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Teatro para todos. “A audiodescrição ‘permite-me’ ver o mundo”

A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Teatro D. Maria II, no âmbito de um projeto de acessibilidade, que tem como intuito possibilitar o acesso universal ao edifício, à programação e a outras iniciativas desenvolvidas ao longo da temporada. O objetivo é que ninguém deixe de ir ao teatro, seja qual a for a condição que possua.

Foi com natural entusiasmo, curiosidade e alguma ansiedade que Joana, Maria e Carla, utentes do Centro de Reabilitação Nossa Senhora dos Anjos (CRNSA), equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – se preparavam para assistir à peça “Ilhas”, no Teatro D. Maria II, este domingo. Uma peça que traduz as imagens em palavras…

As pessoas cegas ou com baixa-visão que vão assistir à peça têm a possibilidade de entrar mais cedo, fazer um reconhecimento prévio do espaço, conhecer os atores e, depois, no espetáculo, com um auricular, ouvir a tradutora que fará a audiodescrição. O objetivo é descrever todos os movimentos, ações e todos os elementos de cenário. Como descrever um sorriso, uma careta, uma cara triste, uma expressão de surpresa ou de irritação, ou um movimento de dança para pessoas com deficiência visual? Este é um dos desafios da audiodescrição. Transformar o teatro numa experiência completa para quem não vê.

Os testemunhos

Joana Ribeiro, 27 anos, de Lisboa, não esconde a sua ansiedade e emoção. É a primeira vez que irá assistir ao teatro com recurso à audiodescrição. No átrio que antecede a sala Garrett, Joana conta que parece um sonho tornado realidade. Com apenas 5% de visão, a jovem utente do CRNSA faz teatro amador na SMUP, na Parede, e está bastante nervosa com o facto de assistir a esta peça de teatro. “Já era tempo da verdadeira inclusão. Nós estamos muito limitados, e esta iniciativa é uma oportunidade na igualdade de direitos”, diz sem rodeios. A sua mãe, Maria Ribeiro, destaca a “oportunidade” da iniciativa e a “diferença” que um espetáculo acessível pode fazer na vida de um cego ou com baixa-visão.

Segunda oportunidade para quem sai da prisão

Segunda oportunidade para quem sai da prisão

A Reshape é uma ‘start-up’ criada em 2015 e agora apoiada pela Casa do Impacto, o ‘hub’ da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que apoia projetos no âmbito da ação e empreendedorismo social.

Cibersegurança. Campanha recorre à sabedoria popular para alertar utentes e colaboradores da Santa Casa

Criada em parceria com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), a campanha é destinada aos utentes mais idosos (mas também aos colaboradores), assentando na utilização dos mais conhecidos e antigos provérbios populares para transmitir vários cuidados que os utilizadores da Internet deverão adotar no seu dia a dia.

A importância de se alterar as passwords com frequência, não partilhar dados pessoais online ou desconfiar sempre dos pedidos de dinheiro efetuados através das redes sociais são alguns dos ensinamentos transmitidos, com recurso à sabedoria popular.

 

“Bicicletas com Asas”. Um projeto social que dá asas à vida

O momento atual é bastante favorável para o uso da bicicleta. A cidade de Lisboa tem expandido a sua rede de ciclovias e de parques para as duas rodas, facilitando o uso deste transporte como solução de mobilidade. Ideal para trajetos de curta duração, a verdade é que a bicicleta é uma opção que levanta cada vez mais interesse.

Neste contexto, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lançou o projeto “Bicicletas com Asas”, dirigido aos jovens acompanhados pela Equipa de Integração Comunitária. O propósito é ceder uma bicicleta a um jovem apoiado pela instituição, durante o período de um ano, renovável, com o intuito de facilitar e transformar positivamente a sua vida. É um trabalho conjunto de duas respostas da Santa Casa. A iniciativa parte do Centro de Promoção Social da PRODAC, em Marvila, e é desenvolvido em parceria com a Equipa de Integração Comunitária. Atualmente, o projeto já tocou a vida a nove jovens.

O processo é simples. São sinalizados os potenciais beneficiários, identificando aqueles a quem o acesso uma bicicleta possa ser mais transformador. São situações de maior fragilidade social e económica, em que os jovens não conseguiriam, pelos seus meios, adquirir uma bicicleta, e em que se mostra, por diferentes razões, que a mesma possa ter um impacto positivo.

 

Reaprender a viver

Santa Casa leva a magia do Natal de norte a sul do país

Um dia inesquecível no Wonderland Lisboa

À chegada ao Parque Eduardo VII, em Lisboa, 13 jovens da Aldeia de Santa Isabel (ASI) deparam-se com a magia do Natal que paira no ar graças a mais uma edição do Wonderland Lisboa. Para lá das perguntas sobre o evento e das selfies à entrada do espaço, os olhares focam-se na roda gigante, que está logo ali, imponente, na entrada do mercado de Natal instalado em pleno coração da cidade.

Cedo começam os palpites sobre as sensações que se devem sentir ao andar na principal atração do evento apoiado pela Santa Casa. Umas mais recetivas, outras mais ansiosas, todas embarcam na aventura de verLisboa do topo. Por instantes, o nome daquela roda poderia ser “felicidade”, a julgar pelos sorrisos de alegria e emoção, por vezes pautados por breves frases: “É espetacular, fantástico. Isto é mesmo muito bonito”, ouve-se.

“Para muitas pessoas estar aqui no Wonderland é normal, mas para elas é uma experiência de vida que vai ficar marcada para sempre. Este dia tem muita importância, porque é o reconhecimento do trabalho delas. Elas sabem que, se estão aqui, é porque merecem. Este é um prémio que lhes estamos a dar, é um miminho. Estamos a proporcionar-lhes novas experiências e a dizer-lhes que o horizonte é muito maior do que aquele que elas estão habituadas”, explica a assistente social da ASI, Maria Cristina Leitão.

Equipa feminina de futebol do Sport Lisboa e Benfica leva alegria às crianças da Santa Casa

É fácil entender quem afirma que o melhor do mundo são as crianças. São anjos em todos os sentidos. Na forma como fantasiam, como riem, como se entregam ao brincar e à festa, como se surpreendem e espantam. Como pedem mimo e colo. E é impossível não invejar o jeito, despido de preconceitos e de pré-juízos.

Simplificando. Não é difícil fazer uma criança feliz. Tudo é possível para os mais pequenos. Tudo é magia. E não precisa de ser o melhor presente ou o mais caro. Basta ouvi-las e acreditar… foi isso que a Fundação Benfica e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa fizeram em conjunto. Ouviram e acreditaram na magia das crianças. E realizaram pequenos sonhos, através de uma ação solidária.

Fruto do contexto em que vivemos, não foi uma visita presencial. A entrada pela chaminé fica para 2022. Desta vez, foi apenas uma videochamada, mas encheu o coração de todos. Lúcia Alves e Catarina Amado trocaram as botas de futebol por um trenó virtual e deixaram os miúdos num estado de alegria suprema. As jogadoras do clube da Luz fizeram de Pai Natal e levaram alegria e espírito natalício a cerca de 15 crianças da casa de acolhimento residencial “A Nossa Casa”, na passada sexta-feira, 17 de dezembro. A estes miúdos juntaram-se ainda crianças de outras três casas de acolhimento residencial da Santa Casa: São Francisco de Assis, Novo Rumo e Rainha Santa.

Esta iniciativa insere-se no âmbito de um protocolo entre a Fundação Benfica e a Santa da Misericórdia de Lisboa. Foram abrangidas cerca de 110 crianças das casas de acolhimento e das equipas de Apoio à Família. Todos os presentes são personalizados. As 110 crianças ao cuidado da Santa Casa escreveram cartas para a Fundação Benfica a pedir os presentes mais desejados. Veja o exemplo de uma carta em baixo.

Natal dos Hospitais. Apesar da distância, “os nossos corações estão em Alcoitão”

Há tradições que nunca mudam e o “Natal dos Hospitais” é uma delas, programa emblemático que teve hoje, 16 de dezembro, mais uma emissão. São já 63 anos a proporcionar momentos de alegria a utentes internados em hospitais de todo o país. Desde há muito que o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) tem sido o palco do Natal dos Hospitais, mas, em 2021, devido aos constrangimentos associados à Covid-19, a festa teve de ser feita à distância através dos estúdios da RTP no Porto e em Lisboa.

O provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, foi um dos muitos convidados que marcaram presença nesta emissão, aproveitando a entrevista concedida para abordar as desigualdades sociais agravadas pela pandemia de Covid-19. Nas palavras do provedor da Santa Casa, “a pandemia tornou a necessidade de erradicar a pobreza ainda mais premente”, salientando que essa “tem de ser a ambição” da Misericórdia de Lisboa.

“Sentimos todos os dias, na Santa Casa, que há muito para fazer e isso é um estímulo permanente. A Misericórdia de Lisboa é uma instituição que está no coração das pessoas. Aquilo que queremos é, cada vez mais, fazer um melhor trabalho e chegar a mais pessoas que precisam de nós. Esse tem de ser o nosso compromisso”, constata Edmundo Martinho.

Foi esse compromisso que a Santa Casa tem com a sociedade que a RTP mostrou ao longo da emissão do Natal dos Hospitais. No CMRA, por exemplo, uma equipa multidisciplinar consegue, diariamente, levar um pouco mais de alegria às vidas de muitas crianças e jovens. Como referiu a administradora e diretora clínica do CMRA, Maria de Jesus Rodrigues, todos os profissionais da casa são “especiais e inexcedíveis”, pois “dedicam-se às crianças em pleno, a cada uma em especial, de acordo com as suas necessidades”, sobretudo nesta quadra natalícia em que muitas crianças e jovens internados não vão poder estar com as respetivas famílias. É no CMRA que muitas crianças passam períodos difíceis das suas vidas, na esperança de poderem regressar a uma vida plena. Enquanto isso não acontece, o centro transformou-se numa segunda casa cheia de carinho, amor e dedicação para dar aos utentes.

Neste espaço de excelência do Natal dos Hospitais reina a esperança de que 2022 será melhor que 2021, e que a festa voltará à “sua” casa. Este ano, como referiu a apresentadora Tânia Ribas de Oliveira, “apesar de não estarmos fisicamente, os nossos corações estão em Alcoitão”.

Santa Casa e PSP reforçam parceria no âmbito do projeto Radar

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Polícia de Segurança Pública assinaram, esta segunda-feira, 13 de dezembro, um protocolo que reforça o compromisso das duas instituições no apoio, identificação e acompanhamento da população com mais de 65 anos, na cidade de Lisboa. Durante a cerimónia, foram ainda entregues aos agentes daquela força de segurança que integram o Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), 42 tablets que irão permitir uma maior eficiência no trabalho desenvolvido.

O protocolo, assinado pelo administrador da ação social da Misericórdia de Lisboa, Sérgio Cintra e pelo comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, Paulo Pereira, visa melhorar a dinâmica, abrangência e sustentabilidade do projeto, reforçando a colaboração entre as instituições, com a finalidade de potenciar um maior envolvimento dos agentes MIPP na apropriação e utilização da plataforma Radar.

Para Sérgio Cintra, esta parceria com a PSP é “essencial para o sucesso do Radar”, reconhecendo que “as pessoas que necessitam de apoio sentem-se mais confortáveis quando é dado pelos ‘anjos’ vestidos de azul”. O administrador apontou ainda que os tempos complexos que a sociedade atravessa, devido à pandemia de Covid-19, “colocaram várias fragilidades a esta população, que anteriormente não se colocavam, com destaque para as questões da saúde mental”.

Sérgio Cintra defendeu também que o projeto só alcança o seu verdadeiro potencial “porque é trabalhado numa ótica de partilha de experiências e saberes, entre as várias instituições que integram o Radar”, frisando que a instituição que representa “tudo fará para apoiar e disponibilizar todos os meios que consiga para o sucesso”.

No final da sua intervenção, o administrador reforçou que “em breve voltaremos a ultrapassar os 30.000 idosos identificados e inseridos na plataforma”, concluindo que “no rescaldo da pandemia terá de ser feito um diagnóstico social atualizado às circunstâncias de cada um dos territórios da cidade”.

“É com grande satisfação que recebemos mais uma ferramenta importantíssima para prosseguirmos um projeto extremamente relevante na cidade de Lisboa”, afirmou o superintendente Paulo Pereira, durante a cerimónia, admitindo que a PSP “pode e deve ser um parceiro estratégico para o Radar”, relembrando algum dos programas que a PSP já tem para apoiar esta população, como é o caso do “Apoio 65 – Idosos em Segurança”.

Para Paulo Pereira, a intervenção da PSP neste processo é complementar a “todo o trabalho desenvolvido por todos os parceiros”, reforçando que “as ações de todos devem ter, como fim único, uma melhoria considerável nas condições de vida desta população”.

O Radar é um projeto pioneiro em Lisboa, liderado pela Santa Casa, que tem como objetivo identificar a população com mais de 65 anos, em situação de isolamento na cidade. Conta com o apoio da PSP, da Câmara Municipal de Lisboa e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, entre outros, e está integrado no programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”.

Voluntariado resiste em tempo de pandemia

Voluntariado resiste em tempo de pandemia

Na semana em que se assinala o Dia assinala o Dia Internacional do Voluntariado – instituído pelas Nações Unidas em 1985 e comemorado a 5 de dezembro – a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa homenageou os seus 350 voluntários.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas