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Edifício Sousa Martins 24

O Edifício Sousa Martins 24, o mais recente projeto de construção da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi apresentado no passado dia 12 no Salão Imobiliário de Lisboa (SIL), e coloca no mercado de arrendamento 27 frações habitacionais e 1 loja comercial, em mais uma aposta da Instituição na reabilitação urbana.

Situado numa das zonas mais centrais e vibrantes da cidade, foi construído com materiais de excelência e cumpre as mais rigorosas normas de segurança. Além disso, segue os mais altos padrões de sustentabilidade e eficiência energética, proporcionando um estilo de vida moderno e urbano e ambientalmente responsável.

Fique a conhecer o novo edifício e as frações disponíveis.

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Santa Casa volta a estar presente no 28.º Salão Imobiliário de Lisboa

De 10 a 12 de abril, o Parque da Nações acolhe mais uma edição do Salão Imobiliário de Lisboa (SIL), um evento anual dedicado ao imobiliário e que é conhecido por ser um ponto de encontro entre profissionais do setor, investidores e público em geral. Durante três dias, a Feira Internacional de Lisboa (FIL) torna-se um palco de debates, exposições, apresentações, entrega de prémios, networking e muitas outras iniciativas, sendo ainda um espaço para a concretização de negócios ligados ao imobiliário.

Um dos momentos altos do evento será na tarde desta sexta-feira, às 15h50, com o Provedor Paulo Sousa a explicar um dos principais desafios que se coloca atualmente à Instituição: a necessidade de rentabilização do vasto património da Santa Casa e o reforço da inclusão social, que continua a constituir uma das missões da Misericórdia de Lisboa.

A sessão da tarde de sexta-feira integra ainda o painel subordinado ao tema “A cidade de pessoas e o desafio da inclusão social”, a cargo do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, ou “O desafio da inclusão social nas cidades portuguesas”, com Filipa Roseta, vereadora da Habitação e Desenvolvimento Local no executivo lisboeta.

Ainda na tarde desta sexta-feira, às 17h45, haverá um outro momento dedicado à Santa Casa no SIL HUB Stage, sob o tema “Sousa Martins 24”, no qual será apresentado um dos mais recentes projetos de reabilitação da Misericórdia de Lisboa, que se encontra finalizado e pronto para entrar no mercado de arrendamento habitacional.

Para acompanhar tudo o que irá acontecer ao longo dos três dias em que irá decorrer o SIL, assim como consultar o respetivo programa, aceda ao site do Salão Imobiliário de Lisboa 2025.

Santa Casa foi exemplo do papel das mulheres na evolução das cidades na Semana da Reabilitação Urbana

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) foi protagonista numa das conferências da Semana da Reabilitação Urbana, o maior evento nacional dedicado aos temas da habitação, construção e sustentabilidade. Numa iniciativa subordinada ao tema “O Papel das Mulheres na Evolução das Cidades”, a Instituição foi apontada como exemplo, desde logo por ter sido fundada por uma mulher, a Rainha D. Leonor, como destacou Helena Lucas, diretora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património da Misericórdia de Lisboa.

“A Santa Casa é uma das instituições mais emblemáticas do nosso país e, desde a sua fundação por uma mulher, a Rainha D. Leonor, atua para o bem-estar social e para a promoção da dignidade humana. Mas a sua missão compreende também o compromisso de preservar, valorizar e rentabilizar o seu património com a finalidade de criar respostas sociais e gerar receitas que possam reverter para as suas causas”, lembrou Helena Lucas na sua primeira intervenção da tarde, com o título “Construir cidade – O contributo da SCML”, que decorreu na Fábrica do Pão, no Beato Innovation District.

Após a intervenção de Maria de Fátima Reis, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e secretária-geral da Academia Portuguesa da História, com uma perspetiva histórica do papel das mulheres na construção das cidades, decorreu uma mesa redonda que juntou Helena Lucas, Margarida Ordaz Caldeira, Sofia Galvão, Helena Roseta e Inês Lobo.

Mais uma vez, a diretora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património da Santa Casa realçou o papel feminino nesta área, comparando mesmo as virtudes atribuídas às mulheres com aquelas que a Misericórdia de Lisboa tem apresentado no seu trabalho.

“As mulheres têm uma resiliência e uma capacidade de fazerem várias coisas ao mesmo tempo e de se adaptarem. E eu acho que é isso que a Santa Casa faz: é resiliente, tem capacidade de garantir e se responsabilizar por diversas áreas e consegue adaptar-se às necessidades da sociedade. É isso que tem feito ao longo destes cinco séculos”, terminou Helena Lucas.

Refira-se que a área do património tem sido uma das prioridades da Misericórdia de Lisboa nos últimos meses, com uma forte aposta na sua valorização, inerente ao Plano de Reestruturação que a Instituição tem em curso e cujas bases passam pela rentabilização de ativos, otimização de serviços e equipamentos e alienação de património sem possibilidades de rentabilização ou em estado avançado de degradação, no âmbito de um programa de investimento e desinvestimento.

Estas medidas impactam diretamente noutra área fundamental, a habitação, e a Misericórdia de Lisboa pretende reforçar o número de imóveis no mercado de arrendamento habitacional, à medida que foi reabilitando o seu património. Esta constitui, de resto, uma das mais importantes medidas do Plano de Reestruturação, pois potencia o seu património enquanto fonte de rendimento e, simultaneamente, disponibiliza mais frações para o mercado de arrendamento habitacional em Lisboa.

Exposição “Cidade feita pelas mulheres”

No primeiro dia da Semana da Reabilitação Urbana, um evento com organização da Vida Imobiliária e com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi inaugurada a exposição “Cidade feita pelas mulheres”, na qual foram destacados os principais rostos femininos que tiveram um papel ativo na transformação de Lisboa e não só.

Paulo Sousa, Provedor da Santa Casa, e Ângela Guerra, administradora da Instituição, tiveram oportunidade de visitar a exposição e contemplar um painel inteiramente dedicado à Rainha D. Leonor, também chamada de Rainha das Misericórdias pelo seu contributo pioneiro e determinante nesta área.

Santa Casa volta a participar na Semana da Reabilitação Urbana

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa volta este ano a marcar presença na Semana da Reabilitação Urbana, o maior evento nacional dedicado aos temas da habitação, construção e sustentabilidade. A Fábrica do Pão, no Beato Innovation District, em Lisboa, acolhe a 12.ª edição do evento, de 25 a 27 de fevereiro.

Contando com 140 oradores e 60 entidades representadas, a Semana da Reabilitação Urbana vai dividir-se por dois palcos, que vão acolher conferências, debates, workshops e seminários jurídicos, numa iniciativa da Vida Imobiliária, em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa e com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Santa Casa será, de resto, protagonista numa conferência no segundo dia do evento, subordinada ao tema “O Papel das Mulheres na Evolução das Cidades”, na qual será representada por Helena Lucas, diretora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património da Instituição. Em discussão estará a forma como as mulheres têm sido agentes ativos na promoção de cidades mais agregadoras.

Refira-se que a área do património tem sido uma das prioridades da Misericórdia de Lisboa nos últimos meses, com uma forte aposta na sua valorização, inerente ao Plano de Reestruturação que a Instituição tem em curso e cujas bases passam pela rentabilização de ativos, otimização de serviços e equipamentos e alienação de património sem possibilidades de rentabilização ou em estado avançado de degradação, no âmbito de um programa de investimento e desinvestimento.

Estas medidas impactam diretamente noutra área fundamental, a habitação, e a Misericórdia de Lisboa pretende reforçar o número de imóveis no mercado de arrendamento habitacional, à medida que foi reabilitando o seu património. Esta constitui, de resto, uma das mais importantes medidas do Plano de Reestruturação, pois potencia o seu património enquanto fonte de rendimento e, simultaneamente, disponibiliza mais frações para o mercado de arrendamento habitacional em Lisboa.

Consulte o programa da XXII Semana da Reabilitação Urbana.

Santa Casa realizou nova hasta pública de imóveis

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa realizou esta terça-feira, 21 de janeiro, a segunda hasta pública de imóveis. A sessão teve lugar na Sala de Extrações e foram adjudicados dois dos três imóveis em questão, que rendem, no total, 11.910.000€ à Instituição.

Recorde-se que os valores arrecadados com esta hasta pública serão integralmente revertidos para os projetos sociais da Misericórdia de Lisboa, cuja missão se estende em áreas como a saúde, educação, cultura e assistência social, bem como para a recuperação de património da Santa Casa.

A hasta pública decorreu no âmbito do Plano de Reestruturação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que contempla um Programa de Investimento e Desinvestimento. Este Programa define as linhas de orientação de algumas das medidas estratégicas que a Santa Casa está a implementar, nomeadamente a Alienação de Ativos Imobiliários e Participações Societárias Não Relevantes, garantindo, desta forma, a sustentabilidade a médio e longo prazo da Misericórdia de Lisboa.

Recuperação do Palácio de São Roque recebe Menção Honrosa da Gulbenkian

A Brotéria recebeu na quinta-feira, 12 de setembro, a cerimónia de entrega do Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva.

Paulo Sousa, Provedor da Santa Casa, marcou presença no evento para receber a Menção Honrosa atribuída à Misericórdia de Lisboa pela recuperação do Palácio de São Roque, e destacou o trabalho que tem vindo a ser feito pela instituição na área da recuperação do seu património.

“É com muito orgulho que vemos hoje premiados dois projetos que contaram com o suporte e o apoio da Santa Casa, num trabalho que valoriza o património e enriquece culturalmente a cidade de Lisboa”, começou por dizer Paulo Sousa, referindo-se também ao restauro da biblioteca da Brotéria.

O Provedor recordou que o Palácio de São Roque tornou-se propriedade da Santa Casa em 2014 e a instituição “potenciou o seu uso, tornando-o acessível à sociedade e à cidade, e definiu um programa de caráter museológico, a partir de uma visão global daquilo que poderia ser esta realidade no Largo Trindade Coelho e de ter ali um novo Pólo Cultural na cidade”.

Para Paulo Sousa, esta Menção Honrosa prova a importância de se continuar a “promover a excelência na recuperação e valorização, mas também a divulgação” do património da instituição, agradecendo o trabalho do arquiteto João Pedro Falcão de Campos e deixando o convite a todos para que visitem o edifício e a Casa Ásia.

O Palácio de São Roque, cuja data de construção remonta a meados do século XVII, estava em avançado estado de degradação antes desta intervenção, que procurou “trazer a cidade para dentro do edifício” abrindo as suas portas, e sempre com o cuidado de preservar a sua história e os aspetos originais.

A Menção Honrosa distinguiu, assim, o trabalho executado no restauro, reabilitação e reutilização, que passou pela recuperação da integridade palaciana deste edifício da Santa Casa e pela adaptação às necessidades de um novo museu entretanto aberto à cidade: a Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo.

O Prémio Gulbenkian Património Maria Tereza e Vasco Vilalva distingue intervenções em bens móveis e imóveis de valor cultural que estimulem a preservação e a recuperação do património, e o vencedor da edição deste ano foi a recuperação da biblioteca da Brotéria, que está instalada no antigo Palácio dos Condes de Tomar, reabilitado pela Misericórdia de Lisboa.

A Brotéria integra, aliás, o Pólo Cultural de São Roque, juntamente com a Igreja e Museu de São Roque, o Arquivo e Biblioteca da Santa Casa e o Museu Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo, uma iniciativa que mereceu elogios por parte de António Lamas, presidente do Júri.

Além do Provedor Paulo Sousa, na cerimónia de entrega do Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva estiveram presentes David Lopes e André Brandão de Almeida, administradores da Santa Casa, e Helena Lucas, diretora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património.

Santa Casa reconhecida pela recuperação do seu património imobiliário

O empenho da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa na recuperação e preservação do seu património foi, uma vez mais, alvo de reconhecimento. A recuperação do Palácio de São Roque, que alberga a Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo, ganhou o diploma de Menção Honrosa do Prémio Gulbenkian Património Maria Tereza e Vasco Vilalva, que distingue intervenções em bens móveis e imóveis de valor cultural que estimulem a preservação e a recuperação do património.

Sobre esta Menção, foi assinalado que o Palácio se encontrava em “avançado estado de degradação”, tendo sido distinguido pelo restauro, reabilitação e reutilização, que passou pela recuperação da integridade palaciana deste edifício da Santa Casa e pela adaptação às necessidades de um novo museu aberto à cidade: a Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo.

O Palácio de São Roque, cuja data de construção remonta a meados do século XVII, resulta de várias alterações, evoluções e melhoramentos levados a cabo ao longo de três séculos e meio de história. Com o mote “trazer a cidade para dentro do edifício”, o projeto de reabilitação procurou tornar o palácio mais permeável à cidade, abrindo as suas portas, sempre com o cuidado de preservar a sua história e os aspetos originais.

A atribuição da menção honrosa foi conhecida esta segunda-feira, dia 10 de setembro, sendo que a cerimónia vai decorrer no dia 12, na Brotéria, cujo restauro da biblioteca venceu o Prémio Vilalva da Gulbenkian.

A edição deste ano recebeu 20 candidaturas, tendo o júri sido composto por António Lamas, Gonçalo Byrne, Raquel Henriques da Silva, Rui Vieira Nery e Santiago Macias.

Complexo de São Roque

A um pequeno passo de um dos ex-líbris turísticos da cidade, o Miradouro de São Pedro de Alcântara, e ladeado pelas emblemáticas Escadinhas do Duque, ponto de passagem diário de centenas de pessoas de várias culturas, o Largo Trindade Coelho é, nos dias de hoje, um ponto de paragem obrigatório para quem visita Lisboa.

O Complexo de São Roque organiza-se como uma cidade na cidade. Começou por ser o Largo de São Roque no século XVI. No final dos anos 20 do século passado, com a colocação no local de uma estátua em homenagem aos cauteleiros, passou a ser conhecido como o Largo do Cauteleiro e ponto de encontro para incursões na noite do Bairro Alto. 

Mas, desde 1913 que o Largo de São Roque tem a denominação oficial de Largo Trindade Coelho, e é neste local que podemos encontrar o Complexo de São Roque, composto principalmente pela igreja e museu a quem o santo emprestou o seu o nome, e ainda pelos serviços administrativos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. 

Hoje em dia, o espaço que preserva, ainda em grande medida, as fachadas e paredes interiores originais, é composto por cinco núcleos arquitetónicos distintos: a antiga Casa Professa de São Roque, que inclui a igreja e o museu, o antigo Palácio dos Marqueses de Nisa, o Hospital Infantil de São Roque, as casas de arrendamento da Calçada da Glória e o Asilo do Amparo, onde funcionam os serviços centrais da instituição e, ainda, a antiga Lavandaria, edifício isolado alvo de remodelação há poucos anos e, atualmente, em reabilitação.

Complexo de São Roque atual

Um lugar cheio de história e de estórias interligadas

A história deste espaço remonta a 1768, altura em que o marquês de Pombal concedeu a antiga casa professa da Companhia de Jesus à Misericórdia de Lisboa, providenciando uma nova sede à instituição, após as instalações originais, na igreja da Conceição Velha, terem sido arrasadas pelo terramoto de 1755.

Esta escolha feita pelo marquês de Pombal de colocar a instituição no Bairro Alto, não foi inocente. O objetivo do marquês era colocar a Misericórdia de Lisboa no centro dos problemas sociais da capital na época, de maneira que instituição cumprisse o seu desígnio secular de estar próxima dos que mais necessitam, orientando a sua ação em três vertentes estratégicas: criação dos expostos, proteção das órfãs e assistência aos inválidos.

As casas de arrendamento da Calçada da Glória foram a primeira ampliação do núcleo inicial jesuíta. Foram construídas já no final do século XVIII (1783 a 1795) e destinavam-se a angariar receitas, através do arrendamento de quartos a pessoas de classe baixa. Este conjuntou urbanizou o muro da cerca da antiga casa professa na Calçada da Glória, arruamento com pouco valor imobiliário pelo seu perfil geográfico. Porém, com o terramoto de 1755, houve uma grande procura de casas, principalmente pelas classes mais baixas, que com poucos recursos e por iniciativa própria edificaram barracas junto à cerca. 

A ação da Misericórdia de Lisboa, com a construção destas habitações destinadas às classes mais baixas da população, demonstrou uma preocupação inovadora em fornecer casas a pessoas desfavorecidas, permitindo igualmente acabar com as barracas nas imediações da sua sede. Desta maneira, já no final do século XVIII, o Complexo de São Roque acumulava todos os equipamentos da instituição, ou seja, as oficinas, as casas de arrendamento da Glória, o Hospital dos Expostos, o Recolhimento das Órfãs, a Enfermaria de Santana, e a Igreja de São Roque.

Já em 1834 e por decisão do Governo, o complexo foi reformulado, tendo o Asilo do Amparo e a Enfermaria de Santana passado para as instalações do Hospital de São José. Em São Roque ficou apenas funcionar o Hospital dos Expostos e as áreas administrativas, as casas de arrendamento e a igreja.

Volvidos 20 anos, a 22 de junho de 1853, a Mesa da Santa Casa deliberou que se orçamentasse a construção do novo edifício destinado ao Hospital do Amparo e que este, deveria ter uma ligação ao Hospital dos Expostos, para partilharem a mesma cozinha. Ainda nesse mês a Companhia de Carruagens Lisbonenses propõe à Misericórdia de Lisboa a construção de um espaço para as suas instalações, o Hospital Infantil.

A 1905, surge o que hoje conhecemos como o Museu de São Roque anteriormente designado como Museu do Tesouro da Capela de São João Batista. Inaugurado pelo rei D. Carlos, este espaço museológico nasce com o intuito de preservar o espólio da instituição e de aproximar o espaço aos novos burgueses que povoam o Chiado.

Logo a seguir, e de acordo com o espírito da I República, a única obra idealizada no complexo foi a Lavandaria. Projetada e iniciada em 1911, com a função de concentrar a limpeza das roupas de todos os equipamentos da Santa Casa num único espaço, otimizando desta maneira recursos. Já com a implantação do Estado Novo e vendo a lacuna que existia no cuidado de assistência médica na cidade (o único hospital público do país era o Hospital de São José), a Misericórdia de Lisboa decide adquirir, em junho de 1926, as antigas instalações da Companhia de Carruagens Lisbonenses para aí criar o futuro Hospital Infantil.

Em 1959, o Complexo de São Roque começa a ser moldado no que ainda hoje podemos observar, tendo sido apresentada a primeira fase do plano de remodelação deste conjunto de edifícios, que propunha a valorização da Igreja de São Roque

Em 1962, foram realizadas obras de conservação no Asilo do Amparo e concluídas as obras do então conhecido por edifício do Totobola (e mais tarde por Departamento de Jogos), da Casa do Pessoal e da creche para os funcionários da instituição.

Mais tarde, a antiga farmácia do Hospital Infantil de São Roque, o Arquivo Histórico e Centro de Documentação sofreram obras. Já em 2009, a obra no Largo Trindade Coelho foi concluída, recuperando os valores urbanísticos idealizados em meados do século XIX, por Pierre Joseph Pézeret, que pretendia converter o outrora Largo de São Roque, numa das praças mais belas de Lisboa. 

Complexo de São Roque atual

Confiança numa missão ao serviço de quem mais precisa

Nas benemerências incluem-se heranças e legados, ou seja, bens que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa herda após o falecimento do benemérito e também doações, quando o bem é dado em vida.

Desde solicitações para que se rezassem missas perpétuas pela alma dos beneméritos, à conservação de cerca de 1300 jazigos, muitas vezes os bens deixados à Santa Casa trazem pedidos ou incumbências que a instituição assegura.

94% do património imobiliário da instituição foi herdado. Nuns casos, os beneméritos deixam o que têm à Santa Casa como forma de agradecimento por algum tipo de apoio que receberam em vida. Noutros, deixam o seu património com um objetivo específico como seja a criação de um instituto de ensino para meninas, um equipamento de Saúde ou outra qualquer resposta que é sempre colocada ao serviço das causas apoiadas pela Misericórdia.

A Reportagem Especial “Os Beneméritos da Misericórdia de Lisboa” da SIC foi conhecer algumas das obras e beneméritos, que explicam o que os levou a olhar para a Santa Casa como fiel depositário dos seus bens. Veja aqui a reportagem.

Open House da Santa Casa mostra edifício reabilitado na rua dos Douradores

Este edifício, situado no coração de Lisboa, ponto de encontro de diferentes culturas e gerações da cidade, mantém a traça original, onde conjuga o antigo e o moderno, preservando a identidade do local.

O “Santa Casa Open House” é uma iniciativa do Departamento de Gestão Imobiliária e Património da Misericórdia de Lisboa, no âmbito do Programa Reabilitar, criado com o objetivo de preservar, valorizar e rentabilizar o património imobiliário da instituição e, simultaneamente, para promover o arredamento das respetivas frações.

A Santa Casa tem ainda um programa de arrendamento jovem, nos termos e condições publicadas no site da instituição.

Este património é resultante, na sua maioria, de doações, legados e heranças de beneméritos que, ao longo dos tempos, e desde a sua fundação, lhe têm confiado os seus bens. Os valores do preço do arrendamento são determinados rigorosamente, consoante as tipologias, a localização, e a intervenção que foi realizada, tendo em conta os atuais índices do mercado imobiliário.

As receitas geradas pelo arrendamento do património da Santa Casa contribuem para a sustentabilidade da sua atividade, aumentando a capacidade de financiamento da reabilitação da instituição, assim como no apoio às várias áreas de atuação inscritas na sua missão – ação social, saúde, educação e cultura.

As próximas iniciativas serão divulgadas site da Misericórdia de Lisboa e nas redes sociais Facebook e Instagram dos Arrendamentos Santa Casa.

Sala/Cozinha

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas