logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

“Lugares Invisíveis: Ásia” – Uma viagem imersiva e sensorial na Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo

A Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo inaugurou esta quinta-feira a instalação sonora interativa “Lugares Invisíveis: Ásia”, uma criação do compositor Carlos Caires, que marca também o arranque da edição de este ano da Temporada Música em São Roque.

A instalação, patente até domingo, convida o público a mergulhar numa experiência sensorial única, construída a partir de 16 canais dispostos em forma de cúpula, que envolvem os visitantes numa paisagem acústica inspirada na natureza e na tradição musical asiática. Através de gestos e movimentos das mãos, cada pessoa pode manipular sons em tempo real, criando a sua própria composição imersiva.

Durante a inauguração, que contou ainda com a presença da diretora da Cultura Santa Casa, Teresa Nicolau, Carlos Caires destacou a intenção de aproximar o público a novas formas de escuta.

“Quis criar um espaço onde cada pessoa pudesse descobrir o som por dentro, como se estivesse a tocá-lo. Aqui, o visitante não é apenas ouvinte, é coautor da experiência.”

Sobre a inspiração para o projeto, o compositor explicou que “a Ásia é um continente de paisagens sonoras riquíssimas. Procurei tornar visível e audível aquilo que muitas vezes passa despercebido: os detalhes, as texturas e os sons que contam histórias”.

A instalação pode ser visitada até domingo, na Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo. Uma oportunidade imperdível para quem deseja explorar as fronteiras entre a arte, o som e o movimento.

Temporada de Música em São Roque vai começar

Considerada uma das melhores e mais antigas temporadas musicais de Lisboa, a Temporada de Música em São Roque detém especial importância em 2025, ano em que se assinalam os 500 anos da morte da Rainha D. Leonor, a fundadora da Misericórdia de Lisboa. A pensar nesta ocasião, a Santa Casa encomendou duas obras inéditas aos compositores Sara Ross e Carlos Caires, num gesto que reforça o papel da instituição como mecenas da criação musical contemporânea.

Além das duas estreias absolutas, a programação da 37.ª Temporada de Música em São Roque integra um conjunto de propostas que cruzam a recuperação de património musical com a leitura contemporânea das fontes históricas. É o caso do “Ensemble SEO” (Sintra Estúdio de Ópera), que interpreta repertórios sacros portugueses preservados em arquivos nacionais, apresentados agora em estreia moderna.

No programa consta ainda o “Concerto Atlântico”, que recria ambientes sonoros das cortes ibéricas do tempo de D. Leonor; o “Musurgia Ensemble”, que apresenta obras portuguesas e franco-flamengas do século XVI conservadas na Universidade de Coimbra, ou o grupo “Arte Minima”, que evoca a Lisboa quinhentista através de itinerários musicais que  permitem “ouvir” a capital no período da fundação da Misericórdia.

O encerramento da temporada será protagonizado pelo agrupamento “Cupertinos”, da Fundação Cupertino de Miranda, com um programa centrado na devoção mariana na polifonia portuguesa e ibérica dos séculos XVI e XVII.

Em destaque nesta temporada está igualmente a Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo, com  a instalação sonora interativa “Lugares Invisíveis: Ásia”, da autoria do compositor Carlos Caires.

Esta será uma experiência imersiva e sensorial através de 16 canais dispostos em forma de cúpula, onde o público poderá interagir com sons da natureza e instrumentos tradicionais asiáticos, através de gestos e movimentos das mãos. O objetivo desta instalação é convidar os participantes a explorar dois mundos sonoros – floresta e cidade -, manipulando sons e instrumentos no ar através de sensores de movimento, numa experiência personalizada e envolvente.

A instalação “Lugares Invisíveis: Ásia” é da autoria de Carlos Caires, um dos mais relevantes compositores contemporâneos portugueses. Com uma carreira marcada pela exploração da música eletroacústica e pela integração de tecnologia nos processos criativos, este criador tem desenvolvido software especializado como o IRIN, dedicado à micromontagem sonora, sendo pioneiro na criação de instalações interativas que cruzam arte, ciência e tecnologia.

Anualmente, a Temporada de Música em São Roque integra no seu programa algumas das orquestras e coros mais importantes do panorama da música clássica portuguesa, tornando este conjunto de concertos numa temporada imperdível, que existe desde 1988 e que reforça a política da Santa Casa no apoio à cultura musical de matriz portuguesa.

Consulte o programa e assista aos concertos da 37.ª Temporada de Música em São Roque.

Advertências:

  • A entrada é gratuita, ocorrerá por ordem de chegada e a lotação é limitada. A abertura das portas ocorre 25 minutos antes do início dos espetáculos;
  • Espetáculos recomendados para maiores de 6 anos;
  • É proibida a entrada após o início dos concertos;
  • Não é permitido a captação de som ou imagens;
  • A qualidade dos espetáculos pode ser gravemente prejudicada por ruídos;
  • Alarmes de relógios e telemóveis deverão ser desligados antes do início dos espetáculos;
  • Programação sujeita a alteração sem aviso prévio.

Para marcações ou mais informações, contacte: 213 235 444 ou através do email tmsr@scml.pt

Santa Casa apresenta exposição “Filhos de todos… filhos de quem? Os expostos da roda de Lisboa”

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa prepara-se para inaugurar a exposição “Filhos de todos… filhos de quem? Os expostos da roda de Lisboa”, a 17 de novembro, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque.

Esta exposição, que ali estará patente até 29 de março do próximo ano, vai apresentar ao público alguns dos 90 mil sinais que acompanhavam as crianças deixadas na roda, preservados pelo Arquivo Histórico da Instituição. A mostra faz parte da candidatura destes documentos a Registo da Memória do Mundo da UNESCO. Trata-se da maior coleção de documentos deste tipo a nível mundial e estão organizados em cinco séries documentais, datando de 1658 a 1939.

A exposição, que integra ainda obras de Paula Rego, Leonardo da Vinci, Almada Negreiros, Júlio Pomar e Graça Morais, estará organizada em quatro núcleos principais:

  • ‘Os expostos da roda de Lisboa: abandono e proteção’, que aborda o contexto histórico e social do abandono infantil, as relações de parentalidade e os mecanismos de proteção criados em torno das crianças enjeitadas em Lisboa entre os séculos XVII e XX;

  • ‘A admissão e o acolhimento das crianças’, onde se apresenta o percurso institucional dos menores após a sua entrada na Misericórdia, desde o momento em que a criança era deixada na roda, até ser entregue ao cuidado de uma ama;

  • ‘Percursos com identidade’, que reflete sobre os percursos de vida, as marcas da institucionalização e a construção da identidade;

  • ‘Os sinais de expostos: um património da Humanidade’, um núcleo que valoriza os sinais enquanto acervo documental e patrimonial de inestimável valor histórico, social e emocional, com relevância universal.

Após a inauguração, a exposição “Filhos de todos… filhos de quem? Os expostos da roda de Lisboa” poderá ser visitada de terça-feira a domingo, das 10 às 12 horas e das 13h30 às 18 horas. Encerra no dia 1 de janeiro e durante as celebrações litúrgicas.

Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo acolhe instalação sonora interativa “Lugares Invisíveis: Ásia”

A 37.ª Temporada Música em São Roque (TMSR) está a chegar, mas não serão apenas as Igrejas de São Roque e de São Pedro de Alcântara a acolher as iniciativas deste ano. Também a Casa Ásia-Coleção Francisco Capelo estará em destaque com a instalação sonora interativa “Lugares Invisíveis: Ásia”, da autoria do compositor Carlos Caires.

Esta será uma experiência imersiva e sensorial, através de 16 canais dispostos em forma de cúpula, onde o público poderá interagir com sons da natureza e instrumentos tradicionais asiáticos, através de gestos e movimentos das mãos. O objetivo é convidar os participantes a explorar dois mundos sonoros, floresta e cidade, manipulando sons e instrumentos no ar através de sensores de movimento, numa experiência personalizada e envolvente.

“Lugares Invisíveis: Ásia” tem a assinatura de Carlos Caires, um dos mais relevantes compositores contemporâneos portugueses. Com uma carreira marcada pela exploração da música eletroacústica e pela integração de tecnologia nos processos criativos, tem desenvolvido software especializado como o IRIN, dedicado à micromontagem sonora, sendo pioneiro na criação de instalações interativas que cruzam arte, ciência e tecnologia.

Música será (dedicada à) Rainha

Esta edição da Temporada Música em São Roque vai celebrar o legado da Rainha D. Leonor, fundadora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Para tal, o programa conta com obras inéditas de Sara Ross e do já referido Carlos Caires.

Decorrendo de 13 a 16 de novembro, a 37.ª edição da TMSR arranca precisamente com um concerto a cargo do Coro ECCE, com obras destes dois nomes sonantes por encomenda da Misericórdia de Lisboa, reforçando o papel da Instituição como mecenas da criação musical contemporânea.

No programa constam, posteriormente, um conjunto de propostas que cruzam a recuperação de património musical com a leitura contemporânea das fontes históricas. O Ensemble SEO (Sintra Estúdio de Ópera) interpreta repertórios sacros portugueses preservados em arquivos nacionais, ao passo que o Concerto Atlântico recria ambientes sonoros das cortes ibéricas do tempo de D. Leonor.

Já o Musurgia Ensemble apresenta obras portuguesas e franco-flamengas do século XVI, conservadas na Universidade de Coimbra. Por seu lado, o grupo Arte Minima evoca Lisboa quinhentista através de itinerários musicais que dão a ouvir a capital no período da fundação da Misericórdia.

Por fim, o encerramento da Temporada será protagonizado pelo agrupamento Cupertinos, da Fundação Cupertino de Miranda, com um programa centrado na devoção mariana na polifonia portuguesa e ibérica dos séculos XVI e XVII.

Consulte o programa completo e saiba mais no site da Temporada Música em São Roque.

Biblioteca da Santa Casa lança novo Boletim Bibliográfico

A Biblioteca da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lançou a segunda edição de 2025 do seu Boletim Bibliográfico, no qual destaca as mais recentes novidades nas suas estantes. Direito, Serviço Social ou Sociologia são alguns dos assuntos das obras em destaque, que estão à disposição para consulta local, empréstimo domiciliário ou empréstimo interbibliotecas.

Aberta ao público, a Biblioteca da Misericórdia de Lisboa tem como objetivo facultar aos utilizadores o acesso a recursos bibliográficos e outra informação documental, necessários ao estudo e investigação de temáticas relacionadas com a atividade desenvolvida pela Santa Casa.

Visite-a nas instalações da Instituição, no Largo Trindade Coelho, em Lisboa, ou contacte através do telefone 213 235 753 ou do email biblioteca@scml.pt.

Veja as novidades na 2.ª edição do Boletim Bibliográfico e consulte todo o catálogo online.

Concerto de Rossini para assinalar os 500 anos da morte da Rainha D. Leonor

Uma missa solene a que Gioachino Rossini apelidou de “pequena”, mas que é conhecida no mundo da música como sendo majestosa, é uma das muitas surpresas que a Misericórdia de Lisboa irá “oferecer” no âmbito das comemorações que assinalam os cinco séculos da morte da fundadora da Santa Casa. O concerto não se repetirá em Lisboa, seguindo depois para as Caldas da Rainha.

Petit messe solennelle, obra composta em 1863 por Gioachino Rossini, é uma das criações mais tardias deste compositor. Encomendada pelo conde Alexis Pillet-Will, que a dedicou à sua esposa, a obra estreou a 14 de março de 1864 e, desde o primeiro momento, que dividiu opiniões, com Verdi – um dos maiores compositores de todos os tempos – a sugerir que Rossini abandonasse a música sacra para regressar às suas composições habituais, como o conhecido “Barbeiro de Sevilha”.

Escrita em Passy, onde Rossini passou os últimos anos da sua vida, a obra destaca-se pela rara orquestração para vozes, dois pianos e harmónio, uma combinação inspirada na tradição napolitana do século XVIII.

Três anos mais tarde, numa segunda versão orquestrada por Rossini, a obra incluiu a ária para soprano “O salutaris hostia”, com texto de Tomás de Aquino. Esta versão foi considerada por muitos como tendo sido mais bem conseguida, ainda que o autor continuasse a preferir a primeira.

Não perca esta oportunidade única e assista a Petit messe solennelle, uma obra que irradia otimismo e transmite uma visão luminosa e bem-humorada do mundo.

Ficha Técnica:

Petit messe solennelle
Dia 11, às 19h30, na Igreja de São Roque

Soprano: Rita Marques
Meio-soprano: Natália Brito
Tenor: Marco Alves dos Santos
Baixo: Carlos Pedro Santos
Harmónio: Nuno Margarido Lopes
Piano e Direção Musical: João Paulo Santos

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Maestro Titular: Giampaolo Vessella

Exposição sobre Sá Carneiro inaugurada na Mitra

A mostra, que chega agora a Lisboa após uma passagem marcante pelo Porto, onde foi visitada por mais de 20 mil pessoas, propõe uma revisitação ao percurso político e humano de Francisco Sá Carneiro, figura central da história democrática portuguesa.

Através de documentos, imagens e diversos objetos, a exposição convida o público a refletir sobre os valores da liberdade, da ética e da participação cívica. Um dos núcleos centrais é o espólio guardado pela sua secretária pessoal, Conceição Monteiro, revelado agora pela primeira vez ao público.

A cerimónia de inauguração contou com a participação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do Provedor da Santa Casa, Paulo Sousa, do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e de José Pacheco Pereira.

“É com enorme honra que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acolhe, neste espaço histórico da Mitra, esta exposição de tão elevado significado cívico e histórico”, afirmou o Provedor durante a sua intervenção. “A Santa Casa, com os seus mais de cinco séculos de história, tem sido, por vocação e missão, um pilar de solidariedade e justiça social. É profundamente coerente que a Mitra acolha uma iniciativa que conjuga a história, a ética e a cidadania”, acrescentou.

O Provedor sublinhou ainda o papel da Mitra enquanto centro de cultura, inovação e eventos de interesse público, destacando a colaboração com a Associação Cultural Ephemera.

“Ao cedermos este espaço à Ephemera, reconhecemos e apoiamos o seu trabalho notável na salvaguarda e divulgação de acervos que são património inestimável da nossa identidade coletiva”, frisou Paulo Sousa.

A concluir, o provedor evocou também o legado de Francisco Sá Carneiro, “indissociável dos valores que a Santa Casa sempre procurou defender: a dignidade da pessoa humana, a defesa dos mais vulneráveis e a construção de uma sociedade mais justa. A luta pela Democracia, na qual Sá Carneiro foi um protagonista fulcral, é também a luta pelo quadro de liberdades e direitos que permite à Misericórdia, e a todas as instituições sociais, exercerem a sua missão em pleno”.

Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recordou o legado deixado por Francisco Sá Carneiro, considerando-o como uma “figura meteórica”, que tinha a capacidade de antecipar acontecimentos.

“Ele foi uma realidade, uma realidade única e irrepetível. Mais ninguém viveu, em tão pouco tempo, tanto na criação da democracia portuguesa”, defendeu o chefe de Estado.

Já Luís Montenegro destacou o papel incontornável que Sá Carneiro teve na “defesa da democracia portuguesa”. O primeiro-ministro referiu ainda que se inspira “muito nos valores fundadores da intervenção política de Sá Carneiro”, no seu legado e nos seus valores.

Também discursando na inauguração da exposição, o curador e responsável pela Arquivo Ephemera, José Pacheco Pereira, realçou o papel do antigo primeiro-ministro na construção da democracia.

“Conhecer a sua obra é vital para os dias de hoje. Esta exposição é rigorosa no plano histórico, assenta em múltiplos documentos, muitos assinados e manuscritos por Sá Carneiro”, sublinhando que é “impossível contar a história de Portugal no pós 25 de abril, sem referir o nome de Francisco Sá Carneiro”.

A vice-provedor da Misericórdia de Lisboa, Rita Prates, os administradores da instituição, André Brandão de Almeida e Luís Rego, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, os presidentes da Câmara Municipal de Lisboa e do Porto, Carlos Moedas e Rui Moreira, o cardeal Américo Aguiar e a secretária pessoal de Francisco Sá Carneiro, Conceição Monteiro, também estiveram presentes na inauguração.

A exposição pode ser visitada até 31 de janeiro, com entrada gratuita, de terça a sexta-feira, das 14 às 18 horas, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.

Play Video about busto de sá carneiro

Livro “Mala Mágica – Leva-me a contar: (ou) como se constrói uma história em comunidade” vai estar no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora

No próximo dia 28 de outubro, às 16h, o Auditório do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora recebe a apresentação do livro “Mala Mágica – Leva-me a contar: (ou) como se constrói uma história em comunidade”, uma edição da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), através do Centro Social Polivalente das Furnas.

Esta obra nasce de uma experiência social única, iniciada após a pandemia de 2020, num momento em que a comunidade da freguesia de São Domingos de Benfica respondeu ao desafio lançado pela Santa Casa para reaproximar pessoas e instituições. Crianças, idosos, profissionais e instituições da freguesia, juntaram-se para escrever uma história coletiva, transformando a criatividade em laços e a imaginação em união.

“Mala Mágica – Leva-me a contar” é muito mais do que um livro, é um testemunho de partilha, de solidariedade e de criatividade comunitária.

Através da metáfora de uma mala que viaja de mão em mão, cheia de histórias, sonhos e aprendizagens, a obra simboliza o poder da colaboração e da empatia entre gerações.

O resultado é uma narrativa envolvente, que celebra o espírito de comunidade e demonstra como a arte e a imaginação podem unir pessoas em torno de um propósito comum.

Temporada Música em São Roque celebra D. Leonor e estreia obras inéditas

O concerto inaugural de um dos mais emblemáticos e conceituados ciclo de espetáculos musicais do país será marcado pela estreia absoluta de duas obras, as quais foram criadas sob encomenda da Santa Casa aos compositores Sara Ross e Carlos Caires, reforçando o papel da instituição como mecenas da criação musical contemporânea.

Carlos Caires, professor na Escola Superior de Música de Lisboa, tem uma carreira marcada pela experimentação sonora e pela incorporação de tecnologias digitais na composição. A sua obra, apresentada em festivais internacionais e distinguida com diversos prémios, reflete uma constante procura de novas linguagens, em diálogo com a tradição musical europeia.

Por sua vez, Sara Ross – compositora e investigadora portuguesa – desenvolve trabalho inovador em torno da relação entre voz, corpo e espaço. A sua produção abrange ópera, música coral e repertório instrumental, com especial atenção às dimensões performativas e interdisciplinares da criação artística. As obras de Sara Ross são apresentadas regularmente em Portugal e no estrangeiro, com a artista a ser reconhecida como uma das vozes mais singulares da música portuguesa contemporânea.

Nesta edição, a Temporada Música em São Roque assume especial importância, dado ocorrer no ano em que se evocam os 500 anos da morte da Rainha D. Leonor (1458–1525), fundadora da Misericórdia de Lisboa em 1498. A sua visão perdura como matriz identitária da Santa Casa e inspira a 37.ª temporada, dedicada à memória de “A Princesa Perfeitíssima” como é conhecida esta figura histórica, que deixou marca profunda na vida social e artística do país.

Além destas estreias, a programação da 37.ª Temporada Música em São Roque integra um conjunto de propostas que cruzam a recuperação de património musical com a leitura contemporânea das fontes históricas. É o caso do “Ensemble SEO” (Sintra Estúdio de Ópera), que interpreta repertórios sacros portugueses preservados em arquivos nacionais, apresentados agora em estreia moderna.

No programa consta ainda o “Concerto Atlântico”, que recria ambientes sonoros das cortes ibéricas do tempo de D. Leonor, revelando o esplendor artístico e cultural da época; o “Musurgia Ensemble”, que apresenta obras portuguesas e franco-flamengas do século XVI conservadas na Universidade de Coimbra ou o grupo “Arte Minima”, que evoca Lisboa quinhentista através de itinerários musicais que permitem “ouvir” a capital no período da fundação da Misericórdia, marcada pelo encontro entre tradição local e influências internacionais.

O encerramento da temporada é protagonizado pelo agrupamento “Cupertinos”, da Fundação Cupertino de Miranda, com um programa centrado na devoção mariana na polifonia portuguesa e ibérica dos séculos XVI e XVII. A escolha reafirma a espiritualidade que inspirou D. Leonor e estabelece uma ponte entre memória, fé e criação artística.

A 37.ª Temporada Música em São Roque decorre entre 13 e 16 de novembro, na Igreja de São Roque e na Igreja de São Pedro de Alcântara, espaços emblemáticos da Misericórdia de Lisboa. O programa completo poderá ser consultado no site oficial do evento.

Visite o stand da Santa Casa na Festa do Livro em Belém

A Festa do Livro em Belém, uma iniciativa com o Alto Patrocínio da Presidência da República, já arrancou. No primeiro de quatro dias dedicados à literatura em língua portuguesa nos Jardins do Palácio Nacional de Belém, foram muitos os visitantes que passaram pelo stand da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, discursou na abertura oficial da Festa do Livro, numa sessão que contou com a presença de André Brandão de Almeida, administrador da Misericórdia de Lisboa. O dia ficou ainda marcado pelos concertos de Carolina Deslandes e Rui Veloso.

Para esta sexta-feira, a Santa Casa preparou uma atividade para os mais novos em torno do livro “Princesa D. Leonor – Rainha de Portugal – Fundadora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”, numa oportunidade única para conhecer melhor esta figura marcante da história da Instituição, a partir das 16 horas, e que volta a acontecer no sábado, às 14 horas.

Bárbara Tinoco, Fernando Daniel e Xutos & Pontapés vão animar os restantes dias deste evento, que tem entrada livre e no qual as Edições Santa Casa apresentam uma seleção de títulos a preços especiais. Visite-nos!

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas