O Salão Nobre dos Paços do Concelho, na Câmara Municipal de Lisboa, foi o local escolhido para a provedora da Santa Casa, Ana Jorge, e o presidente da autarquia, Carlos Moedas, assinarem o Acordo Específico do Programa Lisboa, Cidade Com Vida Para Todas as Idades, agora com o nome a conter as palavras “com vida”.
A cerimónia contou ainda com a presença de representantes do Instituto da Segurança Social, da Administração Regional de Saúde de lisboa e Vale do Tejo, da Polícia de Segurança Pública e da Nova Medical School da Faculdade de Ciência Médicas da Universidade Nova de Lisboa, também parceiros do programa.
O acordo recém-assinado marca o início da terceira fase do programa, a qual prevê a concretização de um espaço colaborativo onde todas as organizações parceiras desenvolverão ações e atividades que assegurem a operacionalização das medidas do programa, obedecendo à lógica intersectorial de cogovernação e de governação integrada na área da longevidade e envelhecimento da cidade de Lisboa.
Para Ana Jorge a implementação do “Centro Local de Informação e Coordenação vai permitir atuar no terreno e implementar medidas com os nossos parceiros de uma maneira mais célere”, frisando que “o grande objetivo deste protocolo é o trabalho em parceira, numa organização colaborativa, no sentido de uma governação integrada e esta é a única forma de podermos atingir e irmos ao encontro desta população”.
Um propósito que tem como horizonte a criação de dinâmicas de interação e o estabelecimento de estratégias de intervenção transversais à cidade de Lisboa, em estreita articulação com a Rede Social de Lisboa e, em particular, com os verdadeiros operadores estratégicos locais: as Juntas de Freguesia.
Já Carlos Moedas fez questão de salientar que parcerias como esta “são o verdadeiro significado do Estado Social Local, que é trabalharmos todos em conjunto, com metas conjuntas para conseguirmos apoiar todos o que precisam, mais e melhor”.
De acordo com o Acordo Específico agora assinado, o CLIC-LX deverá entrar em funcionamento “durante o quarto trimestre de 2024”, devendo conter na sua estrutura organizacional três eixos de atuação, o do planeamento, da monitorização e da avaliação, que inclui as componentes da Vida Ativa com a composição de programas e projetos inovadores no âmbito do envelhecimento e ainda o Programa Municipal de Intervenção Comunitária e o da Vida Autónoma que prevê a formação e capacitação de cuidadores informais, um projeto-piloto de “Reconciliação Terapêutica”, Espaços Inter-Age e requalificação do Apoio Domiciliário Integrado, entre outras medidas.