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Administrador da Santa Casa distinguido pela PSP

Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi homenageado pela PSP, pelo “seu percurso profissional e a sua dádiva à causa da segurança pública”. A distinção aconteceu na passada quarta-feira, 16 de novembro, durante as comemorações do aniversário do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS), no Cineteatro Dom João V, na Amadora.

Neste contexto, entendeu o COMETLIS enaltecer a postura do administrador da instituição ao longo dos últimos anos, reconhecendo “como fundamental e distinta”, destacando em particular o trabalho que a área da ação social da Santa Casa tem vindo a realizar na “aproximação à sociedade civil mais desfavorecida”.

Um dos exemplos frisados pelo COMETLIS é o projeto RADAR, do qual a PSP é parceira e onde assume um papel preponderante na identificação e acompanhamento da população +65, na cidade de Lisboa.

Distinção

Fotografia: Núcleo de Imprensa e Relações Públicas da Polícia de Segurança Pública

PSP e Santa Casa. Uma relação de parceria em prol do bem-estar da população 65+

A Polícia de Segurança Pública é parceira do projeto RADAR desde a sua criação, em 2019.

De recordar que, em dezembro de 2021, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Polícia de Segurança Pública renovaram um protocolo que reforça o compromisso das duas instituições no apoio, identificação e acompanhamento da população com mais de 65 anos, na cidade de Lisboa.

Uma parceria que, no entender de Sérgio Cintra, é “essencial para o sucesso do RADAR”, na medida em que “as pessoas que necessitam de apoio sentem-se mais confortáveis quando este é dado pelos ‘anjos’ vestidos de azul”.

O RADAR é um projeto pioneiro em Lisboa, liderado pela Santa Casa, que tem como objetivo identificar a população com mais de 65 anos, em situação de isolamento na cidade. Conta com o apoio da PSP, da Câmara Municipal de Lisboa e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, entre outros, e está integrado no programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”.

Programa Lisboa Cidade de Todas as Idades: agora ainda mais perto da população sénior

Continuando o seu objetivo de apoiar, ajudar e identificar a população mais velha de Lisboa, o programa Lisboa Cidade de Todas as Idades, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, conta agora com mais um “aliado” nesta missão.

A mais recente unidade móvel utilizada pelas equipas do projeto RADAR pretende ser um equipamento de proximidade e de apoio aos parceiros e radares comunitários que compõem o projeto. Se por um lado permite uma maior rapidez e comodidade na atuação diária destas equipas junto dos idosos das várias freguesias de Lisboa, por outro lado facilita o desenvolvimento de um trabalho integrado e em rede.

Mário Rui André, coordenador da Unidade de Missão Santa Casa, considera que, para o RADAR, “será um importante meio de promoção da relação entre os mediadores de proximidade e os radares comunitários, pois serão estes que acabarão por ser envolvidos nas atividades de prevenção e promoção da saúde que venham a realizar-se na unidade móvel”. Frisa ainda que este equipamento “facilitará o trabalho de rua que está a ser desenvolvido pelos mediadores de proximidade no sentido em que para além de promover a aproximação aos radares comunitários, também facilitará a sua aproximação às pessoas 65+, informando-as e sensibilizando-as sobre a importância de aderirem ao projeto”.

Sendo uma resposta itinerante, a unidade móvel do programa Lisboa Cidade de Todas as Idades é, simultaneamente, um espaço de proximidade com a população de Lisboa e um meio de promoção de maior interação entre os vários parceiros do programa e as comunidades locais. Com este novo veículo de difusão da missão do programa, as equipas do RADAR preveem realizar várias iniciativas conjuntas que podem ir desde ações de rua até à presença em eventos, feiras sociais ou de saúde, ou noutros contextos enquadrados no âmbito do programa.

Unidade Móvel RADAR

Para o coordenador da Unidade de Missão é importante reconhecer que esta nova valência “não é um fim em si, mas um meio facilitador da atividade dos mediadores de proximidade junto dos radares comunitários e da população”, salvaguardando que “as ações de prevenção e promoção da saúde a desenvolver na unidade móvel são muito abrangentes, dependendo do radar comunitário que for envolvido”.

Exemplo disso são as ações de sensibilização e rastreios de saúde que decorreram nos dias 4 e 6 de outubro, na freguesia das Avenidas Novas, e no dia 18 de outubro, na Junta de Freguesia de Carnide, onde a unidade móvel foi palco de rastreios cardiovasculares gratuitos à população sénior de Avenidas Novas e rastreios à diabetes tipo 2, no caso da população da freguesia de Carnide. A primeira ação foi promovida em conjunto com o radar comunitário do mês de outubro, a Farmácia Prates e Mota. A segunda foi dinamizada em parceria com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal.

Até final do mês de outubro, a unidade móvel do programa Lisboa Cidade de Todas as Idades vai estar no dia 19, no Inatel, na freguesia de Alvalade, para promover uma caminhada inserida, ainda, nas celebrações do mês do idoso. Já na sexta-feira, dia 21, vai estar estacionada na rua do Alvito, na freguesia de Alcântara, com a finalidade de realizar rastreios da tensão arterial, glicemia e colesterol, juntamente com a Farmácia Calvário, radar comunitário.

Santa Casa e PSP reforçam parceria no âmbito do projeto Radar

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Polícia de Segurança Pública assinaram, esta segunda-feira, 13 de dezembro, um protocolo que reforça o compromisso das duas instituições no apoio, identificação e acompanhamento da população com mais de 65 anos, na cidade de Lisboa. Durante a cerimónia, foram ainda entregues aos agentes daquela força de segurança que integram o Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), 42 tablets que irão permitir uma maior eficiência no trabalho desenvolvido.

O protocolo, assinado pelo administrador da ação social da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra e pelo comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, Paulo Pereira, visa melhorar a dinâmica, abrangência e sustentabilidade do projeto, reforçando a colaboração entre as instituições, com a finalidade de potenciar um maior envolvimento dos agentes MIPP na apropriação e utilização da plataforma Radar.

Para Sérgio Cintra, esta parceria com a PSP é “essencial para o sucesso do Radar”, reconhecendo que “as pessoas que necessitam de apoio sentem-se mais confortáveis quando é dado pelos ‘anjos’ vestidos de azul”. O administrador apontou ainda que os tempos complexos que a sociedade atravessa, devido à pandemia de Covid-19, “colocaram várias fragilidades a esta população, que anteriormente não se colocavam, com destaque para as questões da saúde mental”.

Sérgio Cintra defendeu também que o projeto só alcança o seu verdadeiro potencial “porque é trabalhado numa ótica de partilha de experiências e saberes, entre as várias instituições que integram o Radar”, frisando que a instituição que representa “tudo fará para apoiar e disponibilizar todos os meios que consiga para o sucesso”.

No final da sua intervenção, o administrador reforçou que “em breve voltaremos a ultrapassar os 30.000 idosos identificados e inseridos na plataforma”, concluindo que “no rescaldo da pandemia terá de ser feito um diagnóstico social atualizado às circunstâncias de cada um dos territórios da cidade”.

“É com grande satisfação que recebemos mais uma ferramenta importantíssima para prosseguirmos um projeto extremamente relevante na cidade de Lisboa”, afirmou o superintendente Paulo Pereira, durante a cerimónia, admitindo que a PSP “pode e deve ser um parceiro estratégico para o Radar”, relembrando algum dos programas que a PSP já tem para apoiar esta população, como é o caso do “Apoio 65 – Idosos em Segurança”.

Para Paulo Pereira, a intervenção da PSP neste processo é complementar a “todo o trabalho desenvolvido por todos os parceiros”, reforçando que “as ações de todos devem ter, como fim único, uma melhoria considerável nas condições de vida desta população”.

O Radar é um projeto pioneiro em Lisboa, liderado pela Santa Casa, que tem como objetivo identificar a população com mais de 65 anos, em situação de isolamento na cidade. Conta com o apoio da PSP, da Câmara Municipal de Lisboa e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, entre outros, e está integrado no programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”.

RADAR: mais do que um projeto, é uma ferramenta coletiva essencial de trabalho

O projeto RADAR – inserido no programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades” – resulta de um esforço colaborativo entre várias instituições que operam em Lisboa: a Misericórdia de Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Polícia de Segurança Pública, as Comissões Sociais de Freguesias, as juntas de freguesia, o Instituto de Segurança Social e a Gebalis.

Perante a constatação de que quase um terço da população da cidade tinha mais de 65 anos e que muitas destas pessoas estavam em isolamento social, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, decidiu avançar com o projeto RADAR, em janeiro de 2019. O objetivo? Combater a solidão e dar voz a esta faixa populacional.

Depois de uma fase piloto, de seis meses, que decorreu em três freguesias onde foram detetadas situações de dificuldades económicas, de carências de cuidados de saúde e de higiene nas casas, o RADAR foi alargado a outras zonas da cidade de Lisboa.

Na sua primeira fase, o projeto centrou-se na identificação da população da cidade de Lisboa com mais de 65 anos, atendendo às suas expetativas, privações e potencialidades, com o intuito de detetar, antecipadamente, situações de risco e agilizar uma intervenção ajustada e sustentada a cada situação.

Em junho de 2019, foi assinada a Carta de Compromisso com mais 10 juntas de freguesia. Esta segunda etapa do projeto permitiu identificar mais 11 mil idosos que viviam sozinhos ou com alguém da mesma idade. Ainda nesse ano, em outubro, o RADAR entrou na sua terceira fase, chegando a mais 14.274 pessoas, de mais 12 freguesias.

Em fevereiro de 2020, o RADAR apresentou os resultados do seu primeiro ano de atuação no terreno. No total, foram identificados mais de 30 mil idosos (30145) que vivem sozinhos ou acompanhados por alguém da mesma faixa etária, sendo que só três pessoas se encontravam no nível 1 de carência e cerca de 92% no nível 5, o menos crítico. Na ocasião, o provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho, salientou que “o Radar foi um passo” importante, mas que “é preciso traduzir este trabalho em respostas para esta população”, lembrando que “o nosso centro tem de ser cada uma destas pessoas e cada uma destas vidas”.

Novos tempos, o mesmo objetivo

O ano de 2020 ficou marcado por profundas mudanças, devido à crise pandémica provocada pelo novo coronavírus. Para a população mais envelhecida, as restrições resultantes da pandemia de Covid-19 agravaram o isolamento social, então, já existente.

Atento a esta nova realidade, o RADAR reajustou os moldes da sua intervenção, passando esta a centrar-se mais em contactos telefónicos diários com os idosos identificados na plataforma. Durante o estado de emergência, então decretado pelo Governo, foram realizados milhares de telefonemas pelas equipas do RADAR.

Na opinião de Mário Rui André, coordenador da Unidade de Missão Lisboa Cidade de Todas as Idades, “o RADAR contribuiu decisivamente para chegar de forma célere, eficaz e eficiente, às pessoas 65+ integradas no projeto”. A plataforma digital que foi criada para agregar todos os dados recolhidos, durante a operacionalização do RADAR, foi “essencial para ser feito todo este acompanhamento”.

“Com a pandemia ficou evidente que o projeto RADAR é importante, não apenas em situação de normalidade social, mas também e, fundamentalmente, em situações de disrupção social provocadas por crises e catástrofes, neste caso a pandemia”, frisa o responsável.

Com o alívio das medidas de restrição, no verão, o RADAR voltou às ruas de Lisboa com a iniciativa “Atualizar para melhor servir”, para revisitar a população da cidade de Lisboa com mais de 65 anos e atualizar a plataforma com dados mais atuais e precisos. Este regresso ao terreno permitiu também voltar ao contacto com os radares comunitários, procurando reforçar o seu envolvimento na identificação de pessoas idosas em situação de vulnerabilidade e ativar recursos locais através dos parceiros envolvidos no projeto.

Nesta fase, o objetivo principal dos entrevistadores do RADAR foi falar com as pessoas que, por algum motivo, não conseguiram contactar durante o primeiro confinamento.

Ainda em 2020, a Gebalis, empresa municipal a quem compete a gestão dos bairros camarários, junta-se à equipa de parceiros do projeto. Com este reforço, o RADAR ganhou mais um aliado relevante na identificação da população mais envelhecida da cidade.

Para o futuro, Mário Rui André alerta para o facto de ser “fundamental que se continue a alimentar a plataforma, procurando aprofundar o conhecimento da realidade do envelhecimento na Cidade de Lisboa”, concluindo que “o próximo passo do projeto RADAR pode resumir-se na estratégia dos 3 A’s: Apropriar, Atualizar e Alimentar”.

 

Transição para o digital na Santa Casa: a tecnologia como fator de mudança

Será que o digital cria mesmo valor para as empresas e organizações? É com esta pergunta que a Direção de Estudos e Planeamento Estratégico da Santa Casa parte para o seminário “Transição Para o Digital na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”, que decorrerá no próximo dia 24 de setembro, a partir das 9:30. Devido às condicionantes ditadas pela Covid-19, a admissão de público na Sala de Extrações da Misericórdia de Lisboa não será possível, mas o evento contará com transmissão via streaming através do canal de Youtube da Santa Casa.

O seminário contará com a participação do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, e da secretária de Estado da Inovação e da Modernização Administrativa, Maria de Fátima Fonseca. No programa do seminário “Transição Para o Digital” constam ainda nomes como Vasco Jesus, professor convidado da NOVA Information Management School, Eduardo Antunes, membro da Comissão Executiva da Microsoft Portugal ou Filipe Costa, diretor comercial para as Grandes Contas da SAP Portugal.

Através da discussão de situações concretas, que sejam passíveis de transportar para o universo Santa Casa, o seminário pretende contribuir para um maior nível de sensibilização dos trabalhadores da instituição para a temática do digital e mostrar a forma como a tecnologia pode contribuir para o aperfeiçoamento da prestação de serviços nas diversas áreas de atuação da Santa Casa.

Para o responsável da Direção de Estudos e Planeamento Estratégico da Santa Casa, Francisco Pessoa e Costa, todos os serviços da Misericórdia de Lisboa saem a ganhar com uma maior aplicação da tecnologia digital. “Nos domínios da ação social e da saúde o digital assume, pelo contrário, uma função de complementaridade ao trabalho desenvolvido pelos profissionais daquelas áreas, que é absolutamente insubstituível, como, aliás, a situação de pandemia em que nos encontramos tem demonstrado”, explica.

Uma das iniciativas que a instituição quer desenvolver no âmbito da migração para o digital é a introdução de teleconsultas e programas de telereabilitação no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, permitindo desta forma o acesso simples e rápido a cuidados de saúde.

Idosos “mais autónomos, mais acompanhados e em maior segurança”

O seminário contará também com apresentações mais focadas nos idosos, com objetivos diferenciados: a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso irá partilhar o sistema de gestão de tarefas e atividades que implementou como suporte de toda a sua atividade; já a SAP irá partilhar a sua experiência na área da ação social, numa apresentação que ilustra a melhoria do nível de qualidade e bem-estar que é possível de alcançar através do digital.

A cargo da EDIGMA estará uma apresentação focada na realidade virtual e na forma como este método pode reduzir o isolamento de utentes institucionalizados e identificar sinais precoces de doença.

O projeto RADAR é, para Francisco Pessoa e Costa, o exemplo perfeito que demonstra a forma como a tecnologia pode ser uma mais-valia. Seja através da “criação de sistemas de monitoração e controlo que garantam a capacidade de atuação em tempo útil” ou com a “introdução de componentes de análise de dados e de inteligência artificial que possibilitem complementar diagnósticos, incorporando conhecimento e encontrar soluções”.

Pode a tecnologia ser um meio para nos mantermos mais autónomos na velhice? Fernando Pessoa e Costa não tem dúvidas: “Acredito em absoluto: mais autónomos, mais acompanhados e em maior segurança. [A tecnologia] deve ser utilizada como componente de reforço da proximidade e do compromisso de intergeracionalidade”, refere.

Para assistir ao Seminário “Transição Para o Digital na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa” clique aqui.

Santa Casa e Gebalis juntos no combate ao isolamento social

O Centro Cívico Edmundo Pedro, na Junta de Freguesia de Alvalade, foi o palco escolhido, na passada sexta-feira, 18 de setembro, para a assinatura da carta de compromisso entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Gebalis, para a implementação do projeto RADAR no âmbito do programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”.

Na cerimónia estiveram presentes o administrador da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra, a vogal do conselho de administração da Gebalis, Maria Helena Correia, o presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, José António Borges e os vereadores dos Direitos Sociais e da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Grilo e Paula Marques, respetivamente.

Sérgio Cintra começou por dizer que esta união entre a instituição e a Gebalis, no âmbito do RADAR, “apenas peca por tardia”. “Por ter uma lógica de proximidade com os moradores dos bairros que gere, [a Gebalis] tem a possibilidade de conhecer alguns territórios da cidade de Lisboa como ninguém”, frisou o administrador, acrescentando que “o RADAR só faz sentido numa lógica de partilha e cogovernação, entre as várias instituições que operam na cidade”.

Já a vogal da Gebalis, Maria Helena Correia, sublinhou que os desafios da longevidade alteraram radicalmente a forma como as sociedades se organizam, resultando, na grande maioria dos casos, no isolamento social dos idosos. Por esta razão, destacou que “são fundamentais, iniciativas como estas, para atenuar o isolamento social dos mais velhos e criar mecanismos de ajuda a quem mais necessita”.

Para Maria Helena Correia, não são só as instituições que devem ter a preocupação de “não deixar ninguém para trás”. Todos devem ser agentes de mudança, reforçando que: “Radares, somos todos nós”.

Com a assinatura da carta de compromisso, a Gebalis junta-se assim à Câmara Municipal de Lisboa, Juntas de Freguesia, à Polícia de Segurança Pública, ao Instituto de Segurança Social, à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e à Rede Social de Lisboa, para que de uma forma integrada as respostas de encaminhamento e acompanhamento de pessoas em idade avançada e em situações de risco, previstas no âmbito do RADAR, possam ser mais céleres e efetivas.

RADAR: PSP recebe formação para melhor auxiliar no acompanhamento de idosos

Esta quarta-feira, 16 de setembro, no Comando Metropolitano de Lisboa, em Moscavide, foram seis os polícias que receberam formação no âmbito da utilização da plataforma RADAR. Conhecedores do território envolvente, estes polícias passam, agora, a ser entrevistadores e a estar capacitados para inserir e atualizar informação nesta plataforma, que reúne dados referentes à identidade, à morada e à condição em que vivem os idosos em situação de risco, na cidade de Lisboa.

Com a formação de mais de uma centena de agentes, a Polícia de Segurança Pública, parceira da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no âmbito do Projeto RADAR, vai ter assim ter acesso a uma plataforma digital única, que permite, entre outras opções, a georreferenciação dos idosos com mais de 65 anos, ao mesmo tempo que possibilita a monitorização, sinalização, avaliação e encaminhamento desta faixa etária no âmbito das suas necessidades sociais.

Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa, começou por dizer que a PSP e a SCML são duas das entidades mais reconhecidas na cidade de Lisboa e com mais capacidade de transmitir confiança. “Hoje, estamos a capacitar um dos parceiros mais importantes do Radar. A PSP tem feito um trabalho essencial para resolvermos os problemas das pessoas mais velhas”, explicou, acrescentando que a ideia é “aumentar a percentagem de pessoas que venham a integrar a plataforma”.

Já a comissária da Polícia de Segurança Pública, Maria Aurora Dantier, sublinha que a grande maioria dos idosos em Lisboa estão sozinhos ou vivem apenas com outros idosos, o que os deixa numa situação de maior fragilidade e desamparo. Por esta razão, destaca a importância da formação dos agentes da PSP no âmbito da utilização da plataforma RADAR. “Com esta formação, temos mais dados, mais idosos, conseguimos chegar a mais pessoas, tratar, sinalizar e encaminhar de forma mais célere”.

Formação da PSP no âmbito do RADAR

O RADAR é uma operacionalização do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, cujo objetivo é conhecer a população com mais de 65 anos que habita na cidade sem apoio regular das instituições. Ao longo de um ano, foram realizadas 30 mil entrevistas que permitiram conhecer as suas expetativas, as suas privações e as suas potencialidades para que, em estreita colaboração com Câmara Municipal de Lisboa, o Instituto da Segurança Social, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Polícia de Segurança Pública e as juntas de freguesia e a Rede Social de Lisboa -, possam ser dadas respostas mais céleres e assertivas aos desafios da longevidade.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

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Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

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Programação e atividades Cultura Santa Casa

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