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Vila Rosa 277 – A construir uma Comunidade Mais Solidária

O objetivo é simples: ajudar todos a sentirem-se parte de uma grande família, unida pela convivência e pelo apoio mútuo.

O número 277 da Rua da Rosa é muito mais do que um endereço. Neste r/c e cave, cruzam-se pessoas de todas as partes do mundo, com histórias e sonhos diferentes, mas com um objetivo em comum: fazer parte de uma comunidade que se apoia e cresce junta. Aqui convivem profissionais de diversas áreas, moradores, estudantes, voluntários, trabalhadores e reformados, unidos pela diversidade e pelo respeito. “Juntos, estamos a construir uma “pequena sociedade”, onde todos têm algo a oferecer, criando uma rede de troca e enriquecimento para todos”, diz Sandra Rego, diretora do CAF.

Foi a pensar nisto que a equipa do CAF desenhou um projeto muito especial, cujo coração é o átrio do edifício – o ponto de encontro onde todos se cruzam, se comunicam e se tornam mais próximos. O átrio transformou-se no centro da nossa vila, um lugar onde os laços de amizade se fortalecem e a comunicação flui entre todos.

“Com o apoio da equipa do CAF, criámos um placard no átrio, que se vai transformando à medida que as atividades e eventos vão acontecendo. Esse espaço serve como nossa “agenda comunitária”, cheia de novidades e surpresas. A manutenção e atualização do placard, assim como a organização das atividades, são feitas com muito carinho e dedicação pelos profissionais do CAF, que planeiam cada detalhe para que todos possam participar, aprender e se divertir juntos”, explica, orgulhosa, a responsável pelo Centro de Apoio à Família.

“Já tivemos três semanas de atividades cheias de energia e alegria. Conhecemos os nossos vizinhos, trocámos sorrisos, cumprimentos e até histórias de vida. Compartilhámos momentos de afeto e carinho com a “Oficina das Emoções”, saboreámos chá, café e delícias preparadas no Atelier de Culinária do CAF, e ainda nos divertimos com a arte do origami no Atelier Ocupacional e com os voluntários do CAF durante a semana de Halloween”.

E parece que o melhor ainda está por vir: “Em breve, embarcaremos numa “viagem pelo mundo”, onde vamos conhecer as histórias de vida dos nossos vizinhos e como cada um chegou até à nossa comunidade. E para o Natal, temos um presente especial – vamos escalar juntos a montanha de emoções, numa partilha de tradições natalícias, e criar decorações sustentáveis que irão encher a nossa Vila Rosa de luz, cor e magia!”

O projeto vai incluir também uma exposição fotográfica no próprio átrio do 277, que mostrará o poder de uma comunidade que cresce junta e se apoia mutuamente.

Gulbenkian acolhe Seminário da SCML sobre Conflito Parental

Organizado pela Unidade de Supervisão e Qualificação de Assessoria ao Tribunal (USQAT)  e pelo Núcleo de Assessoria Técnica ao Tribunal – Promoção e Proteção (NATT-PP), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), o encontro pretende debater a complexa realidade do conflito parental e a intervenção das equipas de assessoria técnica ao tribunal.

Abordará temas cruciais como as consequências do conflito parental no bem-estar das crianças, procurando distinguir as situações de risco e perigo, a articulação entre os processos de promoção e proteção e tutelares cíveis e a intervenção das assessorias técnicas ao tribunal. Na ocasião, serão também apresentadas propostas de intervenção especializada em situações de conflito parental.

A temática do conflito parental tem ganhado relevância nos últimos anos, especialmente em processos de providências tutelares cíveis e processos de promoção e proteção. Esta realidade tem levado as equipas de assessoria a refletir sobre o impacto deste conflito nas crianças e a importância de uma intervenção eficaz nestes casos.

Este seminário surge na sequência de um primeiro, realizado em novembro de 2022, que teve como tema “A Criança no Processo Tutelar Cível”.

O evento destina-se a profissionais da área jurídica e social, bem como a todos os interessados em compreender melhor a dinâmica do conflito parental e a importância de uma intervenção especializada nestes casos.

Consulte o programa completo e inscreva-se aqui.

Santa Casa volta a apoiar campanha de prevenção de quedas na população idosa

À semelhança dos últimos anos, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa volta a apoiar a campanha “Não Caia Nisso”, da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), cujo objetivo é alertar para a prevenção de quedas na população idosa e sensibilizar para os riscos associados. Oficialmente, a campanha arrancou no passado sábado, dia 9 de novembro, com a Caminhada da Ortopedia, em Vilamoura.

Esta campanha foi inicialmente lançada pela SPOT há oito anos, contando desde o início com o apoio da Santa Casa e o alto patrocínio da Presidência da República. De regresso este ano, a campanha “Não Caia Nisso” reforça as medidas de prevenção que as pessoas devem adotar e está presente em diversos meios de comunicação para chegar a um público maior. Além dos conselhos práticos, a mensagem que se pretende transmitir apela também a uma alimentação saudável e um estilo de vida ativo, promovendo a mobilidade diária.

Refira-se que as quedas nestas idades mais avançadas são responsáveis por cerca de 40 mil fraturas ósseas por ano em Portugal, muitas vezes deixando severas marcas nas pessoas afetadas e diminuindo a sua qualidade de vida.

Saiba mais sobre a campanha na página da SPOT.

Já se conhece a agenda sociocultural novembro/ dezembro

Durante os meses de novembro e dezembro, os utentes de diversos equipamentos da Santa Casa estarão à espera dos visitantes, que poderão participar numa vasta gama de atividades, como iniciativas lúdico-recreativas, manuais e artísticas, intelectuais e de aprendizagem ou religiosas e espirituais.

Pode ficar a saber tudo aqui, onde encontra todas as iniciativas que acontecem nos diferentes equipamentos da Santa Casa.

Já são conhecidos os vencedores do concurso “Boas Práticas” KORALE

O Centro Local de Informação e Coordenação (CLIC-LX), “casa” do Programa “Lisboa, Cidade Com Vida Para Todas as Idades”, da Santa Casa, acolheu, esta segunda-feira, 4 de novembro, a sessão final do concurso “Boas Práticas” KORALE, onde foram conhecidos os vencedores da iniciativa.

O evento, que contou com uma apresentação final dos seis projetos finalistas – A Avó Veio Trabalhar”, da Fermenta Associação; “Academia do Bem-Estar”, da Associação Coração Amarelo; “Metodologia de Proximidade”, da Associação Mais Proximidade, Melhor Vida; “Pelo Direito ao Vento nos Cabelos”, da Associação Pedalar Sem Idade Portugal; “Universidade da Terceira Idade do Lumiar”, da Junta de Freguesia do Lumiar; e o projeto “Viver Melhor no Beato”, da Associação de Moradores VMB, destacou igualmente a importância do trabalho desenvolvido pelos vários projetos a concurso junto da comunidade, assente numa perspetiva de proximidade e escuta ativa.

Os projetos vencedores do concurso foram “A Avó Veio Trabalhar”, da Fermenta Associação e o “Pelo Direito ao Vento nos Cabelos”, da Associação Pedalar Sem Idade Portugal, que vão participar no próximo encontro da equipa KORALE, que irá decorrer em Viena, na Áustria, nos dias 3 e 4 de dezembro.

Vencedores do concurso

Projetos vencedores do “Boas Práticas”, da esquerda para a direita, “Pelo Direito ao Vento nos Cabelos”, da Associação Pedalar Sem Idade Portugal e a “A Avó Veio Trabalhar”, da Fermenta Associação

O júri foi composto pelo Administrador da Santa Casa, David Lopes; o Diretor do Departamento de Direitos Sociais da Câmara Municipal, de Lisboa, Miguel Soares; a Comissária da Polícia de Segurança Pública, Aurora Dantier; a Diretora Adjunta do Centro Distrital de Lisboa do Instituto da Segurança Social, Sandra Marcelino; a Coordenadora de Projetos de Intervenção Comunitária da Gebalis, Marlene Almeida; a Professora da NOVA Medical School, Joana Goulão; e a Médica da Unidade Local de Saúde São José, Paula Broeiro.

No final do evento, o júri foi unânime em frisar o “bom trabalho” de todos os projetos destacando, ainda, a importância dos mesmos, para a construção de uma Lisboa mais solidária e inclusiva.

Reunião do júri do concurso Boas Práticas KORALE

Reunião de júri do concurso “Boas Práticas” KORALE

Este foi apenas o início do caminho que vai até 2028, em que se pretende constituir uma Comunidade de Prática composta por entidades que desenvolvam iniciativas na prevenção e combate à problemática do isolamento social e solidão não-desejada na Cidade de Lisboa.

Projetos finalistas do “Boas Práticas” KORALE, da esquerda para a direita, “Metodologia de Proximidade”, da Associação Mais Proximidade, Melhor Vida; Associação Coração Amarelo; “Universidade da Terceira Idade do Lumiar”, da Junta de Freguesia do Lumiar; “Viver Melhor no Beato”, da Associação de Moradores VMB

Sobre o KORALE

A solidão não desejada e o isolamento social são fenómenos que afetam particularmente as faixas etárias mais velhas, mas podem surgir em qualquer fase e têm vindo a assumir maior relevância na Europa nas últimas décadas. É neste contexto que nasce o KORALE, projeto colaborativo cofinanciado pela União Europeia que visa melhorar as políticas públicas de combate e prevenção na área.

Liderado pela Fundação Adinberri, o projeto foi pensado a quatro anos e aposta no lema “Por uma comunidade de práticas e conhecimentos de prevenção e combate à solidão através das políticas públicas”. O foco está em enfrentar as situações de solidão e isolamento social de jovens e pessoas idosas na Europa através da partilha de boas práticas e abordagens multidisciplinares.

Além da Adinberri Foundation, do País Basco (Espanha), o consórcio integra entidades como a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa (Portugal), Social City Vienna (Áustria) e DEFACTUM (Dinamarca), bem como os municípios de Fingal (Irlanda)e Aalst (Bélgica). Juntos, estes seis territórios vão trabalhar para trazer este tema para a ordem do dia, através de uma abordagem transversal aos vários patamares políticos, dos municipais aos regionais, com estratégias que combatam o isolamento e promovam a coesão social.

Logo KORALE

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa celebra 20 anos de apoio à autonomia juvenil

A Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) recebeu esta quarta-feira, 30 de outubro, o primeiro Seminário sobre Autonomia de Vida para Jovens, organizado pela Direção de Infância, Juventude e Família (DIJF) da SCML.

A iniciativa marcou as duas décadas de atuação da instituição no apoio à transição dos jovens para a vida adulta independente, com a abertura pioneira da Casa da Alameda, em 2004; uma resposta que se tornou uma referência nacional na promoção da autonomia juvenil, sendo que desde então diversas metodologias foram aprimoradas, resultando em histórias de sucesso e laços duradouros entre os jovens e seus técnicos de referência, o que, aliás, pôde ser testemunhado durante o seminário.

O evento contou com as presenças do Provedor, Paulo Sousa, e da Vice-Provedora, Rita Prates, para além de cerca de 170 participantes, entre técnicos especializados, jovens atendidos pelos serviços da Direção e representantes de parceiros institucionais. 

Na abertura do encontro foi possível ouvir uma mensagem gravada da Secretária de Estado da Ação Social e Inclusão, Clara Marques Mendes, que elogiou a Santa Casa pela realização do seminário e disse acreditar ser possível, “em conjunto (…) encontrar os melhores caminhos e a melhor forma de desenho de políticas públicas, tendo como base esta troca de saberes, de experiências e de boas práticas”. 

Na sua intervenção, o Provedor fez questão de ressalvar também a importância do encontro: “Decorridos 20 anos da criação do primeiro apartamento de autonomia para jovens, desenvolvido pela Casa da Alameda, a SCML leva hoje a cabo este primeiro seminário sobre autonomia de vida para jovens com medidas de promoção e proteção. Neste âmbito, partimos de uma perspetiva histórica que nos traz de 2004 a 2024, num percurso que pode hoje ser visto pelos inúmeros jovens apoiados nesses processos, e que nos permite perceber que, seguramente, o caminho que trilhámos valeu a pena.”

Paulo Sousa não tem dúvidas de que “os apartamentos de autonomia são muito mais do que um teto. Proporcionam um ambiente seguro e estruturado, onde as pessoas podem começar a reescrever as suas histórias de vida. Enquanto resposta social, as casas destinam-se a apoiar a transição para a vida independente, de jovens dos 15 aos 25 anos de idade, que demonstrem competências pessoais, e específicas, ajustada à sua realidade de vida. Esta aposta da Santa Casa tem-se revelado um sucesso e tem permitido, na prática, sustentar um sistema de promoção e proteção, neste sentido de criar níveis de autonomia diferentes, para diferentes crianças e jovens”. 

O Provedor terminou com um agradecimento “especial às equipas da Santa Casa, que demonstram todos os dias este nosso compromisso de procurar as melhores respostas sociais. A todos, muito obrigado por estarem connosco.”

As experiências contadas na primeira pessoa

O seminário promoveu a troca de conhecimentos e metodologias bem-sucedidas, que têm transformado a vida de jovens ao longo dos anos, mas também das experiências vividas pelos protagonistas desta resposta de desinstitucionalização.

Pedro Freire, atualmente com 37 anos, foi o primeiro jovem na Casa da Alameda. Chegou lá com 16 anos e, na altura, viu aquela como uma “oportunidade de crescer um bocadinho mais rápido.

A Casa de Autonomia deu-me a companhia de três colegas, todos nós com características completamente diferentes, mas éramos como irmãos. Deu-me autonomia para gerir o meu orçamento, o que era realmente estranho na altura, e deu-me a oportunidade de gerir o dia a dia, ter de cozinhar, ter de acordar de manhã e garantir que tinha o pequeno-almoço, experimentar a gestão de um calendário de quando ir às compras e de pagar as contas. No fundo, experienciar uma vida mais adulta, mas numa fase um pouco mais nova”.

Pedro lembrou a primeira vez que teve de cozinhar arroz: “Foi uma experiência de crescimento, porque o arroz cresceu”, contou entre risos. “Foi um pacote de arroz inteiro para três pessoas…” E explicou: “A experiência de cozinhar foi algo marcante. Aprendíamos a cozinhar um prato – frango guisado, por exemplo –, e comíamos frango guisado durante um mês”.

“Foi uma evolução, uma experiência de crescimento. Eu tive espaço para fazer asneiras e fiz algumas coisas com 17 anos que só se fazem com 13 ou 14 anos, mas eu não tinha tido espaço ‘lá atrás’. Não foi um crescimento acelerado, mas uma aprendizagem acelerada. Tive de aprender um conjunto de tarefas que tinha de fazer para que, quando chegasse o momento de ser adulto, tivesse parte delas já muito adquirida”, explicou.

O jovem não tem dúvidas: “Hoje em dia, acho que foi uma sorte e a melhor coisa que me podia ter acontecido”.

Desde 2004, passaram pelos apartamentos centenas de jovens, muitos dos quais ainda mantêm laços de confiança e apoio com os técnicos da SCML. Este modelo de acompanhamento próximo tem sido um diferencial que coloca a SCML como uma referência nacional em políticas de apoio à autonomia juvenil, como foi possível ouvir, em discurso direto, por parte de alguns desses jovens presentes no encontro, que partilharam as suas experiências e o impacto que estas casas tiveram nas suas vidas, quando eram ainda muito novos.

Durante o dia, foi ainda possível ouvir em que consistem as várias respostas de autonomia da Santa Casa, desde o Apartamento de Autonomia; o Apartamento de Pré Autonomia Migrantes; a Casa de Autonomia e Supervisão Intensiva; o Centro de Capacitação da Boavista; o Centro de Capacitação D. Carlos I; as Residências Autónomas; e a Equipa de Integração Comunitária.”

Estes apartamentos, concebidos para proporcionar um ambiente seguro e de suporte, têm-se mostrado eficazes para preparar os jovens para desafios e responsabilidades que a vida adulta impõe.

Discussões para o futuro: novos caminhos e parcerias

O encontro encerrou com a intervenção da Vice-Provedora da Santa Casa, que fez questão de agradecer à equipa da Direção da Infância e Juventude pelo trabalho que todos os dias desenvolve em prol das crianças e jovens que estão sob responsabilidade da instituição. “Tenho observado com agrado o vosso otimismo e inconformismo e a crença de que não existem impossíveis. Partilho dos mesmos sentimentos”, afirmou Rita Prates, reiterando: “Afirmo, por isso, de forma clara e convicta, que todos os nossos parceiros podem contar com a nossa instituição neste investimento da desinstitucionalização. São os jovens que nos movem a trabalhar todos os dias, sempre pelas boas causas”.

Centros de Dia da Santa Casa debateram o modelo Interage

Decorreu na quarta-feira, dia 30 de outubro, o encontro dos Centros Interage, que juntou 19 centros de dia da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no Espaço Avenidas. O objetivo foi apresentar a evolução do modelo Interage, aplicado nestes equipamentos, e trocar experiências sobre esta área.

O projeto Interage foi criado em 2016 como um conjunto de metodologias a implementar nos centros de dia para melhorar as respostas à população que a eles recorre, através do cruzamento entre entidades, aproveitando as sinergias existentes. Em 2017 este modelo avançou em projetos-piloto em cinco centros e foi-se alargando posteriormente. Assim, neste encontro marcaram presença 18 centros Interage e também o Centro de Promoção Social da PRODAC, que segue metodologias semelhantes.

Rita Prates, Vice-Provedora da Misericórdia de Lisboa, protagonizou a mensagem de boas-vindas, referindo que “o modelo Interage é uma aposta central da Santa Casa”, acrescentando que este encontro foi “uma oportunidade para partilhar experiências, mas também para refletir sobre os desafios cada vez mais complexos na área da longevidade e do envelhecimento ativo”.

A Vice-Provedora da Santa Casa lembrou também o papel dos profissionais que trabalham nesta área e recordou que “os centros de dia desempenham um papel crucial: promovem uma vida ativa, autónoma e de partilha”.

Antes de serem apresentados alguns centros Interage e as suas valências, a plateia assistiu à peça de teatro “O pendura e companhia”, protagonizada por utentes do CD Rainha Dona Maria I. O final do dia traduziu-se num convívio entre profissionais e utentes, que teve como fundo uma exposição de trabalhos manuais elaborados pelos utentes dos 19 centros presentes neste encontro.

Quando o mérito é premiado

Seminário “Autonomia: Trilhos para uma Vida Independente”

No próximo dia 30 de outubro, quarta-feira, a Sala de Extrações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) vai acolher o seminário “Autonomia: Trilhos para uma Vida Independente”.

Organizado pela Direção de Infância, Juventude e Família (DIIJF), o encontro pretende divulgar e partilhar as principais respostas e metodologias desenvolvidas para apoiar jovens na sua transição para a vida adulta. Com a participação de 170 pessoas, incluindo técnicos e jovens das respostas da DIIJF da SCML, o evento contará ainda com a presença de convidados de várias instituições, como o Instituto de Segurança Social e a Câmara Municipal de Lisboa.

Este será um momento crucial para a troca de experiências e valorização das histórias de sucesso de jovens que mantêm vínculos com os seus técnicos de referência.

Esta resposta da SCML tem vindo a consolidar-se enquanto referência no sistema nacional, contribuindo para o desenvolvimento de futuras políticas de juventude e práticas de emancipação, autonomia e gestão de recursos.

Consulte o programa completo aqui.

“Acolher e (é) cuidar – O Acolhimento Familiar como promotor de Saúde Mental” – o encontro sobre ‘Amor’

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), em parceria com a Câmara Municipal de Oeiras, organizou, mais uma vez, um encontro dedicado ao Acolhimento Familiar, medida aplicada quando uma criança ou jovem que se encontre em situação de perigo não pode permanecer junto da sua família de origem.

O dia começou com o Provedor da SCML, Paulo Sousa, a lembrar que a instituição é pioneira, por ser a mais antiga no mundo a dedicar-se ao acolhimento de crianças. “São mais de 500 anos de compromisso com as melhores práticas na proteção e cuidado dos mais jovens, num referencial de atuação voltada para o bem-estar infantil”. 

Com a missão de cuidar das crianças, a SCML assumiu um papel fundamental na transformação do acolhimento familiar numa prioridade nas políticas de infância e juventude em Portugal. “Lançámos, em 2019, o programa ‘LX Acolhe’, um projeto inovador cuja missão é integrar e apoiar famílias de acolhimento na região de Lisboa. Antes deste programa, não havia famílias de acolhimento nesta geografia. Hoje, mais de 170 crianças e jovens já foram acolhidos por cerca de 100 famílias, numa mudança significativa que reafirma o compromisso da SCML com a sociedade”, lembrou o Provedor.

“O caminho ainda é longo. Mas pretendemos que, até 2030, 90% das crianças e jovens com menos de 12 anos sejam colocados em famílias de acolhimento, o que exigirá da nossa parte um investimento ainda maior na rede de apoio, continuando a contar, para tal, com a parceria que desenvolvemos em 2020 com a ProChild Colab, no sentido de desenvolvermos um modelo integrado de acolhimento familiar”, concluiu Paulo Sousa.

Durante o dia, o seminário trouxe uma vasta troca de experiências e boas práticas, no sentido de alertar a sociedade para a importância do Acolhimento Familiar. Vários especialistas discutiram a intervenção e o papel das instituições nesta área, os benefícios desta abordagem para a saúde mental das crianças e as estratégias adotadas.

“São dois braços, são dois braços. Servem para dar um abraço” – (Canção dos abraços, Sérgio Godinho)

Um dos momentos mais impactantes do encontro foi o dos testemunhos de duas famílias de acolhimento presentes, que contaram, na primeira pessoas, a experiência de acolherem “um filho que não era, mas que passou a ser”.

Mas o que é isto de ser família de acolhimento? O que é isto de receber uma criança e depois deixá-la ir? Estas foram as perguntas que mais ouviram dos amigos e familiares quando decidiram acolher uma criança em suas casas, contou ‘Filipa’ (nome fictício). “Tivemos quase um ano de formação, para podermos estar bem preparados. Mas o que recebemos com esta experiência não se descreve em palavras. Foi “amor”, sublinha.

Patrícia Bacelar, Diretora do Núcleo de Acolhimento Familiar da SCML, tentou traduzir em que consiste esta experiência, utilizando uma canção de Sérgio Godinho: “São dois braços para dar um abraço. Estas crianças vêm de famílias que viveram situações muito difíceis. Numa família de acolhimento recebem o carinho, a atenção e a segurança que desconheciam”.

Atualmente, no âmbito das competências atribuídas à SCML, o programa LxAcolhe atua na Grande Lisboa (Amadora, Cascais, Loures, Lisboa, Oeiras, Odivelas, Sintra e Vila Franca de Xira) e, neste seguimento, em estreita articulação com os Núcleos de Infância e Juventude, têm sido desenvolvidas várias iniciativas de divulgação local. A Câmara Municipal de Oeiras tem sido uma autarquia impulsionadora na divulgação do Acolhimento Familiar e na implementação da medida, e associou-se à SCML para realizar eventos que correspondessem à necessidade de recrutamento de famílias de acolhimento em número, diversidade e qualidade para responder às necessidades das crianças e jovens que necessitam de ser acolhidos.

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Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas