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Santa Casa integra o Conselho de Fundadores de Serralves

Realizou-se no passado dia 5 de dezembro, a Reunião Anual do Conselho de Fundadores de Serralves, com mais de uma centena de Fundadores. Estiveram também presentes a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, e os Fundadores Honorários de Serralves António Gomes de Pinho, Artur Santos Silva e Luís Valente de Oliveira.

O encontro marcou ainda a entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) para o Conselho de Fundadores. Filipa Klut, administradora da SCML com o pelouro da Cultura, assinou o documento que concretiza a entrada da instituição para Fundador de Serralves a partir de 2019.

Para além da Santa Casa, esta reunião foi também palco para a aprovação e integração de 18 outros novos Fundadores no Conselho de Fundadores de Serralves. Este número muito expressivo de novos Fundadores é revelador do intenso trabalho de crescimento e também do esforço de descentralização da atividade protagonizado por Serralves ao longo de 2018, que se traduziu numa programação intensa, ambiciosa e multidisciplinar no espaço da Fundação, e em 29 exposições da Coleção de Serralves realizadas por todo o país, além de 5 exposições organizadas no estrangeiro.

 

Créditos da Fotografia: Serralves

Inauguração da Exposição “Um Templo para Xavier

Antes da inauguração da exposição que está na Galeria de Exposições Temporárias da Santa Casa, a Igreja de São Roque recebeu esta segunda-feira, 3 de dezembro, a celebração de uma Eucaristia em honra de S. Francisco de Xavier.

Comemorando o 10.º aniversário da doação à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa do Cofre-relicário de São Francisco Xavier por D. Teresa Mendia de Castro e o 4.º centenário da composição por André Reinoso do ciclo pictórico dedicado ao mesmo santo em exposição desde essa época na sacristia da Igreja de São Roque, estará patente ao publico uma exposição temporária que irá explorar os valores históricos, artísticos e culturais daquela peça que se tornou num dos ex-libris do Museu de São Roque.

Será abordada a fundamentação arquitetónica do relicário, o sincretismo estético entre o Ocidente e o Oriente, a iconografia do santo, o seu culto através das relíquias e a importância cultural que tem hoje para as comunidades goesas espalhadas pelo Mundo.

Paralelamente à exposição, a Santa Casa preparou uma série de atividades que acompanham esta mostra. Já no dia 15 deste mês, o Museu de São Roque recebe um workshop de joalharia, dinamizado pela PIN, Associação Portuguesa de Joalharia Contemporânea, em articulação com a exposição temporária. O desafio será construir um relicário pendente.

Também no Museu de São Roque, o ano abre com a conferência Conferência S. Francisco Xavier – A razão de ser do “Goenchosaib” (Protector de Goa) para as comunidades goesas, por Filipe Monteiro, da Casa de Goa. A 16 de janeiro, nova conferência, desta feita na Sacristia da Igreja de S. Roque: Nova leitura iconológica do ciclo pictórico da Vida e Lenda de São Francisco Xavier, por João Simões, comissário da Exposição.

A 20 de janeiro a Igreja de S. Roque recebe Cânticos em Concani, pelo Grupo SURYA e a 24 do mesmo mês, “Um relicário no século XXI”, apresentação pelo Padre João Norton do relicário contemporâneo realizado no âmbito desta exposição para albergar as relíquias de São Francisco Xavier.

Ao longos dos próximos dois meses há ainda a possibilidade de usufruir de visitas guiadas à exposição, direcionadas para crianças ou para adultos.

Balanço de uma Temporada única

A 30ª edição da Temporada Música em São Roque (TMSR) está concluída. Aquela que se apresentou como, mais do que uma Temporada de música diferente uma Temporada única, voltou a dar sinais de vitalidade e consistência no panorama da música clássica nacional.

Em ano de aniversário redondo, a Música em São Roque cedo deu sinais de querer pautar-se pela diferença. Foi com esse espírito que apresentou um site renovado, que reúne um pouco do que de melhor se fez neste certame ao longo de três décadas, sem perder o foco de modernidade que se impõe numa Temporada que quer chegar a cada vez mais públicos.

Outra das novidades foram as cinco sessões “Ouvidos para a Música”, conduzidas pelo maestro Martim Sousa Tavares entre 26 de setembro e 23 de outubro. No Museu de São Roque, na igreja do Convento de São Pedro de Alcântara e na Igreja de São Roque assistiram a este ciclo 600 pessoas.

Para Filipe Carvalheiro, diretor artístico da TMSR, “a edição de 2018 da Temporada reafirmou os valores artísticos que a têm norteado desde a sua criação há 30 anos. A forte ligação entre a música e os espaços arquitetónicos do património da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa concretizou-se através de um conjunto de onze concertos de grande sucesso”.

O maestro sublinha que, “subjacente a uma programação abrangente, que incluiu obras musicais desde a idade média aos nossos dias, esteve o reforçado apoio aos músicos portugueses ou estabelecidos em Portugal, encorajando a recuperação de obras esquecidas ou a apresentação de obras novas de alto valor para o património musical português”.

Filipe Carvalheiro lembra que “agrupamentos institucionais, como o Coro Gulbenkian e o Coro Casa da Música, partilharam o palco da Temporada Música em S. Roque com solistas e agrupamentos de renome bem como valores emergentes”.

Os concertos da Temporada iniciaram no dia 12 de Outubro, com lotação esgotada para o concerto do Coro Gulbenkian. Além deste tivemos mais 5 concertos com lotação esgotada, num total de cerca de 2500 pessoas a assistirem aos 11 concertos do cartaz.

Relativamente às visitas guiadas, o maior sucesso é sempre o Mosteiro de Santos-o-Novo que, por ser um local normalmente encerrado ao público, desperta sempre muita curiosidade. Na totalidade passaram pelas visitas guiadas no contexto da TMSR 225 participantes.

Saiba mais sobre a Temporada Música em São Roque aqui.

Temporada Música em São Roque faz 30 anos

Santa Casa promove três concertos imperdíveis neste mês de julho

Cultura da Santa Casa premiada pela APOM

O trabalho desenvolvido pela direção da Cultura da SCML foi assim premiado pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), na cerimónia de entrega de prémios de 2018.

A APOM atribui anualmente um conjunto de prémios aos melhores projetos no setor, tendo sido este ano atribuídos galardões em 25 categorias, entre outras áreas, como a melhor intervenção e restauro, o melhor catálogo, a melhor exposição, mecenato e projeto museográfico.

A Associação Portuguesa de Museologia foi fundada em 1965 para incentivar o espírito de preservação e divulgação do património dos museus, atribui os prémios anualmente, desde 1997, a museus, projetos, profissionais e atividades desenvolvidas no setor.

Colóquio “Homenagem a Carlos de Azevedo”

O colóquio “Homenagem a Carlos de Azevedo” realizou-se, na passada sexta-feira, 18 de maio, no Museu de São Roque, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Pedro de Azevedo, representante da família, Vítor Serrão, Joaquim Rodrigues dos Santos, Raquel Henriques da Silva e Susana Varela Flor do Instituto de História de Arte abordaram o percurso de Carlos de Azevedo. O encontro contou, ainda, com os contributos de Carla Alferes Pinto, do Centro de Humanidades, e de Sílvia Tavares Chicó, da Faculdade de Belas Artes.

Homenagear e dar a conhecer a vida e obra de Carlos Azevedo foram alguns dos objetivos deste encontro. “Carlos Azevedo, Conservador dos Museus, Historiador de Arte e Professor” e a “Missão de Estudos à India Portuguesa em 1951” foram os temas abordados.

Na abertura deste encontro, Margarida Montenegro, diretora da Cultura da Santa Casa, destacou que Carlos de Azevedo foi “uma figura relevante da Cultura Portuguesa que, entre outros périplos, também participou numa viagem de estudo a Goa, Damão e Diu, estabelecendo novos diálogos entre o Oriente e o Ocidente. A atestar esta realidade, deixou ainda, como legado, uma vasta bibliografia no domínio da História da Arte, mas também da Arquitectura Civil Portuguesa, onde foi pioneiro, com o estudo dos Solares Portugueseses”.

Carlos Mascarenhas Martins de Azevedo (CA) nasceu em Lisboa a 18 de maio de 1918. Com apenas dois anos viajou com os pais para Lourenço Marques, onde frequentou um colégio inglês, tornando-se praticamente bilingue.

Durante os mais de 40 anos da sua vida profissional Carlos Azevedo desenvolveu uma intensa atividade de conferencista na defesa e promoção da Cultura Portuguesa. Foi, porém, na vertente de investigador e de historiador da arte, que nos deixou o seu mais importante legado.

Nova loja online da Cultura Santa Casa

A direção da Cultura da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa conta agora com uma Loja Online onde poderá adquirir produtos especialmente desenhados a partir das coleções do Museu, acessórios para a casa, artigos de papelaria, de joalharia ou cerâmica e merchandising.
Para além de disponibilizar online os produtos que podem ser adquiridos na Loja do Museu, este novo canal de vendas conta também com as publicações promovidas pelo Centro Editorial. Para além dos tomos distribuídos pelas Edições Santa Casa – onde se relatam os 520 anos da  instituição nas suas várias áreas de atuação – estarão também disponíveis os números da revista “Cidade Solidária”.
Conheça a nova loja da Cultura Santa Casa aqui.

Música Sobre Rodas no Bairro da Boavista

Com base na frase do poeta inglês Robert Browning “quem ouve música, sente a sua solidão de repente povoada” , os equipamentos da Unidade do Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade Luz – Centro Social Polivalente Bairro da Boavista e Centro de Acolhimento Infantil Boavista respetivamente, têm apostado na Música para levar a cabo atividades de carácter intergeracional.

Através da Música têm-se proporcionado momentos de interação, diversão, partilha e bem-estar entre crianças e idosos promovendo, assim, também um estímulo psicológico, físico e emocional para todos.

Estas atividades juntam cerca de 18 crianças da sala de Jardim de Infância do CAI da Boavista e cerca de 30 seniores que frequentam o CSP do Bairro da Boavista.

Esta atividade intergeracional é proporcionada pela Cultivarte – Associação Cultural Quarteto de Clarinetes de Lisboa, no âmbito do projeto “Música Sobre Rodas”, projeto este de âmbito artístico e pedagógico considerado de elevado interesse para os utentes dos equipamentos da UDIP Luz. Estão previstas mais 6 sessões até ao final do ano.

A Cultivarte é apoiada pela Direção Geral das Artes.

Novo site no 30º aniversário da Temporada

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) tem-se empenhado ao longo dos anos no desenvolvimento de uma política de salvaguarda e valorização do património cultural e artístico à sua guarda, com o objetivo de dignificar e evidenciar a cultura como instrumento do desenvolvimento humano e da coesão social, colocando-o ao serviço e fruição da comunidade.

Pioneira desde a sua fundação em várias áreas, também na cultura, procura alcançar novos públicos, apresentar novas abordagens, abraçar novas experiências mas sobretudo abrir portas a todos os públicos.
Prosseguindo  esta política de promoção da cultura, a Temporada Música em São Roque já vai na 30ª edição, tendo a decorrer as candidaturas até 28 de maio.

Ao longo das várias edições, a Temporada tem sido palco de audições modernas de compositores que por vários motivos, estavam esquecidos nas estantes dos arquivos e das bibliotecas, mas, por outro lado, tem apoiado jovens talentos, músicos e compositores dos nossos tempos.

Este evento musical assenta em essencialmente em quatro linhas principais:

  • A qualidade dos intérpretes e a variedade da programação.
  • Locais diversificados de concerto, como o Convento de Santos-o-Novo e o da Convento da Encarnação ou Igreja de São Roque, prosseguindo assim uma estratégia de divulgação do património da SCML e revelando ao público através de visitas guiadas estes cenários únicos. Este ano, com a particularidade de iniciarmos um novo ciclo, com a presença de uma igreja convidada, a Igreja de Nossa Senhora do Loreto, que comemora este ano os seus 500 anos.
  • Cariz formativo dos concertos que são antecedidos por breve apresentação de musicólogos.
  • O apoio à Cultura Nacional através de uma presença mais acentuada de música de compositores portugueses e de expressão portuguesa.

Para Margarida Montenegro, diretora da Cultura da SCML, “outra vertente importante traduz-se na colaboração com as escolas de música, presença fortemente motivadora que este ano não será exceção, pois a 30ª Temporada encerrará com um concerto da Orquestra Geração”.

A diretora anuncia ainda uma novidade para este ano, “as sessões para formação de públicos, em que o jovem maestro Martim Sousa Tavares, acompanhado de vários conjuntos instrumentais, irá durante várias semanas explicar de forma simples e acessível a todos, o que é a música dita clássica”, conclui.

A Temporada apresenta um novo site no ano em que celebra 30 anos, já disponível em http://mais.scml.pt/tmsr/, onde ao longo deste ano serão atualizados todos os conteúdos sobre o certame.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas