas de cinco agrupamentos escolares diferentes da cidade.

Entre os vencedores do 1º escalão (Jardim de Infância), o Jardim de Infância da Escola Básica das Galinheiras venceu o 1º prémio, para apoiar a construção de uma sala multissensorial, e na segunda posição destacou-se o Jardim de Infância d EB Mestre Querubim Lapa, com o projeto “Cozinha na Natureza”.

No 2.º escalão (1º ciclo do ensino básico), a Escola Básica Padre José Manuel Rocha e Melo conquistou o 1º prémio, para aplicar no melhoramento da sala Snoezelen, construída com o prémio conquistado na segunda edição do concurso, a Escola Básica Parque Silva Porto o 2º prémio, para a aquisição de material pedagógico e a fechar o pódio ficou a Escola Básica Mestre Querubim Lapa.

Já no 3.º escalão (2º ciclo do ensino básico), a Escola Básica Quinta de Marrocos alcançou o 1º prémio, com um projeto de leitura e à Escola Básica Marquesa de Alorna coube o 2º prémio, com a iniciativa “Fio a Fio”.

No 4.º escalão (3º ciclo do ensino básico), a Escola Básica Quinta de Marrocos ficou com o 1º prémio, a aplicar num novo projeto de leitura, a Escola de Dança do Conservatório Nacional foi premiada com a segunda posição e no 3º lugar ficou a Escola Básica Marquesa de Alorna, com um projeto de apoio à aprendizagem e inclusão.

Por último, no 5.º escalão (ensino secundário ou equivalente), a Escola Básica e Secundária Gil Vicente alcançou o 1º prémio, para a aquisição de diversos materiais pedagógicos.

Numa cerimónia com vários alunos das escolas vencedoras, Sérgio Cintra, administrador de Ação Social da Santa Casa salientou que “é nos sonhos e nas esperanças das gerações mais novas que encontramos as melhores pessoas de amanhã”, defendendo ainda que “a instituição estará sempre de portas abertas para apoiar projetos e iniciativas que valorizem as pessoas”.

Presentes na cerimónia estiveram, ainda, os representantes dos agrupamentos escolares vencedores e os membros do júri.

Sobre o concurso “Todos Somos Diferentes”

O concurso “Todos Somos Diferentes” foi desenvolvido e enquadrado no âmbito da associação dos Jogos Santa Casa às Lotarias Europeias. Destinado a toda a comunidade escolar da rede pública do concelho de Lisboa, esta iniciativa distingue trabalhos escolares capazes de sensibilizar e mobilizar toda a comunidade educativa para a importância de uma escola integradora e inclusiva das pessoas com deficiência, baseada nos princípios da solidariedade e da diversidade com vista à construção de uma sociedade futura mais coesa e mais justa.

Focado na apresentação de trabalhos coletivos no âmbito da temática “Todos Somos Diferentes”, foram admitidos a concurso trabalhos em suporte multimédia, inovadores, criativos e com impacto social, que traduzissem a temática do concurso e respeitassem os princípios consagrados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

De acordo com o regulamento, a iniciativa destina-se a crianças e jovens do Jardim de Infância, 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário (ou equivalente) distribuídos por cinco escalões, de acordo com os níveis de desenvolvimento escolar: a) 1º Escalão – Jardim de Infância; b) 2º Escalão – 1º ciclo do ensino básico; c) 3º Escalão – 2º ciclo do ensino básico; d) 4º Escalão – 3º ciclo do ensino básico; e) 5º Escalão – ensino secundário (ou equivalente).

Os melhores trabalhos, recebem prémios pecuniários. Estes prémios, que vão de 1.000 euros a 4.000 euros, devem ter como objeto a apresentação de projetos a desenvolver na escola, tendo em vista um parque escolar mais inclusivo.

Santa Casa apresenta Programação Cultural para janeiro

Santa Casa garante alojamento de emergência a 25 pessoas na sequência das inundações desta semana

Santa Casa garante alojamento de emergência na sequência das inundações

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no âmbito da sua área de intervenção geográfica, acionou o apoio de alojamento de emergência para cinco famílias, na sequência das chuvas fortes que ocorreram no início desta semana.

 Ao todo são 25 as pessoas (das quais oito menores e uma idosa com 95 anos), das freguesias de Santa Clara, Alcântara e Estrela, que foram realojadas temporariamente em pensões e em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (lares) da Santa Casa, até que sejam asseguradas as condições de segurança e habitabilidade das suas casas.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através das suas assistentes sociais, continua a acompanhar a situação das freguesias mais atingidas pelas chuvas e mantém a articulação com os vários parceiros locais da comunidade, de modo a garantir uma resposta atempada e adequada a cada situação.

“Dedicarmo-nos aos outros para sempre”. As histórias de quem vê no voluntariado uma forma de fazer a diferença

Estar ao serviço de uma causa sem esperar nada em troca. Esta será, eventualmente, a frase que melhor define o voluntariado. As histórias contadas pelos voluntários da Santa Casa refletem isso mesmo: um ato de amor que marca significativamente a vida de quem dá e de quem recebe.

Dar, mas também receber, sempre, alguma coisa. É nesta troca que Maria Odete Martins sustenta o seu voluntariado. É assim há cinco anos. “Muitas vezes as pessoas pensam que fazer voluntariado é só dar de nós. Eu dou e recebo sempre alguma coisa. Há uma troca de saberes, muitas vezes sem darmos conta. Sempre fui assim toda a vida”, explica.

O voluntariado de Maria Odete deve-se, em grande medida, à dedicação que sempre teve ao outro. Começou a carreira de professora aos 21 anos. Aposentou-se 38 anos depois. O voluntariado surge dessa necessidade de continuar a dar algo de mim aos outros. “Ser professor é dedicarmo-nos aos outros para sempre. Por isso, o voluntariado é mais uma etapa da minha vida. O voluntariado, a meu ver, está muito próximo do ensino”.

Hoje, Maria Odete prefere dizer que dá continuidade à carreira de professora, mas sem a exigência horária de outrora. O seu voluntariado é uma continuação da vida que teve durante 38 anos, mas sem a azáfama da altura. No Centro Comunitário de Telheiras, tem um grupo de idosos, “mais ou menos dez”, um dia por semana, a quem explica o que viu no Egito, na Grécia, em Itália ou no Uruguai.

Todas as viagens que faz têm uma componente de entretenimento, mas, sobretudo, de pedagogia. O que fazia, antigamente, com os alunos é a mesma coisa que faz agora no Centro Comunitário de Telheiras: elabora um powerpoint com uma reconstituição da visita que efetuou a um determinado país e passa as experiências vividas nesses locais aos outros. “O meu objetivo com o voluntariado é esse: falar para os outros, ensinar as pessoas a conhecerem o mundo”, refere.

Ao receber a distinção pelos cinco anos de voluntariado, Maria Odete diz que não deu pelo tempo passar. “Não penso nisso. Vou fazendo as coisas com gosto e dedicação. Não estou à espera de distinções e reconhecimentos. Mas já passaram cinco anos? Não dei por isso, o que é bom. É sinal de que gosto muito do que faço”.

15 anos de dedicação

Carla Figueira e Pedro Roberto são voluntários como “família amiga” de uma criança, um tipo de voluntariado que já não existe na Santa Casa. Na altura, quando decidiram avançar com este projeto, “Luís” (nome fictício) tinha cinco anos. Hoje, tem 22. Ao longo destes 15 anos de dedicação, o casal proporcionou a “Luís” o ambiente familiar que ele não tinha.

“Ele integrou-se perfeitamente na nossa família. Costumamos dizer que não somos só nós os dois os voluntários, uma vez que toda a família participa neste voluntariado. Apoiamo-lo no que for necessário. Somos amigos”, revela Pedro Roberto.

Na altura, Carla e Pedro ingressaram no voluntariado por vontade da mulher. Foi através de uma colega, que tinha adotado uma criança, que Carla conheceu esta “vertente da Santa Casa” de possibilitar que as famílias possam ter um amigo. A vida que têm vindo a partilhar com “o miúdo muito meigo e querido”, nem sempre foi fácil. Carla fala de “uma aprendizagem constante para todos”.

Tudo vale a pena quando percebem a evolução que “Luís” foi tendo. Ao longo do tempo, o casal foi sentindo que enquanto família tem sido fundamental para a estrutura do jovem. “Nós vemos o desenvolvimento dele. Como estamos com ele desde os cinco anos acompanhámos várias etapas da vida dele: infância, adolescência e jovem-adulto. Tem sido muito gratificante para nós. Ele faz parte da nossa família. Temos mais um membro na família, uma pessoa de quem gostamos, com quem nos preocupamos. Ele tem trazido muitas alegrias”, conta o casal.

Estas são as histórias de Carla, Pedro e Maria Odete, mas podia ser um texto dedicado à história de qualquer um dos mais de 400 voluntários que, desde 1998, têm contribuído para que a Misericórdia de Lisboa consiga cumprir a sua missão de apoiar quem mais precisa.

Carla e Pedro completam 15 anos de voluntariado Santa Casa. Maria Odete Martins conta já com cinco anos de dedicação. Em 2022, são cerca de 30 os voluntários que completam marcos dignos de distinção. A todos eles, muito obrigado.

Desafios do processo tutelar nas crianças em debate

Organizado pela Misericórdia de Lisboa, através da Unidade de Supervisão e Qualificação de Assessoria ao Tribunal (USQAT), o seminário: “A Criança no Processo Tutelar Cível”, contou com a participação de diversas individualidades e especialistas da área, que partilharam com o público as suas experiências, conhecimentos e visões sobre esta temática.

A abertura do evento foi conduzida pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Edmundo Martinho deu nota de que “este seminário resulta de um processo de aprendizagem da instituição, por força do protocolo assumido com a Segurança Social neste âmbito. Temos vindo a assumir responsabilidades crescentes na grande Lisboa. Tem sido um processo progressivo de instalação de equipas especializadas, de adequação de competências, mas considero que temos respondido às expetativas depositadas em nós”, realçou ainda o responsável da instituição.

Edmundo Martinho relembrou que “todos os intervenientes neste processo devem ter sempre em mente o superior interesse da criança”, considerando que “a responsabilidade principal da Santa Casa é a de contribuir, de uma forma correta e responsável, para uma decisão nos tribunais que respeite os direitos dos pais e crianças”.

Este seminário dá continuidade ao trabalho efetuado pela Misericórdia de Lisboa, que assumiu, em 2019, na sequência de um protocolo de cooperação celebrado com o Instituto de Segurança Social, a intervenção em matéria de infância e juventude, nomeadamente a assessoria técnica aos tribunais no território da Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos III (NUT III), que agrega os concelhos da Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira.

Para Teresa Cadavez, diretora desta unidade orgânica da Santa Casa e moderadora da mesa redonda “Caminhos possíveis para as situações complexas”, realizada no âmbito do seminário, esta iniciativa representa uma oportunidade “única” de “reflexão profunda no processo de audição judicial das crianças e ainda sobre as possíveis respostas às situações mais complexas de rutura familiar”. “É nesta reflexão conjunta, entre pessoas de diferentes saberes e com intervenção também diversificada no âmbito de processos tutelares cíveis, que conseguimos encontrar novas e melhores formas de intervir e de responder às necessidades das crianças”, destaca a especialista.

Na mesa redonda participaram, ainda, Lídia Gamboa, Juíza de Direito, Rui Alves Pereira, advogado, Francisco Gonçalves Ferreira, psicoterapeuta e terapeuta familiar, Pedro Morais Martins, mediador familiar, e Telma Marques, psicóloga.

O seminário contou, também, com as intervenções de Rui Godinho, diretor de Infância, Juventude e Família da Santa Casa, Maria Oliveira Mendes, Procuradora da República e docente do Centro de Estudos Judiciários, Rita Severino, técnica da USQAT, Ana Trindade, Procuradora da República do Juízo de Família e Menores de Lisboa, Pedro Raposo Figueiredo, magistrado de Direito e docente do Centro de Estudos Judiciários, e Dora Pereira, professora da Faculdade de Artes e Humanidades, da Universidade da Madeira.

De realçar que, em três anos de funcionamento da USQAT, esta equipa recebeu 2476 solicitações judiciais, acompanhou 841 crianças em audição judicial, realizou 366 audições técnicas especializadas e acompanhou 26 supervisões de convívio e 68 execuções de regime estabelecidos.

 

Sobre o processo tutelar cível

As providências tutelares cíveis são os processos judiciais em que se discutem e resolvem questões relativas à criança, com exceção das emergentes, das situações de perigo para a criança (processos de promoção e proteção) e das resultantes da prática pela criança/jovem de facto qualificado como crime (processo tutelar educativo).

De entre as providências tutelares cíveis que se encontram definidas e reguladas pelo Regime Geral do Processo Tutelar Cível, a equipa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apenas intervém na regulação do exercício das responsabilidades parentais, na fixação de alimentos devidos à criança e ao filho maior, na entrega judicial da criança, na inibição (total ou parcial) e no estabelecimento de limitações ao exercício das responsabilidades parentais, na instauração da tutela e da administração de bens, bem como na regulação dos convívios da criança com os irmãos e ascendentes.

Administrador da Santa Casa distinguido pela PSP

Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi homenageado pela PSP, pelo “seu percurso profissional e a sua dádiva à causa da segurança pública”. A distinção aconteceu na passada quarta-feira, 16 de novembro, durante as comemorações do aniversário do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS), no Cineteatro Dom João V, na Amadora.

Neste contexto, entendeu o COMETLIS enaltecer a postura do administrador da instituição ao longo dos últimos anos, reconhecendo “como fundamental e distinta”, destacando em particular o trabalho que a área da ação social da Santa Casa tem vindo a realizar na “aproximação à sociedade civil mais desfavorecida”.

Um dos exemplos frisados pelo COMETLIS é o projeto RADAR, do qual a PSP é parceira e onde assume um papel preponderante na identificação e acompanhamento da população +65, na cidade de Lisboa.

Distinção

Fotografia: Núcleo de Imprensa e Relações Públicas da Polícia de Segurança Pública

PSP e Santa Casa. Uma relação de parceria em prol do bem-estar da população 65+

A Polícia de Segurança Pública é parceira do projeto RADAR desde a sua criação, em 2019.

De recordar que, em dezembro de 2021, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Polícia de Segurança Pública renovaram um protocolo que reforça o compromisso das duas instituições no apoio, identificação e acompanhamento da população com mais de 65 anos, na cidade de Lisboa.

Uma parceria que, no entender de Sérgio Cintra, é “essencial para o sucesso do RADAR”, na medida em que “as pessoas que necessitam de apoio sentem-se mais confortáveis quando este é dado pelos ‘anjos’ vestidos de azul”.

O RADAR é um projeto pioneiro em Lisboa, liderado pela Santa Casa, que tem como objetivo identificar a população com mais de 65 anos, em situação de isolamento na cidade. Conta com o apoio da PSP, da Câmara Municipal de Lisboa e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, entre outros, e está integrado no programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”.

Núcleo de Infância e Juventude da Santa Casa chega a Oeiras para proteger crianças e jovens

A Santa Casa procedeu à constituição de mais um Núcleo de Infância e Juventude (NIJ). Depois de em abril de 2021 ter criado os NIJ de Vila Franca de Xira e Amadora, em 2022 a instituição abriu já o NIJ Mafra e, agora, o NIJ Oeiras. A inauguração aconteceu no passado dia 18 de novembro, numa sessão que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino de Morais, da vice-presidente do Instituto de Segurança Social, Catarina Marcelino, e do administrador da Ação-Social da Santa Casa, Sérgio Cintra.

A criação destes espaços está prevista no protocolo de cooperação entre o Instituto da Segurança Social, IP e a Misericórdia de Lisboa, onde a Santa Casa assume responsabilidades em matérias de infância e juventude no território da Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos III (NUT III), que agrega os concelhos da Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira.

O NIJ Oeiras quer promover uma estratégia de intervenção única em matéria de infância e juventude, em cada território da NUT III, tornando-se um agente ativo na promoção dos direitos e proteção das crianças e jovens do concelho. Para isso será feita uma aposta na preservação das crianças em meio natural de vida e, quando não for possível, na concretização da medida de acolhimento familiar, nomeadamente, para crianças com menos de seis anos.

Carla Lima explica que o NIJ Oeiras conta com uma equipa formada por nove profissionais prontos para assumir responsabilidades nas assessorias ao tribunal, onde serão “acompanhados todos os processos no âmbito de promoção e proteção, de processos tutelares cíveis que decorram na zona de Oeiras”. A diretora do Núcleo de Infância e Juventude de Oeiras considera essencial que este processo seja feito “em articulação com entidades do concelho como a CM de Oeiras, as escolas e as associações desportivas”.

“Além de darmos resposta aos pedidos do tribunal, vamos também estabelecer uma relação de proximidade com essas entidades de primeira linha na área da infância e juventude. É importante que a comunidade saiba da nossa existência e da nossa missão”, considera Carla Lima.

Rui Godinho, diretor da Direção de Infância e Juventude da Santa Casa, realça que a Misericórdia de Lisboa “está a fazer um processo gradual de assumir essas responsabilidades”. Depois de Vila Franca de Xira, Amadora, Mafra e Oeiras, o próximo concelho a receber um NIJ será Sintra. “Na prática estamos a alargar a nossa resposta, uma vez que já fazíamos isso no concelho de Lisboa e, agora, vamos fazê-lo nos concelhos vizinhos”, revela Rui Godinho.

 

 

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas