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Dia de São Roque é celebrado este domingo com uma Missa Solene e a Oração da Novena

Organizadas pela Irmandade da Misericórdia de Lisboa, as Festividades do Dia de São Roque tiveram início na passada sexta-feira, 27 de setembro, com a primeira reza da Novena. Durante nove dias, fiéis e devotos unem-se em oração, preparando-se para o grande dia de homenagem a São Roque.

O ponto alto das celebrações será no próximo domingo, com uma Missa Solene às 12h30, seguida da última Oração da Novena às 13h00. Após a cerimónia religiosa haverá a benção e distribuição do tradicional Pão de São Roque.

Já esta sexta-feira, 4 de outubro, será celebrada uma Missa Solene às 11h00 dedicada aos utentes, diretores, técnicos e auxiliares da SCML. Esta será seguida pela Oração da Novena e uma procissão com o andor de São Roque no interior da igreja, culminando com a benção e distribuição do Pão de São Roque.

Oração da Novena: uma devoção de nove dias

A novena é uma tradição muito especial na Igreja Católica, que começou durante o período entre a Ascensão de Jesus ao Céu e a descida do Espírito Santo, no Pentecostes. Durante esses nove dias, os Apóstolos, juntamente com a Virgem Maria e outros discípulos, reuniram-se em oração à espera do cumprimento da promessa de Deus. Esta foi a primeira novena cristã e, desde então, a prática tem sido repetida ao longo dos séculos para rezar por várias intenções, como a unidade dos cristãos.

O número nove tem um significado especial para os católicos. Está ligado à Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), já que o três é considerado um número perfeito, e o nove é o seu quadrado. Assim, durante a novena, ao longo dos nove dias, são feitas orações que louvam e pedem ajuda às três Pessoas Divinas.

Na prática, a novena envolve dedicar um momento específico do dia para rezar, durante nove dias consecutivos. Muitas vezes, acendem-se velas durante as orações, como símbolo de fé, embora isso possa variar conforme o local ou a situação.

As novenas são feitas em devoção a Deus, à Nossa Senhora, aos anjos ou aos santos, e representam uma forma de pedir bênçãos, proteção ou agradecer por graças recebidas. É uma tradição cheia de significado, que traz conforto e esperança a milhões de pessoas em todo o mundo.

No caso de São Roque, a novena é uma preparação espiritual para a sua festa, com os fiéis a pedirem a sua intercessão e proteção. Cada dia da novena inclui orações e, muitas vezes, reflexões que ajudam a aprofundar a devoção. O culminar desta prática acontece no Dia de São Roque, como parte essencial das festividades em sua honra.

Comemorações do Dia de São Roque com programa recheado

Aproxima-se o Dia de São Roque e as celebrações preparadas pela Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa em honra do seu Patrono têm início no dia 27 de setembro, com a reza diária da Novena às 13h00, exceto no dia 30 de setembro, data em que a Igreja se encontra fechada.

No dia 4 de outubro, às 11h00, será celebrada uma Missa Solene presidida pelo Reverendo Padre António Trigueiros SJ – reitor da igreja de São Roque e capelão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – especialmente dedicada aos utentes, diretores, técnicos e auxiliares dos equipamentos da instituição. A missa será prosseguida pela Oração da Novena e procissão com andor de São Roque no interior da Igreja, finalizando-se com a benção e distribuição do Pão de São Roque.

O culminar das festividades irá decorrer domingo, dia 6 de outubro – dia de São Roque – às 12h30, com uma Missa Solene na Igreja de São Roque. Às 13h00 será realizada a última Oração da Novena, seguida da benção e distribuição do Pão de São Roque. Espera-se a presença de vários convidados, entre os quais se contam os membros da Mesa da Santa Casa, bem como de outras irmandades, de ordens religiosas e das comunidades de São Roque do Rosmaninhal e da Vela.

São Roque, o Patrono das festividades

As comemorações em honra de São Roque – o Santo Patrono da Irmandade da Misericórdia – fazem já parte da tradição da Misericórdia de Lisboa.

Conhecido por ser o santo protetor contra a peste, nunca a história de Roque de Montpellier (São Roque) foi tão recordada como quando o mundo se debatia contra a inesperada pandemia do coronavírus.

Falar de São Roque implica “viajar” até ao século XIV, mais precisamente à cidade francesa de Montpellier. Em data incerta, mas que se julga que seja entre 1345 e 1350, nasce no seio de uma família abastada um rapaz, Roque, que desde cedo manifesta sinais de grande humanismo e generosidade. Ainda jovem, após ficar órfão de pais, confiou ao tio parte dos seus avultados bens, repartiu o restante pelos desfavorecidos, envergou vestes humildes e partiu em peregrinação em direção a Roma.

Precisamente nesse período, a peste chegou à Europa, através dos portos de Itália, França e Espanha, propagando-se rapidamente pelas cidades e matando milhares de pessoas por todo o continente. As enfermarias e os hospitais encheram-se de doentes, e Roque, confrontado com um cenário de medo e de crise, dedicou-se a ajudar os enfermos.

Anos mais tarde, já de regresso à sua pátria, Roque enfrentou a mesma doença. Para não contagiar os outros, e num ato de amor ao próximo, autoisolou-se num bosque perto de Sarmato, onde milagrosamente recuperou da enfermidade. Pouco depois, já de regresso à sua cidade natal, é feito prisioneiro durante cinco anos, ao longo dos quais padeceu de inúmeros sofrimentos.

Devido à fama dos inúmeros milagres que realizara durante a sua permanência em Itália, as relíquias do Santo foram distribuídas pelas cidades de Antuérpia, Arles e Lisboa. Desde então, São Roque é invocado em períodos de pestes e epidemias, tornando-se o santo padroeiro dos inválidos e dos cirurgiões.

“Da Noite Para a Luz”. Uma visão delirante da história de São Roque

“Da noite para a luz” é uma visão renovada dos painéis de São Roque, que levaram a artista Sara Maia “a criar histórias à volta de obras absolutamente incríveis”. A exposição temporária, inaugurada que estará patente simultaneamente no Museu de São Roque e na Galeria Cisterna entre os dias 19 de maio e 30 de julho, toma como ponto de partida as pinturas da vida e lenda de São Roque.

Em torno da devoção lisboeta por um santo francês, que morreu em Itália, mas que, por toda a Europa ganhou fama de ser protetor contra pestes, a artista desenvolve uma visão delirante e imaginativa sobre a história de São Roque. O título da exposição, “Da Noite Para a Luz”, nasce da certeza de que a capacidade humana é capaz de ultrapassar todos os obstáculos. A artista pretende fazer uma alusão à beleza da noite, mas que, por vezes, “não permite que os nossos olhos vejam um percurso que só pode ser para a clareza e para o conhecimento”.

Além do universo simbólico que Sara Maia incute em toda a sua arte, “Da Noite Para a Luz” também se traduz num duplo desafio: “Esta exposição é à volta de outras imagens que já existiam, ou seja, os magníficos painéis de São Roque, o que por si é uma enorme honra, mas também uma enorme responsabilidade. Obrigou-me de alguma forma a estudar e a olhar muito para estes painéis e perceber as suas estruturas e histórias”, explica.

 

Informações sobre a exposição “Da Noite Para a Luz”, de Sara Maia

  • Entrada gratuita na Galeria Cisterna
  • Entrada gratuita no Museu de São Roque para portadores do cartão de entrada na Galeria Cisterna (Rua António Maria Cardoso 27, Lisboa)

Horários

  • Museu de São Roque – terça-feira a domingo, das 10h às 19h (última entrada às 18h30).
  • Galeria Cisterna – terça-feira a sábado, das 14h30 às 19h

Procissão de São Roque à Graça

A tradicional Procissão do Senhor dos Passos da Graça acontece este domingo, 25 de fevereiro, com o percurso original de São Roque à Graça.

Organizada pela Real Irmandade dos Passos da Graça, com o apoio da Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa, a procissão terá início às 15h00 na Igreja de São Roque.

Presidido pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, o cortejo processional irá percorrer diversas artérias da Lisboa, entre as colinas de São Roque e da Graça.

Esta procissão é antecedida por uma missa solene, na Igreja de São Roque, celebrada às 11h00, pelo bispo de Elvas, D. Nuno Brás. Meia hora antes do início previsto do cortejo litúrgico, haverá ainda lugar para a recitação do terço.

Com raízes seculares na cidade de Lisboa, a procissão de São Roque à Graça é uma das iniciativas da Igreja Católica lisboeta para celebrar o período da Quaresma, evocando os diversos “passos” da paixão de Jesus Cristo.

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