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E se a sua máscara fosse uma obra de arte?

Hoje, Dia Internacional dos Museus, o jornal Público vai oferecer máscaras comunitárias com estampagens de peças de coleções de diversos museus com o intuito de aproximar os cidadãos da cultura nacional. Em algumas máscaras encontrará reproduzida uma imagem alusiva ao Museu de São Roque, retirada da obra tradicionalmente conhecida como “Tábuas da Vida de São Roque”. Trata-se de um conjunto de quatro pinturas do século XVI que ilustram os episódios mais marcantes da vida do santo, e que integram a exposição permanente deste museu.

Esta campanha, que conta com o apoio do Ministério da Cultura e de vários museus e fundações nacionais, entre eles o Museu S. Roque, surge de um duplo conceito de proteção: ao proteger-se está a proteger a cultura. E porque não fazer das máscaras uma tela onde museus e fundações são a fonte de inspiração, numa altura em que os espaços culturais atravessam tempos difíceis?

No Dia Internacional dos Museus, a arte “salta” para a rua, neste caso através de todos aqueles que usarem estas máscaras reutilizáveis, certificadas pelo CITEVE e fabricadas em território nacional.

"A peste, o culto e a imagem"

“A peste, o culto e a imagem”

Em 2020, o Conselho Internacional de Museus sugere que o Dia Internacional dos Museus seja assinalado sob o tema “Museus para a Igualdade: Diversidade e Inclusão”, tópicos em tudo relacionados com o Museu S. Roque.

Para assinalar esta data, a Direção da Cultura da Santa Casa sugere ainda a exposição virtual “S. Roque: a peste, o culto e a imagem”, que está patente no Google Arts & Culture. Desta forma, o Museu inicia um percurso breve pela iconografia do santo e pelas obras a ele dedicadas.

 

Sobre São Roque, o protetor da “peste”

O culto lisboeta a São Roque ganha particular relevo numa altura de pandemia. Há cerca de 450 anos, pela Europa, ganhara fama de proteger contra maleitas geradas pelas sucessivas vagas de “peste”. Reza a história que Roque provinha de uma família francesa abastada, e que terá abdicado da fortuna, partindo em peregrinação até Roma. Pelo caminho ia tratando dos doentes e conquistou a fama de conseguir curá-los.

A popularidade dos milagres deste santo chegou a Portugal no início do reinado de D. Manuel I. S. Roque tornou-se depois um santo lisboeta que veio marcar a paisagem espiritual e urbana da cidade de Lisboa, mas, sobretudo, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Café Memória está de regresso, agora em versão “fique em casa”

Com a certeza de que as sessões do Café Memória são uma mais-valia para todos participantes, desde o passado sábado, dia 18 de abril, que estas têm lugar online, através da plataforma digital Zoom.

Nos tempos que correm, a iniciativa assume uma nova identidade: Café Memória Fica em Casa. A fórmula, essa, é a mesma.

Com lugar aos sábados, às 11h da manhã, as sessões têm a duração de aproximadamente uma hora. Cada sessão conta com a participação de um orador convidado e serão abordados diversos temas ligados à problemática da demência sempre com o objetivo de ajudar os cuidadores e os doentes com demência a atravessar esta fase de pandemia em que são obrigados a ficar ainda mais tempo em casa.

A próxima sessão, que decorre no dia 25 de abril, vai contar com a psicóloga Ana Costa como oradora convidada, a qual dará aos participantes algumas sugestões e estratégias para a adaptação do ambiente à pessoa com demência.

Ana Costa é licenciada em Psicologia pela Universidade do Minho, pós-graduada em Neuropsicologia e Demências pela Universidade de Barcelona. É psicóloga clínica responsável pelo Serviço de Psicologia Geriátrica e Gerontológica, na Santa Casa da Misericórdia de Gaia desde 2009. Em 2013 criou o projeto hOpeningDementia que observa e atua sobre a problemática da demência a partir da psicologia, do design e outras metodologias participativas.

Para participar nas sessões online deste novo formato do Café Memória, basta aceder à plataforma Zoom, através do link https://zoom.us/j/7872063580.

A missão do Café Memória consiste em reduzir o isolamento social em que muitas das pessoas com demência e os seus familiares e cuidadores se encontram, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida. Pretende ainda sensibilizar a comunidade para a relevância crescente do tema das demências, diminuindo, assim, o estigma que lhe está associado.

PORTUGAL #ENTRAEMCENA

Santa Casa junta-se aos artistas nacionais num movimento inédito em torno da cultura

Temos os melhores futebolistas, artistas plásticos ou escritores. Não interessa a vocação. Portugal é, sobretudo, um país que produz talentos. E é a pensar nestes talentos nacionais que surge o movimento Portugal #EntraEmCena, uma colaboração inédita entre artistas, marcas, empresas públicas e privadas, ao qual a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa também se associa, num esforço colaborativo para salvaguardar a cultura e os seus intervenientes, nesta altura tão crítica também para este setor.

O movimento Portugal #EntraEmCena toma a forma de um marketplace digital, onde artistas podem lançar ideias e obter investimento para a fase de conceção e desenvolvimento, e onde as empresas podem encontrar talento e ideias propostas por artistas e lançar desafios ao desenvolvimento de novos projetos artísticos.

No global, este movimento representa, neste momento, um investimento de mais de um milhão de euros, em projetos que não poderão ultrapassar, cada um, os 20 mil euros.

Mas o apoio à Cultura por parte da instituição conta já com um longo histórico. Nos últimos anos, têm sido várias as ações desenvolvidas, distribuídas por diferentes vertentes artísticas, desde o apoio ao maior festival de fado nacional, o Santa Casa Alfama, ou a atribuição, em conjunto com a NiT, do prémio New Talent, que elegeu a cantora e compositora, Sara Cruz, como a próxima estrela da música portuguesa.

Esta aposta cultural é reafirmada por Filipa Klut, vogal da Mesa da SCML com o pelouro da Cultura: “queremos estar com o setor das artes neste momento porque o compromisso com a Cultura faz parte do ADN da SCML”.

Em breve mais novidades.

Exposição “Dois Olhares”: O primeiro passo para a concretização de um sonho…

À entrada da exposição, um jovem de 18 anos é o centro das atenções. É ao seu redor que se concentram os visitantes no dia da inauguração da mostra “Dois Olhares”, esta quinta-feira, dia 27 de fevereiro,  à tarde, no Espaço Santa Casa. Tímido, quase que querendo escapar às perguntas, Nelson Semedo lá vai respondendo às perguntas, explicando o porquê de cada fotografia, o momento em que os retratados foram captados pelo seu olhar através de uma câmara fotográfica, o que se passava para lá do milésimo de segundo em que tocou no botão.

“Dois Olhares” é uma exposição única e inédita na instituição. Nos dois pisos do Espaço Santa Casa, no Campo de Santa Clara, dezenas de fotografias alinham-se nas paredes, retratando momentos ocorridos no Festival Meo Sudoeste e durante a Expedição aos Picos da Europa, no ano passado.

Entre as fotografias, dificilmente se distinguem as que foram captadas pelo fotógrafo amador, Nelson Semedo, das do profissional, João Costa, com 18 anos de profissão e fotógrafo da instituição, que integra a Direção de Comunicação e Marcass. A diferença evidente para o olhar dos leigos reside no que é captado: o olhar do jovem incide nos pormenores, como a expressão de uma rapariga enquanto dança, com as rastas a balouçar ao som dos movimentos; enquanto o olhar do profissional abrange todo o cenário em que decorre a ação, numa visão mais abrangente e perfeita.

“O Nelson tem uma tendência para o retrato. Ele gosta de fotografar as pessoas”, explica João Costa, o profissional. Uma preferência que é assumida pelo jovem, que é acompanhado pela Equipa de Apoio à Família da SCML e que é, atualmente, estagiário na no Núcleo de Audiovisuais, da Direção de Comunicação. Fotógrafo-estagiário, claro está!

Mas como tudo começou? Desde logo, podemos identificar três momentos. Um primeiro, há cerca de 10 anos, quando Nelson, ainda menino, começou a tirar fotografias aos gatos (e também a filmar). “Foi aí que a paixão foi crescendo”, confessa, ao mesmo tempo que refere que está a terminar o curso de Audiovisuais na Casa Pia.

Desde essa altura e “saltando” para o ano de 2019, um novo momento determinante: a viagem no âmbito do Prémio de Mérito aos Picos da Europa, o trabalho de voluntário no Festival Meo Sudoeste e algumas outras iniciativas da Misericórdia de Lisboa, nas quais o jovem esteve presente… Sempre, de câmara fotográfica na mão!

Estes episódios culminam num terceiro momento, quando a qualidade das fotografias do jovem e o empenho demonstrado por Nelson levaram António Santinha, Diretor da Direção de Infância, Juventude e Família, a ter a ideia de expor o trabalho numa mostra, na qual os dois olhares – o do profissional João Costa e o do amador Nelson Semedo – coexistissem lado a lado.

Questionados sobre o que a exposição lhe suscita em termos de sentimentos, as respostas não poderiam ser mais diferentes. Para o jovem é a concretização de “um sonho” que nunca imaginou poder concretizar-se; para o profissional da nossa instituição é o desejo de que as fotografias “contem uma história”. Afinal, “este é o dia do Nelson”, sublinha João Costa, fugindo ao papel de protagonista e explicando que o seu trabalho na mostra é ” um complemento”.

Regressando ao jovem Nelson Semedo, o futuro surge ainda como um longo caminho a percorrer. “Estou ainda a aprender no estágio”, diz. A ambição, porém, está presente, e passa por frequentar um curso de fotografia e vídeo nos Estados Unidos.

Já João Costa, tentando manter-se discreto, prefere destacar a importância desta exposição para o jovem, uma exposição que prova que “as paixões podem ser concretizadas”.

Até ao próximo dia 5 de março, a mostra fotográfica estará patente no Espaço Santa Casa. Não perca esta oportunidade única de conhecer o trabalho de dois artistas da nossa instituição e deslumbrar-se com os “dois olhares”, de dois fotógrafos tão diferentes!

Presidente da República inaugurou o novo espaço cultural da Brotéria

As portas do novo centro cultural da Brotéria estavam abertas desde o dia 23. Mas foi no passado sábado, 25 de janeiro, que o espaço foi oficialmente inaugurado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A cerimónia contou, ainda, com as presenças da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, do provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, do administrador da Ação Social, Sérgio Cintra, do provincial dos Jesuítas em Portugal, padre José Frazão Correia SJ, e do padre Francisco Mota SJ, diretor da Brotéria.

Depois de quase 120 anos como revista de cultura, a Brotéria saiu do papel e mudou-se para o Bairro Alto com o desejo de se tornar no ponto de encontro entre a fé cristã e as culturas urbanas contemporâneas.

Era para ser uma visita informal à Brotéria, segundo o Presidente da República. “Estava previsto uma visita, aparecemos por cá um dia e, depois, habituamo-nos a vir cá, lemos um livro, mas é assim um bocadinho mais formal”, afirmou sorridente.

Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pela “obra excecional” que fez para o novo centro da Brotéria, e lembrou que este representa tudo aquilo que deve ser um ponto de encontro entre tudo e todos, a religião e a vida, o infinito e o finito, a cultura e a cidade, o social e o pessoal e entre o templo de reflexão e a abertura à comunidade.

O padre Francisco Mota SJ começou por dizer que “optámos deliberadamente por não transformar este momento [inauguração] num momento de protocolo exagerado. Gostávamos, acima de tudo, que este fosse um momento de amizade, proximidade e de gratidão com aqueles quem têm junto de nós feito este caminho”.

“Gostava, sobretudo, de agradecer ao provedor e à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pela enorme generosidade, pelo enorme cuidado que têm tido ao longo deste tempo e pelo que isto significa de trabalho daqui para a frente e que gostávamos de fazer em conjunto”, concluiu.

O Protocolo de Colaboração entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Província Portuguesa da Companhia de Jesus e a Brotéria, data de 2010. Na altura, o objetivo era reforçar a relação histórica entre estas entidades e criar condições para uma maior acessibilidade à revista e à sua biblioteca. Paralelamente, pretendia-se complementar e potenciar a oferta cultural da instituição e da Companhia de Jesus, criando sinergias e rentabilizando recursos.

Já o Contrato de Comodato entre a Misericórdia de Lisboa, a Província Portuguesa da Companhia de Jesus e a Brotéria, foi celebrado a 2 de outubro de 2019, tendo sido nesta data que a Santa Casa procedeu à entrega do Palácio, após o mesmo ter sofrido obras de reabilitação, num valor superior a 3 milhões de euros. Este projeto foi desenvolvido pelo arquiteto José Pedro Neuparth.

Refira-se, ainda, que a Brotéria e a sua biblioteca fazem parte de Pólo Cultural da Santa Casa, constituído também pelo Arquivo e Biblioteca da instituição, a Igreja e o Museu de São Roque, a galeria de exposições temporárias e o futuro Museu Casa Ásia.

Museu de São Roque recebe a exposição “Um Rei e Três Imperadores”

A mostra abre ao público a 26 de dezembro e estará em exibição até 5 de abril de 2020.

Para celebrar os 20 anos da transferência de poderes em Macau, os 40 anos do estabelecimento de relações político-diplomáticos entre Portugal e a República Popular da China e os 450 anos da fundação da Santa Casa da Misericórdia de Macau, o Museu de São Roque organizou a exposição “Um Rei e Três Imperadores. Portugal, a China e Macau no tempo de D. João V”.

Esta exposição, que conta com Jorge Santos Alves como Curador, tem como objetivo mostrar as relações luso-chinesas na sua dimensão global, centrando-se na primeira metade do século XVIII – um dos períodos mais intensos e relevantes do relacionamento entre Portugal e a Europa, e a China.

Este período coincidiu, em boa parte, com o longo reinado de D. João V (1706-1750) em Portugal e com os reinados de três imperadores chineses – Qing – Kangxi (1662-1722), Yongzheng (1723-1735) e Qianlong (1736-1795) – e é revisitado nesta exposição através de mais de 50 peças que mostram o modo como se processou a aproximação e o conflito entre os dois reinos.

A exposição “Um Rei e Três Imperadores” organiza-se em quatro núcleos, divididos fisicamente na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque.

O primeiro núcleo, O Tempo do Diálogo: D. João V e os Qing, é especialmente dedicado à dimensão político-diplomática. Esta fase corporizou-se com o envio da embaixada do imperador Kangxi a D. João V, em 1721, protagonizada pelo jesuíta António de Magalhães, e depois retribuída em 1725 pela embaixada de Alexandre Metelo de Sousa e Meneses ao sucessor e filho de Kangxi, o imperador Yongzheng. O final do reinado de D. João V assistirá, ainda, aos preparativos da última das grandes embaixadas portuguesas à corte dos Qing e que terá Qianlong como visado.

O segundo núcleo, Negócios, sociedades e companhias: o tempo do chá e da porcelana, expõe a dimensão comercial-marítima do relacionamento entre a Europa e a Ásia (Macau, Costa do Coromandel e Bengala). As mercadorias chinesas (seda, porcelana e, cada vez mais, o chá, em boa parte comprados com prata amoedada ou em lingotes) eram crescentemente desejadas nos mercados europeus e nas colónias europeias, levando a novos hábitos de consumo e a novidades na cultura material quotidiana.

O terceiro núcleo, O Tempo dos Fascínios, Intercâmbios e Tensões, foca-se na dimensão cultural, cientifico-tecnológica e religiosa. Para além da cooperação científica, na qual pontificavam os padres-cientistas jesuítas, houve ainda a introdução na China da mais moderna tecnologia europeia (artilharia, relógios de mesa e primeiros relógios de bolso, instrumentos musicais e autómatos). Neste tempo, a religião cristã passava por um conturbado e aceso momento de debate interno, na chamada Questão dos Ritos, que dividia tanto a China, como a própria Europa.

O quarto e último núcleo, Macau. O Tempo dos Novos Tempos ocupa-se da dimensão de Macau, porto internacional de comércio. Macau viveu, na primeira metade do século XVIII, um tempo de reajustamento à dinastia Qing e ao aumento do controlo burocrático e político sobre a cidade, o que fez com que tivesse de se ajustar aos novos concorrentes europeus, nos mercados chineses e asiáticos em geral.

Consulte o site do Museu de São Roque.

Museu de São Roque recebe a exposição “Um Rei e Três Imperadores”

Santa Casa apoia projeto “New Talent”

Não é difícil reconhecer a singularidade de pensamento de António Damásio, ou o olhar alienígena que permite a Joana Vasconcelos transformar objetos corriqueiros em obras de arte. Muito pelo contrário.

O talento pode ser muitas coisas, ter muitas formas, mas não é difícil de identificar. No entanto, muitas vezes, até os maiores génios nacionais têm dificuldade em dar o pontapé de saída na sua carreira, de começar o seu percurso rumo ao reconhecimento público e ao crescimento artístico.

Foi a pensar nas dificuldades iniciais dos talentos lusitanos – em várias áreas de lifestyle e da cultura – que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a NiT se juntaram para criar e dar nome à primeira edição do projeto “New Talent”.

Dez jovens talentosos portugueses, com idade inferior a 27 anos, e de diversas áreas, vão demonstrar o que os distingue dos demais, através das plataformas da NiT e da TVI. Selecionados entre cerca de 50 jovens – por um júri composto por representantes da NiT, da TVI e da Misericórdia de Lisboa – os 10 finalistas foram apresentados, no passado dia 3 de novembro, ao grande público.

Até dia 24 de novembro, vamos poder ficar a conhecer os seus trabalhos através de artigos, escritos e publicados pela NIT. Apesar de ter como intuito principal divulgar o trabalho excecional e desconhecido dos talentos lusitanos o “New Talent NiT – Santa Casa” não se fica por aqui.

Em meados de dezembro, será a vez de encontrar o maior de todos os talentos. Através de uma votação online, que decorrerá entre 25 de novembro e 8 de dezembro, o público poderá escolher o seu jovem favorito e garantir que este recebe o prémio final: uma bolsa no valor de 10 mil euros. Mais do que um apoio pecuniário, este prémio afigura-se como um estímulo, uma força extra para todos os jovens talentos do nosso país.

Com a dinamização desta iniciativa, a Misericórdia de Lisboa volta, assim, a promover o reconhecimento do talento nacional.

Arte urbana dá cor ao Casal Ventoso

O festival que teve início na última sexta-feira, 11 de outubro, e que se prolongou até domingo, levou cor e alegria ao antigo bairro lisboeta do Casal Ventoso, pelas mãos do artista urbano Marco Almeida, sob o pseudónimo de 2CarryOn.

A iniciativa que contou com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, do projeto Alkantara e das freguesias de Alcântara e Campo de Ourique, juntou, no mesmo espaço, alguns artistas consagrados da arte urbana, com destaque para o catalão Werens que idealizou um mural de 18 metros dedicado ao fado, à semelhança das empenas já pintadas nos últimos meses.

Para Marco Almeida, curador do “Ventoso – Festa de Arte Urbana”, esta é “uma bela maneira não só de celebramos o que de melhor o bairro tem, que são as suas gentes, mas também de trazer um pouco de vida a este bairro, que durante anos a fio viveu sob o radar do preconceito da sociedade”, afirmou o artista. “A expressão artística tem o poder de unir as pessoas e centrá-las num caminho longe do que é socialmente aceite como mau”, concluiu.

Ao longo dos três dias de festival, dez “graffiters” pintaram ainda um Hall Of Fame no muro que separa o bairro do espaço verde, outrora o lar de centenas de pessoas.

A Quinta do Cabrinha acolheu, ainda, vários momentos musicais a cargo de alguns fadistas e dj’s nacionais e uma exposição sobre o passado e o presente do Casal Ventoso.

Devia haver mais iniciativas destas”, comenta Maria das Dores, moradora da Quinta do Cabrinha. “As pessoas passam aqui ao lado, mas nunca aqui entram. Agora, com estas pinturas nota-se que aqui vêm mais vezes para tirar fotografias”.

O bairro que foi edificado há 20 anos para receber os antigos moradores do bairro do Casal Ventoso, transforma-se assim num ponto de atração turística para os amantes da arte urbana. Já em abril deste ano o bairro tinha sido alvo de uma intervenção de arte urbana, com a pintura de algumas fachadas dos prédios e da obra, intitulada “Stay True”, feita pelo artista SMILE, junto ao polidesportivo da Quinta do Cabrinha, que funcionou como reflexo dos sentimentos de esperança das crianças e dos jovens daquela zona da cidade.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

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