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As sessões de leitura decorrerão sempre a uma quinta-feira, das 18h00 às 20h00, com um número máximo de participantes de 15 por cada uma, na Biblioteca da instituição. A moderadora será a coordenadora do projeto, Susana Gago.
Assim, as datas e as obras são:
25 de janeiro – O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde;
22 de fevereiro – Marina, de Carlos Ruiz Zafón;
21 de março – Noites de Peste, Orhan Pamuk;
18 de abril – A Assassina da Roda, Rute Serra;
23 de maio – Coração, Cabeça e Estômago, de Camilo Castelo Branco;
4 de julho – A Imperatriz, de Pearl Buck;
26 de setembro – A Breve Vida das Flores, de Valérie Perrin;
24 de outubro – Misericórdia, de Lídia Jorge;
21 de novembro – A Amiga Genial, de Elena Ferrante;
19 de dezembro – A Ilustre Casa de Ramires, de Eça de Queiroz.
Para inscrever-se, basta enviar um e-mail para biblioteca@scml.pt ou ligar para o 213 235 858/753.

A provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, e o Reitor da Universidade Nova de Lisboa, João Sáàgua, assinaram, no dia 15 de dezembro, um protocolo que contempla várias áreas de intervenção, nomeadamente formação, investigação, prática clínica e avaliação de cuidados de saúde e sociais.
O acordo estabelece:
- A constituição de um Centro Académico Clínico em Reabilitação, integrando a Escola Superior de Saúde de Alcoitão, o Hospital Ortopédico de Sant’Ana, o Centro de Medicina e Reabilitação do Alcoitão, da SCML, e a Faculdade de Ciências e Tecnologia, da UNL, designadamente, as suas Unidades de Investigação Laboratório e Instrumentação, Engenharia Biomédica e Física das Radiações, a NOVA LINCS (NOVA Laboratory for Computer Science and Informatics) e o Centro de Investigação Centro de Tecnologia e Sistemas;
- A proposição pela ESSALCOITÃO, da SCML, e pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (“FCSH”), da UNL, à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (“A3ES”), de uma licenciatura conjunta no âmbito da Administração de Equipamentos Sociais;
- O desenvolvimento de projetos comuns de investigação e avaliação de atividades e de programas no domínio da política e ação social pela FCSH, da UNL, e pela ESSALCOITÃO, da SCML;
- A cooperação genérica em ações de formação e/ou em projetos de investigação no âmbito das suas áreas de intervenção, sujeitos à prévia apreciação e aprovação por cada uma das instituições.
O acordo tem a duração de um ano, a partir da data da sua assinatura, podendo ser renovado se ambas as instituições assim o entenderem.

Os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria foram instituídos por um dos últimos grandes beneméritos portugueses, Enrique Mantero Belard, que deixou à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa uma parte significativa dos seus bens com a obrigação de, anualmente, atribuir três galardões destinados a distinguir os indivíduos que, em Portugal, mais tenham contribuído pelo seu esforço, trabalho ou estudos, para cada uma das seguintes áreas:
- O cuidado e carinho dispensado aos idosos desprotegidos;
- O progresso da medicina na sua aplicação às pessoas idosas;
- O progresso do tratamento das doenças do coração.
O valor de cada prémio é de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros) e o prazo para concorrer termina a 15 de março de 2024.
As candidaturas serão apreciadas por um júri composto por personalidades de reconhecido mérito no âmbito da área social e da saúde, presidido pela Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
O Regulamento dos Prémios poderá ser consultado aqui.
Outras informações necessárias à apresentação da candidatura deverão ser solicitadas à Secretaria Geral da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através do endereço de e-mail: secretaria-geral@scml.pt

O RADAR, inserido numa das ações assumidas pela Santa Casa no âmbito do Programa “Lisboa Cidade de Todas as Idades”, nasceu no dia 1 de janeiro de 2019 enquanto instrumento para conhecer melhor a realidade das pessoas em situação de solidão e isolamento social do concelho de Lisboa. Desde então, alcançou cerca de 37 000 pessoas 65+.
Este trabalho exaustivo e resiliente só foi possível graças à parceria colaborativa que envolve as entidades organizacionais com responsabilidade na área da longevidade e envelhecimento na cidade – Santa Casa, Município, Administração Regional de Saúde, Instituto de Segurança Social, GEBALIS, Polícia de Segurança Pública, as 24 juntas de freguesia e a Rede Social de Lisboa –, assim como mais de 4500 estabelecimentos comerciais, designados de Radares Comunitários, e que se constituem como os “olhos e os ouvidos da cidade” sobre esta realidade social.
Aqui chegado, o Projeto RADAR quer iniciar uma ponderação construtiva conjunta sobre o que já foi alcançado e o que será necessário para a sua consolidação enquanto instrumento de sinalização, recolha de informação e partilha de recursos. Para tal, irão decorrer as 1. as Jornadas envolvendo todas as partes interessadas – organizações parceiras, Radares Comunitários, cidadãos, voluntários e especialistas/académicos – no sentido de partilhar experiências, refletir sobre as práticas e reforçar as relações entre todos os envolvidos neste desígnio.
Este primeiro encontro terá lugar no Auditório 1 da Universidade Lusíada, em Lisboa, e abrange as freguesias de Belém, Ajuda, Alcântara e Campo de Ourique, territórios de influência do Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental.
Pode consultar o programa completo aqui.


No balanço desta temporada, a diretora da Cultura da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Teresa Nicolau, salientou o propósito da iniciativa, que existe desde 1988, e que, mais uma vez, superou as expetativas: “É um orgulho e uma honra termos quase duas mil pessoas a valorizarem a música portuguesa, que é precisamente a missão da Temporada Música em São Roque. Nela encontramos grupos de músicos que trabalham durante um ano inteiro para prepararem a temporada seguinte, o que revela a dimensão da importância desta ação”.
A abertura da edição deste ano foi feita pelo Coro da Gulbenkian e o encerramento ficou a cargo dos Solistas da Orquestra Barroca da Casa da Música, acompanhados pela atriz Sara Carinhas, “que fez uma leitura de textos, maravilhosos, ambientando ao reportório apresentado”, descreveu Teresa Nicolau. “Tivemos também algumas estreias mundiais, como a música da Igreja de Santo António dos Portugueses em Roma, pelo grupo Ludovice Ensemble, e ainda uma peça a partir de uma partitura, que existe no nosso arquivo histórico, da Capella Duriensis Grupo Vocal”.
Este ano, a Temporada contou também com a participação do maestro Martim Sousa Tavares, nas sessões de apreciação musical. Foram quatro vídeos intitulados Ouvidos para a Música, nos quais se pôde “ouvir muita informação e destreza por parte do maestro, porque, além de fazer pedagogia com a música, exalta a tarefa da imaginação. Tal torna-se ainda mais relevante quando estes vídeos são partilhados em várias escolas de música o que, para nós, Santa Casa, constitui grande motivo de orgulho”, concluiu a responsável da Cultura da instituição.