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Núcleo de Infância e Juventude de Mafra celebra primeiro aniversário

Com uma equipa de dez profissionais, o Núcleo de Infância e Juventude (NIJ) de Mafra nasceu para cumprir a intervenção da Misericórdia de Lisboa nas áreas da infância e juventude.

No último ano, e no âmbito da assessoria técnica ao Tribunal de Família e Menores, por exemplo, relativamente à intervenção desenvolvida na promoção e proteção de crianças e jovens em perigo, a equipa do NIJ interveio em 597 processos judiciais que abrangeram 677 crianças, jovens, as suas famílias e responsáveis legais.

Este acompanhamento, que incidiu no apoio técnico às decisões dos tribunais e na vigilância relativa à execução das medidas de promoção dos direitos e de proteção aplicadas às crianças e jovens abrangidos, foi desenvolvido através da avaliação e elaboração de informações e/ ou relatórios sociais sobre as várias situações, da intervenção em audiência judicial e da participação nas diligências instrutórias determinadas pelo juiz.

Estas situações de perigo que afetam a população mais nova têm diferentes origens, como a violência doméstica (com 33% dos casos), absentismo escolar, bullying, tráfico de estupefacientes e adições. E para a identificação destas circunstâncias, o NIJ contou com o apoio e colaboração das várias entidades do concelho, desde a GNR à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).

Mas um dos maiores desafios que enfrentou foi logo no início do seu ainda pouco tempo de existência. Em maio de 2022, três meses depois do início da guerra na Ucrânia, chegaram a Mafra dez crianças vindas daquele país, completamente desacompanhadas.

“Eram crianças que vinham completamente sozinhas, sem pais nem família, filhos de militares ou profissionais de saúde que tiveram de permanecer na Ucrânia. Foram momentos duros para aquelas meninas e meninos que, de um momento para o outro, se viram obrigados a fugir de um contexto dramático”, explica Paula Rocha, diretora do Núcleo. “Creio que contribuímos para fazê-las sentir em segurança. E mesmo depois do seu regresso à Ucrânia, em setembro de 2002, vamos conseguindo saber como estão”.

O NIJ acompanhou ainda um conjunto de processos tutelares cíveis (390, no total), nos quais estiveram envolvidas 308 crianças, que foram apoiadas por audições técnicas especializadas, nomeadamente em intervenções junto dos pais em desacordo relativamente às suas responsabilidades parentais e em questões fundamentais das vidas dos filhos.

 

Trabalho desenvolvido de mãos dadas com os parceiros

Com os olhos postos no futuro e prosseguindo com a missão que lhe foi confiada pela Misericórdia de Lisboa, o NIJ de Mafra continuará a proteger e a promover os direitos das crianças no desenvolvimento de um trabalho protetor do presente e promotor do futuro. Para tal, continuará a contar com a colaboração ativa dos seus parceiros que, nesta data especial, fizeram questão de deixar o seu testemunho.

“A relação da CPCJ com o NIJ de Mafra tem sido muito positiva. Desde o primeiro momento, desenvolvemos esforços, no sentido de acolher, promover e desenvolver ações na promoção e proteção das crianças e jovens. Neste ano de articulação, destacamos o trabalho, dedicação e rigor desenvolvido pelo NIJ. Damos os parabéns à equipa e reiteramos a nossa disponibilidade para apoiarmos na nobre missão que desenvolvemos, junto das crianças e jovens de Mafra” – CPCJ de Mafra.

“Estou a trabalhar há apenas 2 meses e vejo uma equipa disponível para trabalhar em equipa, digo com o Tribunal, que não deixam dúvidas sobre a entrega total e capacidade de aprender e se adaptarem em prol de um trabalho eficaz, para além de eficiente” – Dr. Joaquim Silva, juiz de Direito de Família e Menores de Mafra.

“A complementaridade e a partilha são a chave no sucesso da relação interinstitucional com Núcleo de Infância e Juventude de Mafra. A secção de Prevenção Criminal da GNR de Mafra agradece o padrão de eficiência em prol das crianças e jovens do concelho e deseja muitos parabéns neste dia de aniversário!” – GNR de Mafra.

“Muitos parabéns, equipa do Núcleo de Infância e Juventude de Mafra! Ao longo do último ano muitas têm sido as famílias que temos acompanhado em estreita articulação. Foi um ano de muito trabalho, mas a nossa colaboração conjunta permitiu-nos ultrapassar todos os obstáculos e concretizar todos os desafios. Acreditamos poder continuar esta nossa parceria com a vossa equipa que sempre se tem demonstrado atenciosa e disponível em prol das crianças e jovens.” – equipa da ComDignitatis.

Cinema São Jorge acolhe debate sobre o envelhecimento em contexto urbano

O evento, que mantém o propósito de estimular a discussão e reflexão em torno dos desafios da longevidade e envelhecimento, aconteceu esta quarta-feira, 15 de fevereiro, no Cinema São Jorge, em Lisboa e juntou no mesmo espaço vários especialistas nacionais e internacionais em áreas dos cuidados na terceira idade, da gerontologia, passando pela arquitetura e urbanismo.

Portugal está envelhecido. Tem sido assim de ano para ano e Lisboa não é exceção. As últimas recolhas dos censos, em 2021, comprovam o que há muito se sabe. A percentagem da população do país com mais de 65 anos é de 23,5%, enquanto a de jovens, até aos 14 anos, é de apenas 12,9%. Foi tendo estes dados em mente que no simpósio se procurou desvendar o que pode ser feito para que as cidades sejam mais inclusivas para as pessoas mais velhas e, de como as organizações estatais podem ter um papel fundamental na implementação de diretrizes e linhas orientadoras para cidades amigas de todas as idades.

A sessão de abertura do evento ficou a cargo do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, que nas suas primeiras palavras agradeceu “o empenho” de todos os parceiros do programa, referindo que o programa Lisboa Cidade de Todas as Idades “conseguiu antecipar aquilo que é hoje uma prioridade e uma obrigação de todas as autoridades públicas que é o de definir estratégias que abordem as questões da longevidade e do envelhecimento de uma perspetiva de enriquecimento da vida em sociedade”.

“Este simpósio é mais um passo que temos vindo a fazer para contribuir para políticas públicas sólidas, muito impregnadas na vida em sociedade, e que levem em conta esta questão do envelhecimento e da longevidade”, frisou o provedor.

Edmundo Martinho considerou ainda que o envelhecimento da população tem colocado às instituições “desafios adicionais” e que é “necessário um trabalho em rede” para que as pessoas que residem nas grandes cidades possam viver mais anos e com melhor qualidade.

Ideia partilhada pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que através de um vídeo, salientou que a autarquia que lidera tem vindo a trabalhar com as várias intuições da capital para encontrar “respostas adequadas para problemas comuns”, dando como exemplo o Plano Local de Saúde Lisboa +65 e a gratuitidade dos transportes públicos para as pessoas com mais de 65 anos.

“Uma cidade que cuida é uma cidade que trabalha com todos, que escolhe sempre as pessoas em detrimento da ideologia. Que trabalha com todos os setores (público, privado e social) para encontrar soluções para os problemas das pessoas e sem instituições como a Santa Casa ser-nos-ia impossível concretizar esta visão de cidade”, concluiu Carlos Moedas.

Logo a seguir subiu ao palco, para a conferência inaugural do simpósio, um dos principais investigadores mundiais sobre envelhecimento urbano, o investigador principal no Manchester Urban Ageing Research Group, Christopher Phillipson, que apresentou um manifesto para cidades inclusivas, centrado em três pontos estratégicos: igualdade e diversidade; colaboração com decisores políticos e planeamento urbano.

Investigador

Para o investidor e professor da Universidade de Manchester, “o objetivo principal das cidades deve ser a melhoria da qualidade de vida dos idosos”, frisando que “uma cidade é Age Friendly se apresentar boas condições de habitação, ter serviços de qualidade disponíveis, e transportes eficientes”.

Ainda durante a manhã, a par da conferência inicial, houve lugar a uma Mesa Redonda sobre os “Grandes desafios ao Envelhecimento nas Grandes Cidades”, moderada pela jornalista Fernanda Freitas, e que contou com a participação de Alda Azevedo, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Javier Yanguas, da Universitat Autònoma de Barcelona/Fundação “La Caixa”, programa Sempre Acompanhados, Paulo Machado, presidente da Associação Portuguesa de Demografia, Paula Guimarães, empreendedora social e Ana Verónica Neves, do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna.

Já durante a tarde, as duas sessões incidiram sobre os desafios que se colocam à operacionalização de projetos e programas na área da longevidade e envelhecimento nas grandes cidades. A primeira sessão contou com a participação de João Afonso, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, João Marrana, da Câmara Municipal de Lisboa, Thiago Herick de Sá e Yongjie Yon, da Organização Mundial de Saúde, Alfonso Lara-Montero, diretor-executivo da Rede Social Europeia e Carla Tavares, presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa.

Na segunda foram apresentadas três experiências práticas de operacionalização de planos cidade: Lisboa, Barcelona e Porto, onde participaram Mário Rui André, coordenador da Unidade de Missão da Santa Casa, Ester Quintana, do Ayuntamiento de Barcelona, Miguel Soares, da Câmara Municipal de Lisboa e Raquel Castelo Branco, da Câmara Municipal do Porto, num painel moderado por António Fonseca, da Universidade Católica do Porto.

Simpósio

A sessão de encerramento ficou a cargo do administrador de ação social da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra e de Sofia Athayde, vereadora dos Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.

Para Sérgio Cintra, o desafio está lançado, comentando que a par das alterações climáticas “nenhum outro fenómeno vai influenciar a sociedade no século XXI, como as alterações demográficas”.

“A transição demográfica deve-nos fazer refletir e preparar o melhor possível para os desafios futuros”, frisou o administrador, considerando que “o modo como envelhecemos está fortemente influenciado pelo modo como nos preparamos para esta etapa de vida e que os estilos de vida e o local em que vivemos tem forçosamente muito impacto”.

Já Sofia Athayde fez questão de ressalvar na sua intervenção que “Lisboa quer ser uma cidade que apoia, solidária e que permite a aproximação as gerações”, concluindo que “é necessário continuar este caminho de comprometimento com o plano de ação global para o envelhecimento saudável, da Organização Mundial de Saúde”.

Reveja o simpósio, através do canal oficial do youtube da Misericórdia de Lisboa, aqui.

Delegação de professores espanhóis visita Santa Casa

Uma comitiva de oito professores da província de Navarra, especializados na área da educação inclusiva, de várias organizações e instituições espanholas, visitaram esta segunda-feira, 13 de fevereiro, as instalações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no Largo Trindade Coelho, e a Igreja e Museu de São Roque.

A visita que foi organizada pela Euroyouth, organização especializada em gestão de projetos e consultoria em programas europeus no âmbito da educação, formação, emprego e desenvolvimento local, teve como objetivo principal o conhecimento das práticas e metodologias da Valor T na seleção, apoio e acompanhamento das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Temas como a gestão das expetativas de empresas e candidatos da Valor T, a educação inclusiva e multifacetada, as abordagens inovadoras e o papel da Santa Casa no acompanhamento e apoio à população portadora de algum tipo de deficiência, foram alguns dos assuntos discutidos durante a ação.

No final, e já após conhecerem a Igreja e Museu de São Roque, a comitiva espanhola agradeceu o excelente acolhimento, afirmando que a visita superou as suas expetativas e tecendo ainda largos elogios ao trabalho desenvolvido pela Valor T.

4ª Edição do Simpósio Interações

A Beleza das Pequenas Coisas

Obra Social do Pousal. Um espaço onde a diferença não existe

A rubrica “Por Boas Causas” da edição online do Correio da Manhã fez, esta quinta-feira, 09 de fevereiro, uma reportagem sobre o Pousal. A peça, que retrata o dia a dia deste equipamento, começa por afirmar que “na Malveira, há um refúgio para os traídos pela mente”.

A Obra Social do Pousal, que faz este ano 40 primaveras, é um equipamento de saúde da Misericórdia de Lisboa, destinado a acolher pessoas adultas portadoras de multideficiência. Com o apoio de uma equipa clínica multidisciplinar, os utentes do equipamento têm sessões de fisioterapia e de terapia da fala e todo o apoio clínico de que necessitam.

Nesta casa não existe uma diferença entre ninguém e é assim em comunidade, com esta filosofia em mente, que diariamente todos contribuem para fazer deste “lar” um espaço alegre, com cor e dinamismo.

Leia a história na íntegra, aqui.

“Eu Sou Digital”: O projeto que quer promover a literacia digital nos mais velhos

Participar na construção de uma comunidade socialmente e digitalmente mais inclusiva, foi o grande propósito da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ao juntar-se como parceiro do programa “Eu Sou Digital”.

Lançado em 2021, sob a alçada da Secretaria de Estado da Economia e da Transição Digital (reformulada em março de 2022 para Secretaria de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa), este programa é uma das medidas inscrita no Plano de Ação de Transição Digital, que junta o Estado Português através da Estrutura de Missão Portugal Digital, a Caixa Geral de Depósitos e o MUDA – Movimento pela Utilização Digital Ativa.

Esta iniciativa visa ajudar pessoas com mais de 45 anos a adquirirem competências de iniciação relativas à utilização da internet e assenta no contributo de uma rede de voluntários que promovem a criação de ações de capacitação digital em locais de proximidade nas comunidades. A formação é habitualmente feita num tablet disponibilizado pelo mentor e é também dirigida para o equipamento que o utente possua, que na maioria dos casos é o smartphone.

A primeira sessão de capacitação desenvolvida num equipamento da Misericórdia de Lisboa aconteceu no ano passado, na Casa do Impacto, onde vários seniores e jovens da Área Metropolitana de Lisboa se juntaram para começarem a dar os primeiros passos no mundo digital.

O programa “Eu Sou Digital” é totalmente gratuito e compõe-se, sobretudo, da vontade de uma rede de voluntários com 1300 membros, que ajuda idosos de todo o país a ligarem-se à internet. O objetivo do projeto passa pela criação de 1500 centros de aprendizagem por todo o país, permitindo que o programa chegue a 1 milhão de pessoas até ao final de 2023. Para fazer parte do “Eu Sou Digital” basta que conclua a formação de mentor com sucesso. Após a receção do certificado estará apto a começar a ensinar o digital a familiares ou colegas que necessitem destas competências digitais.

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Santa Casa promove 3.ª edição do concurso escolar “Todos Somos Diferentes”

Está aberta a 3.ª edição do projeto “Todos Somos Diferentes”

Destinado a toda a comunidade escolar da rede pública do concelho de Lisboa, o concurso escolar “Todos Somos Diferentes” pretende distinguir trabalhos escolares que venham sensibilizar e mobilizar para a importância de uma escola integradora e inclusiva das pessoas com deficiência, baseada nos princípios da solidariedade e da diversidade com vista à construção de uma sociedade futura mais coesa e mais justa.

Além de formar os mais novos sobre a importância do tema, este concurso terá também o objetivo de fazer uma diferença efetiva nas escolas vencedoras. É que os vários prémios pecuniários a ele associados, que vão desde 1.000 a 4.000 euros, serão aplicados nas necessidades das escolas, de acordo com os regulamentos.

Podem ser apresentados um Relatório de Projeto por turma e mais do que um Relatório de Projeto por ciclo de ensino e por escola. Todos os trabalhos devem respeitar os princípios consagrados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Os trabalhos deverão ter a participação, em todas as fases de desenvolvimento, de alunos com deficiência.

O concurso destina-se a crianças e jovens do Jardim de Infância, 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário (ou equivalente) distribuídos por cinco escalões, de acordo com os níveis de desenvolvimento escolar: a) 1º Escalão – Jardim de Infância; b) 2º Escalão – 1º ciclo do ensino básico; c) 3º Escalão – 2º ciclo do ensino básico; d) 4º Escalão – 3º ciclo do ensino básico; e) 5º Escalão – ensino secundário (ou equivalente).

Pode ser apresentado um trabalho por turma e mais do que um trabalho por ciclo de ensino e por escola. Até final de fevereiro, deverá ser enviado pelos Agrupamentos Escolares (ou pela Escola) um e-mail para o endereço eletrónico todos.somos.diferentes@scml.pt a expressar vontade em participar, com os dados referentes à escola e turma. Até ao dia 13 de maio, terão de ser enviados os Relatórios dos Projetos de boas práticas a replicar, elaborado pelos alunos e professores. Em junho, será a divulgação dos vencedores e dia 29 do mesmo mês, a entrega dos prémios.

Na última edição do programa, oito estabelecimentos de ensino da rede pública do concelho de Lisboa foram distinguidos. Ao todo, participaram na segunda edição 264 alunos, 29 professores de nove escolas básicas de oito agrupamentos escolares diferentes da cidade.

Consulte o Regulamento para ficar a par de todas as necessidades e regras a que estão sujeitos todos os participantes.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas