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Fundo Rainha D. Leonor apoia reabilitação do lar da Misericórdia de Ponte de Lima

O projeto de requalificação, agora concluído, contemplou não só o próprio edifício, com a criação de uma ala destinada apenas a pessoas com demência, mas também um espaço exterior onde foi feito um jardim de deambulação.

A obra que aumentou significativamente a qualidade de vida dos utentes possibilitou igualmente dar um salto qualitativo na qualidade dos serviços prestados, oferecendo melhores condições de conforto e bem-estar a estes idosos.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o país, no princípio da autonomia cooperante.

Ponte de Lima

Fundo Rainha D. Leonor apoia projeto inovador da Misericórdia de São João da Madeira

Com o apoio da Misericórdia de Lisboa, a Santa Casa da Misericórdia de São João da Madeira inaugurou na última terça-feira, dia 21 de junho, um centro de atividades ocupacionais. O equipamento, antes inexistente, irá apoiar cerca de 30 utentes com deficiência. Para a concretização deste projeto, a Santa Casa de São João da Madeira recebeu um apoio do Fundo Rainha D. Leonor no valor de 31 122,06 euros.

Com esta obra, a Misericórdia de São João da Madeira vê nascer um projeto inovador no concelho, na área da deficiência, que visa dotar os beneficiários de um espaço atual e aberto a toda a comunidade.

No mesmo espaço do CAO da Misericórdia de S. João da Madeira, mas numa ala adjacente, foram concebidas mais duas valências destinadas ao universo infantil: uma creche e um jardim de infância.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado em 2015 pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das misericórdias de todo o país, no princípio da autonomia cooperante.

Fundo Rainha D. Leonor apoia restauro da Igreja da Misericórdia de Coruche

As obras, que tiveram um custo total de 865 mil euros, receberam o apoio do fundo Rainha D. Leonor (FRDL), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no valor máximo de subvenção de 300 mil euros, sendo o restante montante angariado pela Santa Casa da Misericórdia de Coruche, proprietária do imóvel.

As reabilitações de restauro devolveram-lhe a qualidade e a dignidade anteriores, recuperando o esplendor original. O templo está classificado, desde o dia 26 de março, pelo Ministério da Cultura, como Monumento de Interesse Público, configurando a igreja como um importante elemento na história local. O espaço estava danificado, mas preservava a riqueza e qualidade de património de época ao nível dos acabamentos arquitetónicos e decorativos.

Durante a obra, atrás de camadas de tinta e sujidade, escondido atrás de uma fiada de tijolos de burro, foi descoberto o retábulo original datado do século XVI. As intervenções concretizadas, sobretudo na cobertura, garantiram uma segurança duradoura ao edifício, contrariando assim as fragilidades e podridão encontradas na estrutura.

Construído em 1575, o espaço mantinha as características do maneirismo preservando a nave única, com abóbadas de berço em cinco tramos e alçados laterais com pintura decorativa, divididos por pilastras rematadas por capitéis toscanos. Na fachada, destaca-se o corpo anexo do antigo Hospital da Misericórdia, onde figura uma lógia de dupla arcada, separada por colunelo central.

O templo está aberto diariamente para oração e é visitada por turistas. É igualmente utilizada pela Santa Casa da Misericórdia de Coruche para assinalar grandes datas do calendário.

Inaugurada obra de requalificação da Misericórdia de Alcantarilha

A obra de requalificação e ampliação do edifício onde estão instalados o lar, o centro de dia e o SAD da Santa Casa da Misericórdia de Alcantarilha, foi inaugurada esta sexta-feira, 19 de novembro.

O projeto permitiu aumentar a capacidade das três respostas sociais da misericórdia algarvia, criando 10 novas vagas na ERPI, 19 no SAD e 10 no centro de dia. O espaço foi igualmente adequado de acordo com a lei em vigor.

A intervenção, no valor total de 1,6 milhões de euros, contou com o apoio máximo do FRDL: 300 mil euros. Esta compreendeu, ainda, a construção de uma nova área com 678 m2, onde foi instalada uma nova cozinha. A remodelação total do espaço, com uma área total de 1024 m2, permitiu a minimização das barreiras arquitetónicas, através do reperfilamento da rampa de acesso, da adaptação das casas de banho para pessoas em situação de dependência e com mobilidade condicionada, da requalificação dos quartos existentes e da substituição dos vãos das janelas por outros com uma maior eficiência térmica.

Na inauguração do espaço, o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, frisou que a obra resultou de um “projeto conjunto com a União das Misericórdias” e lembrou que o Fundo Rainha Dona Leonor “pode ser o crescimento e a construção de novas e inovadoras respostas em benefício dos cidadãos”.

Esta “nova” infraestrutura vem reforçar os equipamentos sociais de apoio à terceira idade de instituições sem fins lucrativos, no concelho de Silves. Localidade onde se verificam índices de envelhecimento e de dependência superiores aos da realidade nacional e regional.

Igualmente presente nesta inauguração esteve a ministra do Trabalho e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que classificou esta como “uma obra concreta do que é o serviço à comunidade através da mobilização de esforços de todos”. A representante do governo aproveitou, ainda, o momento para manifestar um “profundo agradecimento a todos os que têm estado na linha da frente ao serviço dos outros”, destacando a “grande capacidade que o setor social tem de se reinventar permanentemente, de não parar e nunca baixar os braços nos momentos mais difíceis”.

Na cerimónia estiveram ainda presentes o bispo do Algarve, D. Manuel Quintas; o presidente da Comissão Administrativa da Santa Casa de Alcantarilha, João Palma; a vice-presidente da Câmara Municipal de Silves; Luísa Luís, a diretora do Centro Distrital de Faro da Segurança Social, Margarida Flores, e a representante da União das Misericórdias Portuguesas, Patrícia Seromenho.

Desde a sua criação, o Fundo Rainha Dona Leonor apoiou 115 projetos na área social e 28 na área do património cultural. No âmbito dos projetos de caráter social, as iniciativas relacionadas com apoio à terceira idade são as mais comuns, onde 46 projetos aprovados representam 40 por cento do total. Seguem-se ações de apoio à juventude (17), demências (15), intergeracionalidade (14) e creches/infância (13). Respostas relacionadas com cuidados continuados de saúde (3) e apoio a pessoas com deficiência (7) foram igualmente contempladas.

Apoio do Fundo Rainha D. Leonor chega às 100 obras concluídas

O Fundo Rainha D. Leonor (FRDL) nasceu, em 2015, de um acordo de parceria realizado no ano anterior entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP). Foi a primeira vez, em mais 500 anos de história, que a Santa Casa rompeu o horizonte concelhio de Lisboa para apoiar diretamente as restantes misericórdias do país.

Desde que o FRDL saiu do papel, os responsáveis das várias misericórdias apoiadas são unânimes em afirmar que o Fundo não ajuda apenas a colocar a última pedra, mas a alavancar muitos projetos que estavam na gaveta e que sem este apoio teriam dificuldade em ver a luz do dia. O FRDL operava, na sua criação, apenas na área dos equipamentos sociais, com enfoque para respostas sociais ligadas prioritariamente ao envelhecimento, à infância e à deficiência. Mais tarde, em 2017, o FRDL começou a destinar 25 por cento da sua verba para apoiar a reabilitação e conservação do património das misericórdias. A recuperação de igrejas é a empreitada mais comum nesta rubrica.

143 projetos apoiados: 100 obras concluídas e 43 em curso

Desde a sua criação, o Fundo Rainha D. Leonor apoiou 115 projetos na área social e 28 na área do património cultural. No âmbito dos projetos de caráter social, as iniciativas relacionadas com apoio à terceira idade são as mais comuns, onde 46 projetos aprovados representam 40 por cento do total. Seguem-se ações de apoio à juventude (17), demências (15), intergeracionalidade (14) e creches/infância (13). Respostas relacionadas com cuidados continuados de saúde (3) e apoio a pessoas com deficiência (7) foram igualmente contempladas.

De referir que, no grupo das 100 obras concluídas, a Santa Casa da Misericórdia de Coimbra inaugurou no passado sábado, dia 6 de novembro, quatro Apartamentos de Autonomização na alta da cidade, uma resposta inovadora desta Santa Casa às necessidades dos jovens em fase de pré-desinstitucionalização. O Fundo Rainha D. Leonor deu um apoio de 234 881,86 euros para a reabilitação desta valência.

Já no próximo domingo, 14 de novembro, será a vez da inauguração da obra de restauro da Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros. Desde que ficou abandonada, há 40 anos, foi cavalariça, garagem do hospital e armazém. Foi sendo saqueada ao ritmo das revoluções e do abandono. Graças a esta intervenção e ao apoio do FRDL (167 344,78 euros), a Igreja da Misericórdia de Alhos Vedros resgata a anterior grandeza, recuperando o anterior esplendor.

Em entrevista, Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do Fundo Rainha D. Leonor, faz um balanço positivo e diz que a criação do Fundo Rainha D. Leonor é uma iniciativa “revolucionária”.

1. Seis anos, 23 milhões de euros, 100 obras concluídas, 140 misericórdias e 143 projetos apoiados. Como avalia esses números?

É um balanço revolucionário a todos os títulos porque rompeu os horizontes do apoio social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, levando a prática das suas obras de Misericórdia a todo o país, de Miranda do Douro à Madalena do Pico; de Melgaço a Castro Marim; de Campo Maior a Caminha. Revolucionário também porque cada projeto se fez acompanhar pelo imperativo da inovação social, promovendo soluções concretas de envelhecimento ativo, de contacto entre gerações e maior espaço para acolher visitas das Famílias. Combatemos a coletivização da vida no lar e ajudamos assim a adaptar os equipamentos ao século XXI. E, na área do património, também tem sido uma experiência revolucionária na medida em que, por baixo da sujidade e de fiadas de tijolo têm sido feitas inúmeras descobertas de pré-existências, como retábulos primitivos, janelas entaipadas e pinturas originais. Um assombro. Para além disso, mantemos uma exigência determinada nas técnicas e materiais que são aplicados na recuperação dos imóveis maioritariamente classificados.

2. Em que medida o FRDL fortaleceu a ligação entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e as restantes misericórdias?

Antes de 2015, os apoios da Santa Casa a outras misericórdias eram casuísticos e desconhecedores dos problemas reais das misericórdias portuguesas, como um todo. Dava-se a quem pedia e precisava, mas nem sempre a quem mais precisava. Através do Fundo, deu-se uma proximidade institucional, social, real às misericórdias criando um entendimento mais transparente, mais justo e equilibrado. Falamos todos a mesma linguagem o que facilita muitíssimo esta aproximação, assim tornada irreversível.

3. O FRDL, além de ajudar outras misericórdias, permitiu reduzir o centralismo e as desigualdades na distribuição dos recursos por todo o território. Foi essa a intenção, quando foi criado?

Temos um parâmetro de avaliação dos projetos candidatos ao Fundo que introduz uma discriminação positiva no apuramento das misericórdias do interior e das ilhas. Essa foi uma intenção que tem sido cumprida. Mas não ignoramos que nas cinturas metropolitanas e no litoral também há problemas graves pelo que os projetos que apresentem uma forte carga de inovação social e de necessidade da obra também são aprovados nestas regiões.

Percorra a galeria de fotografias para ver algumas das obras apoiadas pelo Fundo Rainha D. Leonor.

Fundo Rainha D. Leonor apoia restauro da Igreja da Misericórdia de Palmela

As obras de restauro devolveram-lhe a qualidade e a dignidade anteriores, afetando positivamente a imagem da Misericórdia. O templo está classificado como Monumento de Interesse Público e inclui-se na zona especial de proteção do Castelo de Palmela e da Igreja de Santiago. O espaço estava danificado, mas preservava a riqueza e qualidade de património de época a nível azulejar, de talha dourada e de pintura mural.

A intervenção estrutural na cobertura acautelou a resistência dos materiais e solucionou os problemas de drenagem que danificavam o interior. Foi realizada uma inspeção nos edifícios vizinhos para apurar os motivos das humidades e executadas novas caleiras de drenagem pluvial. A cobertura foi reabilitada, tendo sido detetada a origem de grandes infiltrações que deterioram a talha dourada do altar-mor.

A igreja tem no seu portal uma inscrição que data de 1566, embora os azulejos sejam dos séculos XVII, XVIII e XX (reproduções com motivos idênticos). Contabilizam-se cerca de 8500 unidades. A porta principal, de castanho (1650) também precisou de restauro. O teto exibe as armas da Misericórdia, mais destacadas depois da limpeza. Também a azulejaria foi limpa, consolidada e completada. A talha exigiu uma desinfestação curativa e preventiva, limpeza e preenchimento adequado das lacunas de policromia do altar-mor e dos altares laterais (S. João Baptista e Nossa Senhora da Piedade). Estava infestada por formiga-branca e tinha sido repintada nos anos 90, do século XX.
Foi, ainda, realizada a limpeza de pintura mural para as quais o FRDL requereu a contratação de uma empresa credenciada pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

O templo está aberto diariamente para oração e é visitada por turistas. É igualmente utilizada pela Santa Casa da Misericórdia de Palmela para assinalar grandes datas do calendário. Este símbolo máximo da Misericórdia está no largo com o pelourinho, muito perto do Castelo, da Igreja de Santiago e da Câmara Municipal de Palmela.

O bispo e o presidente da Câmara de Setúbal, representantes do FRDL e demais autoridade civis e religiosas estiveram presentes na cerimónia de inauguração.

FRDL

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o país, no princípio da autonomia cooperante.

 

Misericórdia do Vimieiro recebe apoio do Fundo Rainha Dona Leonor

Os utentes do lar da Santa Casa da Misericórdia do Vimeiro, no concelho de Arraiolos, têm, a partir de agora, uma maior qualidade de vida e bem-estar.

Para além de melhorias realizadas no interior do equipamento, procedeu-se à requalificação dos espaços exteriores no sentido de permitirem um maior contacto intergeracional, nomeadamente entre os idosos e as crianças do jardim de infância da instituição.

Paralelamente, foram criados espaços para apoio residencial de curto e médio prazo, destinados ao descanso dos cuidadores e ao acolhimento de idosos com necessidade de tratamento temporário.

Iniciado em setembro de 2019, o projeto foi financiado pelo Fundo Rainha D. Leonor com 300.000 euros.

Presente na cerimónia de inauguração, que se realizou esta segunda-feira, 21 de junho, o provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, referiu que o Fundo “serve sobretudo de alavanca, de estímulo para que as comunidades locais também se mobilizem”, frisando ainda que esta obra é “um sinal magnífico da capacidade das nossas comunidades”.

Ainda durante a sua intervenção, Edmundo Martinho fez questão de salientar que o novo equipamento está “ao nível dos melhores que tenho visto no país”.

Para Aurelino Ramalho, provedor da Misericórdia do Vimieiro, este resultado demonstra “a resiliência do povo alentejano”. “O esforço da Misericórdia do Vimeiro foi enorme, principalmente pelo facto de, em período de pandemia, nunca termos fechado a obra, salvaguardando os nossos idosos”, salientou ainda.

Inaugurada obra de restauro da Capela Dourada da Misericórdia de Santarém

Foi inaugurada esta segunda-feira, 31 de maio, a Capela Dourada, património secular pertencente à instituição, após obras de restauro e limpeza. A intervenção que foi avaliada em 150.000€ teve um apoio do Fundo Rainha D. Leonor no valor de 109.776,27€.

As obras de reabilitação, que começaram no início de junho, permitiram restaurar e requalificar o altar-mor, de estilo barroco, as molduras e respetivas telas com representações de Santos da Ordem Franciscana. Os trabalhos incluíram ainda a criação de um circuito de visita e um novo projeto de luminotecnia.

Mandada construir pela Irmandade da Ordem, em 1666, e classificada como monumento nacional, a Capela Dourada, antes aberta a oração e visita, foi encerrada por apresentar danos nos suportes e sinais de degradação, que comprometiam a estabilidade física e a leitura formal e estética da estrutura.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

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Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

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Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

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