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Santa Casa lamenta a morte do antigo provedor Rui Cunha

Em 2005, Rui Cunha aceitou o desafio de liderar a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde foi reconduzido no cargo, já em 2009. O seu mandato à frente dos destinos da instituição fica marcado pela consolidação orçamental da Santa Casa, depois de um período conturbado financeiramente.

Rui Cunha foi deputado constituinte e secretário de Estado Adjunto do Ministro do Trabalho e da Solidariedade de 1999 a 2001, e da Inserção Social entre 1995 e 1999. Natural de Lisboa, o antigo provedor foi igualmente deputado à Assembleia Constituinte (1975-1976) e deputado à Assembleia da República na I Legislatura (1978), na V Legislatura (a partir de 1989) e na VII legislatura (1995).

Ao longo da sua vida, sempre dedicada à causa pública, foi condecorado com um louvor concedido pelo Comandante do Batalhão de Caçadores 1912, no ano de 1969 e um louvor concedido pelo ministro da Saúde, no ano de 1985.

É com profundo pesar que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa endereça sentidas condolências à família de Rui Cunha.

Envelhecimento saudável. Edmundo Martinho participa na V Conferência Ministerial da UNECE sobre Envelhecimento

Os Estados-membros da Comissão Económica da Região Europa das Nações Unidas (UNECE, na sigla inglesa) aprovaram a Declaração Ministerial de Roma, onde consta a estratégia de promoção do envelhecimento ativo adotada pelos países membros da UNECE para os próximos cinco anos (2022–2027).

O encontro, que teve como tema “Unir forças para a solidariedade e igualdade de oportunidades ao longo da vida”, contou com a participação do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, na qualidade de presidente do Grupo de Trabalho Permanente sobre o Envelhecimento (SWGA-UNECE) , e com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

A Declaração Ministerial agora aprovada destaca a determinação dos países membros em alcançar três prioridades até 2027: promover o envelhecimento ativo e saudável ao longo da vida, garantir o acesso a cuidados de longa duração e apoio aos cuidadores e famílias e integrar o envelhecimento para promover uma sociedade para todas as idades.

O compromisso aprovado a 17 de junho, em Roma, sublinha ainda o impacto que a crise pandémica teve nas pessoas mais velhas, destacando ainda a ligação entre a saúde, os sistemas sociais, a sociedade civil, a família e a cooperação multissetorial durante a pandemia de Covid-19.

Na sua intervenção, Ana Mendes Godinho sublinhou a importância da cooperação entre os vários setores da sociedade no apoio a quem mais necessitou, durante a pandemia de Sars-Cov2. “A pandemia colocou em perspetiva a necessidade que os governos tiveram de encontrar novas soluções para responder a problemas criados pela situação pandémica, de maneira a garantir o bem-estar da população, em especial dos mais velhos. Só foi possível fazer face a este problema com uma rede bem estruturada de apoio entre os vários setores da sociedade”.

“O mundo demonstrou uma solidariedade para com o outro, nunca vista” e afigura-se necessário o contributo dos cidadãos menos jovens, acrescentou a ministra da tutela, realçando ainda que “este reconhecimento tem de vir dos governos e da sociedade”, relembrando que em 2030 haverá mais pessoas com 50 anos, do que com 15 anos. “É crítico e agora é o momento de os governos conceberem políticas estruturadas que vão ao encontro das necessidades das pessoas mais velhas e que contribuem para um envelhecimento saudável e participativo”, finalizou.

Já no início da conferência, Edmundo Martinho fez questão de salientar que “é necessário mais progressos nas políticas que abrangem as pessoas mais velhas, para poderem viver mais e melhor, numa sociedade justa e preocupada com as suas necessidades e anseios”.

Para o presidente do Grupo de Trabalho Permanente sobre Envelhecimento da UNECE, a aprovação da Declaração de Roma é um reconhecimento de que o trabalho desenvolvido na área do envelhecimento saudável “tem sido positivo”, salvaguardando que “ainda existe muito caminho a ser feito, nas políticas de apoio às pessoas mais velhas”.

“Embora exista ainda um longo caminho a percorrer na melhoria dos serviços de segurança social, de cuidados continuados e de políticas de promoção de envelhecimento participativo e saudável, com a aprovação desta declaração por parte dos ministros dos Estados-membros da UNECE existe um compromisso e uma aspiração de concretizar um mundo mais sustentável para todas as pessoas e de todas as idades, até 2027”, concluiu Edmundo Martinho.

A Conferência Ministerial das Nações Unidas juntou mais de 365 participantes, incluindo 30 ministros, secretários de Estado e representantes oficiais dos Estados-membros da UNECE, numa organização conjunta entre a UNECE, o Grupo de Trabalho Permanente sobre Envelhecimento da UNECE e o Governo italiano.

Assista ao vídeo da conferência, aqui.

 

Fotografia: Federica Mangano – UNECE.

Lisboa, Gaia e Portimão recebem as melhores festas de Natal

O Wonderland, em Lisboa, e Um Sonho de Natal Jogos Santa Casa, em Portimão, foram inaugurados esta quarta-feira, 1 de dezembro. Já a Praça de Natal Jogos Santa Casa, em Gaia, será no próximo dia 8. Estas “aldeias” prometem, com as suas luzes, atrações e decorações natalícias, trazer um brilho especial ao Natal das famílias portuguesas.

Pelo sexto ano consecutivo, os Jogos Santa Casa estão no Wonderland Lisboa, uma parceria com a TVI e a Câmara Municipal de Lisboa. Já em Gaia, e pela quarta vez, a marca associou-se à Praça de Natal Jogos Santa Casa, em conjunto com a Global Media Group e a Câmara Municipal, enquanto em Portimão, a marca vai associar-se ao evento Um Sonho de Natal Jogos Santa Casa.

No Wonderland Lisboa, e a par das sempre requisitadas roda gigante e pista de gelo, figuram ainda os carrosséis e a casa do Pai Natal. Como já se tornou habitual, existe um mercado de Natal que promove os produtos portugueses mais típicos.

Já em Gaia, a casa do Pai Natal, a pista de gelo, os espetáculos de video mapping e todas as restantes atrações prometem deliciar os visitantes. Depois de um ano em que decorreu num formato diferente do habitual, a Praça de Natal volta ao Centro Cívico de Gaia, perto do edifício dos Paços do Concelho.

Rumando a sul, e contando pela primeira vez com apoio dos Jogos santa Casa, Portimão conta com uma variedade de espetáculos, mercadinho de Natal e pista de gelo, numa iniciativa que vai estar repleta de felicidade, alegria e solidariedade.

Estes três eventos, além de espalharem a magia do Natal, são também símbolo de sorte para muitos dos apostadores da Lotaria Nacional – que escolhem estas iniciativas para adquirir a sua fração da Lotaria do Natal, cuja tradicional extração decorre no próximo dia 27.

Provedor na Wonderland

Na inauguração da Wonderland Lisboa, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, explicou os motivos pelo quais os Jogos Santa Casa continuam a patrocinar os mercados de Natal. “Este ano, o evento tem um significado duplo, por um lado, celebra-se a festa do Natal, a alegria e a partilha, por outro, celebramos a capacidade da renovação das cidades e da sociedade, depois de tempos difíceis.” Edmundo Martinho sublinhou, ainda, que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não podia deixar de se associar à festa da família e da solidariedade.

As emoções dos mercados de Natal vão continuar até janeiro, sempre de forma gratuita. Em Gaia, esta celebração familiar estende-se até dia 31 de dezembro, já em Lisboa o espírito natalício só termina no dia 2 de janeiro. Em Portimão, a animação termina a 6 de janeiro.

“Conseguimos dar resposta à maior parte das circunstâncias”

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi entrevistado esta sexta-feira, 10 de setembro, na recente rubrica da Renascença, “Respostas sociais à crise”. Lançada no seguimento da conferência “Pandemia: respostas à crise”, que aconteceu a 27 de maio, e onde o responsável pela instituição foi um dos oradores, esta rubrica semanal tem como objetivo perceber como as várias instituições sociais combatem a crise pandémica.

Em entrevista, o provedor refere não ter dúvidas de que a instituição que lidera teve um papel fundamental no apoio às pessoas mais desfavorecidas.

Com o aumento substancial do número de pessoas apoiadas pela Santa Casa durante a pandemia, existiu um esforço acrescido por parte dos funcionários, que Edmundo Martinho não quis deixar de valorizar.

Destaca ainda o aumento dos pedidos de asilo, de ajuda domiciliária, de ajuda alimentar e também de auxílio a doentes que tinham alta dos hospitais. “Era preciso, por um lado, libertar camas dos hospitais e libertar capacidade dos hospitais e, por outro, assegurar que as pessoas tinham um acompanhamento adequado, e foi isso que fizemos ao longo deste último ano”, explica.

Já no que respeita às receitas dos jogos sociais do Estado, o provedor da Misericórdia de Lisboa avança que a recuperação das mesmas só deve acontecer em 2022.

“SANTA CASA DE LISBOA NA PANDEMIA. PEDIDOS DE AJUDA DISPARAM E RECEITAS DOS JOGOS CAEM 20%” | Entrevista do provedor à RR, 10-09-2021

“O papel da Santa Casa tem sido parte ativa e contribuinte naquilo que são as respostas na cidade de Lisboa”

Em entrevista, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa relembrou que a pandemia teve um impacto significativo nos rendimentos das famílias. Neste âmbito, Edmundo Martinho frisou que o Governo tem vindo a criar “mecanismos que permitem enfrentar de forma direta as consequências mais gravosas deste problema”, dando como exemplo as medidas de apoio à “manutenção de empregos” e à “manutenção da vida das empresas”.

O também coordenador da Comissão de Estratégia Nacional de Luta contra a Pobreza revelou que houve um aumento dos pedidos de apoio, situação que “não vem só dos últimos meses”. Edmundo Martinho frisou que a procura está associada a “situações de precariedade laboral e social”.

Num momento em que foi anunciado o apoio financeiro, proveniente da União Europeia, para colmatar as dificuldades económicas impostas pela pandemia de Covid-19, Edmundo Martinho afirmou que o apoio às famílias com crianças constitui “uma prioridade absoluta” e que esta deve estar no centro das medidas públicas.

Já a propósito da problemática das pessoas em situação de sem-abrigo, o responsável máximo pela instituição assinalou que a Santa Casa tem sido “ativa e contribuinte naquilo que são as respostas na cidade de Lisboa”, reiterando que esta questão “não deve resumir-se” apenas à habitação e que, em muitas destas situações”, estas pessoas têm problemas sérios de saúde mental” associados a “consumos excessivos”.

Ainda neste contexto, recorde-se que, esta segunda-feira, 21 de junho, é lançada, em Lisboa, a “Plataforma Europeia de Combate à Situação de Sem-Abrigo”, pela Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia. Uma ferramenta que pretende fazer um retrato da população sem-abrigo, até ao momento inexistente, nos 27 Estados-membros da União Europeia.

Já em matéria de jogos sociais do Estado, nomeadamente sobre as questões que têm vindo a ser levantadas em torno da “Raspadinha”, o provedor reforçou que não existe “nenhum indicador” que aponte para uma dependência deste tipo de jogo. Realçou ainda desconhecer a existência de estudos sobre a dependência do jogo, além do divulgado em maio pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

EDMUNDO MARTINHO: “NÃO HÁ NENHUM INDICADOR QUE APONTE PARA DEPENDÊNCIA PATOLÓGICA DA RASPADINHA” [ENTREVISTA À TSF/JN, 20 JUNHO 2021]

HOSA promove debate sobre o impacto da alimentação no envelhecimento

A promoção da qualidade de vida, a intervenção nutricional e os modelos de intervenção nos idosos e/ou em utentes seniores em internamento, foram alguns dos principais temas em debate na conferência “Nutrição e Saúde”, que decorreu no HOSA, entre os dias 3 e 4 de novembro.

Num formato integralmente online, o evento contou com a participação de oradores provenientes de várias áreas da saúde e foi acompanhado por quase dois mil participantes, dividido pelos dois dias de conferência.

Na sessão de abertura, Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa, salientou que “a instituição tem vindo a consolidar, através de várias iniciativas como esta, a partilha de saberes e de experiências para soluções adequadas à realidade”.

“Esta conferência tem para nós um objetivo muito claro. É importante darmos nota sobre as boas práticas que já existem, mas temos novos desafios pela frente e este é o momento de encontrar possíveis soluções e sobretudo orientarmos, genericamente, todo o trabalho que desenvolvemos diariamente”, frisou o provedor.

Segundo estudos realizados pelo Instituto Nacional de Estatística, Portugal é um dos países membros da União Europeia com a população mais envelhecida. O trabalho conhecido em 2019 sugere, ainda, que longevidade não é sinónimo de qualidade. Neste sentido, Edmundo Martinho realçou a importância e o desejo de que “uma vida mais longa seja também uma vida com saúde e qualidade”.

Opinião partilhada por Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, que, no painel “Oportunidades e desafios do envelhecimento da população para a saúde pública”, defendeu que é necessário “proporcionar todas as condições possíveis para que as pessoas possam viver mais anos e com qualidade, e neste sentido, hábitos de vida saudáveis são cruciais”.

Já no espaço de debate “Let’s Talk About – Envelhecimento e Nutrição todos os intervenientes consideraram que a situação epidemiológica que o país atravessa comprovou que a adoção de hábitos de vida saudáveis, aliados a uma alimentação cuidada, diminui o risco de complicações nas pessoas que possam vir a estar infetadas com Covid-19. Este fórum contou com a participação de Teresa Amaral, professora da Universidade do Porto, Patrícia Almeida Nunes, diretora de Dietética e Nutrição do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Luís Matos, diretor de Nutrição da Unidade Local de Saúde de Guarda, e Paulo Niza, coordenador de Dietética e Nutrição da Misericórdia de Lagos. No final, todos concordaram que as respostas são cada vez mais exigentes e que as instituições têm que se adaptar aos novos tempos.

O desafio demográfico e o envelhecimento da população, o impacto da desnutrição nos cuidados hospitalares, a obesidade nos indivíduos e a sustentabilidade financeira das instituições foram algumas das questões que preencheram todo o debate.

Conferência Nutrição e Saúde

 

Doutoramento Honoris Causa: o reconhecimento do empenho e compromisso

Realizada no auditório da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT), a cerimónia de Doutoramento Honoris Causa contou com as intervenções do administrador e presidente da COFAC, professor doutor Manuel de Almeida Damásio, do magnífico reitor, professor doutor Mário Caneva Moutinho, do elogio ao novo doutor pelo padrinho académico, professor doutor Carlos Diogo Moreira, e do próprio Doutor Edmundo Martinho, que proferiu o discurso final de agradecimento.

Proposta, por unanimidade, pelo Conselho Científico do Instituto de Serviço Social da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, a atribuição do título de Doutor Honoris Causa a Edmundo Mão de Ferro Martinho é justificada pela sua “contribuição, de uma forma particular, para o desenvolvimento da sociedade e que, pela sua elevada estatura intelectual e/ou profissional e pela sublimidade dos seus méritos, são considerados merecedores de homenagem tão singular.”

Para a universidade, “Edmundo Martinho é, hoje, uma das figuras de maior prestígio e relevo no campo da ação social no nosso país, campo esse de especial destaque no Portugal moderno, democrático e solidário do nosso tempo. Estamos perante um percurso profissional de exceção e de uma personalidade invulgar que nos merece todo o nosso respeito e de toda a comunidade académica e profissional, por isso, este Doutoramento Honoris Causa é atribuído a alguém que sempre tem demonstrado na palavra e na ação saber dedicar a sua vida a causa do bem comum e do bem público.”

Edmundo Martinho distinguido com Doutoramento Honoris Causa

Visivelmente emocionado, Edmundo Martinho começou por expressar e testemunhar a gratidão e honra pela distinção atribuída.

Pedindo desculpa pela expressão exagerada, o provedor da Misericórdia de Lisboa sublinhou que “são momentos como este que dão sentido a uma vida” e continuou: “entendo este momento como um reconhecimento do empenho e do compromisso, meus, seguramente, mas, sobretudo, de todos os que em conjunto foram ao longo dos dias e dos anos dando significado e expressão aos valores da solidariedade e da defesa dos direitos de quem menos tem.”

Para Edmundo Martinho “as fragilidades que temos à vista não podem ser nem desculpa, nem justificação para desistir ou abrandar no esforço de fazer mais e melhor e ir mais longe”, adiantou, sublinhando que “precisamos, hoje, de não vacilar, de reforçar a capacidade coletiva e o compromisso pessoal. À separação, ao isolamento e ao individualismo, saibamos contrapor o interesse de todos e a entrega reforçada aos que mais precisam. Andámos muito, mas ainda temos tanto para andar.”

Devido à atual situação de contingência e à necessidade de cumprir todas as normas sanitárias internas e da Direção-Geral da Saúde (DGS), a Comunidade Académica foi convidada assistir à cerimónia através de plataformas digitais.

Veja a cerimónia na íntegra aqui.

Créditos fotografia: ULHT

Reabilitar por boas causas

O Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, recebeu a V edição da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa. Trata-se de uma iniciativa da “Vida Imobiliária” e da “Promevi”, que tem o apoio da Misericórdia de Lisboa.

Com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), da Câmara Municipal de Lisboa e da ATL – Turismo de Lisboa, o programa desta semana tem inúmeros eventos, tais como workshops, conferências, tertúlias e debates, todos eles com o objetivo de chamar a atenção para o impacto social da reabilitação urbana.

A Santa Casa participa no evento dando a conhecer o que tem feito e os novos projetos na Reabilitação Urbana.

Neste âmbito, a instituição preparou a conferência “Cidade, Cultura e Envelhecimento – A Oportunidade”, durante a tarde de quarta-feira, 11 de abril, no Pátio da Galé. Edmundo Martinho, provedor da SCML, defendeu a importância do papel da instituição na reabilitação urbana como instrumento de promoção de novas respostas aos que mais precisam.

A conferência debruçou-se sobre a relevância da reabilitação urbana, enquanto ferramenta de inclusão e, ao mesmo tempo, de preservação da cidade genuína e dinâmica. O encontro serviu, igualmente, para identificar alguns dos projetos desenvolvidos pela instituição e o compromisso da SCML na preservação e valorização do seu património com a finalidade de criar respostas sociais adaptadas às novas realidades populacionais.

Na sessão de abertura da conferência, Edmundo Martinho, defendeu que “a SCML tem o dever de promover, reabilitar, conservar e rentabilizar o seu património, por forma a garantir projetos e obras inovadoras que respondam as necessidades daqueles que mais precisam”, destacando a criação de novas respostas e a intergeracionalidade dos novos projetos.

Edmundo Martinho destacou, igualmente, o programa de apoio à população sénior – “Lisboa – cidade de todas as idades” – que visa dotar a cidade de maior capacidade de suporte e apoio às pessoas mais velhas.

Maria da Luz Cabral, responsável da Unidade de Missão da SCML, apresentou e explicou o programa de apoio à população sénior – “Lisboa – cidade de todas as idades”, lançado no início do ano, pela SCML e a Câmara Municipal de Lisboa.

Na sua intervenção, Helena Lucas, diretora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património da SCML, sublinhou que “a Santa Casa está a desenvolver uma ampla e diversificada intervenção na reabilitação do seu património”. O grande desafio é juntar a intergeracionalidade, o envelhecimento, a mobilidade, a sustentabilidade e a inovação.

“A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa assumiu um compromisso de preservar e valorizar este património com a finalidade de criar respostas sociais e gerar receitas que possam reverter para as causas apoiadas pela instituição”, destacou a responsável.

Helena Lucas lembrou, ainda, que a SCML ao reabilitar o seu património devolve espaços fechados à cidade, respeitando sempre a história e a arquitetura, contribuindo para uma cidade mais vivida e para o rejuvenescimento do seu edificado.

Sendo a Santa Casa uma das maiores proprietárias da cidade de Lisboa, a atual administração, tem feito um grande investimento na área do Património, tendo em conta três pilares fundamentais: inovação, intergeracionalidade e investigação.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas