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5ª Edição do Santa Casa Challenge, especial Covid-19, já tem vencedores

Promovida pela Casa do Impacto, a mais recente edição do Santa Casa Challenge | Extra Covid-19 foi lançada com o propósito de criar e adaptar soluções digitais inovadoras capazes de responder às necessidades específicas de idosos em isolamento social em instituições ou em domicílio.

À semelhança do sucedido quando do anúncio dos vencedores da 4ª edição deste concurso, a final do Santa Casa Challenge | Extra Covid-19 foi transmitida em direto, esta tarde, 27 de maio, através da página de Facebook da Casa do Impacto.

Ally Smart Check-in e SmartAL foram os projetos vencedores desta edição extraordinária do Santa Casa Challenge. Uma edição dedicada à procura de soluções digitais de combate à pandemia. Além do prémio no valor de 25 mil euros que cada um vai receber, os dois vencedores vão poder ainda desenvolver um projeto-piloto, com a duração máxima de seis meses, adaptado a um equipamento ou serviço da Santa Casa.

Desenvolvida por Thomas Tredinnick, a ideia Ally Smart Check-in, consiste numa solução de monitorização de idosos que usa inteligência artificial, som e movimento para alertar, através de um aplicativo móvel, quando necessitam de assistência.

Já a SmartAL, desenvolvida por Célia Gonçalves e Telma Mota é uma solução desenhada para suportar serviços de Ambient Assisted Living que permite acompanhar, em tempo real, seniores e doentes crónicos, assim como, situações de convalescença ou follow-up pós-hospitalar.

Para Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto esta edição extra do Santa Casa do Challenge surge para se “reagir aos efeitos sociais negativos” da Covid-19. “Parte da nossa missão é também apoiar projetos e empreendedores sociais, fazendo a ponte com desafios reais que organizações como a Santa Casa vivem no terreno, para que possam desenvolver e implementar as suas soluções de uma forma eficaz”, afirma a diretora.

Os 10 finalistas selecionados, entre as 74 candidaturas nacionais e internacionais a concurso, apresentaram os seus projetos a um júri composto por Sérgio Cintra, administrador de ação social da Santa Casa, Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, Mário Rui André, coordenador da Unidade de Missão Santa Casa, Luís Vallera, diretor de Sistemas e Tecnologias de Informação da Misericórdia de Lisboa e Micaela Seemann Monteiro, Chief Medical Officer for digital transformation na José de Mello Saúde.

O Santa Casa Challenge é um concurso promovido no âmbito da estratégia de investimento da Casa do Impacto, que premeia soluções tecnológicas inovadoras que deem origem a dispositivos, aplicativos, conteúdos digitais, serviços web ou de comunicação, exequíveis do ponto de vista tecnológico.

O empreendedorismo de impacto social na economia nacional

O primeiro dia da conferência Portugal Economia Social 2019, ficou marcado pela presença da diretora do Departamento de Economia e Empreendedorismo Social (DEES) e da Casa do Impacto da Santa Casa, Inês Sequeira, que apresentou alguns dos projetos que a instituição tem vindo a desenvolver ao nível do empreendedorismo com impacto, revelando ainda algumas novidades para o início de 2020.

“Quisemos iniciar por fases, a parte do investimento veio mais à posteriori. Porque considerámos que o ecossistema precisava de se tornar um pouco mais maduro e ter mais projetos. Eram sempre os mesmos. Precisávamos de fomentar o pipeline”, explanou Inês Sequeira na a sua intervenção. “No início, o nosso trabalho foi mais no apoio da inovação e da capacitação, onde fomentámos mais programas de capacitação para que surgissem novas ideias e novos empreendedores que criassem novos projetos”, referiu ainda.

Para a responsável pelo hub de empreendedorismo social da Santa Casa da Misericórdia, é essencial que o apoio dado aos novos empreendedores não assente exclusivamente na vertente económica, porque ao “investir apenas na vertente económica, sem um acompanhamento permanente, corremos um risco muito maior que estes projetos falhem e acabem por ruir”.

De maneira a colmatar esta situação, a Misericórdia de Lisboa, através da Casa do Impacto, começou por desenvolver alguns mecanismos de apoio a novos players que pretendem mudar o ecossistema de empreendedorismo social.

Desde então, destacam-se o lançamento, em 2018, o Santa Casa Challenge – com um primeiro prémio no valor de 15 mil euros – e, mais recentemente, o lançamento da call para se tornarem investidores sociais da iniciativa Projetos de Impacto – inserida na iniciativa pública do Portugal Inovação Social. Coordenada pelo DEES da Misericórdia de Lisboa, “Projetos de Impacto” vai financiar e ajudar a potenciar projetos inovadores em várias áreas, estimulando ainda a filantropia. Este é um investimento, promovido em conjunto com o Banco Montepio, no valor total de 1 milhão e 350 mil euros, que posiciona ambas as entidades como as maiores investidoras sociais do país.

A estratégia da Santa Casa passa, futuramente, pela atribuição de apoios assentes numa “filantropia estratégica”, reforçou ainda Inês Sequeira na sua intervenção, no fórum Portugal Economia Social.

Já o segundo dia do evento, 11 de dezembro, foi assinalado com a participação de Maria da Luz Cabral, coordenadora da Unidade de Missão da Santa Casa, num painel de discussão onde foi dado a conhecer o projeto “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”. Um programa pioneiro que a Santa Casa tem vindo a trabalhar, de forma integrada, com a Câmara Municipal de Lisboa, o Instituto de Segurança Social, a Administração Regional de Saúde e a Polícia de Segurança Pública, e que visa responder a questões relacionadas com a longevidade, recriando estratégias que transformem, em oportunidade, as vulnerabilidades associadas a uma população lisboeta com mais anos de vida e com níveis de isolamento e solidão inquietantes.

Já são conhecidos os finalistas do RISE for Impact

Uma solução que analisa e seleciona projetos de impacto já existentes ajudando-os a convertê-los em projetos adaptáveis e acessíveis (Impacton), uma escola de música em horário extracurricular com foco no ensino e divulgação da cultura (Acorde Maior) e uma empresa que transforma plástico recolhido dos oceanos em sapatilhas personalizadas e fabricadas em Portugal (SKIZO) são as ideias que convenceram o júri do RISE for Impact.

Os finalistas do programa de aceleração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) foram anunciados esta terça-feira, 12 de novembro, no Convento de São Pedro de Alcântara, por Sérgio Cintra, administrador da Ação Social e responsável pelo Empreendedorismo da Santa Casa. Dez projetos apresentaram os seus argumentos ao júri do programa, e passaram três para a fase de Incubação: Impacton, Acorde Maior e Skizo.

Os projetos terão, na fase de incubação, acesso a um espaço de trabalho e mentoria personalizada.

Mariana Duarte Silva, do Acorde Maior, sublinhou que “mais importante do que chegar aqui, foi a jornada”. A responsável pela escola de música frisou que o programa de aceleração RISE for Impact, os contactos e os parceiros foram “muito importantes para o nosso projeto”.

“Este é o primeiro programa de aceleração que conheço, que ajuda a estruturar um negócio e, ao mesmo tempo, constrói uma comunidade forte e que trabalha em conjunto”, defendeu, Meg Pagani, da Impacton.

Já André Facote, da Skizo, destacou a aprendizagem e as ferramentas de trabalho adquiridas na Casa do Impacto, na expetativa de continuar a aprender e a levar o seu projeto o mais longe possível.

Sérgio Cintra destacou o percurso e as conquistas da Casa do Impacto, neste último ano, na tentativa de diminuir as desigualdades na sociedade e, simultaneamente, de promover condições para que os empreendedores concretizem os seus sonhos.

Por outro lado, Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, faz um balanço muito positivo. “A qualidade e o equilíbrio dos projetos relativamente ao anterior programa de aceleração subiu bastante”. A responsável pela Casa do Impacto considerou, ainda, que os três projetos vencedores trabalham em áreas diferentes e têm perfis diferentes mas todos com bastante potencial.

Criado pela Casa do Impacto, o RISE for Impact é um programa de aceleração para startups de impacto que se encontram em fase de validação da ideia, produto ou serviço que promovam soluções ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

O RISE for Impact é constituído por três fases – Bootcamp, Capacitação e Incubação. A atual fase (Incubação) decorre até 28 de fevereiro de 2020. Nela participam os três projetos melhor classificados. Destina-se a apoiar a incubação na Casa do Impacto, com acesso a espaço de trabalho e mentoria customizada. No final será efetuada a apresentação dos três projetos finalistas em sessão pública e presencial.

Quer para as startups selecionadas para a fase de (Capacitação), quer para a última fase do programa (Incubação), haverá atribuição de bolsas mensais e 10.500 euros em prémios.

Apresentação do Santa Casa Challenge 2019 no Web Summit

O certame, da responsabilidade de Paddy Cosgrave, recebeu, uma vez mais, os nativos digitais de dezenas países que se entenderam num idioma comum: o da tecnologia, inovação e empreendedorismo. Pelo quarto ano consecutivo, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa regressou ao Web Summit, desta feita, e pelo segundo ano, com a Casa do Impacto.

Durante 3 dias, esta resposta da Santa Casa deu a conhecer alguns dos principais projetos que, no último ano, beneficiaram do seu apoio. No espaço dedicado à ativação da Casa do Impacto, realizaram-se ainda várias sessões de apresentação de startups residentes, onde a partilha de conhecimentos e de ideias inovadoras entre empreendedores não poderia deixar de estar presente.

À semelhança de anos anteriores, a Santa Casa voltou a utilizar este certame mundial como palco oficial para o lançamento do Santa Casa Challenge, o projeto da Casa do Impacto desenvolvido sob um dos quatro principais eixos de atuação da Casa do Impacto – o Investimento -, que tem como objetivo tornar reais as ideias dos seus vencedores.

Trata-se de um concurso que tem vindo a apoiar, desde há 4 anos, diversas startups com intervenção em várias áreas de atuação da Misericórdia de Lisboa. Na edição de 2019 do Santa Casa Challenge, os participantes são desafiados para encontrar e desenvolver soluções capazes de dar resposta aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Com um primeiro prémio de 15 mil euros, o Santa Casa Challenge dá ainda a possibilidade às startups interessadas de obterem um pack incubação na Casa do Impacto, durante um ano, bem como de marcarem presença na edição de 2020 do Web Summit. Com um propósito único em comum – o de um mundo melhor -, aliciantes não faltam para concorrer à quarta edição do Santa Casa Challenge.

Aceita o desafio?

O Impacto da Santa Casa no Web Summit

O mais conhecido certame de inovação e tecnologia volta a transformar a Feira Internacional de Lisboa (FIL) e o Altice Arena na meca de todas as start-ups, todos os empreendedores e de todas as ideias arrojadas.

Por entre as centenas de empresas e instituições que, de 4 a 7 de novembro, marcam presença nos expositores da Web Summit 2019, haverá uma, fruto também ela de uma ideia pioneira, que há mais de 5 séculos continua a inovar nas suas áreas de atuação. Falamos, é claro, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa!

Depois de um ano a criar impacto junto do ecossistema português de inovação social, a Casa do Impacto -a quem caberá a representação da Misericórdia de Lisboa – vai dar a conhecer, alguma das startups mais promissoras criadas no seu espaço e dar oportunidade aos visitantes da Web Summit de participar em várias talks e workshops.

Com base em 4 temas distintos – investimento, escalabilidade, como imbuir impacto e avaliação de impacto – estas ações, promovidas pela Casa do Impacto, serão levadas a cabo por parceiros desta reposta da Misericórdia de Lisboa.

Seguindo sempre uma lógica muito prática e hands on, estas iniciativas vão, de 5 a 7 de novembro, animar – sempre das 11H às 12H30 e das 15H às 16H30 – o stand da Casa do Impacto.

Para além de dar a conhecer o trabalho da casa com mais impacto de Lisboa, a Web Summit será também uma oportunidade de ouro para todos os interessados ficarem a conhecer a mais recente edição do Santa Casa Challenge.

O concurso que há 4 anos tem vindo a apoiar startups com intervenção nas áreas de ação da Misericórdia de Lisboa, terá a sua edição de 2019 lançada na Web Summit. A “cerimónia de lançamento” desta iniciativa da Santa Casa ficará marcada pelos testemunhos dos vencedores do ano transato.

Estas são apenas algumas das formas como, rodeada de empresas com muitas ideias e poucos anos de vida, a vetusta Misericórdia de Lisboa irá, mais uma vez, voltar a deixar uma marca de impacto na Web Summit.

RISE for Impact avança para a fase de capacitação

Sérgio Cintra, administrador da Misericórdia de Lisboa, recebeu esta segunda-feira, 2 de setembro, no Convento de São Pedro de Alcântara, os dez projetos que vão participar na fase de Capacitação do programa RISE for Impact, que decorre até 31 de outubro. Esta etapa prevê a realização de sessões de capacitação para potenciar o modelo de negócio e sua sustentabilidade dos projetos selecionados.

O administrador da Ação Social e responsável pelo Empreendedorismo da Santa Casa dirigiu-se aos empreendedores destacando que este é um projeto “de extrema importância para a instituição”. E continuou: “este programa tenta resolver problemas da sociedade e, simultaneamente, cria oportunidades para desenvolverem projetos sustentáveis e com futuro”.

Num conjunto de projetos com muita qualidade, os selecionados para a fase de Capacitação foram My Social Fit, Impacton, Hug-a-Group, Acorde Maior, Visionary, Varina, Skizzo, Ninaspace, Eco2 Blocks e 3DPrint4Good.

Criado pela Casa do Impacto, o RISE for Impact é um programa de aceleração para startups de impacto que se encontram em fase de validação da ideia, produto ou serviço que promovam soluções ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

O RISE for Impact é constituído por 3 fases – Bootcamp, Capacitação e Incubação -, estando previsto o arranque da terceira fase para o período de 4 de novembro deste ano até 28 de fevereiro de 2020. Na fase de Incubação irão participar apenas os três projetos melhor classificados, que terão acesso a um espaço de trabalho e mentoria personalizada. No final, os mesmos serão apresentados numa sessão pública e presencial.

Quer para as startups selecionadas para a fase em curso (Capacitação), quer para a última fase do programa (Incubação), haverá atribuição de bolsas mensais e 10.500 euros em prémios.

Junho com agenda ambiental na Casa do Impacto

Todos os meses a Casa do Impacto prepara a sua programação para promover o debate em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Junho abre o debate sobre temas na ordem do dia, com forte cariz ambiental. A programação arranca a 6 de junho, às 18h, com “Climate Reality Check”, um debate em inglês promovido pela MAZE para uma debate sobre o estado atual do nosso planeta e o que podemos fazer para reverter a crise climática, a nível individual e coletivo.

Com o ODS 7, pretende-se garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos. As metas da ONU até 2030 são: assegurar o acesso universal, de confiança, moderno e a preços acessíveis aos serviços de energia; aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global; duplicar a taxa global de melhoria da eficiência energética até 2030, reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso à investigação e às tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o investimento em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa; expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento, particularmente nos países menos desenvolvidos, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respetivos programas de apoio.

Para “proteger a vida marinha”, o ODS 14 propõe conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. Para cumprir este objetivo, a ONU ambiciona, entre outras metas, até 2025, prevenir e reduzir significativamente a poluição marítima de todos os tipos, especialmente a que advém de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e a poluição por nutrientes, até 2020, gerir de forma sustentável e proteger os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos, inclusive através do reforço da sua capacidade de resiliência, e tomar medidas para a sua restauração, a fim de assegurar oceanos saudáveis e produtivos e minimizar e enfrentar os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive através do reforço da cooperação científica em todos os níveis.

O ODS 15 visa proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas e combater a desertificação. Algumas das metas para atingir este objetivo são, até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interior e os seus serviços, em especial florestas, zonas húmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais, promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas, travar a desflorestação, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente os esforços de florestação e reflorestação, a nível global e, até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradados, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo.

Demo Day da Startup Lisboa e da Casa do Impacto

O objetivo do Demo Day da Startup Lisboa e da Casa do Impacto consistiu em apresentar startups incubadas à comunidade empreendedora da cidade e a investidores. Foram mais de 25 os empreendedores que subiram ao palco para fazerem o pitch [apresentação] das suas startups [empresas emergentes] perante uma plateia composta por dezenas de pessoas entre empreendedores, parceiros e investidores.

Durante a tarde foi possível observar o melhor das startups incubadas na Startup Lisboa que, ao longo dos seus sete anos de existência, já apoiou mais de 300 startups.

Casa do Impacto deu a conhecer o melhor que se faz em projetos empreendedorismo e inovação social

Subiram, igualmente, ao palco algumas das startups incubadas da Casa do Impacto, que desde a inauguração em outubro de 2018 conta já com 160 residentes e 24 startups de impacto no Convento São Pedro de Alcântara.

No início da sessão, Sérgio Cintra, o administrador com o pelouro da Ação Social da Santa Casa, defendeu que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa deve ser um “investidor social”, e que isso não deve ser estranho numa instituição que tem 520 anos.

“A área do empreendedorismo e as causas que nos movem são causas que nós entendemos serem oportunidades. A Santa Casa pretende assim criar as condições necessárias ao desenvolvimento de soluções inovadoras, que constituam novas respostas sociais, adequadas aos desafios contemporâneos”, concluiu.

O Prémio em homenagem a João Vasconcelos

A Startup Lisboa, incubadora de empresas fundada por João Vasconcelos e dirigida por Miguel Fontes, apresentou, igualmente, esta quinta-feira no evento “Eat, Pitch & Love” mais detalhes sobre o prémio em homenagem ao antigo secretário de estado. Miguel Fontes afirmou que esta distinção com o nome de João Vasconcelos, que morreu em março com 43 anos, “é um ato de justiça”. O prémio vai atribuir anualmente 10 mil euros ao melhor empreendedor ou empreendedores da mesma startup que “se distinguiram ao longo do ano”. As candidaturas estão abertas a partir de 1 de junho.

Residente da Casa do Impacto no pódio de concurso mundial de empreendedorismo

A grande final decorreu a 10 de maio no The Next Web (TNW), um dos maiores eventos na Europa dedicados ao empreendedorismo.

Este lugar traduz-se num financiamento de 110 mil dólares e é o melhor lugar de sempre para um projeto português neste concurso, que se realiza desde 2015. Para além dos 110 mil dólares relativos ao terceiro lugar, o Speak ganhou mais 10 mil dólares por ter ficado em quarto lugar na votação aberta ao público.

O Speak é uma das startups residentes da Casa do Impacto, o novo polo de empreendedorismo e inovação social da Santa Casa. Juntamente com a Academia de Código, “inauguraram” este novo espaço, tendo sido os primeiros residentes de uma comunidade que hoje já tem dezenas de startups.

O Speak é um programa linguístico e cultural criado para aproximar pessoas – uma partilha de línguas e culturas entre migrantes e locais que quebra barreiras, promove o multilinguismo, a igualdade e democratiza a aprendizagem das línguas. Qualquer pessoa se pode inscrever para aprender ou ensinar uma língua ou cultura, incluindo a do país onde reside.

Saiba mais sobre este e outros projetos da Casa do Impacto aqui.

O futuro do trabalho VS O trabalho no futuro

O encontro que está inserido na programação da 8ª Semana do Empreendedorismo de Lisboa, promovida pela Câmara Municipal de Lisboa e Made of Lisboa, visa debater temas dedicados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Organização das Nações Unidas. O mês de maio é dedicado aos ODSs 8 (Trabalho digno e Crescimento económico) e 9 (Indústria, Inovação e Infraestruturas).

O que podemos fazer para continuarmos com os nossos trabalhos, no futuro? Esta foi a questão que deu o mote ao encontro que teve como oradoras convidadas Inês Santos Silva, Managing Partner na Aliados – The Challenges Consulting e Juliana Lubianca, Strategist na With Company, num painel moderado por Nuno Comando, da Casa do Impacto.

Ambas as oradoras defenderam a tese de que num futuro próximo o que conhecemos como trabalho irá desaparecer à medida que a tecnologia vai evoluindo. Milhões de postos de trabalho serão substituídos por máquinas inteligentes nos próximos anos. Por outro lado acredita-se que mais de metade das crianças de hoje irão ter empregos que ainda não existem. É a máquina a tomar conta do futuro.

“Estudos apontam para que as empresas, se querem continuar competitivas, terão certamente que substituir mão-de-obra humana por máquinas, só assim vão conseguir sobreviver no panorama mundial empresarial”, afirmou Inês Santos Silva. No entanto, para a oradora existe algo de bom nesta visão, “as pessoas trabalhando menos irão concentrar-se mais nas suas atividades do quotidiano e de lazer, o desafio está em orientar as nossas capacidades cognitivas para algo mais além que o trabalho como o conhecemos hoje em dia”.

Para Juliana Lublianca, a tecnologia “é e sempre será um mal necessário”, lembrando que a tecnologia sempre apoiou a evolução humana, desde a idade da pedra passando pelas revoluções industriais.

A crescente automatização de tarefas está a criar um mundo laboral completamente novo e, apesar da mudança ser uma constante ao longo da história, nunca se tinha assistido a uma transformação tão vertiginosa do trabalho.

As tarefas que envolvem repetição são aquelas que mais depressa serão substituídas por autómatos, mas há trabalhos mais especializados que também poderão mudar de forma radical quando máquinas assumirem total ou parcialmente a sua realização.

“Existem dois lados na evolução tecnológica, de um lado é certo que se perdem empregos, por outro, devemos à tecnologia e à sua evolução a descoberta de novos tratamentos na área da medicina, ou por exemplo a diminuição da sinistralidade rodoviária devido à inserção de tecnologia nos carros de hoje em dia”, concluiu Juliana.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas