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De uma viagem à volta do mundo nasceu a Equal Food Co., a vencedora do Rise for Impact

Combater o desperdício alimentar e fazer com que todos os alimentos sejam valorizados, minimizando o desperdício e gerando valor. Este é o grande objetivo da Equal Food Co., a vencedora da 2ª edição do Rise for Impact, que arrecadou um prémio no valor de três mil euros para apoio ao desenvolvimento do projeto. O anúncio foi feito esta quinta-feira, nas plataformas digitais da Casa do Impacto, após deliberação de um júri composto por membros da direção do hub de empreendedorismo da Misericórdia de Lisboa, entidades parceiras e intervenientes do setor.

A Equal Food Co. nasceu de uma viagem à volta do mundo e da diferença de culturas. Foi o contraste de realidades entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento que fez com que Alberto Mojtar e Lukas Friedemann, os cofundadores desta startup, embarcassem na missão de mudar o planeta. Experienciaram, em primeira mão, como a pobreza alimentar afeta os países em desenvolvimento e como, ali, o desperdício não é opção. Por outro lado, ficaram perplexos ao ver que nos países ocidentais o desperdício é a norma.

Essa viagem acabaria também por ter paragem em Portugal. Foi no nosso país que começaram a acompanhar de perto o trabalho da Casa do Impacto. “Conhecíamos algumas pessoas que faziam parte do ecossistema da Casa do Impacto e parecia ser espaço do qual queríamos fazer parte”, explicam.

Quando efetuaram a candidatura ao Rise for Impact estavam longe de imaginar que seriam os grandes vencedores da 2ª edição do programa de capacitação da Casa do Impacto. Na altura estavam numa fase inicial, a construir uma plataforma e a trabalhar com restaurantes. Desde então, muita coisa aconteceu. “Voltámo-nos para um negócio virado para o consumidor com resultados muito bons e com um impacto exponencial”, revelam.

Desde que iniciou a sua caminhada no Rise for Impact, a Equal Food Co. resgatou 40 toneladas de alimentos que teriam sido desperdiçados e gerou cerca de 45 mil euros para uma rede de mais de 40 agricultores.

Alberto Mojtar e Lukas Friedemann contam que elevaram a Equal Food Co. “a um nível cinco vezes maior” do que quando iniciaram. “Mudámos de armazém três vezes. Contratámos dois funcionários e estamos atualmente em processo de contratação de um terceiro. E, mesmo com tudo isso, ainda parece que há muito a fazer. Estamos ansiosos para alcançar todos os nossos objetivos futuros”.

A Equal Food Co. foi o projeto que melhor correspondeu aos objetivos da Casa do Impacto, que pretende com o Rise for Impact chegar a empreendedores motivados, com sentido de missão e com propostas que promovam soluções inovadoras na resolução de problemas e necessidades sociais de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.

“Aos poucos a inovação ambiental e social está a acontecer, mas incentivos como o Rise for Impact são essenciais, pois promove o desenvolvimento dos negócios, capacita empreendedores, ajuda a catapultar e a acelerar esta transformação que é tão precisa”, frisa Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto.

“Exemplos de soluções capazes e necessárias no mercado”

Os três projetos finalistas “percorreram uma maratona” que começou a 28 de junho de 2020 e que terminou a 28 de fevereiro de 2021. Foram oito meses divididos em três fases: bootcamp, capacitação e incubação. A Equal Food Co. acabaria por ser a startup vencedora, mas para Inês Sequeira os três finalistas “são,  sem dúvida, exemplos de soluções capazes e necessárias no mercado”.

O programa de capacitação da Casa do Impacto distinguiu ainda os projetos Ambigular e Matter, segundo e terceiro classificados, respetivamente. A estes foram atribuídos prémios monetários para apoio ao desenvolvimento das ideias de negócio, no valor de 2000 euros (2º classificado) e 1000 euros (3º classificado).

Mas a que se dedicam estas startups que também subiram ao pódio do Rise for Impact?

Ambigular

Oficinas de storytelling com comunidades marginalizadas, que resultam em eventos públicos, revistas e livros impressos e digitais, vídeos e exposições. Nessas oficinas, os participantes treinam e desenvolvem competências úteis, como a comunicação, falar em público, confiança e habilidades criativas.

Matter

Startup CleanTech que oferece soluções premium e de valor acrescentado, de design e arquitetura, através da utilização de subprodutos e resíduos orgânicos, numa lógica de economia circular. Transformam os resíduos sólidos orgânicos da indústria do vinho, café, chocolate, cerveja ou cacau em painéis únicos, que podem ser aplicados em revestimentos interiores, mobiliário ou design.

Conheça os vencedores da 6ª edição do Santa Casa Challenge

A final da 6ª edição do Santa Casa Challenge foi transmitida em direto, através do Facebook da Casa do Impacto. Em cinco minutos, as dez candidaturas finalistas apresentaram os seus projetos a um júri, composto por Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa; Vítor Crespo, diretor da CRIAM e da HealthTech Lisboa; Ricardo Lima, responsável da Startups at Web Summit; Sofia Villax, presidente do Comité de Responsabilidade Social da Hovione; e Nuno Comando, diretor de Unidade de Capacitação e Incubação da Casa do Impacto.

“Como podemos promover uma saúde de qualidade, com especial atenção aos problemas da saúde mental e às necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade?” foi o desafio lançado nesta edição, pela Casa do Impacto , aos empreendedores.

Para Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa, e Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, esta edição do Santa Casa Challenge foi “incrível” e superou as melhores expetativas. Ambos destacaram o “salto qualitativo das candidaturas”, sublinhando que os projetos apresentados são “novas respostas para novas necessidades” da sociedade.

Os vencedores

Os vencedores foram HOLI by Nevaro (em primeiro lugar), SurgeonMate Library (em segundo) e BlaBlaBlue (em terceiro). O projeto vencedor visa a autogestão da saúde mental com base em estratégias gamificadas com origem na psicologia positiva, tais como mood tracking, journaling, práticas de respiração e mindfulness, entre outras. Permite assim a gestão consciente da saúde mental e do bem-estar dos colaboradores das empresas, permitindo aos recursos humanos ou liderança da mesma, implementar melhorias com base nas métricas dos colaboradores.

Já a SurgeonMate Library consiste numa biblioteca de multimédia e de dados clínicos, armazenados numa “cloud” desenhada para profissionais de saúde. Contempla uma ferramenta de telementoria que liga profissionais de locais remotos e vulneráveis a especialistas.

Por último, o BlaBlaBlue é uma aplicação móvel que fornece aos terapeutas, encarregados de educação e crianças as melhores ferramentas para sessões de terapia e atividades educacionais em casa, relacionadas com a terapia da fala.

O grande vencedor recebe 15 mil euros para desenvolver a sua ideia de negócio. O 1° e o 2° classificados têm acesso a um pack de incubação na Casa do Impacto, por um período de um ano. Os três vencedores vão também usufruir de um Alpha Packs para a Web Summit 2021, onde poderão marcar presença e mostrar as suas ideias de negócio ao mundo.

O Santa Casa Challenge é um concurso promovido no âmbito da estratégia de investimento da Casa do Impacto, que premeia soluções tecnológicas inovadoras que deem origem a dispositivos, aplicativos, conteúdos digitais, serviços web ou de comunicação, exequíveis do ponto de vista tecnológico.

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Casa do Impacto apresenta podcast sobre empreendedorismo de impacto

A educação é o melhor motor de mudança? Quais os desafios do empreendedorismo de impacto? De que maneira a economia social pode ser um fator de transformação das sociedades? Estas são algumas das questões a que vários convidados da comunidade da Casa do Impacto vão tentar responder, no novo podcast semanal que estreia esta terça-feira, 20 de abril, na Rádio Observador, às 17h45.

O podcast que vai falar sobre a inovação social aliada ao empreendedorismo será composto por 10 episódios, sempre à terça-feira. Neste espaço radiofónico, os ouvintes vão poder, ainda, ficar a conhecer algumas das iniciativas promovidas pela Casa do Impacto e dos seus parceiros.

Sobre a Casa do Impacto

Criada em 2018, a Casa do Impacto é o polo de empreendedorismo e inovação social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que tem como objetivo assegurar todas as condições para o desenvolvimento de modelos de negócio inovadores, com impacto social e ambiental positivo e em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas.

Localizada no Convento de São Pedro de Alcântara, a Casa do Impacto disponibiliza escritórios, formação, cowork e programas de aceleração, ao mesmo tempo que promove a convergência de todos os players do empreendedorismo. Desde o seu lançamento, a Casa do Impacto já apoiou 135 projetos e investiu mais de 1,5 milhões de euros na economia de impacto.

 

Casa do Impacto: candidaturas abertas para o Rise for Impact

Para a edição de 2021, o objetivo é chegar aos empreendedores mais motivados, com sentido de missão e projetos que promovam soluções inovadoras na resolução de problemas e necessidade sociais, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

Podem candidatar-se ao Rise for Impact empreendedores com projetos de negócio em fase inicial de desenvolvimento, ou startups que apresentem uma componente de inovação e que estejam num momento de reavaliação do seu projeto de negócio.

As três fases: Bootcamp, Capacitação e Incubação

Bootcamp: de 17 de setembro a 19 de setembro de 2021

Todos os projetos selecionados na fase de candidaturas participam no Bootcamp. No fim dos dois dias, são escolhidos dez projetos que continuam para a fase de Capacitação.

Capacitação: de 4 de outubro a 31 de dezembro de 2021

Os dez projetos selecionados no Bootcamp, participam em sessões de capacitação semanais na Casa do Impacto.

Incubação: de 3 de janeiro a 29 de abril de 2022

A esta fase chegam os três melhores projetos. Os finalistas recebem um espaço de trabalho na Casa do Impacto e mentoria à medida. O vencedor é divulgado numa sessão de apresentação pública.

Os prémios

Quer para as startups selecionadas para a segunda fase (Capacitação), quer para a terceira e última fase (Incubação), serão atribuídas bolsas mensais e 10.500 euros em prémios

Além dos prémios monetários, a Casa do Impacto disponibiliza aos finalistas acessos a mentorias e suporte por parte de profissionais de diferentes áreas, bem como oportunidades de exposição a investidores e a potenciais clientes.

Saiba mais sobre este programa criado pela Casa do Impacto, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, aqui. Candidate-se, até 5 de setembro, aqui.

 

Já são conhecidas as equipas da segunda edição do Hackathon

Esta terça-feira, 30 de março, realizou-se a sessão de abertura que marcou o início oficial do Hackathon 100% Colaborativo – Desenhar o futuro da Economia Social, iniciativa promovida pela Santa Casa. O evento online teve transmissão em direto, pelo Zoom e Facebook Live, e contou com as presenças de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Sérgio Cintra, administrador da Ação Social, e Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto e do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social (DEES).

A sessão deu a conhecer os 64 participantes que, nesta nova fase, ficarão divididos em equipas de quatro elementos e serão desafiados a desenvolver projetos em quatro áreas: “O digital na Economia Social”, “O futuro do trabalho no setor da Economia Social”, “A sustentabilidade da Economia Social e “A avaliação de impacto na Economia Social”.

A 2ª edição do Hackathon 100% Colaborativo, organizada pela Santa Casa, é dedicada ao “Futuro da Economia Social”. O desafio é desenvolver soluções inovadoras para o futuro da Economia Social e para os problemas de todos, perspetivar tendências e antecipar-se na construção de soluções para os desafios do amanhã.

Há 15 mil euros no conjunto dos prémios. Os vencedores, em cada uma das áreas a concurso, terão direito a um prémio monetário, no valor de 3.750 euros.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sublinhou que o Hackathon “é uma iniciativa inovadora que tem como objetivo resolver desafios que são socialmente relevantes, mais ainda no contexto das exigências que todos atravessamos”.

“A pandemia veio claramente reforçar o papel e importância da economia social, enquanto motor da coesão económica, social e territorial”, lembrou ainda Ana Mendes Godinho, acrescentando que são necessárias mais pessoas, cooperação, inovação, colaboração e intergeracionalidade na solução de problemas do presente e do futuro da Economia Social. Veja a declaração da ministra na íntegra, aqui.

Já Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa, lembrou que a Misericórdia de Lisboa, através do DEES, tem-se dedicado, nos últimos anos, ao desenvolvimento de projetos que procuram explorar vertentes de empreendedorismo e de inovação. “É nesta linha que nos queremos manter no futuro e alinhados com a nossa missão enquanto instituição com mais de 500 anos”, defendeu.

“Acreditamos que as melhores soluções vêm do terreno, de quem conhece verdadeiramente os problemas e da transversalidade das equipas”, considerou Inês Sequeira. “Os objetivos deste Hackathon são misturar saberes, culturas e perspetivas diferentes, dando origem a ideias mais criativas e inovadoras para uma área que tem um papel fundamental na sociedade”, finalizou.

Os quatro grandes desafios do Hackathon

A 2ª edição do Hackathon da Misericórdia de Lisboa propõe uma reflexão sobre o futuro da Economia Social, lançando quatro desafios temáticos:

O digital na Economia Social – o papel da transição digital na redução das desigualdades e na promoção da inclusão social.

O futuro do trabalho no setor da Economia Social – recrutamento e retenção de quadros para a renovação do setor e intervenção dos mesmos no seu desenvolvimento.

A sustentabilidade da Economia Social – a busca de redes alternativas de financiamento de longo prazo que acrescentem valor social, ambiental e económico ao setor.

A avaliação de impacto na Economia Social – a escalabilidade do efeito positivo do setor e medição do impacto social da mudança provocada.

Como funciona o Hackathon?

Apostando na diversidade dos participantes, serão constituídas equipas multidisciplinares que, ao longo das semanas de trabalho (de 30 de março e 16 de abril) vão ter acesso a capacitação através de talks, tutoriais, webinars, toolkits e mentoria, dirigidos à produção de novas ideias e soluções, a partir da utilização de plataformas digitais.

As equipas são acompanhadas por elementos da Misericórdia de Lisboa e por mentores na preparação da solução e da apresentação final. No dia 26 de abril, serão conhecidos os grandes vencedores, após um pitch final dos projetos. Os vencedores, em cada uma das áreas a concurso, terão direito a um prémio monetário, no valor de 3.750 euros.

Edição de 2021

A iniciativa de 2021 traz novidades. A primeira é que esta edição será aberta a um maior número de pessoas, onde poderão participar colaboradores da Santa Casa e de organizações da Economia Social, bem como estudantes universitários, jovens licenciados e membros das comunidades Alumni, a segunda é que decorrerá integralmente online e a última novidade está ligada aos desafios propostos aos participantes.

Candidate-se à segunda edição do Hackathon 100% Colaborativo

A digitalização está a transformar o mundo e a maneira de interagimos uns com os outros, e com a pandemia de COVID-19, este processo tornou-se ainda mais rápido. Mas de que forma é que a inovação e a sustentabilidade podem ser a “espinha dorsal” do futuro da Economia Social?

É para responder a esta e outras questões que o Hackathon 100% Colaborativo, a maratona digital que mobiliza várias pessoas com o objetivo comum de encontrar soluções inovadoras para os problemas de todos, está de volta e com ela traz algumas novidades.

A primeira é que esta edição será aberta a um maior número de pessoas, onde poderão participar colaboradores da Santa Casa e de organizações da Economia Social, bem como estudantes universitários, jovens licenciados e membros das comunidades Alumni, a segunda é que decorrerá integralmente online e a última novidade está ligada aos desafios propostos aos participantes.

Depois do sucesso do último Hackathon, onde foram debatidas ideias sobre o acesso a alojamento condigno, empregabilidade e autonomia dos jovens da Misericórdia de Lisboa, assim como saúde mental, nesta maratona os participantes vão agora ser desafiados a encontrar soluções em quatro áreas distintas: digitalização, sustentabilidade, avaliação de impacto na Economia Social e a empregabilidade.

Inês Sequeira, diretora do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social da Santa Casa afirma que “esta é uma iniciativa aberta que promove a participação e a responsabilização dos colaboradores nos processos de governação e decisão”, salientando que a segunda edição pretende “chegar a um público mais vasto, envolvendo todos os players da Economia Social”.

Esta iniciativa digital vai enfatizar o papel da inovação, apostando na diversidade dos participantes e na sua capacitação através de talks, tutoriais, webinars, toolkits e momentos de mentoria orientados para a produção de novas ideias e soluções, a partir da utilização de plataformas inovadoras.

Como explica Inês Sequeira, estas iniciativas “beneficiam todo o setor da Economia Social, na construção de soluções para os desafios do amanhã que serão importantes para o futuro de todos”.

Todos os interessados em participar nesta edição do Hackathon 100% Colaborativo podem já fazer a sua inscrição através da página do projeto na plataforma TAIKAI, local onde também podem consultar ao detalhe as regras da competição.

Após a constituição das equipas, que decorrerá entre os dias 24 e 26 de março, segue-se a fase de capacitação e mentoria, nas duas primeiras semanas de abril. No dia 26 de abril serão conhecidos os grandes vencedores, após um pitch final dos projetos. As ideias vitoriosas, em cada uma das áreas a concurso, terão direito a um prémio monetário, no valor de 3.750 euros.

Santa Casa e Banco Montepio investem quase um milhão de euros em nove projetos de inovação social

Financiar e potenciar projetos inovadores nas áreas da proteção social: emprego, saúde, justiça, educação e inclusão, assim como estimular o investimento neste setor em Portugal, são os principais objetivos dos Projetos de Impacto, uma iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e do Banco Montepio.

As duas instituições, atualmente os maiores investidores sociais do país, disponibilizaram um milhão e 350 mil euros em instrumentos de apoio à inovação social. No total, foram aprovadas nove candidaturas: dois Títulos de Impacto Social e sete Parcerias para o Impacto.

Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa, salienta que este apoio “reforça a estratégia da Santa Casa no setor da Inovação e da Economia Social em Portugal”, salientando que a instituição tem sido capaz de se adaptar “a cada época e às várias oportunidades que dela advêm, com investimento para o impacto, no empreendedorismo e na filantropia estratégica”.

Para o provedor, os projetos selecionados “contribuem para a inovação das respostas aos novos desafios contemporâneos, cada vez mais complexos, principalmente no contexto pandémico que vivemos, em áreas centrais como a educação, a digitalização, o envelhecimento ativo, a arte e a cultura, empregabilidade e saúde”.

Já Pedro Leitão, Presidente da Comissão Executiva do Banco Montepio, frisa que a instituição secular que lidera sempre assumiu “forte compromisso de contribuir para uma sociedade mais transparente, mais justa e mais sustentável”, concluindo que “a ligação umbilical ao terceiro setor é a face mais visível deste compromisso”.

Nas Parcerias para o Impacto, os projetos identificados estão centrados nas áreas de saúde, arte e cultura, envelhecimento ativo, empreendedorismo, digitalização e reabilitação de espaço público. O objetivo passa por obter modelos de financiamento mais estáveis, eficazes, duradouros e assentes em resultados de impacto, em conjunto com investidores sociais.

“O Mundo é o meu Bairro” é um projeto piloto de dois anos, que contou com a participação de 1.200 habitantes do Bairro da Quinta do Loureiro, em Lisboa, onde foram criados vários projetos de inclusão social em diversos eixos artísticos.

Outros dos projetos selecionados na área de arte e cultura foi o “Skoola – Escola de Música Urbana e Contemporânea”, que pretende combater a exclusão social de crianças e jovens, dos 10 aos 18 anos, que vivam em bairros sociais e economicamente desfavorecidos, através do poder transformador da música urbana e contemporânea. O Skoola assenta a sua atividade na valorização da cultura dos jovens envolvidos, segundo o paradigma da democracia cultural.

Já no âmbito do envelhecimento ativo, foram dois os projetos selecionados: o “55+ Scaling for Impact”, que tem por objetivo dar sentido e utilidade às pessoas de 55 e mais anos, enquanto satisfaz necessidades comunitárias de forma economicamente competitiva, e o “Robot PEPE”, ferramenta terapêutica inovadora que alia a realidade aumentada a exergames (jogos cognitivos mediados pelo exercício físico), permitindo em simultâneo a atividade física e a estimulação cognitiva.

Há ainda o “WeGuide”, o acompanhamento profissional (não voluntário) de doentes oncológicos da área metropolitana de Lisboa, cujo plano é, numa segunda fase, chegar a outras partes do país e a pessoas com outras doenças crónicas, o projecto “Impulso”, que visa simplificar a criação de micro-negócios e o “Na minha praceta”, que propõe a regeneração urbana em três bairros municipais da freguesia de Marvila, e no qual, através de metodologias participativas, os residentes vão contribuir de forma ativa na reabilitação e ativação do seu espaço público, promovendo assim o aumento do capital social e da coesão social.

Por sua vez, nos Títulos de Impacto Social, que têm como objetivo disponibilizar financiamento através de um mecanismo de contratualização e pagamento por resultados, os dois projetos escolhidos foram o “Ubbu – code literacy em Lisboa”, que aposta no ensino de Ciência da Computação e da Programação nas escolas públicas dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico e o “Gamezone Lisboa”, cuja missão é combater o défice de competências de português e matemática de alunos com baixo estatuto socioeconómico.

Tanto as Parcerias para o Impacto como os Títulos de Impacto Social preveem o pagamento com base em resultados e métricas de avaliação de impacto que comprovem a obtenção de resultados sociais e ganhos de eficiência em áreas prioritárias de política pública. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Banco Montepio vão avaliar o resultado destas iniciativas empreendedoras, conhecer os seus impactos e analisar as mudanças provocadas.

Web Summit 2020: de Lisboa para o mundo

A Web Summit abriu as suas portas, esta quarta-feira, 2 de dezembro, para mais uma edição que, apesar do novo formato, totalmente online, manteve o fulgor das cimeiras anteriores. Este ano, e à distância de um simples clique, foi possível assistir a centenas conferências e ficar a par dos mais recentes avanços tecnológicos em diversas áreas como a saúde, a sustentabilidade, o e-commerce e a inteligência artificial.

A Casa do Impacto foi convidada a organizar uma mesa redonda, esta quinta-feira, 3 de dezembro, onde o tema central foi “Porque é que Lisboa é o melhor centro de empreendedorismo de impacto?”. O debate, moderado por Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, teve como oradores convidados LJ Silverman, da London School of Economics, Luís Fonseca, da Maze, Hugo Menino de Aguiar, fundador do SPEAK e Nuno Brito Jorge, fundador da GoParity.

Num ambiente descontraído, como mandam as regras de etiqueta da Web Summit, Inês Sequeira abriu a sessão dando as boas vindas a todos os participantes e começou por destacar o papel que a “Santa Casa tem tido no apoio ao ecossistema do empreendedorismo social”.

“Acreditamos que criando as condições certas para apoiar projetos inovadores na área social estamos a realizar mudanças que causam impacto não só na vida das pessoas, mas em todo o ecossistema que só terá a ganhar com a inovação que os empreendedores podem trazer”, frisou a responsável.

Casa do Impacto no Web Summit 2020

Sobre se Lisboa é efetivamente uma boa cidade para que empreendedores de impacto possam explorar as suas ideias de negócio, a resposta foi unânime entre todos, com os oradores a elencarem vários aspetos importantes, que fazem da cidade uma das melhores capitais europeias e um polo de inovação digital europeu aos olhos de empreendedores de todo o mundo.

“O ecossistema em Lisboa, quando comparado com outras cidades europeias, está francamente na frente. Nós temos sítios, como a Casa do Impacto, que se preocupam com a inovação e com a economia de impacto, que apoiam e financiam projetos numa fase muito embrionária, mas que fazem toda a diferença quando estás a lançar uma nova ideia”, comentou Hugo Menino Aguiar.

Ideia partilhada por Nuno Brito Jorge, que afirmou, ainda, que “o modelo de apoio que temos nos dias de hoje, na maioria das vezes cobre toda a fase de crescimento de uma startup, algo que não existia há alguns anos e isso dá-nos um privilégio enorme, quando comparado com outros países”.

“Em Portugal também há ainda muito para fazer. Temos grandes desafios sociais que temos ainda que resolver o que permite a que um empreendedor olhe para este micro espaço como um ótimo sítio para colocar as suas ideias de impacto em curso”, concluiu Nuno Brito Jorge.

Para LJ Silverman, Portugal continua a ser visto como um exemplo a seguir no empreendedorismo social. “Existe uma forte componente por parte das organizações e instituições portuguesas de apoiarem a economia de impacto”, frisou a representante da London School of Economics, dando como exemplo o serviço que a Santa Casa tem vindo a fazer, através da Casa do Impacto, no apoio a novas ideias de negócio.

Web Summit 2020: uma edição marcada pela pandemia de Covid-19

Num ano tão atípico e em que o Web Summit comemora a sua primeira década de vida, a organização do evento anunciou que houve mais de 100 mil visitantes, oriundos de 150 países, a assistirem às diversas calls e masterclasses do evento.

Já na sessão de abertura, o primeiro-ministro, António Costa, considerou que o “ano de 2020 é um ano de pandemia, mas é também o ano em que Portugal entra numa posição de destaque na inovação. É o ano em que, mesmo num clima pautado pela incerteza, foi capaz atrair 33 projetos de inovação, registar um aumento de 14% de estudantes universitários em tecnologias de informação e em engenharia e lançar o plano de transição digital”. “O mundo pós-pandemia será diferente, mas cabe-nos a nós garantir de que será melhor”, concluiu o primeiro-ministro português.

Já Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, afirmou que eventos “como estes são necessários mais do que nunca” e mostrou-se confiante que, em 2021, a cidade possa acolher todos os que visitarem a cimeira.

Após as edições de 2016 e 2017 realizadas em Lisboa, a organização da cimeira e o Governo Português anunciaram, em outubro de 2018, uma parceria a 10 anos que permite manter a conferência na capital portuguesa até 2028.

Social Good Summit: as respostas aos grandes desafios pós-covid

“De certeza que durante o dia vamos ouvir coisas que nos vão inspirar”. Foi desta forma que a diretora da It’s About Impact, Jwana Godinho, deu início ao Social Good Summit. Durante oito horas de emissão, decisores políticos, agentes sociais, líderes empresariais e ativistas debateram, num evento promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o impacto da Covid-19 na sociedade.

A Covid-19 também se fez sentir na organização do Social Good Summit. Há pouco menos de dois meses, tudo previa que a estreia deste fórum da Fundação das Nações Unidas em Portugal fosse dedicada ao tema das alterações climáticas, num evento a realizar em outubro. A conjuntura atual levou a uma reestruturação dos planos, antecipando a calendarização prevista e transformando o acontecimento numa edição especial online, dedicada ao impacto da atual pandemia na economia social.

Da economia à saúde, da cultura à revolução digital, a primeira edição do Social Good Summit em Lisboa dividiu-se em oito painéis de discussão, de 45 minutos cada, à volta de sete dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas, ameaçados pelo surgimento da Covid-19. Numa emissão livestream no facebook da Casa do Impacto, realizada entre as 11h e as 19h desta quarta-feira, decisores políticos, agentes do impacto social, líderes empresariais e ativistas analisaram o momento invulgar que se vive na sociedade.

Mas, afinal, o que debateram as personalidades dos diferentes setores?

A Importância da Economia Social

Num painel que contou com a presença do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, o debate centrou-se no apoio prestado às pessoas e às empresas.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, realçou o papel dos “heróis ocultos” que todos os dias ajudam a dar resposta às necessidades da população. Na sua intervenção, enumerou várias preocupações da tutela, nomeadamente manter postos de trabalho, apoiar as famílias que ficaram em casa para acompanhar os filhos e identificar as populações que neste momento ficam fora do sistema.

E o que mudou? “Passámos a ter relações de confiança, onde trabalhamos uns com os outros para chegar a um objetivo comum”, garante Ana Mendes Godinho.

Já Edmundo Martinho olha para o futuro com otimismo, mas lembra que é necessária uma preparação para que, nesse mesmo regresso, seja possível perceber a realidade que nos espera. O provedor destacou a aprendizagem que pode ser retirada desta situação.

“Vivemos um tempo de roturas várias, mas que também são momentos chave de aprendizagem, que nos permite perceber as nossas fragilidades e reconhecer melhor algumas potencialidades. É este equilíbrio que temos de fazer: cuidar, mas ao mesmo tempo perceber o passo que vamos dar a seguir. Hoje, se calhar, percebemos melhor que é possível fazer um bom trabalho sem ser necessário estar presente, e é uma coisa que se calhar vamos ter que apostar de forma intensa”, frisa o provedor.

Novos tempos para os nossos seniores

Num painel dedicado a cidades e comunidades sustentáveis, o administrador da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra, realçou o sucesso da resposta dada pela insituição, que só foi possível graças ao esforço de quase 500 profissionais que trabalharam para dar apoio (domiciliário) a todos os que precisam.

“Em janeiro, a Santa Casa, através do Projeto Radar, concluiu um levantamento de mais de 30 mil pessoas com mais de 65 anos, que vivem isoladas ou com alguém da mesma faixa etária. Isso permitiu que fosse possível fazer um trabalho em rede, uma vez que a informação foi partilhada com a PSP e com as 24 juntas de freguesia de Lisboa”, realçando ainda o projeto “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” como um exemplo inovador, que cumpre a missão de dar uma resposta integrada à população 65+.

E por falar em inovação, Filipa Ferreira explicou o movimento Tech4Covid, um projeto que reúne a comunidade tecnológica no combate à Covid-19, do qual também faz parte a Casa do Impacto.

O acesso à internet por parte da população idosa foi um dos temas trazidos a debate pelo presidente da Portugal Inovação Social, Filipe Almeida, que deixou o alerta para a necessidade de dotar os seniores de competências digitais.

Covid-19 e as consequências na saúde mental

A médica psiquiatra, Ana Matos Pires, terminou como começou: “Não há saúde sem saúde mental”.

Mas como podemos ter acesso de forma democrática à saúde mental? A diretora da Casa do Impacto, Inês Sequeira, destacou o acalma.online como um projeto diferente e disponível para todos, justificando que “a saúde mental é importante para não agravar desigualdades sociais”. E prossegue: “Além do SNS, são precisas outras respostas “fora da caixa”.

Já Sandro Resende fez isso mesmo com o Manicómio, um projeto dedicado a artistas com doenças mentais. “É um espaço aberto e criativo”, realça o fundador do projeto.

A cultura como fator chave no desenvolvimento económico e social

Que futuro para a cultura? Para Lara Seixo Rodrigues, fundadora da Mistaker Maker, este é o momento ideal para refletir sobre o estado da arte.

Sem dúvidas sobre o facto da cultura ser o único setor que pode contribuir para a confiança de uma normalidade social, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, realçou que é preciso refletir e pensar no futuro, mas não vê a crise como “oportunidade”, antes sim como “aprendizagem”.

A violência doméstica em tempos de crise

A resposta do governo a este problema foi dada com o reforço dos canais de apoio, para garantir que “a vítima não está sozinha”, medidas que vão ser mantidas e fortalecidas mesmo com o final do estado de emergência.

“Estamos a trabalhar com o Ministério da Educação para agilizar o papel de professores no contacto que têm com os alunos, para identificar possíveis sinais de risco”, revela a secretária de estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro.

Numa altura em que vítima e agressor estão confinados ao mesmo espaço, a psicóloga e professora da Universidade do Minho, Marlene Matos, recorre a alguns estudos para garantir que “as crises sanitárias têm uma consequência evidente na violência doméstica”.

Mudança climática. E agora?

2020 era para ser um ano crucial para o clima, de tal forma que a estreia do Social Good Summit em Lisboa previa trazer o tema para cima da mesa. No entanto, as alterações climáticas foram relegadas para segundo plano pela pandemia do novo coronavírus.

José Sá Fernandes, vereador para o clima e ambiente da Câmara Municipal de Lisboa, referiu que o ar que respiramos melhorou com uma vida mais digital e que isso deve sensibilizar a sociedade para um mundo mais sustentável.

Chegou a revolução digital

O teletrabalho e a tele-escola passaram a ser uma realidade no dia-a-dia de grande parte dos portugueses. Mas será que podemos manter estes modelos? Pedro Leitão, CEO do Banco Montepio, garante que o trabalho à distância naquele banco tem-se revelado um sucesso, muito graças a plataformas colaborativas que facilitam o processo. Na sua opinião, só assim é que a tecnologia faz sentido: “Quando se revela útil para as pessoas”.

O ex-comissário europeu, Carlos Moedas, acredita que a sociedade está preparada para funcionar através da tecnologia, mas sempre com o sentimento de que o humano é mais importante que o digital. “Durante anos, na comissão europeia, trabalhámos para convencer os diversos setores a serem mais digitais. Acho que a pandemia acelerou em semanas aquilo que estivemos a trabalhar durante décadas. A pandemia também baixou o preço da inovação”, revelou, convicto de que estas são as únicas partes boas da Covid-19.

A primeira edição do Social Good Summit, em Lisboa, pode ser revista aqui. O fórum, que já passou por mais de 100 cidades, chega a Portugal pela mão da It’s About Impact, associação sem fins lucrativos dedicada à produção de eventos, com o apoio da Casa do Impacto, o hub de empreendedorismo e inovação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Já são conhecidos os vencedores da 4ª edição do Santa Casa Challenge

Em tempos de pandemia, num modelo diferente do habitual, a final do Santa Casa Challenge foi transmitida em direto, através do Facebook da Casa do Impacto e da plataforma Zoom. Em cinco minutos, os dez finalistas apresentaram os seus projetos a um júri, composto por Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, Ricardo Lima, head of startups da Web Summit, Carla Pimenta, head of startup engagement da EDP.

“Como podemos promover conhecimento, ações e respostas das comunidades às alterações climáticas?” é o desafio da edição que foi lançada em novembro, durante a presença da Casa do Impacto na Web Summit.

Na 4ª edição do Santa Casa Challenge, os participantes foram desafiados a encontrar e desenvolver soluções inovadoras de base tecnológica e digital, que respondam aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis; 12 – Consumo e Produção Sustentáveis e 13 – Ação Climática.

Os vencedores foram The Equal Food Co. (primeiro lugar), MAG2CLean (segundo lugar) e Genviot (terceiro lugar). O projeto vencedor (The Equal Food Co.) visa combater o desperdício alimentar e fazer com que todos os alimentos sejam valorizados, minimizando o desperdício e gerando valor. Trabalham com produtores e empresas para redirecionar produtos destinados a resíduos para novos mercados, construindo uma cadeia alimentar mais sustentável, sem excedentes e produtos “feios”. Já a MAG2CLean é um nanossistema superparamagnético que pretende fazer o tratamento de efluentes poluídos, e a Genviot é uma solução de rega sustentável Plug&Play.

Os três vencedores recebem Alpha Packs para a Web Summit 2020, sendo que o primeiro e o segundo lugar recebem ainda um pack de incubação gratuita para dois membros da equipa, durante um ano, na Casa do Impacto. Ao primeiro lugar é atribuído, ainda, um prémio de 15 mil euros para investimento no projeto.

Para Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, o objetivo desta edição do Santa Casa Challenge foi alcançado. “No início desta edição tínhamos fortes expectativas de encontrar projetos promissores de inovação ambiental, e o objetivo foi atingido. Os dez finalistas foram candidatos à altura e esperamos que todos continuem a trabalhar para a Década do Clima pelos inúmeros motivos de alarme com que somos diariamente confrontados e pela urgência em salvarmos o planeta”, salientou Inês Sequeira.

“É fundamental trazer inovação para esta causa, por isso é que queremos apoiar e investir nestes projetos vencedores. É essencial dar-lhes uma oportunidade para que estas novas soluções surjam e ganhem escala”, concluiu.

Santa Casa Challenge é um concurso promovido no âmbito da estratégia de investimento da Casa do Impacto, que premeia soluções tecnológicas inovadoras que deem origem a dispositivos, aplicativos, conteúdos digitais, serviços web ou de comunicação, exequíveis do ponto de vista tecnológico.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas